Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de setembro de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta terça-feira

Os suplentes que viraram favoritos

Nas eleições de 2014 não tivemos muitas surpresas entre aqueles que foram eleitos e os que não foram, porém por conta das circunstâncias nada menos que oito deputados foram modificados na Câmara Federal, tendo Guilherme Coelho com menos de 20 mil no mandato de deputado federal. Um cenário como o desta legislatura dificilmente se repetirá, pois foram quatro ministros, sendo três deles titulares do mandato de deputado federal, dois secretários de estado, e um deputado que se elegeu prefeito. E só não entrou mais suplentes porque André de Paula e Danilo Cabral optaram por deixar suas secretarias para voltar ao mandato.

Com 67.918 votos, Augusto Coutinho ficou na primeira suplência, tendo assumido o mandato desde 1 de fevereiro de 2015 não precisando se ausentar do mandato uma única vez, devido à grande quantidade de suplentes no exercício do mandato. Apesar das dificuldades impostas em 2014, Augusto não se fez de rogado e estruturou o Solidariedade em Pernambuco, cuja principal vitória foi a eleição do Professor Lupércio em Olinda. Augusto também conseguiu eleger o filho Rodrigo no mandato de vereador do Recife, ampliando de forma significativa seus espaços de poder. Hoje tem indicados no governo federal e no governo estadual, tendo um verdadeiro exército para as eleições do ano que vem.

Sobrinho de José Múcio Monteiro, Fernando Monteiro aprendeu tudo com o tio que foi deputado federal por cinco mandatos, tendo sido ministro das Relações Institucionais do governo Lula e atualmente ministro do TCU. Fernando obteve 50.128 votos pelo PP, ficando na segunda suplência da Frente Popular, assumindo o mandato logo em fevereiro de 2015. Assim como Augusto, Fernando se movimentou bastante nas eleições de 2016 e ampliou de forma significativa suas bases para 2018.

Para as eleições de 2018, Augusto Coutinho é visto como um deputado que poderá atingir a casa de 120 mil votos, praticamente dobrando seu desempenho em relação a 2014, pois deverá ampliar de forma significativa sua votação em Olinda com Lupércio, em Recife com Rodrigo e em Paulista com Vinícius Campos. Já Fernando Monteiro é tido como um nome que poderá triplicar sua votação em relação a 2014, chegando a casa de 150 mil votos. Ainda que as expectativas não se confirmem integralmente, ninguém do meio político tem a menor dúvida que ambos serão eleitos em 2018 garantindo um espaço melhor do que o alcançado em 2015 quando assumiram na condição de suplentes.

Adoção – A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, na noite de ontem o Projeto de Lei 5.850/2016, de autoria do deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade), que muda as regras para adoção no Brasil. A proposta altera o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e o Código Civil. A matéria segue agora para avaliação do Senado Federal.

Substituto – Caso o ministro das Cidades Bruno Araújo seja candidato a senador no ano que vem, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe Edson Vieira, também do PSDB, será candidato a deputado federal no seu lugar. Tudo depende da decisão de Bruno, que é o principal nome do partido no estado.

Diap – O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) divulgou a lista com os “Cabeças” do Congresso Nacional de 2017 e o senador Armando Monteiro (PTB) integra a elite do Legislativo federal. A lista contempla 20 nomes, sendo 11 deputados federais e nove senadores, classificados como os “operadores chave” do processo legislativo. Armando é o único representante de Pernambuco entre os mais influentes do Congresso.

Rapidez – Duas obras do governo de Pernambuco em Boa Viagem estão caminhando a passos largos. A quadra do Cícero Dias já está quase pronta, devendo ser entregue nos próximos dias, enquanto o Santos Dumont, que passa por uma grande requalificação, está com suas obras bastante avançadas. Os secretários de Turismo (Felipe Carreras) e Educação (Fred Amâncio), juntamente com o governador Paulo Câmara merecem todos os elogios pelos equipamentos que estão sendo entregues à população de Boa Viagem.

RÁPIDAS

De volta – Além de Fernando Bezerra Coelho e Fernando Filho, o PMDB de Pernambuco receberá João Fernando Coutinho, Marinaldo Rosendo e Cadoca, que depois de dez anos fora do partido, tendo passado por PSC, PCdoB e PDT, volta à sigla para encerrar sua carreira política por onde começou.

Estadual – O ex-prefeito do Recife João Paulo, um dos maiores entusiastas da aliança do PT com o PSB, não quer nem ouvir falar de tentar mandato em Brasília. Ele já está convicto que será candidato a deputado estadual mas não porque não tosta do clima da capital federal, mas é porque quer deixar seus processos paralisados  em Pernambuco.

Inocente quer saber – Qual será a chapa majoritária de Paulo Câmara em 2018?

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Postado por Edmar Lyra às 4:18 am do dia 26 de abril de 2013 Deixe um comentário

Federais na corda bamba.

O ex-governador Mendonça Filho (DEM) é um dos que correm riscos.

A eleição para deputado federal será somente no ano que vem, mas muita gente dá como certa a eleição de vinte e um nomes dos vinte e quatro possíveis. Porém, não é este contingente que iremos discutir nesta postagem e sim aqueles que têm dificuldades para a reeleição. Na atual legislatura são vinte e cinco parlamentares, na próxima apenas vinte e quatro serão eleitos.

Augusto Coutinho (DEM) – Exercendo o primeiro mandato em Brasília, Coutinho foi eleito em 2010 com pouco mais de 70 mil votos, tendo sido o último da coligação Pernambuco pode mais a entrar. Para esta eleição, com o enfraquecimento do DEM, precisa ampliar sua votação para pelo menos 90 mil votos se quiser brigar por uma vaga em Brasília. Os seus desafios são gigantes porque no perde e ganha das idas e vindas políticas, Augusto perdeu simplesmente 15 mil votos de Caruaru, quando dobrou com Tony Gel em 2010.

Anderson Ferreira (PR) – Eleito para o primeiro mandato com votos do eleitorado evangélico, Anderson tem o desafio de ampliar a votação, que foi de pouco menos de 50 mil votos, que o fez ser o penúltimo da Frente Popular a entrar, sendo eleito pela média. Para ter uma eleição tranquila precisa ampliar bastante a sua votação e alcançar cerca de 90 mil votos.

Cadoca (Sem partido) – Eleito para o terceiro mandato com 72 mil votos, Cadoca viu sua votação ruir em relação a 1998, 2002 e 2006 quando figurou entre os mais votados de Pernambuco. Com pouca inserção política, dificilmente conseguirá ser reeleito. Para viabilizar o seu mandato, terá que ampliar a votação, tarefa praticamente impossível.

Fernando Ferro (PT) – Eleito com pouco menos de 60 mil votos, Ferro surfou na onda petista que pelo menos em Pernambuco não é mais a mesma coisa de outras eleições. É um sério candidato a não alcançar a reeleição.

José Augusto Maia (PTB) – Ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, José Augusto foi o último a entrar com pouco mais de 46 mil votos. Disputou a prefeitura em 2012 e acabou perdendo para Edson Vieira. Dificilmente conseguirá continuar em Brasília como deputado federal.

Mendonça Filho (DEM) – Ex-governador de Pernambuco, Mendonça foi eleito deputado federal com 142 mil votos, obtendo pouco mais de 50 mil votos no Recife, quando havia ficado em segundo lugar para prefeito em 2008. Na eleição de 2012 obteve apenas 19 mil votos para prefeito e não emplacou nenhuma prefeitura no interior. Deve cair pela metade sua votação e corre sérios riscos de não voltar pra Brasília.

Paulo Rubem Santiago (PDT) – Na eleição de 2010 já havia ficado na suplência. Assumiu com a ida de Danilo Cabral pro secretariado de Eduardo Campos e foi efetivado com a ida de Ana Arraes para o TCU, nesta eleição dificilmente conseguirá o mandato. O perfil do eleitorado de Rubem é cada vez menos influente.

Pedro Eugênio (PT) – Não é a primeira vez que Pedro não consegue a vitória em Brasília. É um candidato que cresce de acordo com o partido, como o PT não tem mais a força de outrora em Pernambuco, é sério candidato a não alcançar a reeleição.

Raul Henry (PMDB) – No segundo mandato como deputado federal, Henry viu sua votação desabar de uma eleição pra outra. Sua vitória dependerá exclusivamente da boa vontade do governador Eduardo Campos em redistribuir votos. Na conjuntura atual, dificilmente consegue o mandato em Brasília.

Roberto Teixeira (PP) – Uma das surpresas nas eleições de 2010, ex-vereador do Recife, Teixeira alcançou o mandato com 55 mil votos. Teve papel fundamental na sua eleição o ex-deputado e seu sogro Pedro Corrêa. Para esta disputa, se quiser continuar em Brasília, Roberto vai precisar ampliar bastante a votação.

Severino Ninho (PSB) – Assumiu como suplente depois de obter 37 mil votos em 2010, Ninho tem feito um bom mandato em Brasília, mas também é um nome que dificilmente conseguirá ampliar sua votação a ponto de brigar pela reeleição.

Vilalba (PRB) – Surpreendentemente alcançou 40 mil votos em 2010, assumiu porque ficou na segunda suplência. Porém, nesta eleição precisará dizer a que veio. É um dos sérios candidatos a ficar de fora dos eleitos em 2014.

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Postado por Edmar Lyra às 2:28 am do dia 29 de agosto de 2012 108 Comentários

Augusto Coutinho precisa de um novo caminho.

O deputado federal Augusto Coutinho é um dos políticos mais leais, respeitadores e coerentes que já conheci. Um verdadeiro amigo dos amigos, honesto e trabalhador. Qualidades que raramente estão presentes nos políticos pernambucanos.

Augusto tem potencial para almejar cargos maiores do que ser deputado federal, porque ele sabe dialogar com os políticos das mais variadas tendências. Quando era governista sabia ser amistoso com os parlamentares da oposição. Em 2007, na oposição, tinha o prestígio dos colegas da Assembleia Legislativa por tudo que representava.

O DEM virou um partido de um projeto só. Visando as eleições de 2014 não há espaço para o partido conseguir manter os dois deputados federais. Foi por isso que muitos políticos saíram do partido, dentre eles o deputado André de Paula (PSD).

Não seria novidade pra ninguém aqui em Pernambuco membros da mesma família fazerem parte de partidos diferentes. Nos anos 90 e 2000 José Múcio e Armando Monteiro, primos, eram respectivamente do PFL  e do PMDB.

Atualmente João Lyra Neto (vice-governador) é filiado ao PDT, enquanto sua filha Raquel (deputada estadual licenciada e secretária de juventude) é filiada ao PSB.

Apenas para ilustrar a possibilidade de membros da mesma família estarem em partidos distintos.

Vejo com bons olhos a ida de Augusto Coutinho para o PSDB, PMDB ou PSD. Em ambos partidos ele teria amigos e condições de manter o seu mandato de deputado federal que tem abrilhantado a Câmara Federal.

Recentemente o democrata perdeu o apoio de Tony Gel e seu grupo em Caruaru e precisará compensar essa perda com novos apoios. Nada mais justo do que estar em um partido mais light e mais flexível para fortalecer esse projeto.

Quero deixar claro que o deputado nunca me comentou nada sobre esta possibilidade. É apenas uma sugestão para que Pernambuco não perca um representante tão altivo quanto Augusto Coutinho, como na eleição passada perdeu André de Paula.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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