Por Patrícia Domingos*
Eis que durante o espetáculo, quando a fantasia ganha ares de realidade, alguém da plateia grita “fogo” e ninguém se abala, afinal, o dono do circo tranquiliza a todos e diz que não é nada grave o que está ocorrendo. O espetáculo continua, até que a plateia, inebriada, desperta atônita em meio ao fogo. Os funcionários não sabem como agir, o dono do circo tenta apagar o incêndio com baldes de água e mantas. Enquanto não encontram uma solução, funcionários e espectadores morrem queimados e pisoteados. No circo não há extintor de incêndio, não há saídas de emergência nem bombeiros de prontidão. O circo é aqui e o nosso terrível espetáculo começa durante o carnaval.
O dono do circo todos conhecem. É aquele que, mesmo ciente da existência de um vírus com letalidade e alcance ainda desconhecidos, e que já tinha feito várias vítimas, manteve a realização da maior festa popular do país – um aglomerado de milhões de pessoas: o carnaval. O dono do circo e seu alto escalão continuam procurando extintores de incêndio e saídas de emergência, e, como não os têm, cobram da plateia a conta de sua incompetência, a exemplo da antecipação do IPTU 2021. A plateia protesta, mas o dono do circo, num passe de mágica, consegue tornar possível tal cobrança com a anuência do Tribunal de Contas do Estado, órgão que deveria impedir tais barbáries.
Rápido na caneta para cobrar, mas lento para agir em benefício da população, ele se nega a receber pessoalmente os vereadores que pedem suspensão e redução da cobrança de impostos para pequenos empresários. Na verdade, Vossa Alteza manda um assessor dele recebê-los, já que se ofereceram para colaborar no combate à pandemia; e assim segue solitário no comando desse circo de horrores.
A saga das trapalhadas da gestão circense parece não ter fim: o dono do circo distribuiu cestas básicas para a população gerando aglomeração e expondo a população a risco de contágio; tentou gastar 1,6 milhões comprando celulares enquanto pessoas agonizavam e morriam por falta de leitos nas UTIs e enfermarias; gastou fortunas construindo hospitais de campanha, mas nem metade destes leitos funciona; contratou empresa alvo de investigação da Polícia Federal para prestar segurança ao município; comprou produtos por um valor, em um determinado dia, e, dias depois, comprou os mesmos produtos pelo dobro do preço e contratou empresas suspeitas de serem fantasmas. Porém, o mais odioso de todos os episódios: comprou para a população respiradores para uso em porcos, em uma empresa de produtos veterinários, isso mesmo, respiradores que só foram testados em porcos e não estavam autorizados pela ANVISA a serem utilizados em seres humanos.
E tudo isso foi “Geraldo quem fez”. O pior gestor da história transformou nossa capital do Nordeste na capital dos escândalos, alvo de operações policiais, capa de revistas nacionais, causando horror à nação por tratar o povo do Recife como porco.
Nos resta fiscalizar como e onde o dono do circo vai continuar a empregar esses recursos, para não deixarmos que ele nos transforme de plateia em palhaços.
Delegada Patrícia Domingos
Pré-candidata à prefeitura do Recife (Podemos)







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