Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:10 am do dia 10 de junho de 2013 Deixe um comentário

Datafolha mostra possibilidade de disputa em 2014.

Dilma cai, Marina se estabiliza, Aécio cresce e Eduardo fica estagnado.Esses foram os números do último Datafolha.

Desde que foi eleita em 2010 a presidente Dilma Rousseff ostentou elevados índices de aprovação, o que levou a crer que teria uma reeleição absolutamente tranquila em 2014, não havendo disputa e sim nomeação.

Com os números da economia em baixa, que foram os que viabilizaram FHC por causa do Plano Real em 1994, Lula em 2002 por conta da crise econômica mundial e o medo da inflação, aliados a vontade de mudança, e consequentemente a sua vitóra em 2010, Dilma Rousseff terá certa dificuldade para garantir um segundo mandato. Isso já pôde ser observado na pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana.

O brasileiro em sua maioria não está nem aí com a corrupção, com o trânsito, com a violência, etc. Na prática ele se preocupa com a sua condição financeira, que é quem vai lhe dar possibilidades de viajar, de passear, de investir, de morar, de comer, enfim, de comprar. Quando isso é afetado, consequentemente o seu humor fica desgastado e naturalmente ele começa a perceber melhor os problemas e refletir sobre eles.

É nisso que está sintetizando os novos números do Datafolha. Na sondagem anterior a presidente tinha 65% de ótimo ou bom (superando os seus antecessores Lula e FHC com folga), agora esse contingente é de 57%. Sobre a inflação 51% dos entrevistados disseram que ela iria aumentar, no levantamento anterior esse número era de apenas 43%, enquanto o desemprego que aumentaria para 31% na sondagem anterior, agora esse contingente é de 36%. Ou seja, a percepção do eleitor sobre emprego e renda está começando a mudar para pior.

Por fim, o dado interessante sobre os números da corrida presidencial de 2014. Dilma tinha 58% das intenções de voto e caiu para 51% na nova sondagem, enquanto Aécio Neves tinha 10% e foi para 14%. Já Marina Silva e Eduardo Campos seguem estagnados com 16% e 6%, respectivamente.

Se as eleições fossem hoje, Dilma Rousseff estaria reeleita com 58% dos votos válidos (51% das inteções de voto/88% que é o somatório de todos os candidatos + 1% dos nanicos que não aparecem). No levantamento anterior Dilma teria 64% dos votos válidos (58% das intenções de voto/91% que era o somatório de todos os candidatos + os nanicos que não aparecem).

Mantidas as condições de candidaturas com Marina e Eduardo estagnados, Aécio crescendo mais quatro pontos e Dilma perdendo mais sete, teríamos um cenário daqui a três meses de maior dificuldade para a presidenta, pois os números iriam para Dilma 44%, Aécio 18%, Marina 16%, Eduardo 6% e nanicos 1%. A disputa ficaria Dilma 44% x Adversários 41%, em votos válidos Dilma ficaria com 52% e os adversários 48%, o que já colocaria o segundo turno dentro da margem de erro.

Resta saber se Dilma irá reverter a curva de queda e seus adversários estagnarão ou se ela continuará caindo e os adversários crescerão. O fato é que Aécio Neves já se mostrou relativamente competitivo, porém, ele depende das candidaturas de Marina e Eduardo para viabilizar um segundo turno. Por isso que o governo federal tem agido fortemente para inviabilizar o partido de Marina e a candidatura de Eduardo.

O cenário Dilma x Aécio é o melhor dos mundos para o PT. Enquanto Dilma x Aécio + Eduardo + Marina é o maior pesadelo do partido da estrela.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: aécio neves, datafolha, dilma rousseff, eduardo campos, eleições 2014, marina silva

Postado por Edmar Lyra às 3:38 am do dia 23 de março de 2013 Deixe um comentário

Datafolha mostra viabilidade de Eduardo Campos.

Faltando 18 meses para as eleições presidenciais de 2014, qualquer pesquisa divulgada neste momento serve apenas para construir cenários e analisar a viabilidade de cada candidato considerando os números obtidos e as variáveis que influenciaram positivamente ou negativamente a posição de cada um.

A eleição de 2014 possui quatro pré-candidatos competitivos, entre declarados e não-declarados, conhecidos e desconhecidos da população, são eles, não necessariamente na mesma ordem: Aécio Neves, Dilma Rousseff, Eduardo Campos e Marina Silva.

Primeiramente vamos analisar quem está no poder, no caso Dilma. A presidente possui elevada aprovação pessoal junto a população. Se fossem mantidas as condições normais de temperatura e pressão poderíamos concluir que Dilma estaria reeleita no primeiro turno. Porém, faltando tanto tempo pra eleição, tal prognóstico soaria irresponsável.

Vamos a segunda candidatura que é a de Marina Silva. A ex-senadora saiu muito maior do que entrou nas eleições presidenciais de 2010, quando obteve 20 milhões de votos e supreendendo a todos que consideravam sua candidatura apenas para demarcar posição.

A terceira candidatura é a de Aécio Neves. O senador tucano é o eterno candidato a presidente. Desde 2006 que é visto como potencial candidato. Naquele ano o escolhido foi Geraldo Alckmin. Nas eleições de 2010 perdeu a indicação para José Serra que acabou derrotado e agora aparentemente é o candidato do PSDB a presidente.

Por fim, Eduardo Campos. O governador pernambucano passou a ser visto pela mídia como um potencial candidato. Faz um governo extremamente bem-avaliado em Pernambuco, comanda um partido que tem crescido de forma consistente que é o PSB e tem dialogado com setores da economia com desenvoltura.

Vamos aos números. Se as eleições fossem hoje Dilma Rousseff teria 58% das intenções de voto, seguida por Marina Silva com 16%, Aécio Neves com 10% e Eduardo Campos com 6%. Considerando os votos válidos Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno com mais de 60% dos votos.

Marina Silva possui um recall, resta saber se ela conseguirá manter o contingente de quase 20 milhões de votos ou até mesmo ampliar. Ela não será mais o fato novo como havia sido em 2010. Além disso tem o desafio de criar o seu partido chamado Rede, que até agora só existe nas conversas e eventos de Marina. Oficialmente ainda faltam-lhe as assinaturas necessárias.

Aécio Neves, além do recall do PSDB, considerado o maior partido de oposição no país, possui ao seu favor ter governado o segundo maior estado do Brasil que é Minas Gerais com 20 milhões de habitantes e com pouco mais de 15 milhões de eleitores. O que lhe daria, teoricamente uma boa partida.

Eduardo Campos governa Pernambuco com mais de 8 milhões de habitantes e mais 6 milhões de eleitores. Comanda o PSB que tem 6 governadores e 5 prefeitos de capitais.

Fazendo um comparativo entre Dilma e Marina sabemos que a primeira é muito mais competitiva que a segunda. Não sabemos qual é o nível de crescimento de Marina no decorrer da eleição a considerar o seu discurso messiânico.

Já no segundo pelotão, composto por Aécio Neves e Eduardo Campos, observamos uma aproximação entre ambos. Com ressalva para Aécio Neves que conquistou, de acordo com o Datafolha, apenas 11 milhões de eleitores até agora. Menos do que o eleitorado do seu estado. Já Eduardo Campos teria hoje cerca de 7 milhões de eleitores, bem mais do que o que se tem em Pernambuco. Isso significa que Eduardo consegue romper as barreiras pernambucanas, mesmo tendo hoje menos votos que Aécio Neves. Vale ressaltar que comparando com a última pesquisa Datafolha, que dava a Neves 12% das intenções de voto e apenas 4% para Campos, a distância entre ambos só faz diminuir, o que teoricamente era uma partida de quase 14 milhões de votos pra Aécio e apenas 5 milhões para Eduardo, consequentemente dando uma diferença de 9 milhões de votos entre ambos, agora ficou em apenas quatro.

É possível que a nova rodada de pesquisas do Datafolha aponte um empate literal entre Aécio Neves e Eduardo Campos, hoje existe um empate técnico. Os números, sem sombra de dúvidas, acendem o sinal amarelo na condução do PSDB, enquanto para o PSB mostra que existe um potencial de crescimento para o partido no decorrer de 2013, podendo Eduardo ter ao final do ano mais votos que Aécio, o que já seria praticamente uma realidade, e se aproximar de Marina Silva.

O grande desafio do socialista será continuar vivendo nesta corda bamba que é ter cargos no governo federal e ao mesmo tempo realizar críticas ao governo que faz parte e ajudou a eleger.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: datafolha, eduardo campos, eleições 2014

Postado por Edmar Lyra às 0:40 am do dia 30 de agosto de 2012 96 Comentários

Datafolha: Só Daniel pode impedir vitória de Geraldo no primeiro turno.

O instituto Datafolha divulgou nova rodada de pesquisa, apontando um crescimento assustador da candidatura de Geraldo Júlio (PSB). O socialista cresceu 22 pontos em relação ao levantamento anterior, realizado em julho, e aparece com 29% das intenções de voto.

Humberto Costa (PT) aparecia com 35% no levantamento anterior, caiu seis pontos e hoje tem os mesmos 29% do socialista. Já Mendonça Filho (DEM) despencou de 20% para 9%, ficando em quarto lugar.

Por fim, Daniel Coelho (PSDB), cresceu bastante, saindo de 8 pontos e hoje tem 12%, ultrapassando Mendonça Filho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Chegando aos votos válidos, que é o que realmente conta na eleição, observamos Geraldo Júlio com 36%, mesma pontuação de Humberto Costa, Daniel Coelho já aparece com 15% dos votos, enquanto Mendonça Filho assume a lanterna dos principais candidatos com 11%.

Geraldo Júlio tinha 9% dos votos válidos, o que o fez crescer 27 pontos percentuais em quarenta e cinco dias. É um verdadeiro fenômeno. Humberto tinha 45% dos votos válidos, caiu 9 pontos. A diferença que era de 34 pontos entre os dois principais candidatos virou pó em um mês e meio.

O que isto significa?

Com mais quase quarenta dias de guia eleitoral, Geraldo Júlio pode vencer a eleição no primeiro turno, mesmo que não consiga mais crescer tanto como nesta fase inicial da campanha. Faltam apenas 15 pontos para isso. Sinceramente acho muito pouco, sobretudo em se tratando da característica da cidade de liquidar a fatura no primeiro turno, onde apenas em 2000 teve segundo turno, as demais foram terminadas na primeira parte da eleição.

Na verdade, Mendonça e Humberto só fazem desidratar. Ambos não têm discurso, são amplamente conhecidos pela população e suas respectivas rejeições beiram 1/3 do eleitorado, o que naturalmente os inviabilizam.

O fator determinante desta eleição, que dirá se Geraldo ganha no primeiro turno ou se tem segundo é Daniel Coelho. Ele foi o único, depois do socialista, que conseguiu crescer.

Os brancos, nulos e indecisos ainda somam vinte por cento da população, onde os indecisos ainda são cerca de 10% dos entrevistados. Eles tendem a migrar para quem está na frente nas pesquisas. O que efetivamente é Geraldo Julio, afinal ele cresce e Humberto cai.

Portanto, meus caros, agora iremos aguardar os desdobramentos da campanha. Petistas e democratas torcem pra Daniel Coelho crescer bastante, não caírem mais e que Geraldo Júlio pare de crescer, porque é a única forma do socialista não liquidar a fatura no primeiro turno.

Vale ressaltar que não só Geraldo Júlio tem um bom crescimento como também o governador Eduardo Campos mostra a sua capacidade política de transferir votos. Comparando com Lula e João Paulo, o governador transferiu bem mais em um tempo bem menor, enquanto os candidatos de Lula e João Paulo foram lançados com dois anos de antecedência, Geraldo Júlio foi lançado com um mês antes da eleição.

 

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: daniel coelho, datafolha, eduardo campos, eleições 2012, geraldo julio, humberto costa, mendonça filho, Recife

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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