O líder do Democratas na Câmara, Mendonça Filho, classificou como “improvisada” a indicação do nome do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, para assumir a presidência da Petrobras.
O deputado acredita que prevaleceu a conveniência política sobre a capacidade técnica essencial para uma empresa do porte da Petrobras tomada pelo aparelhamento político e mergulhada em um gigantesco escândalo de corrupção.
“Essa escolha de Aldemir Bendine foi uma decisão improvisada. Bendine tem uma gestão contestada no Banco do Brasil com denúncias de irregularidades durante sua direção no banco”, opinou o líder. Uma dessas denúncias diz respeito ao suposto favorecimento de um empréstimo de quase R$ 3 milhões a socialite Val Marchiori.
“A presidente Dilma priorizou auto-proteção, a conveniência política em detrimento da capacidade técnica. A Petrobras precisa de um grande nome do mercado externo para sanear e resgatar a credibilidade da empresa”, acrescentou.