Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Perfil
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 9:47 am do dia 3 de outubro de 2017 Deixe um comentário

André Ferreira anuncia voto de repúdio à nudez exposta no MAM-SP

Nesta segunda-feira (02), o deputado estadual André Ferreira (PSC) subiu à tribuna da Casa Joaquim Nabuco para chamar a atenção do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para o descumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) na exposição de nudez no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo, que contou com a interação de crianças. Pela gravidade do ato envolvendo menores, o parlamentar, que tem como bandeira a defesa dos valores da família, anunciou que fará um voto de repúdio sobre o assunto.

“Cadê o Ministério Público que tanto se preocupa em proteger menores infratores, que não viu crianças andando pelo museu com um homem nu e sendo estimuladas a toca-lo? Isso é uma inversão de valores.” advertiu o deputado André Ferreira. Ele também criticou o fato do museu não alertar sobre a faixa etária permitida para assistir “ao que insistem em chamar de arte”. Para fundamentar seu posicionamento o parlamentar da bancada evangélica citou vários artigos do ECA como o “Art.17”, que trata da “inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente”; assim como o Art.18, que preza pela “proteção à criança de qualquer tratamento constrangedor”.
“Os artigos 74 e 75 exigem que os responsáveis por diversão e espetáculos públicos classifiquem e afixem, em locais visíveis, à natureza e a faixa etária do espetáculo, mas isso foi claramente descumprido”, advertiu.

O deputado Social Cristão também levou os seus pares à reflexão quando afirmou ser pai de duas meninas e questionou que tipo de “arte”, como pais eles estão dispostos a incentivá-las a conhecer ou serão surpreendidos ao levá-las ao museu. Diversos parlamentares apartearam considerando legítimos os questionamentos levantados por André Ferreira, entre eles: Gustavo Negromonte (PMDB), Terezinha Nunes (PSDB), Bispo Ossésio (PRB), Edilson Silva (PSol). O tema pedofilia e erotização também fizeram parte da discussão.

A exposição realizada na última quinta-feira (28/09), em São Paulo, ganhou repercussão nas redes sociais quando uma mulher estimula uma menina (de cerca de 5 anos) a tocar no corpo nu do “artista” que fazia uma performance. A polêmica ganha ainda mais força, pois se soma a não menos polêmica exposição, realizada no mês passado no espaço Santander Cultural em Porto Alegre, em que intitulava meninos e meninas como “travestis” e “veados”, para tratar de questões LGBT.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: alepe, andré ferreira, mam, pedofilia, repúdio

Postado por Edmar Lyra às 3:43 am do dia 11 de março de 2012 Deixe um comentário

Mc Sheldon e a subcultura pernambucana.

 

Não sou daqueles que, pelos parâmetros culturais impostos pela sociedade, têm o gosto musical refinado. Apesar de gostar de MPB, Jazz, etc., não são os ritmos musicais que mais gosto.

Isso se deu porque cresci ouvindo dois gêneros musicais com muita força no Recife e no sertão pernambucano, lugares onde morei durante a minha infância e adolescência, o Forró e o Axé.

Acompanhei de perto a explosão da Mastruz com Leite, da Caviar com Rapadura, Brucelose, Calcinha Preta, Brasas do Forró e muitas outras, bem como o Asa de Águia, o Chiclete com Banana, a Banda Eva, o Cheiro de Amor, Netinho e muitos outros consgrados artistas do Axé.

Isso, obviamente, fez com que gostasse de músicas desses dois ritmos musicais e tivesse uma opção por determinadas coisas.

Posso garantir, que, apesar de uma ou outra música de duplo sentido e de péssimo gosto, a maioria dos axés e dos forrós se não têm muita qualidade, são músicas alegres e respeitosas para com o público.

Recentemente tenho acompanhado um boom na minha cidade de um artista chamado Mc Sheldon, nos quatro cantos do Recife muitos jovens têm escutado as músicas deste cidadão.

Infelizmente o que este rapaz canta não pode ser chamado de música, mas na verdade um atentado violento ao pudor e um incentivo claro à pedofilia. Nossos jovens estão crescendo e entendendo que o sexo na infância é algo normal e corriqueiro.

Já podemos claramente acompanhar meninas de dez anos dançando essas músicas e caminhando para o submundo da prostituição, mesmo que não seja aquela de vender o corpo, mas de utilizar bebidas, se expor e algo do gênero.

As ‘novinhas’ caíram no gosto do povo e não sabemos até onde isso vai chegar. Afinal, quem paga a conta somos nós, cidadãos de bem. Porque esses jovens são incentivados a particarem sexo sem ter a mínima estrutura corporal, financeira e emocional para tal. Pior, para lidar com as consequências disso, como gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis. E novas crianças virão, marginalizadas da educação, da saúde, da segurança, etc.

Muitos falam que a música de Sheldon é liberdade de expressão, vivemos numa democracia, etc. Não, não é. A música de Sheldon é uma libertinagem, um desrespeito para com a sociedade numa total inversão de valores e crenças.

Muitos irão entender o que estou falando quando a sua filha ‘novinha’ tiver um filho graças ao incentivo dessas músicas de quinta categoria.

E as novinhas vão dançando na posição da rã, depois não reclamem da barriga vilã.

Pernambuco de Alceu Valença, de Capiba, de Luiz Gonzaga, de Nando Cordel, de Dominguinhos e tantos outros gênios da música brasileira também produziu o que há de mais abominável nela: O Mc Sheldon.

Cadê o Ministério Público?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: mc sheldon, novinhas, pedofilia, pernambuco, subcultura

 

Edmar Lyra

Jornalista político, colunista da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista da Rádio Folha e de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Blog Edmar Lyra © 2008-2023 — Feito com em Recife — Pernambuco — Política de Privacidade