Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 1:19 am do dia 13 de setembro de 2013 1.194 Comentários

Coluna Gazeta Nossa edição 168.

Não cabe um técnico na sucessão de Eduardo.

Em 2008 João Paulo emplacou o sucessor João da Costa dizendo que ele era reponsável por tudo de bom que havia ocorrido em sua gestão. Com pouco tempo houve um rompimento entre criador e criatura e a falta de traquejo político da criatura inviabilizou a gestão no Recife causando gargalos que demorarão anos para serem superados. Em 2010 Lula emplacou Dilma Rousseff dizendo o mesmo que João Paulo havia dito dois anos antes. Mesmo não havendo uma ruptura por parte de criador e criatura, a condução política do governo Dilma Rousseff possui inúmeros entraves justamente por ela não ser do ramo e o resultado é uma baixa popularidade após qualquer indício de problemas perante a opinião pública. Por fim, aos 45 do segundo tempo, Eduardo Campos tirou da cartola Geraldo Julio, então secretário de Desenvolvimento Econômico do seu segundo governo, tendo sido secretário de Planejamento do primeiro. Venceu a eleição no primeiro turno em 2012 e a expectativa de que a gestão emplacaria foi grande. Ledo engano. Geraldo segue patinando na condução política do Recife e até que prove o contrário, faz uma gestão aquém das expectativas. Por isso, apesar de Eduardo Campos ostentar elevados índices de aprovação não cabe um técnico para sua sucessão. Um nome político é o ideal para que Eduardo consiga emplacar o sucessor, seja disputando o Senado, seja a presidência da República.

PSB – Conforme antecipado por esta coluna, o deputado André Campos saiu do PT e ingressou no PSB. Muito ligado ao governador Eduardo Campos ele não tinha outro caminho a não ser virar socialista.

Eriberto Medeiros – Expert na montagem de chapas proporcionais, o deputado Eriberto Medeiros (PTC) pode ser obrigado a entrar no chapão da Frente Popular. Muita gente não quer mais se filiar ao PTC porque já sabe que uma vaga é de Eriberto, a outra de Ricardo Costa.

Romário Dias – Ex-presidente da Assembleia Legislativa, Romário Dias tentará voltar para a Casa Joaquim Nabuco em 2014 após se aposentar como Conselheiro do TCE. Deverá se filiar ao PTB.

Tony Gel – Outro que deverá mudar de legenda é o deputado Tony Gel (DEM), como já comanda o PMDB em Caruaru, poderá migrar para o partido de Jarbas Vasconcelos. No PMDB as condições eleitorais e políticas para renovar o mandato aumentam consideravelmente.

André de Paula – Presidente do PSD em Pernambuco, André de Paula tentará voltar para a Câmara dos Deputados em 2014. Nas eleições de 2012 seu partido foi um dos maiores vitoriosos emplacando várias prefeituras e centenas de vereadores.

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Postado por Edmar Lyra às 5:12 am do dia 12 de junho de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 162.

As alternativas de Eduardo Campos.

O governador Eduardo Campos está pré-candidato a presidente da República, não significa necessariamente que ele será, como também que não será. Além da disputa presidencial que pode lhe dar uma dimensão política muito maior a nível nacional independentemente de sair vitorioso, Eduardo pode terminar o mandato como no cargo de governador, hipótese pouco provável, disputar um mandato de deputado federal, também pouco provável, ser vice de Dilma Rousseff ou disputar o Senado, opções mais plausíveis visando o seu futuro político. Disputar o Senado facilitará a possibilidade de eleger o sucessor e consolidar as bancadas de deputado federal e estadual da Frente Popular porque ele estaria diariamente fazendo campanha em Pernambuco e transferindo seu prestígio político para o seu candidato a governador. Enquanto a disputa pela presidência da República pode trazer também sérios ônus para a sua biografia política porque até a sua quinta geração será vasculhada pelo PT. Ser vice de Dilma Rousseff continua sendo uma boa saída plausível, desde que acumule uma pasta de visibilidade no seu segundo mandato. O fato é que todos os candidatos esperam pela decisão de Eduardo Campos. Se o mesmo for candidato a presidente as chances de haver segundo turno são grandes, caso opte por apoiar Dilma Rousseff ou até mesmo ficar neutro na disputa presidencial o primeiro turno liquidado por Dilma Rousseff  seria algo mais fácil de ocorrer. Ele será o centro das atenções não só em Pernambuco como no resto do país até março de 2014 quando haverá a desincompatibilização dos cargos de quem disputará eleições no ano que vem, feito isso, em junho nas convenções partidárias quando será definido o rumo do PSB na disputa presidencial. Sem querer, ou até mesmo querendo, o governador de Pernambuco virou o dono da bola presidencial.

Governo – Não é só na disputa presidencial que Eduardo interfere, a nível estadual os pré-candidatos Armando Monteiro, Fernando Bezerra Coelho, João Lyra Neto, Tadeu Alencar e outros dependem da decisão do governador para viabilizarem ou não a sua candidatura.

Dissidente – O senador Armando Monteiro tem talento para abrir dissidências, já fez isso contra diversos governantes. O próximo da fila é Eduardo Campos. A ruptura do senador com o governador é questão de tempo.

Geraldo Julio – O prefeito do Recife começou a levar bombardeio de aliados, da oposição e da população. A sua gestão em seis meses já está sendo contestada por muita gente. Resta saber o que fará o prefeito para não degringolar de vez.

Wanderson Florêncio – Suplente de vereador do Recife pelo PSDB, Wanderson assumirá cadeira na Câmara no lugar de Aline Mariano que se licenciará do cargo para ter o filho. Wanderson teve mais de quatro mil votos e deve apoiar a vereadora para deputada estadual no ano que vem.

Collins no PRTB – O deputado Cleiton Collins duas vezes consecutivas como o mais votado pelo PSC sairá do partido. O seu destino pode ser o PRTB que em Jaboatão é comandado provisoriamente pelo ex-vereador Fernando Gordinho.

Mazelas – O blog de Edmar Lyra criou uma seção para divulgar os problemas da cidade do Recife no intuito de solucioná-los. Ruas e calçadas esburacadas, estacionamentos e comércios irregulares, dentre outras coisas serão denunciadas. A população pode mandar fotos ou vídeos para edmar.lyra@hotmail.com das mazelas recifenses que serão divulgadas imediatamente no blog.

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Postado por Edmar Lyra às 4:15 am do dia 7 de maio de 2013 1 comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 160.

A “chapa da morte” do PSDB.

O PSDB fez a opção de fomentar a oposição ao governador Eduardo Campos em Pernambuco após passar seis anos do governo socialista viabilizando uma aliança branca com o PSB. A aliança entre tucanos e socialistas foi vista em muitos municípios de Pernambuco, principalmente em Olinda quando o PSDB rifou Terezinha Nunes para apoiar o Renildo Calheiros (PCdoB) que tinha o aval de Eduardo Campos na disputa. Em Jaboatão dos Guararapes, o prefeito Elias Gomes “torou a cabeça” do vice-prefeito Edir Peres (PPS) para dar o posto ao PSB no intuito de rifar a candidatura de João Fernando Coutinho, deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia. No Cabo de Santo Agostinho e no Recife PSDB e PSB protagonizaram a disputa com as candidaturas de Betinho Gomes e Vado da Farmácia, respectivamente no Cabo e Daniel Coelho e Geraldo Julio, respectivamente no Recife. Em ambas as disputas o PSB saiu vitorioso. O resultado eleitoral levou Betinho Gomes e Daniel Coelho a engrossarem o caldo contra Eduardo Campos na Assembleia. Com a aliança de Eduardo com Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e demais integrantes da finada União por Pernambuco, o PSDB caminhou para o isolamento. Os reflexos são vistos na disputa para deputado federal e para deputado estadual nas eleições do ano que vem. Em 2010, os candidatos do PSDB a deputado federal foram Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Bruno Rodrigues e Geraldo Cisneiros e o partido obteve pouco mais de 330 mil votos considerando os nominais e legenda, mas esteve coligado com PMDB, DEM, PPS e PMN. Naquela eleição se tivesse disputado sozinho teria elegido apenas dois parlamentares, sendo um diretamente e um na sobra. Na eleição do ano que vem o PSDB possui quatro pré-candidaturas novamente, são elas: Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Daniel Coelho e Ricardo Teobaldo, podendo ter uma quinta que é Guilherme Coelho, vice-prefeito de Petrolina. Na hipótese positiva de lançar esses cinco candidatos, considerando votações anteriores, o partido pode chegar a 500 mil votos considerando legenda mais nominais. Se dividirmos pelo Quociente Eleitoral que deve ser de aproximadamente 200 mil votos, o PSDB atinge 2,5 de quociente, que pode eleger três parlamentares ou apenas dois, vai depender das outras chapas. Caso a hipótese mais provável retire as candidaturas de Ricardo Teobaldo e Guilherme Coelho, o partido perde tranquilamente 120 mil votos, o que pode fazer apenas 380 mil votos nominais, onde divindo pelo mesmo quociente eleitoral, chega-se ao número de 1,9, o que naturalmente garante dois representantes na Câmara Federal, onde Bruno Araújo, Daniel Coelho ou Sérgio Guerra poderiam dançar. Já para a disputa de deputado estadual a situação é ainda mais complexa porque apenas Betinho Gomes e Claudiano Filho que obtiveram acima de 50 mil votos. Os demais são candidatos com potencial abaixo dos quarenta mil votos. Naquela eleição, o PSDB alcançou a marca de mais de 450 mil votos incluindo legenda e nominais. Mas para 2014 não conta com as candidaturas de Edson Vieira e Carlos Santana, prefeitos de Santa Cruz do Capibaribe e Ipojuca, respectivamente, que juntos alcançaram 80 mil votos. Além do mais o partido não deve contar com as candidaturas de Bringel (28 mil votos), Dr. Valdi (27 mil votos), Joaquim Neto (25 mil votos) e demais integrantes da cauda que ajudou a eleger cinco parlamentares. O que deve garantir uma perda de aproximadamente 100 mil votos, totalizando 180 mil votos. Considerando a conjuntura atual, o PSDB teria aproximadamente 300 mil votos incluindo legenda e nominais. Dividindo pelo quociente eleitoral para deputado estadual que deve chegar a 100 mil votos o partido elegeria três parlamentares para a Alepe. Betinho e Claudiano garantidos, Antonio Moraes, Eduardo Porto e Terezinha Nunes brigariam pela última vaga, com grandes chances para Antonio Moraes que foi o mais votado dos três. A situação do PSDB em Pernambuco é caótica, porque as lideranças políticas que possuem potencial de votos não irão arriscar enfrentar um mandato pela legenda que está isolada em Pernambuco e sem condições de sucesso para quem quiser almejar futuro.

Chapinhas – Disputar mandato pelos partidos grandes está cada vez mais difícil, muitos políticos estão utilizando o artifício das legendas menores. Com maior cauda e candidatos com menor potencial de votos, os eleitos tendem a alcançar o mandato com poucos votos.

Elias Gomes – O prefeito de Jaboatão dificilmente renunciaria a dois anos de mandato como chefe do executivo municipal para se arriscar numa eleição difícil em 2014 para qualquer mandato. O foco de Elias é reeleger o filho para a Alepe com boa votação e recuperar a imagem como prefeito que está muito desgastada para tentar fazer o sucessor em 2016.

A salvação – Já que ficou impossibilitado de se aliar ao PSB com a formalização da aliança entre Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos, o PSDB tem como tábua de salvação apoiar a candidatura de Armando Monteiro (PTB) a governador caso este não seja apoiado pelo PSB. Armando já disse que recebe o apoio do PSDB de bom grado, mas não apóia Aécio Neves para presidente.

André Campos – O deputado estadual confirmou a esta coluna que disputará a reeleição para a Assembleia pelo Partido dos Trabalhadores. Ele buscará a ampliação dos votos para garantir o mandato na Casa Joaquim Nabuco, além disso tentará construir uma nova candidatura a prefeito de Jaboatão em 2016.

João Fernando Coutinho – Candidatíssimo a deputado federal, o socialista tem se dedicado ao setor sucroalcooleiro para ter uma bandeira quando chegar na Câmara dos Deputados. Em Pernambuco detém a chave do cofre da Alepe, por isso a necessidade de se destacar em Brasília.

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Postado por Edmar Lyra às 5:36 am do dia 22 de março de 2013 1.515 Comentários

Coluna Gazeta Nossa edição 157.

Aécio Neves cada vez mais enfraquecido.

Duas vezes governador de Minas Gerais e eleito em 2010 para o Senado da República, Aécio Neves chegou naquela Casa com pompa de liderança política, uma vez que a derrota para Dilma Rousseff sepultou o projeto presidencial do seu rival José Serra. Em vez de buscar a unificação do PSDB, fazer um contraponto ao PT no Senado e afinar um projeto de poder para viabilizar um discurso plausível, Aécio optou pela inércia. Assim como a justiça, a política não é complacente com aqueles que dormem. O tucano mineiro deixou que o seu amigo Eduardo Campos ocupasse um espaço que teoricamente seria dele. Hoje o PPS e o DEM, outrora parceiros inseparáveis do partido de Aécio, optaram claramente por seguirem com o eventual projeto do PSB. Caso efetivamente exista a candidatura do governador de Pernambuco, Aécio Neves tende a se isolar. Diante de tantas dificuldades, haja vista que o tucano mineiro é avesso a problemas, será que ele enfrentaria uma candidatura tão árdua que é a que está se construindo? Em São Paulo não tem o apoio do núcleo duro de Geraldo Alckmin. No Paraná, com o racha entre Alvaro Dias e Beto Richa, difcilmente Aécio conseguirá palanque robusto. Em Minas Gerais, pode perder o aliado Márcio Lacerda (PSB), prefeito de Belo Horizonte, que pode disputar o governo e dar palanque a Eduardo Campos. No Nordeste, Aécio chega a perder para Marina, no Rio de Janeiro não há um nome capaz de lhe dar um palanque. Realmente a situação está preta. Nem o conclave para escolher o Papa foi tão complicado quanto essa escolha do PSDB para disputar a presidência novamente.

Felipe Carreras – Secretário de Turismo do Recife, Felipe Carreras, que já foi empresário de shows, poderá ser candidato a deputado federal na eleição do ano que vem. Dizem os mais próximos que sua candidatura é dada como certa.

André Campos – Cotado para disputar um mandato de deputado federal, André Campos pode não se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores. Gente ligada ao petista considera a hipótese de sair do partido como algo bastante plausível.

José Serra – O ex-governador de São Paulo está prestes a se filiar ao PPS para disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes. Além de disputar contra Alckmin, Serra está em conversas adiantadas para ser o candidato de Eduardo Campos em São Paulo.

Mendonça Filh0 – Deputado federal, Mendonça busca a reeleição, porém, para ter um projeto tranquilo, precisa convencer o seu cunhado, também deputado federal, Augusto Coutinho, a não disputar a reeleição. Caso Augusto seja candidato, Mendonça corre riscos de não se reeleger.

Gordinho Federal – O ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes Fernando Gordinho se filiou ao PRTB para coordenar o partido na cidade. Ele está cotado para disputar um mandato de deputado federal nas eleições do ano que vem.

Lula Cabral – Agora que é o presidente do PSC em Pernambuco, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho está se articulando para ser deputado federal ano que vem. Ele organizará o partido para tentar chegar a Brasília.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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