Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de julho de 2017 8.117 Comentários

Coluna do blog desta sexta-feira

Histórico de disputas pelo Senado não permite aventuras em Pernambuco

Nas últimas oito eleiçōes para o Senado, em apenas duas ocasiões Pernambuco elegeu senadores de fora da chapa do governador eleito. Em 1986 Miguel Arraes emplacou Mansueto de Lavor e Antonio Farias na disputa em que Roberto Magalhães foi dormir senador e acordou derrotado, em 1990 Joaquim Francisco se elegeu governador junto com Marco Maciel para o Senado. Em 1994 a primeira discrepância no histórico, quando Miguel Arraes puxou Roberto Freire, mas viu Armando Monteiro Filho ser derrotado por Carlos Wilson, que tinha sido vice-governador de Arraes entre 1987 e 1990, portanto acabou prevalecendo a ligação de Cali com Arraes de outrora em detrimento de Armando Monteiro Filho.

Em 1998 Jarbas Vasconcelos se elegeu governador junto com José Jorge na única vaga em disputa. Em 2002 com duas vagas abertas, Marco Maciel e Sergio Guerra se elegeram pela força de Jarbas e Cali viu Sergio Guerra derrotá-lo aos 45 do segundo tempo no inesquecível jingle “É Jarbas, Marco Maciel e Sérgio Guerra, juntos pelo bem da nossa terra.”

Em 2006 outro ponto fora da curva como em 1994, onde Jarbas então governador bem-avaliado se elegeu senador mas viu Eduardo Campos derrotar Mendonça Filho no segundo turno. Ainda assim, mesmo o voto “descasando” ainda deu a Mendonça o primeiro lugar no primeiro turno. Em 2010 na reeleição de Eduardo, tanto Armando Monteiro quanto Humberto Costa acabaram se elegendo, derrotando o então invicto Marco Maciel devido ao prestígio de Eduardo e ao voto casado.

Em 2014 nenhuma novidade, mesmo as pesquisas apontando eleição dura, na hora H Fernando Bezerra Coelho desbancou João Paulo com margem expressiva, ganhando até em Recife, reduto do petista, na chapa que elegeu o governador Paulo Câmara.

O fato é que o eleitor pernambucano tem como característica casar o voto, apesar de o cargo de senador ser extremamente importante, ele fica em posição secundária na época da eleição. O eleitor acaba casando o voto pra facilitar sua vida na hora de votar, também há o forte apelo de que o senador precisa ser aliado do governador, o que acaba prevalecendo a vitória de uma única chapa.

Muita gente gosta de avaliar que o eleitor está saturado dos políticos tradicionais e por isso deve haver surpresas em 2018, mas esquecem que a maioria do eleitorado praticamente não se atém a essas denúncias de Lava-Jato, pensa que no fim das contas todos eles calçam 40 e acaba prevalecendo também a tese do voto útil, os indecisos não gostam de “perder o voto” e acabam indo no efeito manada para a chapa do governador vitorioso.

Portanto esse cenário de quase uma dezena de pré-candidatos a senador tende a se afunilar para pouco mais da metade, tendo na prática de três a quatro disputando efetivamente com chances de vitória, pois quem tem uma reeleição líquida e certa de deputado federal só entra na disputa de senador se a chance for muito boa e apenas Jarbas Vasconcelos e Armando Monteiro estariam hoje em posição privilegiada para a disputa, os demais dependeriam exclusivamente da conjuntura do voto casado para entrar na parada.

Estadual – O vereador do Recife Davi Muniz será candidato a deputado estadual em 2018. Eleito com 4.739 votos em 2012, Davi atingiu 11.639 votos em 2016 praticamente triplicando sua votação. A expectativa do PEN é eleger de dois a três deputados estaduais, tendo Davi como o seu principal candidato no ano que vem.

Balanço – O prefeito de Timbaúba Ulisses Felinto (PSDB) anunciou ontem um rombo na ordem de R$ 25 milhões herdado dos seus antecessores Marinaldo Rosendo e Júnior Rodrigues, ambos do PSB. Além de apontar como recebeu a cidade, Ulisses apresentou as ações que estão sendo realizadas em Timbaúba que têm lhe colocado na condição de um dos melhores prefeitos da região.

Encontro – O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores Bruno Ribeiro, o ex-prefeito João Paulo (PT) e o vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados Sílvio Costa (PTdoB) reuniram-se ontem para discutir a agenda do ex-presidente Lula em Pernambuco. O ex-presidente virá ao estado nos dias 24 e 25 de agosto. No encontro, Sílvio Costa, João Paulo e Bruno Ribeiro discutiram também a crise política nacional, as repercussões na economia e os cenários para 2018 no Brasil e no estado.

Senador – O jornalista Magno Martins decidiu ser candidato a senador pelo Podemos em 2018, e vem se movimentando no sentido de viabilizar o projeto. Ele não será o primeiro jornalista a disputar o cargo em Pernambuco, em 1986 Ivan Maurício tentou uma vaga na Câmara Alta pelo PSB mas ficou em sexto lugar na disputa que tinha duas vagas em aberto.

RÁPIDAS

Daniel Pessoa – Muita gente de Jaboatão dos Guararapes tem solicitado que o prefeito Anderson Ferreira remaneje Daniel Pessoa da secretaria executiva de trabalho para a de governo e articulação política. Daniel tem experiência de sobra para o posto, conhecendo como poucos os bastidores da política de Jaboatão dos Guararapes e seria primordial para o prefeito Anderson colocá-lo nesta posição.

Palestras – Serão neste sábado as nossas palestras, sendo a primeira de 9 horas da manhã no Jet Club do Recife com o tema política e redes sociais para os filiados do PPS Recife. Já a partir das 14 horas estarei na Câmara Municipal de Goiana para a Caravana 25 do Democratas, onde abordaremos os caminhos do Brasil após a crise política que assolou o país.

Inocente quer saber – Teremos novidades da Lava-Jato com integrantes da gestão passada de Jaboatão dos Guararapes?

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Postado por Edmar Lyra às 17:36 pm do dia 27 de julho de 2017 3.739 Comentários

Magno Martins será candidato a senador

O conceituado jornalista Magno Martins, muito querido e respeitado pelo meio político pernambucano, vem trabalhando com muita dedicação a sua candidatura a senador da república pelo Podemos.

São muitas as demonstrações de apoio que Magno vem recebendo em todo o estado. Sua candidatura trará um componente ético para a disputa e há quem diga que ele tem plenas condições de sair vitorioso em 2018.

Ele já tem até número preparado. Pra votar nele bastará digitar 190 na urna quando as candidaturas forem homologadas nas convenções partidárias. Magno tem afirmado que será candidato alternativo ao Senado, sem integrar nenhuma chapa tradicional.

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Postado por Edmar Lyra às 2:03 am do dia 26 de julho de 2013 Deixe um comentário

Eduardo: “Pesquisas têm nos abastecido de responsabilidade”.

O governador Eduardo Campos concedeu entrevista nesta quinta-feira (25/07) ao programa Frente a Frente, do jornalista Magno Martins, na qual tratou da recente pesquisa CNI/Ibope. Durante a entrevista, Eduardo comentou os índices recebidos por sua gestão, e creditou os bons resultados ao trabalho de equipe.

“Nós temos tido uma avaliação, ao longo do primeiro e também do segundo mandato, que tem nos abastecidos de responsabilidade. É claro que eu compartilho esse resultado com toda a sociedade pernambucana, que tem confiado, estimulado, cobrado e nos apoiado; com todos os servidores públicos, que cumprem o seu dever nas mais diversas áreas; com a equipe de dirigentes do Estado; e ao ambiente de sinergia positiva que se criou em Pernambuco, em torno de um projeto e um planejamento. Todos unidos para colocar Pernambuco no rumo certo. Na direção de melhorar o serviço público, enfrentar os problemas, de buscar soluções para velhos e novos problemas”, destacou o governador.
Indagado sobre os números, Eduardo afirmou que eles servem como estímulo para continuar governando Pernambuco. “Nós estamos com o mesmo ânimo como se fosse o primeiro dia de mandato. Com a mesma dedicação e com a mesma energia, buscando a ajuda de onde ela pode vir. Temos tido a preocupação também que o Governo não fique só nos gabinetes e monitore suas obras e ações. Que possamos melhorar e mais a performance do Governo. Esse é que é o foco. Quanto a eleição, deixa ela ser discutida em 2014. Imagine quanto tempo se perdeu discutindo eleições no inicio deste ano, quando se tinha um cenário completamente diferente do atual. É melhor a gente cuidar do trabalho e deixar a eleição para tempo que estiver mais próximo efetivamente”, afirmou.

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Postado por Edmar Lyra às 4:39 am do dia 15 de março de 2013 24 Comentários

Armando defende entendimento sobre royalties.

O senador e presidente do PTB em Pernambuco, Armando Monteiro, concedeu entrevista para o programa Frente a Frente, apresentado pelo jornalista Magno Martins. O parlamentar elogia o debate que o governador Eduardo Campos (PSB) tem liderado para o entendimento sobre a partilha dos royalties do pré-sal e fala da reunião que teve com Eduardo, onde concordaram sobre a redefinição da cobrança da dívida dos estados por parte do Governo Federal e a necessidade de uma reforma no ICMS, temas que fazem parte da agenda de Armando no Congresso Nacional.

A questão dos Royalties

Armando Monteiro – “Acho que o governador aponta um caminho que sempre nos pareceu correto, que é o da boa política, da política como arte superior, do entendimento, de produzir o entendimento. Alguém já disse que as guerras são a falência da política. Quando a política funciona não há guerras. E, neste caso a política não funcionou. E nós terminamos por fazer aqui um verdadeiro enfrentamento federativo que está desaguando num processo de judicialização, que é muito ruim para todos, porque é um jogo que é uma aposta de risco, em que ou um lado perde tudo ou o outro pode perder tudo também. Portanto, o governador está apontando um caminho que até o último momento tem que se buscar: que é o do entendimento. Eu acho que é um caminho correto. E, além disto, se for possível construir este entendimento, nós vamos destravar todos os outros temas da pauta federativa. Porque este ambiente hoje, de tensionamento e de contraposição, vai acabar. É desejável que busquemos este entendimento. Eu acho que ele transmitiu aos colegas governadores, e conversou com os governadores, para se construir um caminho, e eu acho que nós temos que apostar nisto, nesse diálogo”.

A posição do Governo Federal

Armando Monteiro – “Este esgarçamento, este clima de tensionamento que está existindo, evidentemente existiu porque a União, que deveria exercer este papel de coordenação, não pôde construir essa solução. Mas a União pode fornecer os meios para que se busque ainda construir esta solução. Eu tenho uma opinião diferente. Eu acho que é possível sim, que o Governo Federal, e a presidente Dilma, possam oferecer as condições para que tenhamos, então, uma solução do assunto”.

O encontro com Eduardo Campos

Armando Monteiro – “Estive conversando com o governador (Eduardo Campos) antes da reunião. Discutimos outros temas e conversamos sobre essa questão da agenda federativa. Nós temos a questão da dívida dos Estados, do indexador… Agora, tem uma proposta também para reduzir o limite de comprometimento da receita com o serviço da dívida, que é uma coisa importante, porque você vai não só diminuir os juros que hoje oneram a dívida, como vai também limitar o pagamento dos juros a uma parcela menor do orçamento do Estado. Consequentemente, nós vamos ter mais recursos para investir”.

Alíquotas de ICMS

Armando Monteiro – “E tem uma questão muito complexa, que é a reforma do ICMS, que está aqui sendo discutida no Senado, que é a resolução número um, que vai reduzir e tentar uniformizar as alíquotas interestaduais de ICMS. Há uma posição dos governadores do Norte-Nordeste que ainda defendem que haja uma diferença nas alíquotas dos estados do Nordeste, quando realizam suas transações com o Sul e Sudeste, em relação ao caminho inverso. Ou seja, em relação às vendas que o Sul e Sudeste fazem no Nordeste, mantendo uma diferença na alíquota para dar a estes Estados ainda uma compensação por estas diferenças que os estados ainda têm negativamente, como por exemplo a questão de infraestrutura, distância dos mercados, custos logísticos, etc… Então acho que é um entendimento razoável este. E há também uma proposta, agora, para proibir que certas despesas possam ser endereçadas aos estados, sem contarmos expressamente com receitas novas para compensar esses impactos. Eu estou querendo referir ao impacto destes pisos salariais que são determinados às vezes e que terminam impactando as despesas dos Estados, e criando despesas que muitas vezes os Estados não têm como atender. Então, eu acho que esta agenda é importante. Acho que o governador (Eduardo Campos) tem um papel importante pela expressão da sua liderança e nós, do Senado, que é a Casa da Federação, a representação do Senado é a representação da federação brasileira, temos que estar absolutamente sintonizados com este debate”.

Sobre a possibilidade de uma usina nuclear em Pernambuco

Armando Monteiro – “Esta questão das usinas nucleares suscita sempre, no mundo inteiro, preocupações no debate quando se deve buscar uma visão de fontes de energia, que sejam renováveis, que não ofereçam risco… Mas, ao mesmo tempo, há situações em países que não têm outra alternativa senão se utilizar desta fonte energética, que é a nuclear. Eu acho que o Brasil ainda tem uma alternativa na sua matriz energética, embora reconhecendo que o Nordeste tenha limitações. Por exemplo, o potencial de aproveitamento hidroelétrico do Nordeste está praticamente esgotado, mas ao mesmo tempo, o Nordeste tem um potencial eólico que é o maior do Brasil. E, hoje, a energia eólica é uma energia que está sendo muito considerada no mundo, porque não impõe riscos ambientais. É uma energia sustentável, do ponto de vista da sua adequação. Então, confesso que nunca tive muito entusiasmo com essa ideia de sediar, de receber usina nuclear. Há não ser, numa circunstância que não tenhamos alternativa do ponto de vista energético, porque o pior problema é a falta de energia em determinadas circunstâncias”.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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