Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 1:28 am do dia 12 de fevereiro de 2012 22 Comentários

Porto Digital deixa a Bahia para trás.

Por Terezinha Nunes

O estado de Pernambuco, que começou a recuperar sua auto-estima desde o ano de 2003, quando, após décadas de entraves, passou a crescer mais do que o Brasil, deixou o Ceará para trás e começou a ameaçar economicamente a Bahia, ganhou esta semana uma homenagem especial nas palavras do respeitado jornalista Gilberto Dimenstein, da Folha de São Paulo.

No artigo “Salvador é uma mentira”, em que se referia aos atuais vexames baianos com uma greve na polícia que ameaça o carnaval, Dimenstein afirmou que, por falta de oportunidades em sua terra natal, os “cérebros” de Salvador – pessoas altamente qualificadas em suas áreas – migraram para o Sudeste, sobretudo para Rio e São Paulo – citou como exemplo os publicitários – deixando um vazio na cidade difícil de preencher.

Ele próprio, que é baiano e integra a imprensa paulista como um dos seus mais importantes componentes, fez um contraponto a tudo isso, citando Pernambuco e o Recife que, conforme ressaltou, criaram o “Porto Digital”, segurando por aqui alguns dos melhores talentos e tornando o nosso estado em um “exportador de software”.

Elogios ao Porto Digital são comuns hoje em dia mas talvez Dimenstein tenha conferido a esta iniciativa do ex-governador Jarbas Vasconcelos, continuada pelo governador Eduardo Campos, o verdadeiro sentido de sua importância que é a de fazer Pernambuco ser reconhecido não só pela pujança econômica atual, ou pela incomensurável cultura que tem, mas como um verdadeiro estado do futuro e de ponta em uma área que é o top de linha nos avanços tecnológicos da atualidade. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 16:35 pm do dia 6 de fevereiro de 2012 44 Comentários

Armando e André de Paula: visões convergentes sobre o Recife.

O presidente do PSD em Pernambuco, André de Paula, saiu do encontro com o presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro, declarando uma visão convergente sobre a discussão que tem sido liderada pelo líder trabalhista a respeito da sucessão no Recife. “Tudo o que ouvi de Armando merece de mim reflexão e apoio. Eu acho que ele se dispôs, e é importante que a gente destaque isto, a conversar com os companheiros, a abrir espaços, a construir convergências, a fazer algumas avaliações conjuntas”, frisou André após a conversa, que aconteceu nesta segunda-feira (06), no escritório político do senador.

Armando expôs a André de Paula os argumentos que têm sido apresentados aos líderes das outras legendas sobre a responsabilidade da Frente Popular com os rumos do Recife. “Temos a obrigação de pensar e oferecer alternativas a este processo. E isto é o que nós tentamos com este diálogo com os partidos. Reconhecemos que esta não é uma construção fácil”, afirmou Armando.

O senador destacou novamente o papel central do governador Eduardo Campos na condução do processo, complementando que o diálogo entre os partidos da Frente também têm por propósito apresentar alternativas ao líder socialista. “Com a responsabilidade que tem como líder maior da aliança, a tarefa que repousa sobre os ombros do governador é difícil. Porque em última instância nós precisamos garantir que a frente continue conduzindo os destinos do Recife. O recifense quer que o projeto do Recife esteja alinhado ao de Pernambuco. É por isso que nós entendemos que devemos oferecer alternativas ao próprio governador, explicou.

Armando voltou a reconhecer a importância que o PT tem para o Recife, mas alertou que as dificuldades internas do partido em definir o nome para a disputa, não podem imobilizar a Frente. “Não sabemos exatamente qual será o desfecho deste processo (de indefinição no PT) e que custos políticos ele trará eventualmente ao próprio PT. Portanto, nós temos a obrigação, como integrantes desta Frente, de procurar alternativas”.

Complementando que o diálogo entre o PTB e o PSD também se estenderá a outros municípios pernambucanos, André de Paula avaliou positivamente o encontro. “Quero destacar que as colocações feitas por Armando são, a meu ver, muito lúcidas. O destaque para a importância da liderança do governador, a inquietação em relação a esta indefinição de uma candidatura, ou de duas candidaturas, no âmbito da Frente, a importância de que os partidos dialoguem com maior freqüência. São todas preocupações com as quais comungo”, reforçou.

André de Paula adiantou que se reunirá com o presidente da comissão provisória do PSD no Recife, o ex-vereador José Neves, com os quatro vereadores da legenda na Câmara Municipal, e com os pré-candidatos, para uma conversa, onde transmitirá o que ouviu do Senador, “tanto em relação ao que pensa quanto o que ele depreendeu dos contatos que teve com os demais partidos”.

Já Armando Monteiro pretende marcar para esta semana uma conversa com o deputado federal Pastor Vilalba, do PRB. “Completada esta primeira etapa, vamos consultar os companheiros dos partidos sobre os passos que daremos a seguir, no sentido de, em uma nova fase, identificar alternativas e evidentemente nomes”, planeja.

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Postado por Edmar Lyra às 21:43 pm do dia 5 de fevereiro de 2012 114 Comentários

Coluna Gazeta Nossa segunda dezena de fevereiro.

O candidato de Eduardo é João da Costa.

O prefeito João da Costa foi eleito por imposição do hoje deputado federal João Paulo, Eduardo Campos em 2008 ainda estava no início do seu governo e seu papel na eleição do Recife foi secundário, considerando a aprovação do então prefeito. Reeleito com esmagadora votação para o Governo de Pernambuco, Eduardo ganhou ares de protagonista para as eleições deste ano em todo o Brasil e principalmente no Recife. Com 93% de aprovação, o governador sabe que tem respaldo suficiente para investir em qualquer candidatura que esta terá boas chances de obter êxito. Lançar Fernando Bezerra Coelho seria abdicar de um ministério importante. Humberto Costa ou João Paulo seria como criar cobra em seu quintal , enquanto Maurício Rands teria que ter sua candidatura construída, o que seria um pouco difícil. Além do mais, tirar o prefeito que tem direito a disputar a reeleição seria traumático e criaria fraturas já para esta eleição no arco de forças que compõem o seu governo, o que poderia prejudicar o seu projeto de fazer o sucessor em 2014. Eduardo, águia política, sabe que pode muito bem eleger João da Costa apenas com a tese do andor. João da Costa reeleito seria uma vitória pessoal do governador e uma derrota do PT de João Paulo e Humberto Costa. Uma vez reeleito, João da Costa não seria ameaça ao projeto do governador para 2014, afinal, terá ciência que só continuou na prefeitura por causa do socialista. Então rezaria pela sua cartilha até o fim. Se porventura João da Costa não obtiver êxito no pleito de outubro, a derrota não será debitada na conta de Eduardo e mesmo assim o PT continuaria sob a égide do governador porque havia perdido sua vitrine no estado. Quanto aos ensaios de Armando Monteiro, Cadoca, Paulo Rubem e alguns outros, não passam de um mero blefe. Eles querem novas garantias tanto junto ao prefeito quanto ao governador. Nenhum desses tem capacidade para peitar o governador agora. E não irão fazê-lo por mero capricho porque sabem que podem cavar sua sepultura política.

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Postado por Edmar Lyra às 3:40 am do dia 4 de fevereiro de 2012 108 Comentários

Congresso deve intensificar trabalhos no primeiro semestre, afirma Armando.

O senador Armando Monteiro falou hoje ao programa Supermanhã, na Rádio Jornal, sobre os trabalhos do Congresso Nacional em um ano que será marcado pelas eleições municipais. Para Armando, matérias importantes como o novo código penal e o estatuto da juventude, devem ser apreciadas. Abaixo, leia também a opinião do senador sobre a retomada das discussões em torno das reformas política e tributária.  

O Congresso e o ano eleitoral

Armando Monteiro: “Realmente, um ano de eleições sempre atrapalha um pouco a produção do Congresso. Portanto, os parlamentares precisam trabalhar mais no primeiro semestre, intensificar os trabalhos nas comissões e na apreciação das matérias mais importantes, para garantirmos o cumprimento de uma agenda legislativa que corresponda às aspirações da sociedade.

O Congresso tem matérias importantes que estão sob exame das duas Casas. Eu destacaria, por exemplo o Código Florestal, a discussão da redistribuição dos royalties do petróleo, que interessa a todo o país, inclusive aos estados não produtores.

O Senado, por exemplo, tem matérias como o novo código penal, que é algo que a sociedade brasileira hoje reclama. Ou seja, uma atualização das penas do código penal, tendo em vista a ocorrência de novas formas de delito, e a necessidade até de agravar algumas penas. Por exemplo, há um PLS (Projeto de Lei do Senado) que propõe o agravamento das penas para crimes de corrupção, ativa e passiva.

Nós temos ainda o estatuto da juventude, temos a questão da guerra fiscal dos portos, ou seja, a necessidade de disciplinar esta questão de incentivos que são oferecidos, sobretudo às importações, na área do ICMS, o que significa dizer prejudicar a indústria nacional, porque ao conceder incentivos maiores aos produtos importados nós estamos desfavorecendo a indústria brasileira.

Portanto, há um conjunto de matérias muito importantes que o Congresso precisa apreciar e deliberar sobre elas, em um ano que será mais curto para efeito dos trabalhos legislativos, por conta do calendário eleitoral”.

Reformas política e tributária

Armando Monteiro – “Com relação à reforma política, eu acho que no ano passado, as duas Casas quiseram apresentar, cada uma, propostas próprias. Portanto este trabalho nasceu mal, porque nós deveríamos ter feito uma comissão mista, cujas propostas pudessem ter consenso prévio entre Câmara e Senado, para que pudéssemos ter maiores chances de avançar nesta área. Infelizmente, não foi assim que aconteceu.

Vi até na própria mensagem da presidente Dilma, que marcou a abertura dos trabalhos legislativos, esta preocupação com a retomada da reforma política. Creio que seja um tema de grande interesse para a sociedade, mas eu particularmente não acredito muito que avance, porque infelizmente o que se constata é que não há ainda um consenso em torno dos pontos mais importantes desta matéria.

Com relação à reforma tributária, e eu particularmente sempre me dediquei muito a este tema, infelizmente uma reforma mais ampla, sistêmica e completa do sistema tributário, também não acredito que ocorra. Mas podemos sim avançar em alguns pontos, através até de projetos infraconstitucionais, como aconteceu por exemplo no ano passado, quando promovemos desonerações no Plano Brasil Maior em várias áreas, desonerando mais as exportações, tirando os impostos dos investimentos, iniciando um processo de desoneração da folha de pagamento, para estimular aqueles setores que mais empregam.

Eu lembro ainda a atualização do regime simplificado de tributação para as micro e pequenas empresas, o Simples, que ampliou o seu alcance. Este ano nós estamos também discutindo a possibilidade de contemplar novos setores com o regime simplificado de tributação, sobretudo os setores ligados à área de serviços, que hoje não estão dentro do Simples. E temos também esta questão do disciplinamento do ICMS, sobretudo nas operações interestaduais, uma proposta que está na resolução 72. Há muitos temas ligados à questão tributária, nos quais é possível avançar, mesmo sem uma reforma mais ampla”.

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Postado por Edmar Lyra às 23:36 pm do dia 27 de janeiro de 2012 120 Comentários

Rivaldo Soares diz que José Queiroz é só conversa.

O prefeito de Caruaru, como de costume, tenta se fortalecer politicamente jogando com os números que são favoráveis em relação aos governos que antecederam o dele. E aí é compreensível para um político que vem com uma gestão mal avaliada.

Só pra se ter uma idéia, nenhuma indústria foi inaugura em Caruaru nos últimos 3 anos. A avenida principal do Distrito Industrial da cidade está há 3 anos em obras e ainda não foi concluída. E é uma simples reforma.

Agora o prefeito de Caruaru tenta trazer pra si a responsabilidade pelo crescimento do nível de emprego na cidade. Há um ciclo virtuoso no Brasil e o Nordeste surfa bem nessa onda de crescimento.

Aqui em Caruaru o povo e os políticos costumam comparar as administrações dos prefeitos que já governaram a cidade e vêm se revezando no poder a 29 anos (Zé Queiroz, João Lyra Neto e Tony Gel). Já eu, gosto de comparar esses governos com os governos de outras cidades médias do Nordeste e eu já fiz vários textos mostrando que Caruaru vem sendo mal administrada ao longo desses governos familiares, porque os números não mentem.

Agora, com esse alarde que o atual prefeito de Caruaru faz porque a cidade vem gerando um número substancial de empregos, eu pesquisei os dados do Caged – Cadastro Geral de Emprego e Desemprego do Ministério do Trabalho e mais uma vez me deparei com dados que mostram que Caruaru, mais uma vez ficou para trás em relação a outros municípios menores.

Veja os dados da geração de empregos no ano de 2011.

1º – Petrolina – PE 5.449 empregos

2º – Juazeiro – CE 3.947 empregos

3º – Imperatriz – MA 3.912 empregos

4º – Mossoró – RN 3.468 empregos

5º – Caruaru – PE 3.292 empregos

Caruaru, do prefeito José Queiroz, ficou em 5º lugar em geração de empregos, perdendo o posto para todos essas cidades que são menores que a nossa. Portanto, não dá pra comemorar tanto assim.

O prefeito de Caruaru se diz amigo do governador e da presidente da República. Mas governa uma cidade que foi a 6ª colocada em recebimento de verbas federais, perdendo para essas mesmas cidades acima e perdendo espaço para Petrolina, onde o prefeito é do PMDB e é oposição ao governador Eduardo Campos, mas mesmo assim vem fazendo uma administração pujante. Lá o prefeito Júlio Lóssio já inaugurou 50 creches, em 3 anos. Aqui o prefeito só inaugurou 4 creches e fica fazendo um governo no gogó.

É SÓ CONVERSA.

Rivaldo Soares

Membro do Diretório Estadual do PMDB de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 23:43 pm do dia 25 de janeiro de 2012 106 Comentários

Recife: “Não cabe a nós dizer ao PT quem deve ser o candidato”‏.

Dando continuidade ao ciclo de conversas com os partidos da Frente Popular de Pernambuco, o senador Armando Monteiro, presidente do PTB estadual, recebeu em seu escritório, na tarde desta quarta-feira (25), o presidente do PSC, deputado federal Carlos Eduardo Cadoca, pré-candidato a prefeito do Recife. Armando e Cadoca conversaram por cerca de 40 minutos sobre a ideia, defendida por diversos partidos governistas, de se lançar mais de um candidato à Prefeitura da capital.
 
Armando Monteiro explicou, após o encontro, que o processo de consultas e conversas com os representantes das legendas ainda não se esgotou. Na próxima semana, ele deve se reunir com o deputado federal Eduardo da Fonte, também pré-candidato no Recife pelo PP. “Essa busca de alternativas é de interesse da própria Frente Popular. Por quê? Aquele que seria o candidato natural, o atual prefeito, tem revelado dificuldades para aglutinar as outras forças. E o próprio partido dele tem dificuldades para conduzir esse processo internamente”, ressaltou Armando. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 16:31 pm do dia 24 de janeiro de 2012 109 Comentários

Armando celebra apoio ao PSB em Cabrobó.

De passagem por Cabrobó, no Sertão do São Francisco, para participar da inauguração do novo prédio da Secretaria municipal de Educação, nesta segunda-feira (23), o senador Armando Monteiro, presidente estadual do PTB, aproveitou para reunir-se com o grupo do prefeito Eudes Caldas (PTB) e formalizar o apoio do partido ao médico Auricélio Torres, do PSB, na sucessão municipal. [Ler mais …]

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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