Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 21:47 pm do dia 3 de julho de 2013 Deixe um comentário

PTB filia Josenildo Sinésio no Recife.

Durante encontro com o senador e presidente estadual do PTB, Armando Monteiro, o ex-vereador do Recife, Josenildo Sinésio, confirmou a filiação ao partido trabalhista em Pernambuco. Josenildo desligou-se do PT em março deste ano, e entra no PTB para fortalecer ainda mais o partido no Recife e Região Metropolitana.

Vereador por três mandatos, Josenildo tem atuação em diversos setores sociais, como os movimentos populares, de educação, juventude, esporte e lazer e, de maneira especial, a Igreja. O novo petebista elegeu-se vereador do Recife pela primeira vez em 2000, renovando os mandatos em 2004 e 2008. No ano passado, recebeu 5.262 votos ao disputar a reeleição. Em 2010, foi candidato a deputado federal, saindo das urnas com mais de 34 mil votos.

A forte ligação com a igreja e os movimentos populares vem da militância nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Josenildo coordenou a Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Olinda e Recife/Regional NE 2 da CNBB e foi um dos fundadores do Conselho de Moradores do Morro da Conceição e da Federação das Associações de Casa Amarela (FEACA). Funcionário Público estadual há quase vinte e oito anos, também fundou e presidiu o Sindicato dos Servidores Públicos Civis de Pernambuco (SINDSERPE).                                                                                                        

Na Câmara do Recife, Josenildo Sinésio teve atuação destacada, sendo o primeiro vereador a eleger-se presidente da Casa Legislativa Municipal por dois mandatos consecutivos. Em suas gestões, determinou o fim do nepotismo e do jeton, a redução do recesso legislativo, a modernização da TV Câmara e a criação do Parlamento Comum da Região Metropolitana do Recife, dentre outras ações.

Entre os projetos de lei que apresentou, destaca-se a criação da Tribuna Popular da Câmara e os que dispõem sobre segurança nos bancos, proibição do uso de produtos transgênicos na merenda das escolas municipais, a obrigatoriedade da instalação de detector de metais nos estádios de futebol e casas de shows, criação de “Áreas de Preservação Esportiva e de Lazer”, , dos conselhos gestores dos Parques Municipais e a ampliação da Rede de Promoção de Direitos da Criança e do Adolescente.

Ao longo de seus três mandatos, Josenildo também foi líder de governo na Câmara das gestões dos petistas João Paulo e João da Costa. Durante a administração João Paulo, chegou a assumir interinamente a Prefeitura do Recife.

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Postado por Edmar Lyra às 22:46 pm do dia 2 de julho de 2013 Deixe um comentário

Armando vota pela redução das passagens de ônibus.

Brasília – O projeto de lei que visa incentivar a redução dos preços das passagens do transporte coletivo no País foi aprovado com voto do senador Armando Monteiro (PTB), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A votação foi nesta terça-feira (02), durante sessão acompanhada pelo prefeito de Porto Alegre e presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), José Fortunati (PDT), e pelos prefeitos de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), e São Paulo, Fernando Haddad (PT).

Para Armando, a discussão do tema foi oportuna, uma vez que prevê desonerações que poderão ajudar no processo de redução de tarifas de transporte. O projeto institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros (Reitup) para baixar os preços das passagens mediante isenções de impostos e contribuições federais, estaduais e municipais.

A União, que já promoveu, por medidas provisórias e decreto, algumas das providências previstas no projeto, ampliaria esses benefícios fiscais com a redução a zero do PIS/Pasep e da Cofins na aquisição de óleo diesel para ônibus, de energia elétrica para operação de metrôs e de veículos, chassis/carrocerias e pneus.

Estados e municípios poderão aderir ao Reitup, desde que desonerem as empresas de impostos de sua competência, como o ICMS e o ISS. Por ter sofrido alterações, oPLC 310/2009 retornará à Câmara dos Deputados para apreciação.

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Postado por Edmar Lyra às 4:41 am do dia 11 de junho de 2013 Deixe um comentário

Armando sinaliza dissidência contra Eduardo.

Hoje aliados, Armando e Eduardo podem estar em palanques opostos no ano que vem.

O senador Armando Monteiro é candidato a governador de Pernambuco desde 2003 quando criou o Grupo Independente para romper com o então governador Jarbas Vasconcelos, que veio a lançar a candidatura de Joaquim Francisco na disputa pela prefeitura do Recife em 2004. A candidatura de Joaquim acabou em terceiro lugar naquele pleito.

Como presidente da CNI, Armando começou a ganhar notoriedade como deputado federal e ensaiou uma candidatura a governador de Pernambuco em 2006, quando aos quarenta e cinco do segundo tempo acabou desistindo do projeto para apoiar Humberto Costa indicando o hoje deputado Augusto César para o posto de vice-governador. Naquele ano Armando foi o deputado federal mais votado e anunciou o apoio a Eduardo Campos no segundo turno após ensaiar optar por Mendonça Filho.

No pleito de 2010 era tido como azarão em relação aos medalhões Humberto Costa e Marco Maciel na disputa pelo Senado. Acabou ficando em primeiro lugar com quase 4 milhões de votos e demonstrou força política e eleitoral.

No ano de 2011 foi o primeiro a abrir dissidência contra a candidatura do prefeito João da Costa. Ensaiou uma candidatura a prefeito, depois ensaiou um apoio a Humberto Costa mas acabou ficando com Geraldo Julio (PSB) que foi vitorioso no pleito do ano passado. Na mesma eleição o PTB emplacou 25 prefeituras e centenas de vereadores em todo o estado de Pernambuco, com destaques para Arcoverde, Tabira, Gravatá, Garanhuns e Igarassu.

Agora Armando Monteiro é figura carimbada na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas e terá papel fundamental para definir o vencedor da disputa do ano que vem. Ciente de que o PT pode embarcar no projeto de Fernando Bezerra Coelho, Armando tenta abrir um diálogo com o partido que governa o Brasil no intuito de ser um plano B na disputa de 2014.

Armando Monteiro seria candidato pelo PTB e Fernando Bezerra Coelho pelo PT, quem fosse ao segundo turno receberia o apoio do terceiro colocado, sendo beneficiado pelo mesmo motivo que beneficiou Eduardo Campos em 2006.

O intuito é isolar Eduardo Campos e aquele que venha a ser o seu candidato. É a política!

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Postado por Edmar Lyra às 3:23 am do dia 11 de junho de 2013 Deixe um comentário

Armando: “A boa política trouxe desenvolvimento para Pernambuco”

Sempre apontado como nome forte para disputar a sucessão do governador Eduardo Campos no próximo ano, o senador Armando Monteiro (PTB) é enfático ao expressar o que, na opinião dele, será fundamental no ano eleitoral de 2014: as lideranças políticas de Pernambuco, independente de seus projetos pessoais, precisam assumir o compromisso de consolidar o crescimento do Estado, com novas obras, com a atração de indústrias e a interiorização do desenvolvimento para todas as regiões.

Armando concedeu entrevista ao programa de Geraldo Freire nesta segunda-feira (10) e defendeu o seguinte: “Nos últimos anos, Pernambuco pôde avançar pela política, a boa política ajudou Pernambuco extraordinariamente. Veja quantos projetos importantes tiveram na sua origem uma decisão política e o quanto isso foi valorizado por uma parceria produtiva e bem feita. Então, o que é que eu costumo dizer? Se a boa política conduziu Pernambuco a esse novo patamar de desenvolvimento, nós temos que ter muita responsabilidade para que a política ainda possa nos levar a novos patamares, à consolidação desse projeto de desenvolvimento que está em curso”.

Armando Monteiro falou ainda sobre inflação e os índices de aprovação do governo Dilma Rousseff. Veja abaixo a íntegra da entrevista:

Sobre a inflação

Armando Monteiro – “A inflação realmente sempre preocupa, porque diminui a renda real do trabalhador. Quando os preços se aceleram é como se você estivesse reduzindo o salário médio das pessoas. Veja que o dado preocupante deste recrudescimento da inflação é que ela é muito maior em alguns segmentos. Por exemplo, na área de alimentos. Nós falamos que o Brasil tem uma inflação projetada de 6% mas, no entanto, na área de alimentos a inflação é muito maior, chegando a 13%, 14%. E há um indicador preocupante nos últimos meses: a venda nos supermercados caiu. É sinal de que, como a inflação é mais alta na área de alimentos, isto está refletindo-se na perda de renda real, de salário real do trabalhador.

O Brasil tem uma longa memória inflacionária. O Brasil domou a inflação, mas não venceu a inflação. Ainda existe na estrutura da economia brasileira uma série de mecanismos que realimentam a inflação. Ainda há muita indexação de preços. Por exemplo, o salário mínimo, os aluguéis, as mensalidades escolares, estão atrelados a mecanismos de indexação.

Então, se nós não tivermos cuidado, qualquer movimento que seja feito de forma não adequada, a inflação pode mudar de patamar. E aí isto tem um poder extraordinário de erodir a popularidade dos governos. Ou seja, com inflação não se brinca. Com inflação temos de ter uma atitude de muito rigor. A taxa de juros é um instrumento. Às vezes é um remédio amargo. Mas muito pior do que o remédio é a inflação.

Então, se eu pudesse aqui dizer o que está refletindo esta pequena perda de popularidade do governo, eu diria; é, numa certa medida, a inflação, e a combinação de algumas notícias e de um farto noticiário no Brasil de alguns aspectos negativos da agenda econômica. Então, se somarmos tudo, terminou se produzindo este resultado”.

Na economia valem as expectativas

Armando Monteiro – “Na economia, valem mais as expectativas do que o dado presente. Se os agentes econômicos, um pequeno empresário, ou o consumidor, por exemplo, olha para o futuro e acha que vai ter mais inflação, já começa tomando medidas defensivas, antecipadamente, que só servem para sancionar esta expectativa, e fazer com que tudo isto aconteça mesmo. Portanto, é por assim dizer a crônica da morte anunciada”.

A área de serviços tem pressionado os preços

Armando Monteiro – “Os bens industriais cresceram muito menos de preço do que os outros segmentos. Porque eles estão sujeitos à concorrência do produto importado. A indústria brasileira está perdendo espaço no mercado doméstico para a importação. E não há melhor forma de combater aumento de preço se não com a importação. É como dizer: “Olha, você vai praticar seu preço, mas se elevar muito eu importo e deixo de comprar a você”. Isto acontece com a indústria. Agora, porque isto não acontece na área de serviços, por exemplo? Porque você não pode importar serviços. Você vai ao cabeleireiro, não pode importar cabeleireiro. Então, a área de serviços é que tem pressionado mais os preços.

E tem outro dado também. O Brasil está vivendo em uma situação, e olhe o paradoxo, muito positiva, que é quase de pleno emprego.  Mas quando você tem uma economia funcionando a pleno emprego isto gera também pressões inflacionárias. Porque nos acordos e negociações coletivas, as categorias se fortalecem a tal ponto… Porque você não tem praticamente um estoque de desempregados, você não tem gente qualificada para substituir aquele trabalhador. Então, nas negociações coletivas, as categorias vêm conseguindo impor ganhos, aumentos reais de salários significativos. E aí, na área de serviços, você passa isto para os preços”.

Medidas necessárias

Armando Monteiro – “A solução é atuar sobre as expectativas primeiro. É dar um sinal aos agentes econômicos que quem ficar apostando na inflação vai perder.  Qual é a melhor maneira de sinalizar isto para os agentes econômicos? É aumentar, circunstancialmente, a taxa de juros. É dizer: “Olha, a autoridade monetária não vai brincar. Se é para aumentar a taxa de juros nós vamos aumentar”. E a outra é aumentando a produção. Nós precisamos de mais produtividade na economia. O Brasil vive um processo de perda de produtividade, relativamente. Nós precisamos aumentar a produção, ampliar a oferta, e aumentar o investimento”.

Investimento em inovação

Armando Monteiro – “A empresa brasileira está confrontada com a sua própria sobrevivência. É o empresário que está cuidando do capital de giro, de pagar a folha, de poder concorrer no curto prazo. O investimento em tecnologia e inovação é de médio e longo prazo. Então, você para gerar inovação precisa ter um ambiente econômico mais estável, mais equilibrado. Mas, apesar disto, as linhas de financiamento para a área de inovação têm sido ampliadas no Brasil. A Finep (Agência Brasileira de Inovação) tem três vezes o orçamento que tinha há cinco anos”.

A recuperação da economia americana

Armando Monteiro – “O dólar está se valorizando no mundo. É uma tendência em relação a esta cesta de moedas, seja em relação ao Real, seja em relação ao euro, às moedas asiáticas. O dólar está se valorizando porque os Estados Unidos estão ganhando novamente fôlego econômico. A economia americana voltou a andar. E, o que é mais importante, há um sentimento de que a economia americana virá com mais força, porque ela está se tornando mais competitiva. Ela já tinha o conhecimento, já faz inovação em muitas áreas, porque tem um capital humano muito qualificado. E, além disto, ela está reduzindo custos de produção. O gás no Brasil custa US$ 15 por milhão de BTU. O gás lá fora custa US$  4 o milhão de BTU. E mais, agora tem o gás do xisto, que o americano descobriu, que é mais barato ainda. Então, a economia americana está se relançando na indústria com custos baixos”.

Desmonte da indústria brasileira é inaceitável

Armando Monteiro – “Porque a situação da indústria no Brasil é difícil? Porque ela tem custos mais altos do que os asiáticos, e ela não incorpora o conhecimento, como as economias mais avançadas. Nós estamos no meio do caminho. Ou nós cuidamos de reduzir custos sistêmicos, reduzir custos logísticos, tributários, de energia, fazer com que não haja um grande descompasso entre salário e produtividade, e investir em inovação crescentemente, ou a indústria brasileira tenderá a regredir. E eu tenho dito que admitir o desmonte da indústria brasileira é algo inaceitável. Este foi um trabalho de gerações. O Brasil construiu uma indústria expressiva. E se nós não enfrentarmos esta agenda da competitividade, nós corremos o risco de ter menos indústrias. E quando se tem menos indústria o crescimento é pior”.

A redução na tarifa de energia teve efeito?

Armando Monteiro – “Acho que sim. Foi um passo importante, um sinal importante. Agora, a diminuição das reservas, dos nossos reservatórios de águas, das hidrelétricas, fez com que o governo tivesse de acionar as termelétricas e utilizar gás, o que aumenta os custos. E isto aconteceu na mesma hora que a presidente Dilma reduziu as tarifas. Então nós não estamos sentindo ainda o efeito de forma expressiva.  Mas, voltando ao quadro normal, nós tivemos uma redução do custo da energia.

Vamos lembrar também, e este é um mérito do governo da presidente Dilma, que mais de 50 setores da economia tiveram redução na folha de pagamento, não pela redução de salários, como a Europa está fazendo e teve que fazer, mas pela redução dos encargos na folha. A folha está sendo desonerada, quando você tira aquela contribuição patronal do ISS, da folha para o faturamento. Então, é atuar sobre os custos, diminuir os custos, isto é o que nós precisamos fazer para termos uma indústria competitiva”.

O Brasil desaprendeu a investir em infraestrutura e logística

Armando Monteiro – “Este é um ponto seríssimo. O Brasil é competitivo até a porta da fazenda. Ninguém produz soja com custos tão baixos do que o do Brasil. Mas para levar soja da fazenda para o porto, aí a gente começa a perder. Perde porque as estradas são ruins, porque não tem condição adequada de armazenagem, perde porque a operação portuária é onerosa e pouco produtiva. Então, na fazenda o Brasil tem custos imbatíveis, mas até chegar no porto estas vantagens desaparecem, por conta da infraestrutura e da logística.

E porque a infraestrutura se deteriorou tanto no Brasil? Porque o Estado brasileiro, além de investir pouco, desaprendeu a investir em logística. Eu lembro da estrutura do DNIT (Departamento Nacional de Infraestutura de Transportes), o que foi o GEIPOT (Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes), no passado. Tinham capacidade técnica, capacidade financeira, fazia-se bons projetos, você tinha uma qualidade técnica nesta área. Depois, vieram aqueles anos difíceis e tudo isto foi sendo desmontado. E o Estado brasileiro só sabe fazer o gasto de má qualidade. Qual é? É contratar gente, é inchar a máquina, é fazer despesa de custeio. Agora, o gasto bom, que é o gasto em infraestrutura, que é o gasto que melhora a vida das pessoas, que aumenta a produtividade da economia, este o Estado brasileiro desaprendeu a fazer. Então as obras se arrastam, anos e anos, têm problemas técnicos, se faz obras sem o projeto executivo ficar pronto.

O que é que nós estamos sofrendo na transposição (do rio São Francisco)? Iniciamos a obra sem os projetos executivos prontos. Quando os projetos ficam prontos a obra tem que mudar. Porque tem coisas que não estavam previstas, tem custos adicionais”.

Parcerias com o setor privado

Armando Monteiro – “Então algo fundamental é investir em infraestrutura. Já que o Estado brasileiro perdeu esta capacidade, é preciso fazer parceria com o setor privado. E em boa hora a presidente Dilma, mesmo com atraso, está lançando os editais para fazer concessões na área de ferrovia, de rodovia. Para estes editais serem bem sucedidos é preciso deixar o mercado funcionar, leilões. E aí, a taxa de retorno, a lucratividade de quem vai entrar no negócio, o mercado define.

Esta coisa intervencionista de querer determinar lucro, margens, é por assim dizer agredir a própria lógica do mercado. Porque é preciso ter taxa de retorno atrativa? Porque são investimentos de prazo longo. Num país que tem tantas incertezas do ponto de vista regulatório, o empresário para entrar tem que ter segurança. Sem a parceria com o setor privado, estas obras não vão acontecer.

Então, o Brasil precisa de mais parceria e precisa reforçar a capacidade técnica do Estado. E veja que ela (Dilma) recriou uma Empresa de Planejamento e Logística, EPL, que nada mais é do que o GEIPOT do passado. O Brasil está voltando, décadas depois, a fazer aquilo que infelizmente deveríamos ter feito muito antes”.

O debate econômico vai substituir a agenda social nas Eleições 2014?

Armando Monteiro – “Eu acho que não há como tratar o social sem cuidar do econômico. Como é que o Estado pode ter políticas sociais sustentáveis, e até ampliá-las, se não tiver um bom desempenho na economia? Quando a base econômica cresce você amplia a arrecadação dos entes públicos de forma saudável. Porque você amplia a arrecadação pela via do crescimento.

E é a arrecadação, em última instância, que garante os programas sociais. Como é que nós podemos fazer mais programas sociais se tivermos um quadro de estagnação na economia? Então este debate está absolutamente interrelacionado.

Não há quem não se eleja presidente da República sem ter uma visão do processo econômico, de como pode destravar, de como o país pode crescer, de como pode crescer melhor. Porque nós não podemos crescer para alguns só. Houve um tempo, o do milagre econômico, em que o país crescia 10%, mas o povo não se apropriava destes ganhos”.

Contribuições de Lula e Fernando Henrique

Armando Monteiro – “Então a pergunta é a seguinte: crescer para quem? E hoje, veja o paradoxo, a gente cresce menos, mas o povo está melhor, porque houve uma melhor distribuição de renda no Brasil nos últimos anos. E aí credite-se, em certa medida ,ao início dos programas sociais – que Fernando Henrique teve um peso -,  ao fim da inflação, porque a inflação era um flagelo que tirava a renda do mais pobre, a estabilidade também ajudou.  E, em grande medida, ao presidente Lula, que pôde com os programas sociais e com a política do salário mínimo, promover uma grande distribuição de renda neste país. O melhor candidato a presidente da República é aquele que tem uma visão da economia, que sabe como o país pode crescer pode crescer mais e melhor, sem evidentemente descurar da realidade, de um olhar sobre a realidade social. E, para mim, a realidade social hoje nos impõe um desafio fundamental, que é melhorar o desempenho do sistema educacional do Brasil”.

Pernambuco avançou pela boa política

Armando Monteiro – “Queria começar fazendo uma colocação olhando Pernambuco, porque a gente tem que ter um olhar sobre o Estado sempre: como Pernambuco pôde avançar ao longo desses últimos anos pela política? Ou seja, a boa política ajudou Pernambuco extraordinariamente. Veja quantos projetos importantes tiveram, na sua origem, uma decisão política. E o quanto isso foi valorizado por uma parceria produtiva e bem feita. Então, o que é que eu costumo dizer? Se a boa política conduziu Pernambuco a esse novo patamar de desenvolvimento, nós temos que ter muita responsabilidade para que a política ainda possa nos levar a novos patamares e até à consolidação deste projeto de desenvolvimento que está em curso. Ou seja, nós atores políticos precisamos ter a responsabilidade de não fazer com que as justas ambições, até legítimas, possam ao final traduzir-se em um prejuízo para o Estado de Pernambuco. Então, se a boa política nos trouxe até agora, vamos fazer com que ainda pela política, e pela boa política, nós possamos ser conduzidos em direção ao futuro”.

A presença do PTB no Governo Dilma

Armando Monteiro – “O PTB Nacional tem um alinhamento forte com o Governo Federal. Já tinha porque as bancadas na Câmara e no Senado são governistas, estão na base do governo e se alinham com o governo. E agora, houve um convite para que o presidente interino do partido pudesse exercer uma diretoria do Banco do Brasil. Então, esse enlace do PTB com o Governo Federal ao que parece está se fortalecendo. Agora, isto define a posição do partido até a próxima eleição? Não necessariamente. O que é que nós assistimos hoje? Existem partidos que estão na base da presidente Dilma, que tem até ministérios, e que tem dito o seguinte: 2014 nós vamos tratar em 2014”.

Apoio do PTB à reeleição de Dilma não está selado

Armando Monteiro – “Eu lembro que o presidente do PDT, por exemplo, Carlos Lupi disse que a ida do partido para o ministério diz respeito à aliança feita na eleição passada e que 2014 é outro momento. E têm partidos, feito o PSB, que estão no governo da presidente Dilma, e que aspiram um projeto próprio, o que eu acho até legítimo. Ora, se isso tudo está acontecendo, admitir que o PTB amanhã possa, necessariamente, não formalizar a aliança com a presidente Dilma, é algo que pode acontecer. Em suma, não está definido, não está selado”.

Eduardo também conversa com o PTB

Armando Monteiro – “Especula-se sobre muita coisa. O governador tem canais. O governador tem dialogado até com o PTB, independentemente de mim. Ele tem seus canais próprios. Eu acho que tem uma questão em Pernambuco que vai ser, esta sim, definidora: o governador é candidato? Porque até agora nós falamos sobre hipóteses de alianças. Mas qual é a realidade atual? A realidade é que o PSB está no governo de Dilma, o PT está no governo de Eduardo e o PTB está no governo de Eduardo e no governo de Dilma”.

Decisão de Eduardo será fundamental para formação de alianças

Armando Monteiro – “Eu não sinto nenhum desconforto. Eu fui eleito em 2010 num palanque onde estavam o PT e o PSB. Eu me elegi ao lado de Eduardo e de Humberto. Eu estou inserido neste campo. Houve aquele episódio da eleição municipal, onde nós acompanhamos o PSB, em que houve esta posição de falta de convergência na aliança. Mas o fato é que nós estamos inseridos nesse campo. Agora a questão é a seguinte: o governador vai ser candidato, o PSB terá um projeto próprio ou não? Isso vai ser fundamental para a definição e encaminhamento do processo aqui”.

Cenário pode ser definido ainda este ano

Armando Monteiro – “Às vezes, você pode até desejar um calendário, mas a dinâmica do processo político não ajuda. Porque as alianças que vão se formando, as especulações, os movimentos dos pré-candidatos… Tudo isso faz com que o projeto tenha uma dinâmica própria. Meu sentimento é que esse processo terá que ser definido, ou pelo menos, terá que se desenhar este ano. Não vai dar para imaginar que isso só vai ser discutido em 2014. Porque é evidente que o Governo Federal, diante deste processo, vai em algum momento colocar a questão da solidariedade dos seus parceiros. Acredito que no segundo semestre este processo tem que estar claramente desenhado, na minha avaliação”.

Não faço movimentação fora de nosso campo político

Armando Monteiro – “Me sinto confortável. Esse processo nosso aqui é tranquilo. Eu estou no mesmo campo onde estive em 2010. Não estou fazendo nenhuma movimentação fora do nosso campo. Eu dialogo com o PSB. Considero que o governador Eduardo Campos é o condutor natural deste processo, e dialogo com o PT. Agora, neste momento, todos estão juntos ainda. Vai haver o momento em que, se houver o projeto próprio do PSB, essa questão então vai ser definida”.

Sobre Fernando Bezerra Coelho

Armando Monteiro – “Fernando Bezerra Coelho tem se desempenhado muito bem no Ministério (da Integração Nacional). Um ministério difícil, um ministério cheio de problemas. Ele encontrou lá um imenso passivo, representado por obras que estavam interrompidas. Processos que tiveram que ser reiniciados e retomados. E o ministro, de forma operosa e competente, tem enfrentado essa agenda negativa do ministério e tem vencido. E tem sido um grande parceiro de Pernambuco. Quem anda por aí afora e vê estas obras hídricas que estão sendo feitas como a Adutora do Pajeú, a ampliação da Adutora do Oeste, a Adutora do Agreste, pequenas adutoras como essa que vai servir a Arcoverde. Tudo isso tem muito dinheiro do Governo Federal”.

Pernambuco descuidou de sua infraestrutura hídrica

Armando Monteiro – “Há estados no Nordeste que tinham melhor infraestrutura no setor hídrico do que Pernambuco. Pernambuco descuidou disso ao longo do tempo. Veja, por exemplo, o Rio Grande do Norte tem uma malha de adutoras, Sergipe, a Paraíba tem, o Ceará. Então, Fernando tem sido um bom parceiro e está lá servindo a Pernambuco. Ao Brasil, porque é ministro do país, e a Pernambuco”.

O candidato à presidência tem que tratar da agenda do semiarido

Armando Monteiro – “Nós descuidamos de uma agenda permanente de enfrentamento da questão do semiárido. Nós, lideranças do Nordeste. Tanto que agora eu tenho dito o seguinte: candidato a Presidente da República tem que tratar essa agenda do semiárido como uma agenda fundamental. Aliás, essa é uma agenda de Estado. Nós temos que cobrar o compromisso com essa agenda. A continuidade das obras de segurança hídrica e infraestrutura, um amplo programa de segurança alimentar para os rebanhos, silagem, relançamento da palma em condições fitossanitárias que protejam da cochonilha. Temos muito o que fazer. Tem uma agenda extensa aí para fazer. Agora, voltando àquele ponto, Fernando tem sido um bom ministro de Pernambuco, tem sido parceiro, e essas questões políticas que são identificadas, encontros, desencontros, ficam muito na crônica política. O importante é trabalhar por Pernambuco”.

Armando é candidato ao Governo de Pernambuco?

Armando Monteiro – “Nunca escondi, até porque não é do meu temperamento, que aspiro ser”.

Governo Federal e Estadual têm atuado no combate à seca

Armando Monteiro – “Ambos têm atuado nos últimos anos de forma proativa. Veja o trabalho do Ranilson Ramos, por exemplo, um secretário onipresente. As pequenas obras, as cisternas, a assistência na emergência, a presença. Agora tem um programa de pequenas barragens exatamente para capilarizar essa questão da acumulação de água, porque tem lugares remotos, que ficam longe das adutoras. É preciso fazer um programa de pequenas barragens. Tem um programa novo agora do Ministério”.

Pernambuco ainda tem muitos desafios

Armando Monteiro – “Nós temos em Pernambuco ainda muitos problemas e muitas carências estruturais. O pernambucano, graças a Deus, readquiriu a confiança, acredita no seu Estado, mas nós temos que ter a compreensão de que este ciclo precisa ser mantido e que Pernambuco tem muitos desafios pela frente. Estou expressando uma visão de um político que tem responsabilidades com o Estado. Quando a gente fala da economia, com tanta coisa acontecendo em Pernambuco. Mas quanto a economia de Pernambuco representa em relação a economia do país? Nós somos menos de dois por cento da economia do Brasil. Nós somos meio por cento das exportações brasileiras”.

É preciso avançar na educação

Armando Monteiro – “Nós temos na área de educação um desempenho que melhorou muito nos últimos anos, graças ao esforço do Governo do Estado, mas nós ainda não estamos muito bem situados no ranking da educação no Brasil. Então, há muito o que fazer. E por isso, eu digo: a boa política que nos ajudou nos últimos anos, a gente precisa ter cuidado para que esses movimentos todos, que são justos, que traduzem justas aspirações, onde eu me incluo, que isto ao final não expresse uma posição personalista. Nós precisamos ter a seguinte compreensão: os nossos projetos têm que ter sempre como limite o interesse mais amplo de Estado”.

O fraco desempenho do Nordeste na agricultura

Armando Monteiro – “Veja como nós somos pouco relevantes. Em que pese essa foi a pior seca, que dizimou rebanhos, você vê que o Brasil está batendo recordes (na produção de grãos). Neste PIB de 0,6, a agricultura respondeu por 9,5%. Então, foi graças à agricultura que nós crescemos 0,6, senão teríamos crescido 0,2. Então, o que acontece? Temos carências estruturais imensas. Veja o desafio dessa infraestrutura de Pernambuco. Como a gente tem obras fundamentais que precisam ser concluídas. A Transnordestina, que é uma definidora das condições logísticas. Acredito que nós vamos terminar a Transnordestina, porque acho que a obra é irreversível. Chegou a um ponto que não dá para retroceder. Agora evidentemente, houve uma extensão do cronograma. A obra encareceu muito. Nós tivemos algumas coisas que foram administradas por governos estaduais, como as desapropriações, que atrasaram. Nós tivemos alguns problemas de natureza técnica. Mas é irreversível. E para o Nordeste é fundamental”.

O desafio da qualificação e a interiorização do desenvolvimento

Armando Monteiro – “Temos um desafio imenso que é a questão do capital humano, que passa pelo sistema educacional, pelo treinamento, pela capacitação, pela qualificação. Veja que em Pernambuco o desenvolvimento é muito concentrado ainda. Houve um esforço extraordinário do governo Eduardo Campos e, ao meu ver, uma das mais importantes decisões do governador foi essa de induzir a localização da FIAT em Goiana. Você está criando um novo polo de desenvolvimento que vai além de Goiana. É um novo eixo de desenvolvimento. Foi uma decisão fundamental, do ponto de vista estratégico. Mas quando a gente olha outras regiões do Estado, você vê que o tecido econômico é rarefeito. Não tem quase nada em algumas áreas. Então, há muita coisa que nós temos que fazer e, para isso, volto a dizer, a boa política que nos trouxe até agora tem que nos conduzir e garantir esse futuro que vem pela frente”.

Excesso de Ministérios no Governo Federal

Armando Monteiro – “Tem ministérios que são na realidade secretarias, às quais deram status de ministério. Há ministros que não despacham com a Presidente da República, meses e meses. O ideal é que você tivesse uma estrutura enxuta com 12 ou 15 ministérios e que, dentro destes ministérios, as áreas afins pudessem estar incorporadas num nível de secretarias. Por exemplo, esta questão da pesca. Tem ministérios também na área social, de direitos civis, de políticas públicas. Em suma, nós precisamos ver. Eu quero dizer que endosso esta crítica, porque acho que a presidente não consegue despachar com 40 ministros. Acho que há uma fragmentação, dispersão, sobreposição, e isto é muito ruim”.

Eduardo é candidato a presidente em 2014?

Armando Monteiro – “A definição do governador Eduardo é fundamental no processo. Porque ele é um ator importante. Se ele for candidato a presidente da República, isto vai produzir uma situação de um novo palanque nacional e isto terá reflexos sensíveis em Pernambuco. Então esta posição do governador poderá em grande medida definir estes outros movimentos. Sobre chances, ou percentuais (de se confirmar a candidatura) eu não me arriscaria a dizer. Eu tenho indicações que me apontam que o governador é candidato, mas evidentemente ele próprio tem dito que esta decisão ainda vai passar por uma discussão no próprio partido, uma avaliação das condições, que este ano ainda deve ser consagrado à gestão, à administração. Acho que esta posição vai ser definida, naturalmente, nos próximos meses”.

Diálogos políticos e o projeto de candidatura ao Governo

Armando Monteiro – “A primeira questão é a seguinte. Como é que se faz a política? A política se faz no diálogo, na conversa. Qual é o ator político que possa se furtar de conversar, de dialogar? Conversei longamente com João Lyra (vice-governador). Fizemos uma avaliação do quadro local. Ou seja, a política se faz através do diálogo. E eu não vou me destituir da condição de ser um ator político. Eu não posso negar a essência do que é o processo político. Eu também converso com Fernando Bezerra Coelho frequentemente”.

Opções de palanques em 2014

Armando Monteiro – “Eu dialogo com todos muito bem e não me sentiria desconfortável se tivéssemos juntos amanhã, em qualquer circunstância. Ou todos juntos no palanque de Eduardo aqui, o que pode acontecer, ou eventualmente juntos numa oposição que seja coerente com a nossa trajetória e com o campo onde nós estamos inseridos. Eu não teria dificuldade”.

A escolha do candidato da Frente Popular

Armando Monteiro – “Eu tenho dito e reconheço que o natural condutor do processo é o governador, que tem dado demonstrações de competência política, de competência administrativa. A chapa de 2010 foi construída com uma visão pluripartidária. Eu confio que o governador vai encaminhar isto da melhor forma possível. Porque acho que o governador tem a consciência de que a boa política é que nos trouxe até aqui. Portanto, vamos apostar na boa política e vamos dialogar sempre, sobretudo no interesse de Pernambuco”.

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Postado por Edmar Lyra às 5:43 am do dia 6 de junho de 2013 1 comentário

Armando cogita se aliar ao PT para disputar governo.

Cotado para disputar o governo de Pernambuco em 2014 com o apoio de Eduardo Campos (PSB), o senador Armando Monteiro Neto (PTB) admite concorrer por uma outra coligação, da qual participaria também o PT, e coloca em xeque a aliança mantida pelo presidenciável do PSB.

Ex-presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Monteiro Neto critica a tese do “hegemonismo partidário” do PSB, segundo a qual a sigla presidida por Campos buscaria o nome para a sucessão pernambucana apenas dentro do próprio partido.

“Quero saber até que ponto nessa aliança existem parceiros ou partidos de duas classes”, disse. “Se existem aqueles que andam no banco da frente e outros que estão condenados a andar no banco de trás.”

Uma nova aliança de partidos em Pernambuco interessa ao governo federal, que precisa montar um palanque forte no Estado para a presidente Dilma Rousseff, caso Campos confirme sua candidatura à Presidência.

Aliado de Campos, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), também é cotado para mudar de partido e participar dessa chapa aliada ao governo federal.

Em entrevista à Folha nesta segunda-feira (3), Monteiro Neto disse que não faz parte de “nenhum entendimento” e afirmou que sua candidatura ao governo do Estado independe de uma decisão do PTB em relação a coligações nacionais.

Folha- Quem o PTB tende a apoiar para presidente da República?

Armando Monteiro Neto –O PTB é um partido que vive uma situação curiosa. As bancadas no Congresso estão muito alinhadas com o governo, e a executiva, por conta da força e da liderança do presidente [licenciado] Roberto Jefferson, que tem uma ligação diferente com o governo, não tem esse mesmo alinhamento. Mas muitos atuam no partido para que se busque uma posição convergente.

Hoje a executiva tende a apoiar quem?

O Roberto Jefferson está afastado, e o presidente interino, Benito Gama, é uma pessoa ligada a ele e, pelo que se fala, há uma perspectiva de que venha a participar de uma posição no governo. Seria sintomático ele vir a participar de algum espaço no governo.

O PTB com Dilma fecharia uma janela para o senhor na disputa pelo governo de Pernambuco?

Eu não diria isso. Do mesmo modo que o governador tem o grau de liberdade dele para poder decidir seu processo sucessório, eu também tenho um grau de liberdade, na medida em que não sou parte de nenhum entendimento que passe por apoio nacional. Há entendimentos e conversas que o governador manteve com o partido que nem foram intermediados por mim. O governador tem seus canais também.

Então o sr. se sente à vontade para trabalhar sua candidatura a governador independentemente de uma decisão a nível nacional do PTB?

Eu acho que sim. A minha candidatura não está condicionada a esse processo do partido a nível nacional. É claro que um alinhamento seria desejável, mas não é algo que condicione essa posição. O PTB tem uma condição de mobilidade natural. Estamos inseridos num campo em que coerentemente estivemos ligados ao PT e ao PSB. Dialogamos bem com os dois partidos.

Um alinhamento com a presidente Dilma facilitaria uma reaproximação com o PT no Estado?

É uma outra hipótese. No Congresso eu integro a base do governo federal. Fui eleito em 2010 em um palanque com o PSB e o PT.

O sr. considera sair em uma chapa com o PT e o ministro da Integração Nacional?

Isso não está posto porque ainda não temos definições claras no processo. O governador não assume sua candidatura à Presidência. O PT está no governo dele [Campos], e o PSB está no governo Dilma. E o PTB está no governo dele aqui. Não há ainda algo que indique que essas figuras estarão separadas. Mas vai haver um momento em que ele terá de explicitar as posições. E aí veremos se isso corresponderá a um distanciamento, a um rompimento.

A sua candidatura ao governo independe de um acerto com o governo do Estado?

Eu estou numa aliança cujo condutor natural do processo é o governador. Nós estamos aguardando o encaminhamento desse processo, que poderá se dar de forma a termos um único palanque em Pernambuco ou termos dois palanques. Isso vai depender de uma decisão do governador, se ele é ou não candidato a Presidência. E com relação ao encaminhamento da sucessão [estadual], a partir daí, também da explicitação de critérios políticos que vão orientar isso.

O governador parece querer um candidato do próprio partido.

Fala-se em alguns círculos aqui num certo hegemonismo partidário, ou seja, que o candidato tem que ser do partido dele. Isso é uma condição para o processo? Na essência é uma certa negação do espírito de aliança. É como se houvesse na aliança partidos de duas classes. Eu quero saber até que ponto nessa aliança existem parceiros ou partidos de duas classes. Se existem aqueles que andam no banco da frente e outros que estão condenados a andar no banco de trás.

O sr. considera que a mudança de partido do vice-governador, João Lyra Neto, do PDT para o PSB, é um indicativo de que ele será o candidato da aliança?

Eu acho que um vice-governador tem credenciais para postular o cargo, mas para isso ele nem precisaria mudar de partido. Até que ponto isso foi uma exigência do PSB ou correspondeu a um ato do vice-governador eu não tenho essa resposta. Mas sei que ele já declarou um desconforto dele e do partido. Então posso entender que isso se deu muito mais por motivação pessoal do que por exigência externa.

O governador diz que só cuida de 2014 em 2014. O calendário de quem está no poder pode ser igual ao de quem espera uma decisão?

Alguém disse com propriedade que todos têm seu próprio relógio. O nosso está na sintonia da aliança. Mas eu tenho impressão que a definição não poderá ser no ano que vem. Não digo nem pela vontade do PTB, mas pela dinâmica do processo político. Essa definição da candidatura nacional vai esperar até o próximo ano? Me parece que não. E isso vai condicionar os outros movimentos. Estamos em junho e já há um caldo, tanta especulação, tantos movimentos identificados. Eu acho que até setembro essas coisas têm que estar mais ou menos definidas, encaminhadas.

O sr. também vai se definir até setembro?

Até lá nossa aliança no Estado tem que tomar um rumo. O que eu posso dizer é que o PTB tem legitimamente a aspiração de conduzir um projeto político-administrativo no Estado. Portanto nós temos a nossa autonomia, a nossa própria identidade, a nossa trajetória que nos autoriza a aspirar um projeto próprio.

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Postado por Edmar Lyra às 22:20 pm do dia 4 de junho de 2013 Deixe um comentário

Senado decide perdoar dívidas de agricultores na área da seca.

Brasília – As dívidas contratadas por agricultores familiares na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) serão perdoadas. A autorização para o perdão foi aprovada nesta terça-feira (4) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, com o voto favorável do senador Armando Monteiro (PTB-PE) ao PLS 688/2011, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB/PB) e cuja relatoria coube ao senador tucano Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo.
Para Armando, o perdão de dívidas de crédito rural permite responder a uma demanda que é de toda uma região, que assiste consternada ao drama que vem afetando diretamente o setor produtivo, especialmente o setor primário da economia regional, com a perda dos rebanhos e a perda das safras. O total estimado da dívida é de R$ 35 mil (valor original) por agricultor.
“Eu não poderia deixar de me manifestar, congratulando-me com o senador Vital do Rego, que permite ao Congresso Nacional, com a sua iniciativa, atuar de forma efetiva para responder a uma demanda que é de toda uma região. Por tudo isso, o Nordeste precisa de uma ação que se traduza na possibilidade de recomposição dessas atividades, e isso, necessariamente, implica o perdão e a remissão desses débitos”, disse.
Com a medida, ficam suspensas as execuções judiciais, e os beneficiados não podem ser inscritos em quaisquer sistemas de registro de inadimplência. O perdão é válido para empréstimos contraídos até 31 de dezembro de 2001. Aqueles que contrataram empréstimo de 1º de janeiro de 2002 até a data de publicação da lei, poderão liquidar sua dívida mediante a contratação de nova operação com juros de 3% ao ano, com redução de 65% do valor da operação original e prazo para sua amortização de até dez anos.

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Postado por Edmar Lyra às 4:05 am do dia 30 de maio de 2013 Deixe um comentário

Armando protesta por Senado não votar medida que beneficiaria indústria.

Brasília – O senador Armando Monteiro (PTB-PE) lamentou a não apreciação pelo Senado da Medida Provisória (MP) 601/2012, que desonera a folha de pagamento de diferentes segmentos da economia, dentre os quais a construção civil, o comércio varejista, e o setor gesseiro. A iniciativa partiu do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que manteve a decisão de não apreciar medidas provisórias que chegam ao Senado com prazo menor do que 7 dias.

Durante manifestação no plenário, Armando se mostrou inconformado com o processo que, fez questão de ressaltar, penalizará setores fundamentais para o desenvolvimento da economia nacional.

“Eu me indago: lá fora, no mundo real, os atores econômicos, as pessoas que estão envolvidas hoje com as atividades, o que é que eles haverão de indagar sobre essas disfuncionalidades do processo legislativo?”, disse Armando, lembrando que com a decisão medidas de grande impacto econômico perdem a validade. Ele citou como exemplo o bônus do setor exportador, o Reintegra, que está na MP 601 e que é fundamental para a exportação das manufaturas brasileiras.

Armando manifestou a frustração de quem, como relator da MP 601, trabalhou intensamente na construção de um relatório negociado com o Governo Federal, num processo de interlocução permanente, respeitando os limites de responsabilidade fiscal. Em sua opinião, o modelo atual de exame desestimula os parlamentares a produzirem bons relatórios sobre os temas tratados nas MPs, devido à possibilidade de perda de eficácia pela não apreciação em tempo hábil.

Para o senador pernambucano, ao assumir o compromisso com o prazo de sete dias para apreciar as MP’s, Renan Calheiros não deveria incluir na regra as medidas que já haviam ingressado na Casa. Armando lembrou que, antes de ir a plenário, a MP 601 havia sido examinada em uma Comissão Mista, com o relatório produzido por ele e aprovado por unanimidade.

Setor gesseiro prejudicado – A medida relatada por Armando traria inúmeros benefícios ao setor produtivo brasileiro com a desoneração da folha de pagamento, diminuindo o custo da mão de obra e estimulando a geração de empregos. Inicialmente, a MP 601 beneficiava apenas a construção civil e o comércio varejista. A partir da iniciativa de Armando Monteiro, outros segmentos foram incluídos no projeto. Dentre eles, o setor gesseiro, que em Pernambuco gera mais de 83 mil empregos, diretos e indiretos. O Estado é o maior produtor de gesso do País.

Ainda em seu pronunciamento no Senado, Armando apontou como um paradoxo o fato da MP-601 ter sido desconsiderada justamente no dia em que o senado realizou sessão especial para marcar a passagem do Dia da Indústria, comemorado no último dia 25 de maio. Alguns dos setores que deixaram de ser beneficiados com a não apreciação da MP foram os de comércio varejista de artigos ópticos, produtos farmacêuticos, atividades de montagem e desmontagem indústria, setor gráfico, segurança privada, agências de publicidade e setor de computadores portáteis (notebooks).

Com a decisão de manter a exigência de prazo mínimo, o Senado também deixou de apreciar ontem a MP 605 /2013, que permitiria a redução da conta de energia.

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Postado por Edmar Lyra às 0:43 am do dia 29 de maio de 2013 Deixe um comentário

Os jogadores de peso Armando e FBC.

Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro, ambos pré-candidatos a governador.

Em política não dá para fazer previsões extremamente antecipadas e que possam ser consolidadas porque ela muda como as nuvens, porém, visando o atual momento, sem sombra de dúvidas os nomes mais competitivos visando o Palácio do Campo das Princesas no ano que vem são o ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB).

Nenhum dos dois têm a garantia do governador Eduardo Campos para ser o escolhido na disputa do ano que vem. Cientes de que Eduardo será um eleitor de peso, eles sabem que o escolhido pelo socialista estará na pior das hipóteses no segundo turno.

O primeiro a ser analisado é o senador Armando Monteiro que desde que rompeu com Jarbas Vasconcelos em meados de 2003 acalenta o sonho de ser governador de Pernambuco. Inclusive em 2006 retirou a pré-candidatura a governador para apoiar a candidatura de Humberto Costa. Naquela eleição Armando conseguiu uma expressiva votação para deputado federal com mais de 200 mil votos, sendo o mais votado do pleito. Em 2010 era uma incógnita para alguns na disputa para o Senado contra os “favoritos” Humberto Costa e Marco Maciel. Acabou sendo o mais votado daquele pleito.

Armando Monteiro comanda o PTB em Pernambuco e tem grande inserção no interior. Diferentemente dos demais senadores, o petebista anda nos grotões do estado visando consolidar o projeto. Seu partido em 2012 elegeu 25 prefeitos, conquistando municípios importantes como Garanhuns, Arcoverde, Igarassu, Tabira e Gravatá. Além de possuir expressivas bancadas na Câmara dos Deputados (4 federais), na Assembleia Legislativa (6 estaduais) e na Câmara do Recife (3 vereadores). Enfim, Armando possui um partido estruturado para a disputa.

Além dessas credenciais, o senador possui a maior flexibilidade possível nas alianças políticas. Pode ser o candidato de Eduardo Campos com o apoio da Frente Popular e do PSB; Pode ser o candidato de Dilma Rousseff com o apoio do PT, do PP de Eduardo da Fonte e do PR de Inocêncio Oliveira; Pode ser o candidato da oposição, englobando o PSDB no seu projeto, mas nesse caso específico, Armando já vetou o apoio a Aécio Neves. Aceita receber o apoio do partido, mas não quer se comprometer com o processo nacional.

O outro candidato competitivo é o ministro Fernando Bezerra Coelho. Ex-prefeito de Petrolina com sucesso comprovado em suas gestões, decidiu renunciar a dois anos de mandato para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico no primeiro mandato de Eduardo Campos, sendo considerado o melhor auxiliar do governador. Quis ser candidato a senador na chapa de 2010 da Frente Popular e acabou sendo convencido a desistir do projeto. Em janeiro de 2011 foi escolhido como ministro da Integração Nacional. Desde que assumiu, foi se afastando paulatinamente do governador Eduardo Campos, presidente nacional do seu partido, o PSB, e hoje é um dos auxiliares mais próximos da presidente Dilma Rousseff. Tem recebido sistemáticas críticas de correligionários por ser voz contrária à candidatura de Eduardo Campos a presidente, o que pode inviabilizar uma eventual candidatura sua pelo PSB no ano que vem. Por ter dado mostras de fidelidade ao PT, Fernando pode ser escolhido pelo partido para ser o seu candidato. Para isso precisaria se desfiliar do PSB e ingressar numa legenda da base de Dilma, que pode ser o próprio PT, o PMDB, o PP ou o PSD. Ele já recebeu diversas sondagens, mas o caminho mais natural e menos tortuoso seria o próprio PT, tendo a garantia que receberia o apoio do PP e do PSD para o seu projeto. Ingressar no PMDB poderia trazer-lhe problemas com o senador Jarbas Vasconcelos que hoje comanda o partido em nível estadual.

Ambos os pré-candidatos ao Palácio do Campo das Princesas aguardam as movimentações do governador Eduardo Campos. Caso o socialista opte por um dos dois, este terá grandes chances de vitória no primeiro turno, em caso de uma opção alheia aos movimentos desses jogadores de peso, ambos podem ser candidatos e num segundo turno se unirem contra o escolhido de Eduardo Campos.

O jogo de 2014 recebe contornos cinematográficos, tal como ocorreu em 2006 que culminou na vitória de Eduardo Campos. Diferentemente de eleições passadas, temos candidatos extremamente competitivos e capazes de governar Pernambuco, são eles: Armando Monteiro Neto e Fernando Bezerra Coelho.

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Postado por Edmar Lyra às 23:52 pm do dia 28 de maio de 2013 Deixe um comentário

Armando: “O Brasil não pode aceitar perder espaço na indústria”.

Brasília – O senador Armando Monteiro (PTB-PE) enfatizou o papel da indústria para impulsionar o desenvolvimento do Brasil, ao criticar o fato de o setor vir perdendo espaço na economia nacional, nas últimas décadas, para a produção e exportação de produtos agrícolas e minerais. Armando fez este registro durante a sessão especial do Senado queconcedeu o Diploma José Ermírio de Moraes aos empresários Francisco Ivens de Sá Dias Branco, José Alexandre dos Santos e Robson Braga de Andrade pela relevante contribuição ao crescimento e ao desenvolvimento econômico e social do País. A sessão foi presidida Armando Monteiro, que é presidente do Conselho que elegeu os homenageados.

Armando fez uma defesa veemente da indústria brasileira, que vem a cada ano perdendo força na economia. Segundo ele, a indústria de transformação, que tinha, até meados dos anos 1980, uma participação de mais de 30% na formação do produto econômico do País, viu essa posição declinar ao longo do tempo, e, hoje, representa menos de 15% do PIB.

A indústria brasileira também já foi responsável por 65% da pauta de exportação do Brasil, mas tem hoje uma participação inferior a 40%, num processo que pode ser identificado como de reprimarização das vendas externas nacionais. Ou seja, disse Armando, “quando José Ermírio (numa alusão ao nome do Diploma), nos anos 40, lembrava que um país não podia ficar cedendo matérias-primas e importando manufaturas, o que se verifica, hoje, é que o Brasil vive, por assim dizer, um processo regressivo, ganhou espaço como produtor de commodities agrícolas e minerais e vem perdendo posição na indústria”.

“O Brasil não vai aceitar essa aventura regressiva. O Brasil pode conciliar, sim, a sua condição de exportador de commodities, sem que isso signifique abdicar da sua justa ambição de ainda colocar-se como uma das mais importantes e diversificadas plataformas manufatureiras do mundo”, disse Armando.

No entanto, para que isso aconteça, para que a indústria no Brasil possa recuperar espaços, defendeu o senador, tem-se uma agenda densa e desafiadora, uma agenda que passa pela mobilização do setor empresarial na direção da inovação. Os ganhos de produtividade no futuro dependerão crucialmente da capacidade de inovar processos, de inovar produtos, e, por isso mesmo, a indústria brasileira precisa mobilizar-se para ter protagonismo nessa agenda da inovação. “Essa é uma nova agenda, mas temos que, simultaneamente, enfrentar ainda uma velha agenda que nos remete à discussão de todas essas carências e dos constrangimentos estruturais que ainda limitam o desempenho da economia brasileira”.

Armando cumprimentou os agraciados com o diploma, Francisco Ivens de Sá Dias Branco, do grupo cearense M. Dias Branco, do ramo alimentício; José Alexandre dos Santos, fundador das Indústrias Reunidas Coringa, de Alagoas, que também atua no setor de alimentos; e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, presidente da empresa Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda., que produz equipamentos de ponta para diversos segmentos industriais.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, falou em nome dos agraciados e agradeceu a honraria. Aproveitou o discurso para defender reformas para mudar o quadro de perda de competitividade da indústria brasileira. Em discurso, o dirigente citou como obstáculos a carga tributária, as deficiências na infraestrutura e a “rigidez” da legislação trabalhista, entre outros pontos. Segundo ele, os custos inerentes ao trabalho são muito elevados.

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Postado por Edmar Lyra às 10:09 am do dia 22 de maio de 2013 Deixe um comentário

Armando defende mais inovação e educação para indústria brasileira.

O Brasil pode e deve ambicionar uma indústria forte e internacionalmente competitiva, mas para isso é preciso enfrentar o grande desafio de elevar os níveis de produtividade e eficiência, atuando nos fatores-chave de competitividade, entre os quais a educação e a inovação. Foi a favor dessa estratégia que o senador Armando Monteiro (PTB-PE) fez uma defesa veemente sobre a necessidade de se criar uma agenda permanente e de longo prazo para o desenvolvimento econômico do País, durante debate no evento de lançamento do Mapa Estratégico 2013/2022 da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília.

Segundo Armando, a educação está diretamente vinculada à formação do capital humano, à produtividade do trabalho e é o principal insumo para inovação. “Para obter ganhos na produtividade, a empresa precisa investir em inovação”, disse. Além disso, é essencial para a constituição de boas instituições e de um ambiente favorável aos negócios. Outro requisito que mereceu atenção do senador foi o referente à estrutura tributária que, na sua visão, deve ser simples e transparente, o que resultará num aumento da competitividade da indústria e estimulará o investimento.

Para Armando, é preciso tratar a agenda da competitividade como política de governo, porque “em última instância dela depende o crescimento sustentado do País, o aumento da produtividade, a formação do capital humano e a capacidade de inserção do Brasil na economia global”.

Saiba mais sobre o Mapa Estratégico – O Mapa contempla dez fatores chaves visando melhorar a competitividade, com sustentabilidade, nos próximos dez anos. A visão da CNI é de que as transformações da economia brasileira e mundial nos últimos anos exigem novas respostas do País. Com esse intuito, o documento identifica os dez fatores-chave que podem elevar a competitividade brasileira e indica para cada um deles metas capazes de alavancar o desenvolvimento. O objetivo da CNI é que o país tenha indústria mais forte e internacionalmente competitiva, o que resulta em mais geração de emprego e riquezas para o país.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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