Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de dezembro de 2020 Deixe um comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

PSDB pode ser o destino de Armando Monteiro

Após a perda do comando do PTB em Pernambuco, o grupo do ex-senador Armando Monteiro está caminhando para uma nova sigla no estado. Apesar de o Podemos do deputado federal Ricardo Teobaldo, há um sentimento crescente de que o destino de Armando e aliados deverá ser o PSDB, que hoje é presidido pela deputada estadual Alessandra Vieira.

Caso se concretize, Armando Monteiro estará voltando às origens, pois foi no PSDB a primeira filiação de Armando ainda em 1990, ficando na sigla até 1997 quando filiou-se ao PMDB para disputar seu primeiro mandato eletivo, que foi o de deputado federal em 1998, sagrando-se vitorioso.

Uma vez nas hostes tucanas, Armando Monteiro será o principal líder do partido no estado ao lado de Bruno Araújo, presidente nacional da sigla, e da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, e terá a missão de contribuir com a reestruturação partidária para 2022 onde os tucanos tentarão voltar a ter representatividade na Câmara Federal e ampliar sua presença na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Visita – O governador Paulo Câmara visitou o novo prédio da Folha de Pernambuco. Ao lado do ministro José Mucio Monteiro e do presidente Eduardo de Queiroz Monteiro, Paulo prestigiou as instalações que integraram o impresso, o digital e a rádio num único lugar.

Elogios – A avaliação do staff do governador Paulo Câmara é o de que Décio Padilha vem desempenhando um papel extraordinário à frente da secretaria da Fazenda do estado, ajustando as contas públicas, pagando as obrigações e possibilitando a ampliação da capacidade de investimento do estado.

Expectativa – Sobre 2021, o governador Paulo Câmara disse ter melhores expectativas para o ano vindouro, onde o estado poderá alavancar seus investimentos e ampliar a oferta de ações em prol dos pernambucanos.

Em janeiro – O governador Paulo Câmara, questionado sobre mudanças no seu secretariado, afirmou que as definições poderão ficar para janeiro. Sobre Geraldo Julio ser seu auxiliar, ele disse que o prefeito está focado em terminar seu mandato e que ainda não trataram do futuro do comandante da capital pernambucana.

Proposta – O ministro do TCU, José Mucio Monteiro, acredita que seria possível revitalizar o centro do Recife com a concessão daquela área para a iniciativa privada. Mucio entende que isso poderá se tornar um case para outras cidades do país se for bem executado.

Rodrigo Novaes – Deputado estadual no terceiro mandato, Rodrigo Novaes ocupou até agora a secretaria de Turismo de Pernambuco. Ele está sendo cotado para disputar um mandato na Câmara dos Deputados em 2022 mas não sabe ainda se disputará pelo PSD ou pelo PSB.

Feliz Natal – Desejo a todos os nossos leitores um Feliz Natal, que seja repleto de harmonia, paz, realizações e esperança em dias melhores!

Inocente quer saber – Quantas lideranças políticas seguirão Armando Monteiro caso ele volte para o PSDB?

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Postado por Edmar Lyra às 10:00 am do dia 21 de maio de 2020 Deixe um comentário

Eduardo Monteiro: “Temos que encontrar um espaço de convergência e construir a nossa saída”

O presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro, ressaltou na última terça-feira (19), em entrevista ao programa Folha Política, na Rádio Folha 96,7 FM, que a convergência política é essencial para que o País supere as crises da Saúde e da Economia geradas pela pandemia do coronavírus (Covid-19).

“É difícil fazer um planejamento mas acho que uma vez que a gente construa convergência entre o governo central e governos estaduais, que dialoguem com municípios, a gente tende a encontrar o caminho. Ou a verdade está com todos os atores ou não está com nenhum dos atores. Temos que encontrar um espaço de convergência e construir a nossa saída”, destacou Eduardo, aos apresentadores Jota Batista, Renata Bezerra de Melo e Neneo de Carvalho.

Para o presidente do Grupo EQM, a “desarrumação política que o Brasil vive” é um desafio a mais no cenário tomado pela pandemia. Ele frisou que, apesar do debate político vigente em que saúde e economia são colocados como concorrentes, não há como dissociar as duas áreas. “Se estabelece uma briga da vida contra o interesse econômico, quando na verdade todas essas coisas dizem respeito à vida humana, e se dizem respeito à vida humana, dizem respeito a tudo, inclusive a economia. Não existe economia sem vida humana, sem saúde, sem o funcionamento normal das coisas”, explicou.

Eduardo Monteiro também falou sobre a reunião entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os governadores, que deve ocorrer nesta quinta-feira (21). Ele espera que o encontro propicie, pelo menos, o mínimo de entendimento entre as esferas federal e estadual. “Têm que ser guardadas as armas. Deixar a discussão política para o palanque lá na frente. Nessa hora o que precisamos é criar um espaço de racionalidade. O Brasil é um país continental, a situação do Rio Grande do Sul é diferente de Pernambuco, a do Mato Grosso é diferente do Rio de Janeiro. Temos que entender que não existe solução pasteurizada uniforme para a realidade nacional”, avaliou.

O empresário desejou pronta recuperação ao governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), diagnosticado com Covid-19, na última segunda-feira (18) e frisou que a situação de governantes como Paulo, de ter que comandar o estado em uma situação como a atual não é fácil nem simples. “É uma situação de muita responsabilidade”, pontuou.

Recuperação
Assim como o governador, Eduardo Monteiro também foi diagnosticado com o coronavírus. Atualmente, está no décimo quinto dia da doença, em isolamento no seu apartamento no Recife. Febre, moleza no corpo e dor nas costas foram alguns dos sintomas que manifestados por ele. “Tenho 62 anos e poucas vezes na minha vida vivi uma situação tão dura em termos de saúde. No quarto ou quinto dia é quando a doença se revela de maneira mais forte e tem uma janela entre o oitavo e o décimo dia que vai determinar se você fica em casa e vai atravessar bem, ou vai ter insuficiência pulmonar e vai para uma via de internação, onde estão os piores indicadores de letalidade”, explicou Eduardo, destacando que já está na fase final de recuperação, apesar de ainda precisar recuperar plenamente a saúde de antes da doença.

“Devo dizer que não é uma gripezinha é uma coisa de grande peso, quando chega mexe com o organismo. Dependendo da condição em que se contra o paciente, se tem comorbidade sobrepeso, pressão alta, problema cardíaco, que não é o meu caso, pode ser ainda mais grave. De qualquer modo, é uma doença que requer acompanhamento, é algo muito sério, com grande efeito na vida humana, que vemos nessas estatísticas trágicas”, acrescentou o presidente do Grupo EQM. Em seu tratamento, Eduardo utilizou os medicamentos azitromicina e hidroxicloroquina. “Devo fazer novos exames a partir da quinta-feira para de fato saber se estou imune e livre do vírus”, disse.

Folha de Pernambuco
Eduardo Monteiro adiantou ainda que o jornal impresso da Folha de Pernambuco retomará a circulação normal no momento em que a rotina atual da pandemia seja superada e ressaltou a renovação digital que a empresa vai passar, com um novo portal no final do mês de maio.

“Nós não vamos desistir do jornal impresso. Estamos entregando assinaturas dos assinantes e vamos continuar. A Folha tem se renovado, tem se afirmado e posso dizer que, tão logo essas coisas passem, a Folha vai voltar a estar nas ruas, nas bancas, estamos muito orgulhosos do desempenho da Folha. Estamos fazendo uma reforma da nossa sede para voltar, com a cintura mais fina, mas com essa força que a Folha tem, considero que a maior marca dela é a força do trabalho, a capacidade de se reinventar”, disse.

“Vamos apostar na mídia digital, estaremos no final de maio lançando nosso novo portal, nova plataforma digital, com muito mais possibilidades e vamos continuar apostando no jornal impresso para estar na casa daqueles que guardam esse hábito. Quero homenagear a briosa, guerreira e heróica equipe da Folha de Pernambuco”, finalizou Eduardo Monteiro.

Confira o áudio da entrevista clicando aqui.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: Eduardo de Queiroz Monteiro

Postado por Edmar Lyra às 9:07 am do dia 18 de maio de 2020 2 Comentários

O construtor de pontes na política

Nascido em 11 de setembro de 1925, Armando de Queiroz Monteiro Filho formou-se em engenharia pela então Universidade do Recife, que depois viria a se tornar Universidade Federal de Pernambuco, chegando a participar ativamente do movimento estudantil.

Em 1950, aos 25 anos de idade, foi eleito deputado estadual, mas por conta do seu parentesco com o então governador Agamenon Magalhães, era genro, ficou impossibilitado de assumir o mandato. Em 1951 ficou na primeira suplência de deputado estadual numa eleição suplementar que ocorreu à época, e foi nomeado secretário de Viação e Obras  Públicas no governo Agamenon Magalhães.

Em 1954 foi candidato a deputado federal, tornando-se o mais votado daquele pleito. Já no segundo mandato, em 1959, participou da elaboração da criação do Conselho de Desenvolvimento  Econômico do Nordeste, que serviria de base para a criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no final daquele mesmo ano.

Com a renúncia do presidente Jânio Quadros, em agosto de 1961, votou a favor da emenda constitucional que criaria o regime parlamentarista e possibilitaria a ascensão do vice-presidente João Goulart ao cargo. Em 7 de setembro daquele ano, Goulart assumiu o cargo, e no dia seguinte nomeou Tancredo Neves para o posto de primeiro-ministro, e logo em seguida Armando Monteiro Filho seria escolhido ministro da Agricultura. Sua passagem pelo ministério foi até 26 de junho de 1962, com a renúncia de Tancredo Neves do cargo de primeiro-ministro.

Ao voltar para o seu mandato, Armando Monteiro Filho decidiu ser candidato a governador em 1962, enfrentando Miguel Arraes e João Cleofas de Oliveira. Naquela eleição, o vitorioso foi Miguel Arraes. Já em 1966, Armando Monteiro Filho enfrentou João Cleofas na disputa pelo Senado. Após uma dura disputa, que foi bastante acirrada, João Cleofas seria eleito para o posto.

Desde então, já com a adoção do regime militar, decidiu ficar distante dos mandatos eletivos, até a volta do pluripartidarismo em 1979, quando filiou-se ao PDT. Somente em 1994 voltaria a tentar mandatos eletivos, sendo candidato ao Senado na chapa de Miguel Arraes, que seria eleito governador junto com Roberto Freire e Carlos Wilson para a Câmara Alta.

Apesar de ter sido uma vez deputado estadual e duas vezes deputado federal, passando pelo importante ministério da Agricultura, Armando Monteiro Filho conseguiu, em seus quase setenta anos de vida pública, ser uma unanimidade em Pernambuco. Seu jeito generoso e atencioso com todos fizeram dele um quadro extremamente respeitado não só em Pernambuco como em todo o Brasil.

Apesar de ter deixado a política, foi sucedido pelo seu filho Armando Monteiro Neto, que não só foi deputado federal por três mandatos, como também ministro, desta vez do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Dilma Rousseff e o sonho de ser senador foi realizado pelo seu herdeiro, eleito em 2010 como o mais votado daquele pleito.

Falecido em janeiro de 2018, aos 92 anos, Armando Monteiro Filho deixou como legado a seriedade, o respeito e o amor por Pernambuco e pelo Brasil, cuja responsabilidade de manter a chama acesa de um grande homem público é de todos os seus herdeiros, em especial Armando Neto, que seguiu o caminho da política, e Eduardo de Queiroz Monteiro, que apesar de ter enveredado pelo caminho empresarial e nunca disputado mandatos, é também um grande construtor de pontes em Pernambuco.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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