Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 12:51 pm do dia 25 de outubro de 2017

Fernando Filho sai do PSB e pode ir para o DEM

O ministro de Minas e Energia, deputado federal Fernando Filho, se antecipou ao processo de expulsão do PSB e decidiu pedir desfiliação do partido por apoiar o governo do presidente Michel Temer.

Fora do PSB, o ministro deverá se filiar ao Democratas do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia. Com o desfecho que culminou na ida do senador Fernando Bezerra Coelho para o PMDB e que gerou atrito entre Temer e Maia, a relação deverá ser apaziguada.

Com a chegada de Fernando Filho, o DEM passa a ter dois deputados federais em Brasília representando Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 9:46 am do dia 18 de outubro de 2017

Marília Arraes: candidata de todo jeito

A respeito de questionamentos sobre sua candidatura a governadora em 2018, durante passagem pelo sertão do Araripe, a vereadora do Recife deixou claro que será candidata de todo jeito no ano que vem e que não há nenhuma hipótese de aliança do PT com o PSB em 2018, sob o argumento de que quem decide pela candidatura é a base do partido e não o diretório nacional.

Todo mundo que acompanha os bastidores da política pernambucana sabe que o PT está em constante diálogo com o governador Paulo Câmara e há um entendimento de lideranças representativas do partido, tanto local quanto nacional, de que o melhor caminho para os petistas é a aliança com o PSB em Pernambuco.

Marília e seus apoiadores devem ter esquecido que em 2012, apesar da base ter escolhido João da Costa para disputar a reeleição, o diretório nacional deu uma canetada e lançou Humberto Costa para prefeito, em detrimento de João da Costa e Maurício Rands, que disputaram as prévias vencidas por João da Costa.

Para o PT garantir o apoio à reeleição de Paulo Câmara basta que haja o entendimento que é melhor para o partido do que a candidatura de Marília, que seria a única beneficiária da candidatura própria e ainda colocaria em risco a chapa proporcional do partido, que precisa reeleger Odacy Amorim e Teresa Leitão, e eleger João Paulo para a Alepe e Humberto Costa para a Câmara Federal.

Além do risco proporcional, Marília não tem lastro para financiar uma candidatura ao Palácio, que custa caro. Uma candidatura minimamente estruturada tem cifras elevadas, e o PT não está disposto a rasgar dinheiro.

A posição de Marília Arraes tende a gerar atritos no partido e muito provavelmente poderá ter um desfecho parecido com a decisão de Eduardo Campos de negar-lhe legenda no PSB para disputar um mandato de deputada federal em 2014. A conferir!

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Postado por Edmar Lyra às 18:35 pm do dia 13 de setembro de 2017

Sílvio Costa: a aliança PSB-PT em Pernambuco é um escárnio

Todo o meio político sabe que existe uma articulação da maioria da executiva nacional do PT para recriar a Frente Brasil Popular, juntando PT, PCdoB, PDT e PSB. Por dever de justiça, é preciso registrar que o PDT e o PCdoB foram partidos muito corretos na resistência ao processo de impeachment da presidente Dilma (PT). Os dois partidos trabalharam pesado contra o golpe. PCdoB e PDT fecharam questão contra o impeachment.

Entretanto, o PSB foi a grande decepção. O PSB traiu, vergonhosamente, a ex-presidente Dilma. O PSB encaminhou o voto a favor do impeachment. O governador Paulo Câmara (PSB) chegou a liberar os deputados federais que eram secretários, e eles foram a Brasília votar a favor do afastamento injusto de Dilma.

Agora, estamos vendo – o que é capaz de indignar a todos os que lutaram pelo mandato da ex-presidente – a possibilidade do PSB voltar a integrar a Frente Brasil Popular, iniciativa que, de forma indigna, é defendido pelo governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio.

Em uma conta simples, vamos chegar à conclusão de que o maior traidor da ex-presidente Dilma, na sua base parlamentar da Câmara, foi o PSB. O impeachment precisava de 342 votos dos 513 deputados. Foram 137 votos contra o impeachment, duas ausências e sete abstenções, num total de 146. Naquela ocasião, o PSB tinha uma bancada de 31 deputados. Se todos tivessem votado contra o golpe, a ex-presidente chegaria a 177 votos, e não teria sido derrubada.

Não precisava nem todos do PSB votarem contra o golpe: bastavam 25 terem dito “não” e o impeachment teria sido arquivado. Então, o PSB juntou-se aos golpistas e tirou do poder uma mulher que tinha sido eleita por 54 milhões de brasileiros e que não cometeu nenhum crime de responsabilidade. As chamadas pedaladas fiscais já tinham ocorrido nos governos FHC e Lula. O PSB foi cruel e profundamente desleal com a ex-presidente Dilma.

O PSB votou a favor das reformas deste governo nefasto de Michel Temer (PMDB), com exceção de um ou outro deputado. Eu sei também que o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) já foi escolhido como um dos pré-candidatos ao Senado na chapa do PSB.

Custa-me acreditar que a maioria esmagadora dos filiados ao PT de Pernambuco admita este tipo de acordo político. Isto é uma afronta. Imaginem um palanque com Jarbas, o PT e o PSB. Todos sabem que o deputado Jarbas Vasconcelos tem horror aos ex-presidentes Lula e Dilma. Aliás, com todo o respeito a Jarbas, não consegui entender quando ele disse, publicamente, que não teria dificuldades para construir esse acordo com o PT em Pernambuco.

A aliança do PT com o PSB em Pernambuco é um escárnio. Se concretizada, será uma das maiores agressões à coerência política e a todos que, de forma leal, corajosa e decente, defenderam a democracia e foram contra o impeachment de Dilma.

Não sou do PT, mas se o fosse, eu iria a São Paulo, Brasília, onde for necessário, defender um grande movimento para impedir essa coligação exdrúxula, totalmente incoerente.

É preciso ir para cima do PSB. Eu me ponho à disposição para construirmos um movimento que impeça a concretização dessa coligação bizarra. Vou continuar defendendo, até o último minuto, no último dia das convenções – que serão realizadas no próximo ano – a construção de uma frente de esquerda em Pernambuco, reunindo os partidos que, com muita dignidade, defenderam a democracia. Uma frente dos partidos que votaram contra o impeachment e que defendem os direitos históricos dos trabalhadores brasileiros.

* Sílvio Costa é deputado e vice-líder da oposição na Câmara Federal.

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Postado por Edmar Lyra às 14:15 pm do dia 12 de setembro de 2017

Raul Henry busca patente alta no PSB

Nos bastidores da política todo mundo já considera a mudança de comando do PMDB como fatura liquidada, pois por se tratar de interna corporis, não há nenhuma possibilidade de a justiça intervir numa decisão do partido, uma vez que o PMDB nacional tem prevalência sobre o estadual.

A conta agora é sobre como os atores envolvidos sairão do processo. Sem o gordo tempo de televisão do PMDB, Jarbas Vasconcelos e Raul Henry precisavam tomar uma posição. Quando hostilizam a entrada de Fernando, Jarbas e Raul marcaram a posição necessária para continuar como figuras de proa na Frente Popular.

A gritaria tem primeiramente o objetivo de aplicar algumas pechas a Fernando, como a de traidor e consequentemente desgastá-lo, num tom inclusive pouco habitual de Raul para quem o conhece. Mas a principal finalidade é chegar no PSB não na condição de soldados-rasos mas como membros de alta-patente.

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Postado por Edmar Lyra às 21:23 pm do dia 11 de setembro de 2017

Felipe Carreras nega que substituirá Paulo Câmara em 2018

Em conversa com este blog, o secretário de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco Felipe Carreras negou veementemente a possibilidade de ser candidato a governador no ano que vem. “Não há possibilidade nenhuma disto ocorrer, Paulo é o nosso candidato à reeleição, nossa opção de A a Z”, afirmou Felipe.

O secretário, considerado uma das revelações do PSB, lembrado para disputar a prefeitura do Recife em 2020, também afirmou que será candidato a deputado federal no ano que vem, refutando a hipótese, também ventilada, de ser candidato a deputado estadual.

Com suas palavras, Felipe coloca fim nas especulações de que poderia substituir o governador Paulo Câmara no ano que vem e demonstra que o PSB reconhece a legitimidade do governador em buscar a reeleição.

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Postado por Edmar Lyra às 19:47 pm do dia 10 de setembro de 2017

Luciano Duque recebe Adilson Gomes e diz que é cedo para tratar de 2018

O secretário-geral do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Adilson Gomes, durante passagem pelo Sertão de Pernambuco, neste domingo, dia 10, visitou o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), com uma missão dada pelo Governador Paulo Câmara de sondar a possibilidade de uma união entre PT e PSB para as eleições majoritárias de 2018.

Segundo o chefe de gabinete do Governo de Serra Talhada, Ronaldo Melo (PSB), o encontro teve o objetivo de construir uma união, a partir da sondagem política do principal líder do PT, no interior de Pernambuco. “Ele esteve conversando com nosso prefeito Luciano Duque, com a possibilidade de o PT e PSB estarem juntos no estado. O secretário Adilson Gomes tem um carinho e uma amizade muito grande com Luciano Duque e esteve sondando a posição do prefeito de Serra Talhada”, disse o ex-aliado do Palácio Campo das Princesas em entrevista ao Blog do Robério Sá.

O chefe de gabinete, ainda, confirmou que o prefeito Luciano Duque adiantou a Adilson Gomes que a discussão sobre a aliança seria muito precipitada. “Luciano Duque com muita habilidade, e experiente, achou que seria muito cedo para tratar dessa união. Então, pediu para aguardar o desenrolar de como ficará o PT e o PSB no estado. Mas, pelo que percebi do Adilson, está muito confiante e certo de que o PSB e o PT vão caminhar juntos. Contudo, não acredito que haverá essa união devido a oposição de Sebastião Oliveira”, revelou Ronaldo Melo.

“Recebemos Adilson Gomes, que veio construir um entendimento entre o PSB e o PT de Pernambuco, além disso, com uma missão do Governador Paulo Câmara de nos ouvir. Mas, minha decisão é de apoiar a candidatura (Marília Arraes), que é em consonância com o partido”, adiantou Luciano Duque ao blog, deixando claro que apoiará a vereadora e pré-candidata Marília Arraes (PT), nas eleições de 2018.

O secretário-geral do PSB de Pernambuco, Adilson Gomes, deveria estar recebendo amanhã o título de Cidadão Cabroboense, na Câmara de Vereadores do município, no entanto, segundo o presidente Ramsés Sobreira, em contato com blog, a solenidade foi adiada. Nesta segunda-feira, dia 11, o município de Cabrobó completa 89 anos de Emancipação Política.

ENTRAVES

O secretário-geral, Adilson Gomes, saiu com a missão de destravar algumas obras para o município de Serra Talhada, junto ao Governo do Estado de Pernambuco.

“Luciano Duque, ainda, solicitou o empenho do secretário-geral para destravar algumas obras, principalmente, com pendência em relação aos recursos do FEM. O prefeito deixou claro, pra ele, que a primeira preocupação dele é o povo de Serra Talhada”, explicou Ronaldo Melo.

O socialista, Adilson Gomes, ficou de interceder junto do filho, Dilsinho Gomes, que ocupa o cargo de secretário executivo de apoio aos municípios, na Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão do Estado de Pernambuco, para liberar os recursos para conclusão do Terminal de Transporte Alternativo que homenageara o pai do chefe de gabinete, Ronaldo Melo, o senhor José de Melo, grande empresário de Serra Talhada.

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Postado por Edmar Lyra às 12:58 pm do dia 10 de setembro de 2017

Trocar Paulo Câmara não é equação fácil

A competente blogueira Noelia Brito trouxe a informação de que Felipe Carreras poderá substituir o governador Paulo Câmara como candidato do PSB ao governo de Pernambuco em 2018. Tal hipótese já teria sido aventada nos bastidores, inicialmente pela substituição do governador pelo prefeito do Recife Geraldo Julio, porém para isso se tornar realidade, Geraldo teria que renunciar a prefeitura e entregá-la ao PCdoB para entrar na disputa, fato totalmente descartado pela cúpula socialista, pois o PSB na ânsia de manter o governo correria um sério risco de perder as duas máquinas numa tacada só.

No caso de Felipe Carreras, considerado um dos melhores secretários de Paulo Câmara, não haveria o problema de Geraldo Julio de abdicar da prefeitura, porém existem fatores que impactam negativamente na postulação. Lembremos que em 2000, Roberto Magalhães trocou o vice Raul Henry por Sergio Guerra,  acabou perdendo a prefeitura do Recife para João Paulo.

Em 2010 muita gente queria que Eduardo trocasse João Lyra Neto, fato que não se confirmou porque a confusão seria maior do que mantê-lo. Em 2012, o caso mais emblemático, o PT por conta de sua situação eternas brigas, trocou João da Costa por Humberto Costa e amargou um terceiro lugar na disputa. Eduardo percebeu o movimento equivocado, se aproveitou e fez Geraldo Julio prefeito do Recife.

O fato de trocar Paulo Câmara da cabeça de chapa será uma confissão de que o governo do PSB fracassou, quem entrar no lugar de Paulo já entrará derrotado. Além do mais, existem movimentos dentro da Frente Popular dando conta de que a única responsabilidade dos partidos é com a reeleição de Paulo Câmara, que consideram ser um bom governador e uma pessoa acessível. O problema político do governo se dá com auxiliares do governador, e não com a figura dele. Se ele for substituído a debandada será ainda maior.

Felipe Carreras vem sendo trabalhado para suceder Geraldo Julio na prefeitura do Recife, que diferentemente da gestão estadual, goza de uma certa aprovação. Se Felipe entra na disputa pelo governo e vence, tudo bem, mas se perde, o PSB estará jogando no lixo o único nome com chances reais de suceder Geraldo Julio em 2020. Em suma, o melhor nome para a disputa se chama Paulo Câmara, tanto pra vencer quanto pra perder, quem entrar em seu lugar já nascerá derrotado.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 9 de setembro de 2017

Coluna do blog deste sábado

PMDB foi estratégico na equação de 2018 

Muita gente questionou a decisão de Fernando Bezerra Coelho em assumir o PMDB para disputar o governo, quando tinha o DEM numa solução menos traumática. Porém, era preciso levar em consideração alguns fatores para desenhar o cenário de 2018 e entender o motivo de o PMDB ter sido tão estratégico para o projeto da oposição.

Com as campanhas cada vez mais difíceis de serem financiadas, as chamadas campanhas virtuais serão mais relevantes ainda no ano que vem. O guia eleitoral, que muita gente acha que ninguém assiste, é quem de fato impacta na decisão da disputa, sobretudo com a modificação na legislação realizada para as eleições de 2016, que diminuiu o guia e aumentou as inserções, bem como passou a contar para efeito de propaganda eleitoral apenas as seis maiores siglas da coligação.

Em 2014 o governador Paulo Câmara teve praticamente o triplo do tempo de televisão de Armando Monteiro. Com um guia bem produzido, Paulo cresceu como um foguete e terminou com quase 70% dos votos válidos. Nas eleições de 2016 Geraldo Julio estava atrás nas pesquisas, com o começo do guia, que tinha o dobro de João Paulo, ele ampliou a vantagem e por muito pouco não liquidou a fatura no primeiro turno.

Pela ordem da bancada, o PT fica em primeiro lugar, seguido do PMDB, do PSDB, do PP, do PSD, do PSB, do PR, do PTB, do DEM, do PDT, do PRB e do Solidariedade , que juntos formam as doze maiores bancadas da Câmara Federal, que impacta diretamente na formação do guia eleitoral, que durará 10 minutos em dois blocos diários, além das inserções de 30 e 60 segundos.

Fernando Bezerra Coelho teria, por enquanto, o PMDB, o PSDB, o DEM, o PRB e o PTB, que juntos teriam 186 deputados. Paulo Câmara teria PP, PSD, PSB e PDT, que juntos teriam 128 deputados,  enquanto PT, PR e Solidariedade que possuem, 65, 34 e 15, respectivamente ainda aguardam desfechos para decidir seu caminho.

Nesta conta Fernando já teria mais tempo de televisão por causa do PMDB, mas se Paulo Câmara arrastar os três partidos que não entraram na conta, o jogo poderá virar e Paulo ter o maior tempo. Por isso foi estratégico para FBC o comando do partido em Pernambuco, uma vez que se os peemdebistas ficassem com a reeleição do governador, a vantagem aumentaria significativamente.

Pegar o PMDB foi muito mais do que uma demonstração de força de Fernando, foi tomar uma importante ferramenta do governador para buscar a reeleição e consequentemente igualar o jogo do ano que vem, uma vez que o guia eleitoral, mais precisamente as inserções, serão decisivos para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Troca – Corre nos bastidores a informação de que até o dia 15 o governador Paulo Câmara estará substituindo dois secretários. Não se sabe ainda as pastas, mas segundo informações são áreas que estão aquém do esperado e que precisarão de uma maior dinâmica para atingir metas, objetivos e resultados para o governo.

Reviravolta – O deputado federal Jarbas Vasconcelos aposta numa reviravolta que irá barrar a entrada do senador Fernando Bezerra Coelho no PMDB que segundo informações ocorrerá na próxima semana. Jarbas estaria apostando na nova denúncia que será apresentada pelo PGR Rodrigo Janot contra Michel Temer que seria devastadora e poderia mudar o curso da mudança de comando do PMDB no estado.

Investimentos – O Palácio do Campo das Princesas acredita que a imagem do governador Paulo Câmara perante o eleitorado melhorará consideravelmente nos próximos meses devido a uma série de inaugurações de obras e ações do governo do estado. O governador investiu mais de R$ 3 bilhões, sendo um dos governos que mais fizeram investimentos no período em todo o Brasil.

Poder – Pela primeira vez em Pernambuco o mesmo grupo político poderá completar um ciclo de dezesseis anos no Palácio do Campo das Princesas. Até então, apenas Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos completaram oito anos à frente do governo. A vitória de Paulo Câmara já bateu o recorde do estado, que poderá ser novamente quebrado se ele for reeleito.

RÁPIDAS

Silvio Costa – Pré-candidato a senador, o deputado federal Silvio Costa é apontado como o maior prejudicado com as movimentações de Lula em se aproximar de Paulo Câmara e de Armando Monteiro decidir disputar o Senado na chapa de FBC. Silvio queria que Lula apoiasse Armando para governador e ele disputaria o Senado pelo PT.

Golpe – O PSB já chama a chapa liderada por Fernando Bezerra Coelho como a “chapa do golpe”. A estratégia adotada pelo partido será colar a imagem de FBC ao presidente Michel Temer, que tem apenas 5% de aprovação.

Inocente quer saber – Marília Arraes pedirá votos para Paulo Câmara em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 13:45 pm do dia 7 de setembro de 2017

50 prefeitos devem aderir à oposição nos próximos dias

A situação do Palácio do Campo das Princesas não é nada boa. Segundo informações de bastidores, nada menos que cinquenta prefeitos, dos mais variados partidos e municípios, declararão o rompimento com o governo Paulo Câmara para apoiar o projeto da oposição.

Parcela significativa desses gestores estão no PSB, que conta com 70 prefeitos dos 184 municípios pernambucanos, numa evidência clara de que a articulação política do partido do governador não está funcionando como deveria.

Na Região Metropolitana do Recife, o governador só deverá contar com o apoio de Júnior Matuto (Paulista) e Geraldo Julio (Recife), de acordo com uma fonte ouvida pelo blog.

Faltando mais de um ano para a eleição, nunca se viu tamanho movimento de ruptura com tanta antecedência. Segundo a mesma fonte, a sangria só poderá ser atada se o Palácio liberar o FEM, caso contrário, o movimento será irreversível.

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Postado por Edmar Lyra às 16:57 pm do dia 5 de setembro de 2017

Fernando Bezerra solicita desfiliação do PSB após 12 anos no partido

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária.
Em discurso, senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).
Foto: Pedro França/Agência Senado

Brasília, 05/09/17 – Vice-líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho solicitou oficialmente, nesta tarde (5), a desfiliação dele do Partido Socialista Brasileiro (PSB). O pedido formal foi entregue ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, a quem – e também aos filiados da legenda – Fernando Bezerra agradeceu “pelo apoio recebido em mais de 12 anos de convivência, salientando a importância deste período para a minha trajetória política e pessoal”.

No comunicado a Siqueira, o senador lembra que enfrentou relevantes desafios nos quadros do PSB, “com afinco, dedicação e fidelidade aos ideais programáticos do partido”. E conclui: “Nesta hora, deixo consignado que o afeto permanece assim como o compromisso de luta incansavelmente pelo desenvolvimento do estado de Pernambuco e do Brasil”.

Nesta manhã, Fernando Bezerra Coelho conversou pessoalmente com Carlos Siqueira, na sede do partido, em Brasília. Depois do encontro, o parlamentar convidou os cinco senadores do PSB para uma reunião, no gabinete de Fernando Bezerra no Senado, momento em que o parlamentar informou aos colegas sobre a desfiliação da legenda, agradecendo a parceria de Lúcia Vânia (GO), Lídice da Mata (BA), João Capiberibe (AP), Roberto Rocha (MA) e Antonio Carlos Valadares (SE); especialmente, durante o período em que foi líder do PSB no Senado Federal (do início deste ano até hoje).

A filiação de Fernando Bezerra Coelho ao PMDB está marcada para as 11h desta quarta-feira (6), na presidência nacional do partido, em Brasília: edifício principal da Câmara dos Deputados, Ala B, Sala 6.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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