O líder da oposição na Câmara Municipal do Recife, vereador Renato Antunes, voltou a fazer durantes críticas à gestão do PSB. Na pauta, o projeto de lei do executivo que foi aprovado na segunda-feira, após longos debates na Casa José Mariano e determinava a criação de vagas na autarquia municipal de previdência e assistência à saúde. De acordo com o parlamentar, a Prefeitura demonstra mais uma vez que o seu objetivo não é valorização do servidor de carreira.
“Sou servidor, e defendo que o concurso seja a forma ideal para ingressar no serviço público. Mas quando vejo mais uma manobra da Prefeitura para emplacar um projeto da forma que foi, faço ponderações. Se a prioridade é valorizar o funcionário público, a gestão deveria se preocupar e correr para convocar diversos recifenses que aguardam há mais de três a nomeação para concurso de Agente Administrativo Escolar (AAE). Infelizmente, este projeto é mais um capítulo da política do “vamos disfarçar o verdadeiro motivo”, prática comum do PSB e da falta de prioridades para solucionar os desafios da cidade”, disparou Renato.
Renato afirmou que das 300 vagas de agentes administrativos para atuarem em escolas, 140 aguardam convocação da Prefeitura. “Nossas escolas carecem de tudo e esses agentes vão colaborar com a gestão na melhoria da prestação dos serviços. A PCR alega limite da Lei de Responsabilidade Fiscal para não chamar os agentes, mas defende a realização de concurso. É um discurso incoerente”, criticou o vereador.
O líder da oposição, que pode ser o nome do PSC para desbancar a hegemonia do PSB no Recife, também retrucou algumas ponderações de integrantes da base aliada, que afirmaram que o voto contrário ao PLE29/2018 era contra a cidade.
“Com todo respeito que tenho a você, decano Carlos Gueiros, não admito que coloque palavras em minhas boca. Meu voto não é contrário à cidade do Recife, mas para um projeto que não deixa claro qual o real motivo de sua criação. Tenho consciência tranquila, e não tenho compromisso nenhum com a prefeitura. Meu compromisso é com o povo, que me colocou aqui”, finalizou o social-Cristão.