Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:41 am do dia 27 de julho de 2015

FHC: “Momento não é para a busca de aproximações com o governo”

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso usou as redes sociais neste sábado (25) para negar o interesse em conversar com a gestão Dilma Rousseff e afirmou que encontros privados poderiam parecer conchavo para salvar o “o que não deve ser salvo”. “O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo”, escreveu o ex-presidente em sua página no Facebook.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria interessado em se reunir com seu antecessor pra uma conversa sobre as crises econômica e política que assolam o País. Entre os temas do encontro estaria também a discussão envolvendo um possível processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Representantes da direção nacional do PSDB e lideranças do partido no Congresso rechaçaram a possibilidade de uma aproximação entre a oposição e o PT. Xico Graziano, ex-chefe de gabinete de FHC e atualmente assessor do Instituto que leva o nome do ex-presidente, tem tratado o tema com ironia nas redes sociais. “Se eu fosse o FHC topava conversar com Lula. Primeiro mandava ele pedir desculpas pela mentirada. Depois perguntaria: tá dormindo em paz?”, escreveu o assessor.

Do lado dos petistas, a reação tem sido diferente. Questionado sobre o encontro, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, disse na sexta-feira, 24, ser “plenamente favorável”. “Acho que isso deveria acontecer mais no Brasil: ex-presidentes conversando. Nos Estados Unidos, é a coisa mais normal do mundo ex-presidentes se reunirem, inclusive a convite do presidente em exercício. Sempre que você estabelece diálogo entre lideranças nacionais, é bom para o País”, disse Edinho.

Em uma agenda nesta semana no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, também se mostrou favorável ao encontro. “A gente está num momento difícil, porque o quadro da economia mundial é difícil. É preciso serenidade, bom senso e imagino que os dois ex-presidentes têm de sobra essas qualidades. Eu aplaudiria muito se houver esse encontro, (mas) não para tratar de impeachment. O encontro de dois presidentes teria uma agenda muito superior a essa”, disse.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:02 am do dia 25 de julho de 2015

Coluna do blog deste sábado 

A casa de Lula está prestes a cair 

O Brasil experimentou nestes doze anos e meio de governos do PT inúmeros escândalos de corrupção. Começou com o Mensalão e foi caminhando com uma velocidade incrível até chegar no Petrolão, fazendo as peripécias de Fernando Collor de Mello e de Fernando Henrique Cardoso virarem brincadeira de criança inocente.

A corrupção permeou toda a república, expondo a putrefação da política e dos poderes no país. Mas uma figura que nada ouvia, nada via e nada sabia sempre foi poupada de todos os escândalos que derrubaram ministros, deputados e diretores da Petrobras. O quadro se acentuou e até donos de empreiteiras foram presos por conta do Petrolão. 

A figura que sempre ficou ilesa das investigações é o ex-presidente Lula, e parecia que ele iria ficar impune de todo este mar de lama que inundou o Brasil. Porém, com o agravamento das investigações da Operação Lava a situação de Lula, conhecido como Brahma nas entranhas da corrupção, ficou insustentável. Era questão de tempo as investigações chegarem nele. Esse dia enfim chegou.

O executivo da OAS Léo Pinheiro, que reformou um sítio de Lula em Atibaia, decidiu falar ao Ministério Público Federal tudo o que sabe sobre os esquemas de corrupção que Lula comandou. Vai falar inclusive sobre o enriquecimento ilícito do empresário Fábio Lula da Silva, o empresário Meteoro da Corrupção, que passou de um trabalhador de zoológico a um dos homens mais ricos do Brasil, o famoso Lulinha. 

Lula sabe que a casa dele está caindo e a sua prisão é questão de tempo. 

Araripina – O Palácio do Campo das Princesas garantiu ao prefeito de Araripina Alexandre Arraes (PSB) que ele terá total apoio para que seu grupo político continue comandando o município. Dentre os possíveis candidatos do prefeito estão: Luciano Capitão, Roberto Pirralho, Leonardo Batista, Alexandre Lage, Divanágoras e Tião do Gesso. 

Bruno Ribeiro – O prefeito de Itambé Bruno Ribeiro (PSB) comemora a vinda do Polo Automotivo para a cidade de Goiana. O investimento na Mata Norte possibilitou a geração de centenas de empregos para os moradores de Itambé, que fica próximo de Goiana e também teve sua economia aquecida com a fábrica da Jeep.

Candidatura – O senador José Serra em reunião com o secretariado do governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão afirmou ser candidatíssimo a presidente da República pelo PSDB. Tal afirmação deixa o senador Aécio Neves e o governador Geraldo Alckmin, postulantes do partido ao Planalto, em alerta. 

1 bilhão – O Ministério Público Federal estima que no esquema investigado pela Operação Lava Jato foi distribuído cerca de um bilhão de reais em propina apenas da Odebrecht. Um valor vultuoso que evidencia o tamanho do buraco que o Petrolão envolveu o país.

RÁPIDAS 

Posse – O ex-deputado João Paulo assumirá a superintendência da Sudene na próxima terça-feira. A posse do petista acontecerá na sede da autarquia federal no Engenho do Meio e contará com a presença do ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi. 

Gravatá – O ex-prefeito de Gravatá Ozano Britto assumiu a presidência do diretório municipal do PSB anteontem e terá a missão de comandar o partido na articulação da candidatura do deputado estadual Waldemar Borges, líder do governo na Alepe, a prefeito do município.

Inocente quer saber – A candidatura de Antonio Campos em Olinda está criando arestas na Frente Popular? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política Marcados com as tags: lula, petrolão

Postado por Edmar Lyra às 3:02 am do dia 22 de julho de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Dilma está abaixo do volume morto

Nunca antes na história deste país se viu um presidente da República com tamanha rejeição quanto a presidente Dilma Rousseff. Ontem foi divulgada mais uma pesquisa sobre a avaliação pessoal de Dilma e do seu governo. Ela está com apenas 7,7% entre ótimo e bom. É a pior avaliação de um presidente da República desde que o levantamento foi iniciado em 1998. No mesmo levantamento, a avaliação do governo é considerada ruim ou péssima por nada menos que 70,9% dos entrevistados. 

Em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, são 62,8% dos entrevistados que defendem a saída da petista do cargo, enquanto 32,1% se disseram contra o impedimento. Para os entrevistados a maior causa para o seu impedimento é o episódio das pedaladas fiscais (26,8%), seguido pelos escândalos da Petrobras (25%) e por fim as irregularidades na prestação de contas da campanha da presidente (14,2%). 

Já a avaliação pessoal de Dilma Rousseff também não é nada animadora para o Palácio do Planalto, apenas 15,3% aprovam o desempenho pessoal de Dilma, contra 79,9% que desaprovam. Tais números colocam em evidência a falta de condições políticas para Dilma continuar no cargo. Haja vista que ela está abaixo do volume morto, como bem frisou Lula recentemente.

Muitos questionam que a desaprovação não pode retirar a legitimidade de um governo eleito democraticamente. Mas é bem verdade que este governo foi alcançado através de práticas escusas, como a omissão dos verdadeiros dados da situação financeira do país e do financiamento de campanha com recursos possivelmente advindos de esquemas de corrupção no setor público. 

Hoje a presidente Dilma Rousseff paga caro pelo que fez durante a campanha eleitoral, denegrindo a imagem dos adversários, dizendo que eles iriam fazer o que ela está fazendo, cortando direitos do trabalhador, arrochando o salário das pessoas, aumentando preço da energia e do combustível e consequentemente ampliando a inflação e contribuindo diretamente para o aumento drástico do desemprego. 

Estar abaixo do volume morto na pesquisa CNT/MDA é a fatura paga por todos os desmandos realizados pelo governo Dilma Rousseff ao longo dos anos de 2011 e 2014 e por todas as mentiras ditas durante a campanha eleitoral. A verdade veio à tona e o povo brasileiro aparentemente acordou.

Eleições 2018 – A pesquisa CNT/MDA também fez um levantamento sobre as eleições presidenciais de 2018. O PSDB conseguiria eleger Aécio Neves, José Serra ou Geraldo Alckmin em eventual segundo turno contra o ex-presidente Lula. A ex-senadora Marina Silva segue pontuando muito bem em qualquer cenário. 

PMDB – Os grandes expoentes do PMDB nacional Eduardo Cunha, Michel Temer e Renan Calheiros estão decididos a se descolar do PT o quanto antes visando disputar as eleições presidenciais de 2018. Eles já consideram que o ciclo do PT acabou e o governo que está aí não tem mais nada a oferecer aos anseios fisiológicos do PMDB. 

Frouxos – O ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional Ciro Gomes (PROS) afirmou que a oposição é composta por frouxos que não têm coragem de tirar Dilma do poder, e se continuarem agindo como “golpistas” vão ter que enfrentar os defensores do governo nas ruas. 

Veto – A presidente Dilma Rousseff vetou ontem os 78% de aumento para os servidores do Poder Judiciário. A medida foi aprovada pelo Senado no mês passado e teria um impacto previsto de R$ 25,7 bilhões, indo de encontro ao que está sendo feito pelo ajuste fiscal do governo federal. A equipe econômica pretende apresentar um aumento de 21,3% a partir de 2016 dividido em três anos.

RÁPIDAS 

Bolsonaro – Nas sondagens realizadas pela CNT/MDA sobre 2018 o deputado federal Jair Bolsonaro (PP/RJ) apareceu com 5% de intenções de voto pela presidência da República. O eleitorado conservador tem aumentado consideravelmente e vem se identificando com a figura de Bolsonaro.

João Paulo – O ex-deputado federal João Paulo, que perdeu a disputa pelo Senado para Fernando Bezerra Coelho, foi nomeado superintendente da SUDENE. Ele enfim foi contemplado pelo governo federal. 

Inocente quer saber – Anderson Ferreira desistiu de disputar a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 14:00 pm do dia 21 de julho de 2015

CNT/MDA: Avaliação do governo Dilma cai pra 7,7%

SÃO PAULO – A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou nesta manhã os resultados da 128ª Pesquisa CNT/MDA. A pesquisa mostrou que a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 10,8% para 7,7%. 
A pesquisa traz também a avaliação dos índices de popularidade do governo e pessoal da presidente Dilma Rousseff e sobre a expectativa da população em relação a emprego, renda, saúde, educação e segurança pública. Os entrevistados também foram ouvidos a respeito de política, eleições, Operação Lava Jato e outros assuntos. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões, entre os dias 12 e 16 de julho de 2015.

A última pesquisa, de março, mostrou avaliação positiva do governo da presidente de 10,8% e apenas 18,9% aprovavam o desempenho pessoal de Dilma. O percentual dos que tinham uma avaliação negativa do governo era de 64,8%. 

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 21 de julho de 2015

Coluna do blog desta terça-feira 

Cutucaram Cunha com a vara curta

O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha é incendiário. Conhece o Congresso Nacional como a palma da sua mão. Nos tempos de líder do PMDB na Câmara, Cunha colocou a presidente Dilma Rousseff contra a parede por diversas vezes, causando sucessivos constrangimentos para o Palácio do Planalto.

Na eleição da mesa diretora da Câmara dos Deputados impôs uma derrota acachapante ao Palácio do Planalto ao se eleger no primeiro turno com 267 votos contra o preferido do Planalto Arlindo Chinaglia (PT). Ao longo dos meses em que assumiu a presidência da Câmara conseguiu impor uma agenda de votações que contrariaram o governo.

Persona non grata no Palácio do Planalto, Eduardo Cunha virou alvo dos torpedos articulados pelo núcleo duro do governo Dilma Rousseff. Independentemente de entrar no mérito da questão se ele é culpado ou inocente no que diz respeito a ter recebido US$ 5 milhões, é no mínimo estranho um delator falar uma versão e depois modificar completamente. Em uma das duas versões apresentadas por Julio Camargo ele está mentindo e apenas por isso sua delação não deveria ser homologada. 

Mas o que está em jogo, pelo menos pelo que foi dito pelo próprio Eduardo Cunha, é que há um movimento orquestrado pelo Planalto a fim de desestabilizá-lo. Afinal ele virou uma pedra no sapato da presidente Dilma Rousseff desde fevereiro. Ele não se fez de rogado e deu o troco. Não só abriu duas CPIs que atingem diretamente o governo federal, como deu prosseguimento aos onze pedidos de impeachment protocolados contra a presidente Dilma Rousseff.

Foi uma jogada de alto risco, que apesar de ter aparentado ser vitoriosa por parte do Planalto, em vez de acuar Eduardo Cunha, lhe deixou com sede de vingança e sangue nos olhos a fim de explodir o governo Dilma Rousseff. Num momento crítico como o que vive Dilma, essa tentativa pode ter sido um verdadeiro tiro no pé. Haja vista que o presidente da Câmara dos Deputados, um expert do regimento interno da Casa e profundo conhecedor dos meandros da política e do poder, já solicitou a acareação com Julio Camargo a fim de esclarecer os fatos. Como diz o ditado: cutucaram a onça com a vara curta.

Programas – Além da coluna política do Blog Edmar Lyra e do programa Painel do Lyra na TV Guararapes, estamos voltando a falar com frequência nos programas de rádio do estado. Esta semana começamos a fazer comentários nas rádios Nova Carpina FM de Carpina, Farol FM e Filadélfia FM da região do Agreste. Em breve teremos rádios de outras regiões para levar informações de bastidores em primeira mão.

Copergás – Após a saída de Aldo Guedes da presidência por conta de ser envolvido na Operação Lava Jato, a Copergás anunciou ontem novo presidente. Trata-se de Décio Padilha, que foi secretário da Fazenda e de Administração nos governos de Eduardo Campos. 

Antonio Figueira – Ocupante de uma das pastas mais importantes do governo Paulo Câmara, o secretário da Casa Civil Antonio Figueira tem acompanhado o governador em quase todos os eventos públicos. Figueira é tido como pule de dez para ser um dos candidatos a senador na chapa de reeleição do governador em 2018. 

Bruno Martiniano – Eleito em 2012 pelo PTB, o prefeito de Gravatá Bruno Martiniano apoiou nas eleições passadas o governador Paulo Câmara causando constrangimento dentro do partido de Armando Monteiro. Agora o seu caminho é o PMDB do vice-governador Raul Henry. Em breve assinará a ficha de filiação pra tentar uma complicada reeleição.

RÁPIDAS 

Lula Sampaio – O ex-prefeito de Araripina Lula Sampaio é um poço de mágoas com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Armando Monteiro. Isso porque Armando decidiu dar o comando do PTB no município ao ex-deputado Raimundo Pimentel, que deverá disputar a prefeitura no ano que vem.

Lucas Ramos – Com o aval do prefeito Julio Lóssio para disputar a prefeitura de Petrolina, o deputado Lucas Ramos pode trocar o PSB pelo PMDB. Lucas inclusive esteve na convenção do PMDB que elegeu Raul Henry presidente estadual no último sábado.

Inocente quer saber – Por quê a presidente Dilma Rousseff ainda não nomeou o ex-deputado João Paulo para o comando da SUDENE? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política Marcados com as tags: câmara dos deputados, dilma rousseff, eduardo cunha, planalto

Postado por Edmar Lyra às 20:33 pm do dia 20 de julho de 2015

Eduardo Cunha pede acareação com Dilma Rousseff

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse, hoje, que aceita participar de acareação com o lobista Júlio Camargo, que disse ter pago US$ 5 milhões em propina ao peemedebista, mas defendeu que outros políticos também sejam acareados com delatores da operação Lava Jato. Cunha citou a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, todos do PT

“Não tem nenhum problema. Pode haver acareação com quem quiser. Mas aproveita e chama o Mercadante e o Edinho Silva para acarear com o Ricardo Pessoa e a Dilma para acarear com Youssef (doleiro Alberto Youssef)”, disse Cunha, ao deixar almoço com líderes peemedebistas organizado pela Associação de Emissoras de Rádio e TV do Rio de Janeiro (AERJ). “Acho oportunista querer falar em acareação. Estou disposto a fazer em qualquer tempo. Aproveitem e convoquem todos os que estão em contradição. O ministro Mercadante e o ministro Edinho negam o que foi dito por Ricardo Pessoa. A presidente nega o que foi colocado pelo Youssef. Que façam acareação de todos”, insistiu.

O deputado voltou a negar que a decisão anunciada por ele na última sexta-feira, de romper com o governo signifique que ele implementará na Câmara uma pauta contrária aos interesses da presidente Dilma Rousseff. “Não estamos querendo tacar fogo no País, nenhuma pauta bomba. É o normal que está sendo tratado (na pauta da Câmara). Se o normal incomoda, é outro problema. O fato de eu ter mudado o meu alinhamento político com o governo não significa que eu vá mudar como presidente da Câmara. Minha militância partidária como deputado e como político é que está em discussão. Meu papel como presidente da Câmara é igual”, afirmou Cunha, que embarcará nesta tarde para Brasília.

O presidente da Câmara lembrou que o PMDB já está dividido desde as eleições do ano passado, quando 41% dos que votaram na convenção nacional do partido foram contra a manutenção da aliança com o PT. “A bancada já estava dividida, o PMDB já foi dividido para a eleição. Não foi a mudança no meu alinhamento que criou isso”.

Arquivado em: Brasil, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 20 de julho de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira 

PSDB pode ter nova chance de servir ao país

Fundado em 1988 com políticos dissidentes do PMDB, o PSDB já em 1989 disputou a presidência da República com o então senador Mário Covas, fundador do partido. Covas alcançou o quarto lugar na eleição vencida por Fernando Collor. 

No processo que culminou no impeachment de Collor, o PSDB se uniu e contribuiu para que Itamar Franco recuperasse a confiança dos brasileiros no país. Assumiu com Fernando Henrique Cardoso o ministério da Fazenda e pôs em prática o bem-sucedido Plano Real, que acabou com a inflação. O sucesso do plano alçou Fernando Henrique a condição de candidato a presidente da República. 

Fernando Henrique venceu a disputa no primeiro turno contra Lula em 1994. O sucesso do governo Fernando Henrique foi tão grande que emplacou a reeleição, advento criado pelo Congresso Nacional a fim de facilitar a execução de projetos de governos bem-sucedidos. Numa nova disputa em 1998 contra Lula, Fernando Henrique foi reeleito presidente da República igualmente no primeiro turno. 

O restante da história a gente já sabe. O PT venceu as quatro eleições presidenciais subsequentes, contra o mesmo PSDB, que perdeu duas vezes com José Serra, uma com Geraldo Alckmin e a última com Aécio Neves. Na eleição de 2014 o PSDB alcançou seu melhor resultado desde que saiu do Palácio do Planalto em janeiro de 2003. 

O PT venceu as eleições e carregou consigo uma rejeição estratosférica. A situação econômica do país, omitida pelo programa de Dilma Rousseff, foi desmascarada pelo tempo. Os escândalos de corrupção nos governos do PT impossibilitaram qualquer lastro político da presidente junto à sociedade. 

Hoje Dilma pode cair a qualquer momento, e no cenário mais plausível de queda – através do TCU por conta das pedaladas fiscais – o vice-presidente Michel Temer assumiria o mandato de presidente da República. Num eventual governo Temer, o PSDB será novamente convocado a trabalhar a favor do Brasil, tal como diz seu slogan e como aconteceu em 1992 no governo Itamar Franco.

Roberta Arraes – Após ouvir as demandas da região do Araripe, a assessora especial do governador Paulo Câmara, Roberta Arraes, inicia hoje uma peregrinação nas secretarias do estado com o intuito de conseguir soluções para os municípios da região. A agenda começa com o secretário da Casa Civil Antônio Figueira e deve continuar com os os secretários das Cidades, de Saúde e de Educação. 

PV – Com poucas chances de ser candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes pelo PSB, o deputado federal João Fernando Coutinho poderá se filiar ao PV. Além de se tornar o candidato da legenda ambientalista, seria o primeiro e único deputado federal do partido em Pernambuco. Caso se confirme a migração, João Fernando abdicaria do tão cobiçado número 4040 do PSB em 2018. 

Flexibilidade – O vice-líder do governo na Câmara deputado Sílvio Costa (PSC) apresentou um projeto de lei complementar que visa atenuar os efeitos da Lei da Ficha Limpa. Atualmente, políticos condenados em segunda instância já são considerados inelegíveis. Silvio Costa quer que os corruptos só fiquem inelegíveis após o processo estar transitado em julgado no STF ou no STJ. 

PMDB – Após passar 27 anos no cargo de presidente estadual do PMDB, Dorany Sampaio enfim passou o bastão. O vice-governador Raul Henry é o novo presidente da sigla em Pernambuco e terá a difícil missão de manter o partido alinhado com o PSB nas próximas eleições, inclusive no Recife, onde pode disputar em faixa própria com Jarbas Vasconcelos. 

RÁPIDAS 

Evasivo – Questionado sobre uma possível candidatura a prefeito do Recife nas próximas eleições, o deputado Jarbas Vasconcelos foi evasivo. Disse que a disputa ainda não estava na pauta e que era necessário discutir os problemas do país neste momento.

Sinalização – Em entrevista ao Correio Braziliense, o senador Aécio Neves deu a entender que uma das prioridades do PSDB será a manutenção da aliança com o PSB para as eleições de 2018. Com isso pode se entender que o PSDB em nome do projeto nacional prefira apoiar a reeleição de Geraldo Julio no Recife. 

Inocente quer saber – Daniel Coelho em caso de negativa do PSDB para disputar a prefeitura pode fazer o caminho de volta pro PV? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política Marcados com as tags: aécio neves, brasil, dilma rousseff, michel temer, psdb

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 18 de julho de 2015

Coluna do blog deste sábado

Eduardo Cunha declara guerra contra o Planalto

Durante o período pré-eleitoral da mesa diretora da Câmara dos Deputados o PT mobilizou a sua militância virtual a fim de denegrir a imagem do então candidato a presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). De nada adiantou, Cunha foi eleito no primeiro turno com 267 votos. 

A campanha difamatória do PT contra Eduardo Cunha era um prenúncio dos problemas que a presidente Dilma Rousseff iria ser obrigada a enfrentar caso ele fosse eleito. Não deu outra. Além de colocar em pauta votações de projetos que causavam transtornos ao Palácio do Planalto, Eduardo Cunha também tem ocupado como nunca os espaços políticos ofertados a um presidente da Câmara dos Deputados. 

A relação, que nunca existiu, foi se agravando e culminou ontem num rompimento oficial de Eduardo Cunha com o Palácio do Planalto, após o presidente da Câmara ser delatado por Julio Camargo, que afirmou ter pago US$ 5 milhões em propina ao peemedebista. Cunha atribuiu essa delação ao Palácio do Planalto, ao procurador-geral da República Rodrigo Janot e ao juiz Sergio Moro, que colheu um depoimento do empreiteiro envolvendo o presidente, na ótica de Cunha, contra a Lei, por ele ter foro privilegiado e qualquer ato relacionado a ele teria que ser interrogado pelo STF.

Cunha já deu o troco a Dilma Rousseff quando aprovou duas CPIs ontem: a do BNDES e a dos Fundos de Pensão. Além disso, notificou o deputado Jair Bolsonaro para apresentar novas informações em relação ao pedido de impeachment da presidente solicitado pelo deputado. Sinalizando que dará prosseguimento ao pleito a fim de constranger ainda mais o Palácio do Planalto. A guerra está oficialmente declarada e a sorte está lançada. 

Arrependido – Eleitor do presidente da Câmara Eduardo Cunha, o deputado Jarbas Vasconcelos deu uma dura entrevista no Jornal Nacional ontem fazendo críticas à postura do colega de partido que ajudou a eleger em fevereiro. Aos mais próximos, Jarbas confessa estar completamente arrependido de ter votado em Eduardo Cunha. 

Jantar – Um relatório da Polícia Federal aponta que houve um jantar na casa do empresário Marcelo Odebrecht, preso na operação Lava-Jato, que reuniu o ex-presidente Lula, o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, Paulo Okamotto, banqueiros e empresários no ano de 2012. O jantar teria sido a pedido do ex-presidente Lula. 

Pronunciamento – Depois de forte expectativa para o pronunciamento do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, a montanha pariu um rato. Cunha não trouxe nada de novo na peça publicitária de cinco minutos, que foi muito mal produzida tendo o presidente lido nitidamente o texto do teleprompter, prejudicando assim o conteúdo e a forma do programa. 

Mudança – O governo de Pernambuco anunciou ontem que mudará o calendário de pagamentos dos servidores do estado. A medida já começa a vigorar este mês, onde o salário que era pago no final do mês será pago somente nos dias 5 e 6 de agosto. No intuito de minimizar o impacto da medida, o governo anunciou que no próximo dia 27 pagará metade do décimo terceiro salário.

RÁPIDAS 

Reeleição – Na ótica do estrategista político Paulo Moura da Exata Inteligência os prefeitos terão muita dificuldade na busca da reeleição nas eleições do ano que vem porque a crise econômica e política atingiu em cheio a popularidade dos atuais gestores, facilitando assim que os candidatos de oposição tenham mais chance de vitória em 2016.

Aniversário – O ex-governador de Pernambuco Roberto Magalhães completou ontem 82 anos de idade. Ainda muito lúcido e com uma leitura invejável do cenário político, Dr. Roberto é uma reserva moral da política brasileira. Seu último cargo executivo foi o de prefeito do Recife entre 1997 e 2000.

Inocente quer saber – O PT tem condições políticas de fazer críticas ao prefeito Geraldo Julio? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 22:09 pm do dia 16 de julho de 2015

Lobista diz que Cunha pressionou por propina

O lobista Julio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato, declarou à Justiça Federal que o suposto operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, lhe disse que estava sendo pressionado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, para o pagamento de propina. Os valores da propina teriam saído de compras de navios-sonda.

“Julio, realmente nós estamos com um problema, porque eu estou sendo pressionado violentamente, inclusive, pelo deputado Eduardo Cunha”, disse Julio Camargo, atribuindo a frase a Fernando Baiano.

Ainda segundo o lobista, Fernando Baiano disse a ele. “Isso aí vai chegar numa situação muita embaraçosa para mim, mas para você, com certeza vai ser muito mais embaraçosa”.

Julio Camargo depôs nesta quinta-feira, 16, em Curitiba, na Justiça Federal em uma das ações da Lava Jato. Ele disse que responde a Fernando Baiano. “Eu falei, bom, eu estaria à disposição para conversar com o deputado Eduardo Cunha explicar o que está acontecendo. Ele falou: Julio, ele não quer conversar com você. Ele quer receber.”

Julio Camargo afirmou que se reuniu pessoalmente com Cunha na Base Aérea Santos Dumont, no Rio. “Eu tive outros encontros com ele, mas não sobre esse assunto, tive encontro sobre a Premium”.

‘O sr. citou que o parlamentar era uma pessoa agressiva’, indagaram a Julio Camargo. “Agressivo não no tipo físico. Diria mais sob o ponto de vista verbal, uma pessoa que tenta lhe constranger, lhe colocar a corda no pescoço, no sentido de possuir as ideias”.

Tags:
  • Lava Jato
  • Julio Camargo
  • Eduardo Cunha
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Postado por Edmar Lyra às 21:51 pm do dia 16 de julho de 2015

Lula recebeu com ‘surpresa’ abertura de investigação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu com surpresa a notícia de que a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu um procedimento investigatório criminal (PIC) para apurar suposto tráfico de influência do ex-presidente.

Segundo a assessoria do ex-presidente, a avaliação é que a procuradora não teve tempo hábil para analisar a documentação que foi entregue por Lula para explicar sua relação com a construtora Odebrecht em viagens internacionais. “Acabamos de entregar todas as informações solicitadas pela procurada Mirela de Carvalho Aguiar. Consideramos que ela teve pouco tempo para analisar esse material, que ficou bastante extenso e detalhado”, afirmou a assessoria de Lula.

O ex-presidente diz entender que faz parte das atribuições do Ministério Público investigar denúncias, mas reforçou que suas atividades não foram ilegais. “Temos certeza absoluta da legalidade e lisura de todas as nossas atividades”, informou o Instituto Lula.

A suspeita é de que a Odebrecht teria obtido vantagens com agentes públicos de outros países por meio de influência do ex-presidente Lula. Reportagem do jornal O Globo revelou recentemente que o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Alexandrino Alencar acompanhou o ex-presidente Lula em um périplo por Cuba, República Dominicana e Estados Unidos, em janeiro de 2013.

A empresa teria pagado as despesas do voo do ex-presidente, mesmo não sendo uma viagem de trabalho para a empreiteira. No documento do voo, está registrado como “passageiro principal: voo completamente sigiloso.” A empreiteira é uma das investigadas na Operação Lava Jato.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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