Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:11 am do dia 6 de março de 2015

No dia dos protestos, PSDB vai atacar Dilma na TV

Da Folha de S.Paulo – Catia Seabra

A partir deste sábado, o PSDB levará ao ar comerciais em que acusa a presidente Dilma Rousseff de faltar com a verdade. A data para exibição dessas inserções coincide com o período para o qual estão programadas duas manifestações na Avenida Paulista.

Além do dia 7 de março, as inserções do PSDB serão veiculadas, em rádio e TV, nos dias 15 e 22. No dia 13, ocorrerá um ato da CUT em defesa da Petrobras, mas contra o ajuste fiscal promovido pelo governo Dilma. Para o dia 15, domingo, estão marcados uma série de protestos pelo impeachment da presidente.

Aécio Neves, presidente do PSDB, mostrou os comerciais aos senadores na tarde de quarta-feira. As inserções, de 30 segundos cada, apresentam pronunciamentos oficiais em que a presidente afirma que não vai aumentar tarifa de energia, que a taxa de juros não vai subir e que a inflação está sob controle. A inserção se encerra com o carimbo de que o PSDB tem compromisso com a verdade. Aécio afirmou que a intenção é reforçar a imagem, detectada em pesquisas, de que Dilma não cumpre o que promete.

No dia em que soube que seu nome não foi incluído no pedido de abertura de inquérito da Operação Lava Jato, Aécio saiu para jantar com o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhaes Neto. Os dois dividiram uma garrafa de vinho e fumaram cigarrilhas. Aparições públicas de Aécio não são tão frequentes em Brasília.

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Postado por Edmar Lyra às 0:09 am do dia 6 de março de 2015

Operação Bemol: 37 doleiros presos

Do G1

A quadrilha desarticulada durante a Operação Bemol usava doleiros para a ‘lavagem’ e o envio de dinheiro ao Paraguai, aponta a Polícia Federal. Os valores que chegavam ao país vizinho eram usados para a compra de drogas e de mercadorias contrabandeadas enviadas para o Brasil. Durante a ação realizada desde a madrugada desta quinta-feira (5) no PR, RS, SC e SP foram presas 37 pessoas até as 17h.

Em entrevista coletiva em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, o delegado-chefe, Ricardo Cubas César, explicou que o esquema era comandado por quatro pessoas com residência fixa no oeste do Paraná: três delas em Foz do Iguaçu e uma em Cascavel. Entre os líderes estavam um professor universitário, um doleiro e um empresário.

O esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas teria movimentado mais de R$ 600 milhões entre 2011 e 2015, de acordo com a PF. Depois de ‘lavado’, parte do dinheiro, observou o delegado, era reinvestido no esquema para a aquisição de mais drogas e mercadorias. Outra era usado para a aquisição de bens como veículos de luxo.

Conforme as investigações, iniciadas em 2012, o grupo utilizava contas bancárias de 87 empresas – a maioria delas fictícias e de vários ramos como de hotelaria e de venda de bebidas – para receber valores de pessoas físicas e jurídicas de diversos estados interessadas em adquirir mercadorias, drogas e cigarros do Paraguai. Certas quantias eram levadas para o país vizinho passando pela Ponte da Amizade, principal ligação entre os dois países. Cabia aos doleiros repassar o dinheiro para “quitar” dívidas de traficantes e contrabandistas, que em troca enviavam os produtos e as drogas ao Brasil. 

“Eles possuíam várias empresas usadas pelo comprador para depositar o dinheiro que deveria chegar ao Paraguai. Quando envolvia pequenas quantias, sacavam em agências bancárias e levavam esse dinheiro fisicamente pela Ponte da Amizade. Quando envolvia quantias maiores, usavam o esquema de ‘dólar cabo’, uma espécie de compensação em que o dinheiro passa de uma mão para outra sem sair do país onde está”, explicou o delegado.

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Postado por Edmar Lyra às 0:08 am do dia 6 de março de 2015

Jungmann ingressa com ação contra Cid Gomes

Vice-líder da oposição na Câmara federal, o deputado Raul Jungmann (PPS) protocolou, na manhã desta quinta-feira, interpelação judicial criminal contra o ministro da Educação, Cid Gomes, no Supremo Tribunal Federal (STF). Na avaliação do parlamentar, o auxiliar da presidente Dilma Rousseff (PT) cometeu crime de injúria em declaração durante visita à Universidade Federal do Pará.

Na ocasião, Gomes disse que existe, na Câmara, “uns 400, 300 deputados que quanto pior melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele (governo)”. Na ação, Jungmann pede que o ministro aponte quem são os achacadores ou se retrate publicamente.

“Portanto, o interpelado dirigiu a deputados federais indeterminados a conduta de enfraquecer o governo com a intenção – ao que parece – de roubar o governo, intimidando-o ou de extorquir dinheiro”, analisou.

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Postado por Edmar Lyra às 0:07 am do dia 6 de março de 2015

CPI convoca Graça Foster, Gabrielli e Barusco

A CPI da Petrobras decidiu começar a fase de depoimentos pelo ex-gerente da empresa Pedro Barusco, que admitiu que recebeu propina do esquema e que já se dispôs a devolver US$ 100 milhões. O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), marcou para a próxima terça-feira o depoimento dele. Alguns deputados ponderaram que outros depoimentos também aprovados pela comissão – casos dos ex-presidente da Petrobras Maria das Graças Foster e José Sérgio Gabrielli, além dos ex-diretores Paulo Roberto Costa e Renato Duque – já haviam comparecido nas duas CPIs instaladas no ano passado e poderiam não acrescentar muita coisa. Mesmo assim, eles voltarão a prestar esclarecimentos.

O depoimento de Barusco deve ser o primeiro, e foi marcado pelo presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), para a próxima terça-feira. No entanto, a audiência ainda depende de autorização judicial. Barusco é ex-diretor da Petrobras e deixou a empresa para trabalhar na Sete, outra empresa investigada pela CPI. Ele afirmou à Justiça ter recebido propinas desde 1997.

Também foram chamados para depor: João Adalberto Elek Junior (diretor de Governança e Risco da Petrobras), Jorge Zelada (ex-diretor da Área Internacional da Petrobras), Nestor Cerveró (ex-diretor da Petrobras), Renato Duque (ex-diretor da Petrobras), Júlio Faerman (empresário) e Luiz Eduardo Carneiro (presidente da empresa Sete Brasil).  (De O Globo)


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Postado por Edmar Lyra às 22:28 pm do dia 5 de março de 2015

Confira o documento “O PSB e a Conjuntura Política Nacional” aprovado pela CEN

 

O Brasil passa, na atual conjuntura, por um conjunto de crises que requer de todos, e muito especialmente dos atores políticos, um posicionamento firme e responsável. Estão em jogo nesse momento futuro e passado, no sentido de que arriscamos fragilizar as conquistas econômico-sociais que tivemos nos governos democráticos, além de que deveríamos utilizar tempo significativo na criação dos fundamentos para um novo período de desenvolvimento, que ao menos diminua a distância relativa já acumulada, em relação a países como China e Índia.

Estamos diante de uma crise política, em primeiro lugar, que vem se instalando desde o primeiro mandato da Presidente Dilma Rousseff e que encontra fundamento na baixa vocação para o diálogo, seja com as forças políticas inclusive aquelas que compõem a base do próprio governo, seja com setores da sociedade civil organizada. O País encontra-se, portanto, diante de um governo que parece se vê acuado, essencialmente em função de sua baixa vocação para exercer a atividade política no sentido nobre do termo e que, desse modo, cede ao fascínio das soluções tecnocráticas, que se conjugam com a composição de maiorias instáveis e de ocasião nas casas parlamentares.

Instalou-se, igualmente, uma crise econômica que vem sendo enfrentada com as mesmas políticas liberais de governos anteriores. Já em 2013, Eduardo Campos alertava para os riscos da contenção dos preços administrados pelo governo, com destaque para os insumos energéticos; indicava a urgência de ações corretivas, visto estar em curso um recrudescimento inflacionário; denunciava o crescimento pífio do PIB, que se perpetuaria à medida que são claudicantes as medidas governamentais para estimular o investimento privado, e erráticas as estratégias para superar nossas graves limitações de infraestrutura nas áreas de logística, telecomunicações, transporte e energia, sem falar das insuficiências de formação de nossa mão de obra e do processo de desindustrialização. O desemprego já bateu na porta dos trabalhadores brasileiros e cresce em ritmo acelerado, causando sofrimento às famílias e podendo levar o País para o caminho de uma convulsão social.

A crise energética que estava prometida e que foi administrada com olhos nas eleições e não no País, deixou de ser uma possibilidade: os preços de energia elétrica e combustíveis foram reajustados de forma significativa nesse início de ano. No primeiro caso, o realinhamento de preços foi postergado ao máximo, de tal modo que a sinalização equívoca, via preços artificialmente baixos, fez com que a população consumisse estoques físicos dos reservatórios de nossas hidrelétricas, o que contribuiu para agravar a crise hídrica. Temos agora uma combinação perversa de energia cara e matriz energética com maior potencial poluidor, dado a importância que adquiriram as termoelétricas. A contenção dos preços de combustíveis, de outro lado, onerou de forma irresponsável a Petrobrás, que se viu

obrigada ao aumento expressivo de seu endividamento, fragilizando-a do ponto de vista econômico-financeiro, o que compromete sua programação de investimentos.

Vivemos, por fim, uma crise ética, que tragou um dos maiores símbolos de nossos desejos de desenvolvimento soberano, a Petrobrás, para as páginas policiais. Essa situação dantesca permite, ao menos, escancarar o fato de que estão do mesmo lado os corruptores e os detratores da Petrobrás. Os primeiros instrumentalizando a empresa para incidir de modo decisivo sobre o jogo eleitoral; os segundos, valendo-se desse descalabro para advogar teses privatistas.  Associam-se, assim, o atraso do patrimonialismo e a pretensa modernidade neoliberal, no empreendimento de minimizar os graus de liberdade de nossa democracia ainda pouco sensível à efetiva participação popular. A solução da crise da Petrobrás deve considerar, em oposição a esse arranjo conservador, que essa empresa, como Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal dizem respeito e são fundamentos de nossa soberania.

O País entrou também em uma grave crise federativa, onde os governos estaduais e municipais estão no caminho acelerado para total inviabilidade financeira. A concentração da arrecadação publica nos cofres federais avança a cada dia. Os estados brasileiros são totalmente dependentes de empréstimos para investir. Já os municípios, estão perdendo as condições de cumprir obrigações fundamentais como gastos mínimos constitucionais de educação e saúde, duodécimos das câmaras, pisos salariais legais, folha de pagamento e obrigações previdenciárias. E o povo clama por ampliação e qualificação de serviços ou investimentos, que estão longe do horizonte das administrações municipais. O País está no caminho da falência da prestação de serviços públicos. 

O País se vê, portanto, nesse princípio de mandato, diante da percepção amarga de que o futuro imediato tende a ser pior do que o passado, sem que esse tivesse sido tão brilhante. Os governos do PSDB e do PT, que em mais algum tempo, terão estado à testa do Brasil por mais de duas décadas, não resolveram um dos problemas centrais que herdamos do regime militar: como promover desenvolvimento do País em bases estáveis; como assegurar que o crescimento não ande em ritmo tão baixo?

O governo da Presidente Dilma, em que inexiste um projeto estratégico de desenvolvimento, reage à crise à base das ações pontuais, pensando o horizonte de curto prazo. Seus técnicos operam na frequência que trata da preservação do status quo, em que predominam antes de tudo, os interesses rentistas vinculados ao serviço da dívida, aos juros exuberantes. Chamam de interesse nacional as demandas desse segmento e, nessa toada, criam as condições ideais para atendê-lo: corte no custeio da máquina estatal, constrangimento severo de investimentos, fragilização de direitos trabalhistas e previdenciários.

Ao exercer a crítica, o PSB não aposta, contudo, em uma posição sectária, nem atua no campo, que vêem no “quanto pior, melhor”, uma via rápida para o poder, ou para barganhar poder. Contudo, não é possível esquecer que o PSB disputou a eleição presidencial opondo-se a condução política e econômica do Governo da atual Presidente. Ainda assim, queremossinceramente contribuir de forma efetiva para a superação do cenário de crise que enfrentamos; desejamos afirmar a responsabilidade cívica que caracteriza nossa agremiação, que se apresentou ao País, sempre que se fez necessário superar situações agudas e ressaltamos o nosso compromisso com a ordem democrática institucionalizada no nosso País. Nos opusemos aos desejos golpistas que se dirigiam ao Governo Vargas, fomos governo no período posterior ao impeachment do Presidente Fernando Collor, no governo Itamar Franco, ocasião em que o PSB assumiu os Ministérios da Saúde e da Cultura, ou seja, nunca faltamos ao Brasil. 

O PSB quer contribuir para que se supere o atual cenário de crise, sem que isso implique participação no governo ou cargos, o que reafirma a posição de independência propositiva, pela qual se definiu ato sequente às eleições presidenciais de 2014. A posição de independência se consolida, contudo, no mais profundo respeito ao jogo democrático, o que significa dizer que o Partido não apenas reconhece a total legitimidade da eleição presidencial, como a toma como elemento de base para que se possam construir alternativas que atendam ao real interesse do Brasil.

A contribuição que pretendemos realizar tem fundamento em princípios partidários, com raiz nas convicções do socialismo democrático e diretrizes claras, cuja meta consiste em delinear as iniciativas e políticas que se afeiçoem à esquerda, em lugar de produzir uma rendição quase incondicional aos ditames conservadores que, neste momento, se acercam do governo. É nosso entendimento, portanto, que a superação da conjuntura de crise deva encontrar fundamento nos seguintes princípios e diretrizes:

1.      Mobilizar a sociedade para um diálogo permanente, pois não há solução fora da política e da institucionalidade que lhe é própria;

2.      Atuar objetivamente para evitar a adoção de medidas de política econômica que conduzam ao corte de benefícios sociais, especialmente aqueles que envolvem a população de baixa renda;

3.      Enfrentar todas as tentativas de redução de direitos trabalhistas e previdenciários, salvo, àqueles essencialmente necessários ao aperfeiçoamento da legislação pertinente, visto que os trabalhadores e pensionistas já serão duramente onerados pela redução do crescimento e tendência à recessão e propugnar pela eliminação do Fator Previdenciário quando as medidas de ajuste fiscal forem votadas no Congresso Nacional.

4.      Evitar que o aumento da carga tributária, necessária ao equilíbrio das contas públicas, recaia sobre população de baixa renda, classe média, pequenos e micro empresários e empreendedores individuais. Os entes de maior poder contributivo, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, precisam devolver à Nação muito da riqueza que têm alcançado às expensas da injustiça distributiva que há muito graça no Brasil;

5.      Priorizar investimento em educação, saúde e infraestrutura, para que o Brasil possa ter ao menos um horizonte mínimo de desenvolvimento sustentável a médio prazo;

6.      Priorizar a definição de novas regras para as concessões de serviços públicos de infraestrutura que permitam a atração de investimentos com o objetivo de manter e gerar empregos.

7.      Tratar o tema Petrobrás, no contexto de sua relevância, inclusive histórica e simbólica, no contexto de um projeto nacional de desenvolvimento.

8.      Reiteramos a nossa proposta para a realização de um pacto anti-corrupção, envolvendo a participação dos três poderes e, sobretudo, representantes de entidades independentes da sociedade civil;

9.      Enfrentar de forma decidida a questão da violência e do combate ao tráfico de drogas;

10.   Contribuir no âmbito do Parlamento para a realização de uma reforma política que possibilite aos cidadãos (ãs) o exercício de mecanismos de democracia participativa; que ponha fim as coligações nas eleições proporcionais e ao instituto de reeleição (mandato de 5 anos); e institua a coincidência de mandatos.

É evidente que as propostas que o PSB postula para superar a crise implicam enfrentar interesses imensos e, muito especialmente, o fascínio que a ortodoxia exerce sobre as mídias e sobre os formadores de opinião. Não se enfrentam crises como as que temos pela frente, contudo, sem a devida dose de ousadia. O conjunto de crises atuais, que descrevemos acima, nos dá uma oportunidade de superar o mesmismo, o que requer saltar para fora de uma história em que a ortodoxia tem sido o vocábulo sintético, para indicar a prática de fazer o povo pagar pela conta daquilo que jamais lhe foi entregue.

 

Brasília-DF, 05 de março de 2015.


Carlos Siqueira

Presidente Nacional do PSB

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Postado por Edmar Lyra às 22:26 pm do dia 5 de março de 2015

Paulo: “Prêmio ao Mãe Coruja é reconhecimento internacionaldas políticas sociais do Governo de Pernambuco”

Pachuca de Soto (MÉXICO) – O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, destacou hoje (05.03.15) o papel dos programas sociais promovidos pelo Governo do Estado para melhorar a vida daqueles que mais precisam, durante a 3ª Conferência Interamericana sobre Experiências Inovadoras em Gestão Pública Efetiva. Na ocasião, o Programa Mãe Coruja recebeu o prêmio “Qualidade de Políticas Públicas”. O programa pernambucano concorreu com 74 postulações distintas de 13 países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA).


       “Este é o reconhecimento de uma política que vem, ano a ano, incansavelmente, tratando da primeira infância, da gestação, visando reduzir a mortalidade infantil e também preparar as mães e as crianças para um futuro melhor. Pernambuco tem conseguido com políticas sociais melhorar a qualidade de vida do seu povo”, argumentou Paulo Câmara.

 

       De acordo com o governador de Pernambuco, o Programa Mãe Coruja tem cumprido o seu papel, que é reduzir a mortalidade infantil e “dar perspectivas, cada vez maior, tanto para as mães quanto para as crianças, de poder nascer, viver, morar, estudar e ser feliz no nosso Estado”. Atualmente, o programa tem 132.872 mulheres cadastradas e 72.649 mil crianças acompanhadas.

 

       Coube à médica e coordenadora do Programa Mãe Coruja, Bebeth de Andrade Lima, apresentar a iniciativaaos participantes da Conferência da OEA. “Este não é um programa de Governo. É um programa de Estado”, disse Bebeth, que detalhou as conquistas do Mãe Coruja e também como uma funciona a gestão descentralizada e integrada do programa.

 

       “Temos uma preocupação grande em construir uma sociedade mais afetiva, com menos violência”, defendeu a coordenadora. Ela destacou que Pernambuco foi o Estado do Brasil que mais reduziu a mortalidade infantil nos últimos anos.

Bebeth lembrou ainda que o ex-governador Eduardo Campos foi quem criou o programa na sua primeira gestão (2007-2010),ressaltando a preocupação que ele tinha em não desistir do desafio de aproximar a gestão pública das pessoas. “Como dizia Eduardo, com esse programa a gente inaugura vida na vida das pessoas”, concluiu.


         Este foi o segundo prêmio internacional do Programa Mãe Coruja, que já havia sido reconhecido como “Prática de excelência no serviço público” pelas Organizações das Nações Unidas (ONU).

 

        Acompanharam a premiação do Programa Mãe Coruja, a primeira-dama de Pernambuco, Ana Luiza Câmara, os secretários Danilo Cabral (Planejamento e Gestão), José Neto (Assessoria Especial) e Ennio Benning (Imprensa).


        Nesta sexta-feira (06.03.2015), o governador Paulo Câmara terá audiência com o diretor de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Miguel Coronado.


O PROGRAMA – Criado em 2007, o Programa Mãe Coruja Pernambucana está presente em 105 municípios do Estado, sendo 103 com gestão estadual e 2 (Recife e Ipojuca) com gestão municipal e apoio estadual. O objetivo é garantir uma boa gestação e um bom período posterior ao parto às mulheres. Já às crianças, busca-se garantir o direito a um nascimento e desenvolvimento saudável, fazendo seu acompanhamento desde a gravidez até os 5 anos.

 

       A ação busca reduzir a mortalidade materna e infantil, assim como estimular o fortalecimento dos vínculos afetivos. Para 2015, será implementado o plano de desenvolvimento infantil, com ações multissetoriais para toda a primeira infância (até os seis anos).

 

       O programa, formado por nove secretarias de Estado, atua nas áreas de saúde, educação e desenvolvimento social. As ações são desenvolvidas por meio dos Cantos Mãe Coruja, espaços de acolhimento e monitoramento do cuidado presentes em todos os municípios que participam do Programa.

 

       Cada Canto Mãe Coruja conta com dois profissionais para cadastrar e acompanhar as gestantes e seus filhos, articulando as ações das diversas secretarias estaduais, municipais, sociedade civil e parceiros, criando assim uma rede solidária para o cuidado integral da gestante, filho e família. No sentido de monitorar, visualizar necessidades e encaminhamentos, foi criado um Sistema de Informação (SIS Mãe Coruja), principal instrumento de monitoramento das ações.

 

       No eixo saúde, o Programa monitora as consultas de pré-natal, aleitamento materno, imunização e crescimento e desenvolvimento das crianças. Outras ações são realizadas compreendendo os eixo Educação e Desenvolvimento Social, tais como: cursos de qualificação profissional; oficinas de segurança alimentar e nutricional; círculos de educação e cultura; oficinas de gênero e cidadania; inclusão em programa sociais das três esferas de governo e fornecimento de kits do bebê para as gestantes. A inclusão social da mulher e sua família saem do paradigma biológico para o da promoção social, criando uma “rede de cuidado” intersetorial.

 

        O Mãe Coruja é composto pelas secretarias estaduais de Saúde; Educação; Desenvolvimento Social, Criança e Juventude; Turismo, Esporte e Lazer; Planejamento e Gestão; Agricultura e Reforma Agrária; Mulher; Casa Civil; Micro e Pequena Empresa, Qualificação e Trabalho.

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Postado por Edmar Lyra às 22:25 pm do dia 5 de março de 2015

Tony Gel faz indicações ao governador Paulo Câmara que visam beneficiar mulheres de Pernambuco

O deputado Tony Gel formulou apelo ao governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, no sentido de incluir dispositivo nas leis que tratam doprojeto Chapéu de Palha, nas áreas Fruticultura Irrigada, Pesca Artesanal e Emergencial de Estiagem, cadastrando preferencialmente a mulher como beneficiária do programa. A iniciativa tem por finalidade adotar medidas de combate aos efeitos decorrentes das condições adversas para a agricultura familiar de subsistência, para trabalhadores rurais desempregados, entre outros.

 

A inclusão desse dispositivo nas leis ora citadascontemplará as mulheres como beneficiárias preferenciais dos citados programas, o que certamente contribuirá para o fortalecimento de políticas públicas na área social, especificamente para as trabalhadoras rurais carentes.    

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Postado por Edmar Lyra às 22:24 pm do dia 5 de março de 2015

Jorge Côrte Real é indicado para a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara

Em seu segundo mandato na Câmara dos Deputados, o deputado federal Jorge Côrte Real (PTB) é o mais novo membro titular da Comissão de
Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Casa. O nome do pernambucano foi avalizado pelo líder do PTB na Câmara, o deputado Jovair Arantes (GO). A comissão foi instalada nesta quarta-feira (4) e ficará sob o comando do deputado federal Júlio César (PSD-PI).

Entre as atribuições, a Comissão de Desenvolvimento Econômico tem a
incumbência de analisar e fiscalizar projetos e programas relativos ao
desenvolvimento da economia brasileira, à expansão da política industrial nacional, bem como ações que visam ampliar as relações comerciais do Brasil com o mercado internacional.

O deputado Jorge Côrte Real comenta quais serão os desafios à frente da
Comissão de Desenvolvimento Econômico. “Nossa atuação será pautada no sentido de criar um ambiente favorável para a retomada do crescimento da economia brasileira e expansão da atividade industrial nacional, além de contribuir para celebrar acordos que possam abrir as portas do nosso mercado. Vamos propor medidas que contribuam para tornar mais barato o
processo de produção e ajudar a geração de emprego e expansão da renda no País”, garantiu o petebista.

Liderança política e empresarial respeitada em todo o Brasil, Jorge Côrte Real tem afinidade com os temas de competência da Comissão de Desenvolvimento Econômico. Desde 2004, o petebista preside a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e compõe a diretoria da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), uma das principais entidades do setor
industrial brasileiro.

Além de ser membro titular da CDEIC, o deputado federal Jorge Côrte Real
também foi designado pela liderança do PTB para suplência na Comissão de
Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP). Na CTASP, o pernambucano foi membro titular na legislatura passada, encerrada em 2014.

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Postado por Edmar Lyra às 17:33 pm do dia 5 de março de 2015

Socorro Pimentel solicita a construção de um Hospital da Mulher na região do Araripe

A deputada estadual Socorro Pimentel (PSL) encaminhou ao governador Paulo Câmara e ao secretário estadual de Saúde, Dr. Iran Costa Júnior, uma solicitação para a construção de um Hospital da Mulher no Sertão do Araripe.


Segundo dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a região do Araripe possui cerca de 160 mil mulheres, o que cria a necessidade de uma unidade especializada para asaúde feminina.


Além do atendimento direcionado às mulheres, o Hospital da Mulher também daria oportunidade aos estudantes de faculdades de Medicina e Enfermagem de outras regiões, além de manter convênios com escolas de Técnica e Auxiliar de Enfermagem do Sertão do Araripe.

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Postado por Edmar Lyra às 17:33 pm do dia 5 de março de 2015

FBC defende reforma política com cláusula de barreira e fim das coligações proporcionais

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) defendeu nesta quinta (05) uma
reforma política capaz de fortalecer a democracia brasileira e diminuir os
casos de corrupção. Fernando afirmou ser favorável a itens como o fim da
reeleição para o executivo, a coincidência do calendário eleitoral,
cláusula de barreira, fim das coligações proporcionais e do financiamento de campanha por empresas. O senador defende financiamento público, com abertura apenas para as doações de pessoas físicas, desde que seja estabelecido um teto por CPF.

“Sou favorável ao financiamento público, com cotas estabelecidas por
legenda e fiscalização de órgãos de controle externo, como Ministério
Público e Tribunais de Contas. Porém, só devem ter acesso aos fundos
partidários e ao tempo de rádio e TV, as legendas que cumprirem a cláusula
de desempenho. Caso contrário, vamos continuar assistindo as eleições sendo transformada num imenso balcão de negócios”, afirmou.

A cláusula de barreira defendida por Fernando prevê direito de
representação apenas as legendas que conquistarem, ao menos, 5% dos votos.


Atualmente o Brasil conta com 32 partidos inscritos no Tribunal Superior

Eleitoral, 28 deles com representação no parlamento. Fernando destacou que a democracia participativa deve ser reforçada no Brasil, com a realização de mais plebiscitos e referendos para ouvir a sociedade em temas de grande interesse popular. “Tenho a esperança sincera de que, neste ano de 2015, a reforma política – sempre tão propalada no passado – finalmente se
concretize. Quero crer que esta discussão não se encerre daqui a poucos meses, sem resultados concretos, ou com frutos tímidos”, finalizou.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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