Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de setembro de 2020 1 comentário

Coluna da Folha desta sexta-feira

O equívoco de fazer recall para federal 

As eleições do Recife trazem algumas histórias interessantes sobre candidatos que disputaram a prefeitura e na disputa seguinte foram candidatos a deputado federal, alguns tiveram resultados interessantes, outros comprometeram sua votação na disputa seguinte.

Nas eleições de 2004, Joaquim Francisco disputou a prefeitura do Recife pelo PTB, era deputado federal eleito com pouco mais de 70 mil votos em 2002, com a abertura das urnas, Joaquim teve apenas a terceira colocação na capital pernambucana com menos de 80 mil votos, em 2006 quando foi novamente candidato a federal ficou com quase 75 mil votos e amargou a segunda suplência da sua coligação.

Cadoca em 2006 havia sido o quarto federal mais votado de Pernambuco, antes tinha disputado a prefeitura do Recife em 2004 ficando em segundo lugar. Na eleição de 2008 foi novamente candidato a prefeito, ficando com cerca de 30 mil votos, na eleição de 2010 obteve apenas 72 mil votos, caindo para menos da metade a sua votação, escapando por conta da coligação, e na eleição de 2014 já não se elegeu mais federal, amargando uma suplência.

Por outro lado, Daniel Coelho disputou pela primeira vez a prefeitura do Recife em 2012, era deputado estadual e obteve o segundo lugar, na eleição seguinte tentou a Câmara dos Deputados e elegeu-se com expressiva votação. Disputou novamente a prefeitura em 2016, figurou na terceira colocação da disputa e na eleição seguinte viu sua votação reduzir em quase 50 mil votos pra federal.

Portanto, ser candidato majoritário pela primeira vez ajuda no recall na disputa seguinte, mas a sucessão de insistências em disputas majoritárias com derrotas dificilmente garante eleição tranquila para federal, muito pelo contrário, cansa a imagem perante o eleitor e arrisca até mesmo o que pode parecer uma eleição líquida e certa para a Câmara dos Deputados, vide os exemplos de Joaquim Francisco, Cadoca e até mesmo Daniel.

Recall – Quem pode fazer um bom recall para as eleições de 2022 são a Delegada Patrícia Domingos e o Coronel Alberto Feitosa, ambos são desconhecidos da maioria do eleitor recifense, se tiverem votações representativas em novembro, sairão com boas perspectivas para as próximas eleições proporcionais. Ambos terão direito a participar dos debates e ao guia eleitoral, o que ajuda a tornar a imagem mais conhecida perante o eleitor metropolitano.

Censura – O TRF2 aplicou pena de censura ao juiz federal Marcelo Bretas, da Lava Jato do Rio de Janeiro. A punição foi por Bretas ter participado de dois eventos ao lado de Jair Bolsonaro. Apesar da punição, Bretas ainda é cotado para ser indicado ao Supremo por Bolsonaro, na vaga que irá abrir pela aposentadoria de Celso de Mello este mês. Foi Bretas que condenou o ex-governador Sérgio Cabral a 200 anos de prisão.

Olinda – O empresário Celso Muniz Filho foi oficializado como candidato a prefeito pelo MDB, ele terá como vice a engenheira Patrícia Henry, que é sobrinha do deputado federal Raul Henry, presidente estadual do partido. Celso é uma das prioridades do MDB na região metropolitana.

Inocente quer saber
– Qual será a disputa mais acirrada da Região Metropolitana do Recife?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 23 de maio de 2020 2 Comentários

Coluna da Folha deste sábado

A montanha pariu um rato 

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello autorizou a divulgação integral do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, e a divulgação se deu logo em seguida. O vídeo não trouxe nada que comprometesse diretamente o presidente Jair Bolsonaro.

O trecho mais polêmico da fala do presidente, que o ex-ministro Sergio Moro havia denunciado, deixou claro que ele falava em segurança pessoal, e caso precisasse trocar, trocaria até o ministro. Não dando margem para interpretação de que ele queria proteger a família de investigação.

No mais, as falas do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e do próprio presidente, apenas reforçaram o que pensa o seu próprio eleitorado, sobre armar a população, sobre privilégios de Brasília, sobre o Supremo Tribunal Federal, e sobre a questão indígena quando o ministro afirmou não gostar do termo povo indígena, pois todos são brasileiros.

Se havia qualquer expectativa sobre o início de um processo de impeachment em relação ao presidente da República por conta do vídeo, ficou evidente que ele subiu no telhado, na verdade a divulgação do vídeo apenas reforçou o seu próprio eleitorado. O vídeo soma-se a reunião da última quinta-feira com os governadores quando o presidente sinalizou apoio aos estados e municípios.

A prova disso foi a reação da bolsa de valores e a cotação do dólar futuro, que se mantiveram estáveis perante a divulgação do vídeo porque percebeu que as consequências dela não seriam devastadoras nem apocalípticas como muitos propagavam. Que tenhamos agora um foco único entre presidente, STF, governadores, classe política geral e sociedade, que é a luta e a vitória contra a Covid-19.

Prática criminosa – O ministro do STF, Celso de Mello, constatou prática criminosa do ministro da Educação, Abraham Weintraub, nas declarações sobre a suprema côrte durante a reunião ministerial do último dia 22 de abril.

Venda – Ainda durante a reunião ministerial, Paulo Guedes, da Economia, defendeu o investimento privado para tirar o país da crise, e também falou sobre a venda do Banco do Brasil. Ainda durante sua fala, Guedes disse que a prática dos últimos trinta anos de investimento público quebrou o Brasil.

Eleitoral – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também irá compor o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como membro efetivo, durante as eleições de 2020. Eleito nesta quinta (21), pelos seus pares no STF, toma posse na terça (26), de forma virtual.

Suspenso – O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prorrogou até 14 de junho o prazo de suspensão do expediente presencial nas unidades do Poder Judiciário, devido ao covid-19. A medida poderá ser prorrogada mais ainda por decisão do presidente do CNJ, ministro Dias Toffoli.

Pré-candidatura – Quem está marcando presença na mídia digital em meio à pandemia é Bira da Universo, através de lives falando sobre temas relacionados à Educação, Esportes e Idosos. Nas próximas eleições municipais, Bira concorrerá a uma vaga de vereador na Câmara Municipal do Recife.

Inocente quer saber – Jair Bolsonaro saiu fortalecido após a divulgação do vídeo?

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Postado por Edmar Lyra às 17:18 pm do dia 22 de maio de 2020 Deixe um comentário

Celso de Mello determina divulgação de vídeo de reunião e veta trechos sobre China

O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira pela divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, no Palácio do Planalto. Mello determinou, no entanto, que sejam suprimidos do arquivo a ser divulgado trechos que tratam de política externa, como menções negativas à China.

A divulgação do material foi autorizada pelo ministro no inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal, como disse o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

As restrições impostas por Celso de Mello restringem o conteúdo, mas não atendem a pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Advocacia-Geral da União (AGU), ambas contrárias à divulgação do conteúdo na íntegra. A PGR defendeu que se tornassem públicas apenas as falas de Bolsonaro na reunião que tivessem relação com o inquérito. A AGU defendeu que todas as falas do presidente se tornassem públicas. Já a defesa de Moro defendeu a divulgação na íntegra do vídeo, que deixaria claro o “tom autoritário” de Jair Bolsonaro.

Segundo relatos da reunião, o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) culpou a China pela pandemia de coronavírus, o ministro Abraham Weintraub (Educação) atacou ministros do STF no encontro e a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) defendeu a prisão de prefeitos e governadores.

Da Veja

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Postado por Edmar Lyra às 12:40 pm do dia 22 de maio de 2020 Deixe um comentário

Celso de Mello envia à PGR pedidos de depoimento e de apreensão do celular de Bolsonaro

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a Procuradoria Geral da República (PGR) três notícias-crime apresentadas por partidos e parlamentares que pedem novos desdobramentos na investigação sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.

Entre as medidas solicitadas estão o depoimento do presidente, e a busca e apreensão do celular dele e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia.

Em despachos enviados nesta quinta-feira (21) à PGR, o ministro ressaltou ser dever jurídico do Estado promover a apuração da “autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por ‘qualquer pessoa do povo’”.

Os pedidos chegaram ao STF logo após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro deixar o governo afirmando que o presidente tentou interferir na PF e que Bolsonaro buscou informações de investigações em andamento na Corte (veja no vídeo abaixo).

É praxe que ministros do STF enviem esse tipo de ação para manifestação da PGR, que é responsável por propor investigação do presidente perante o STF. Celso de Mello é relator do inquérito proposto pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que investiga os fatos narrados por Moro.

Aras já defendeu em outros pedidos feitos no mesmo inquérito por deputados que a competência para esse tipo de linha investigação cabe ao MPF.

Celso de Mello enviou os casos para análise da PGR e ressaltou que compete ao PGR analisar os fatos colocados. Não há prazo para Aras decidir sobre os pedidos.

Do G1

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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