Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 1:12 am do dia 18 de dezembro de 2015

Banco Mundial enviará missão ao Recife para acertar investimento de US$ 220 milhões

O prefeito Geraldo Julio se reuniu, na manhã desta quinta-feira (17), em Brasília, com o coordenador-geral de operações do Banco Mundial, no Brasil, Boris Utria. O encontro marcou a retomada das negociações que ocorrem desde 2013 entre Prefeitura do Recife e a instituição financeira,após a autorização do Comissão de Financiamento Externo (COFIEX), concedida na última terça-feira (15). No encontro já ficou definida a vinda de uma missão de técnicos da entidade, prevista para o mês de janeiro, quando se tratará dos detalhes do contrato.

“Esse é um empréstimo que a gente negociou em 2013 e desde novembro daquele ano está acertado, aguardando autorização do COFIEX, essa autorização veio na última terça. imediatamente agendamos esse encontro para dar encaminhamento às tratativas”, afirmou o prefeito Geraldo Julio

O gestor explicou ainda que os recursos serão aplicados no Programa de Governo e nas obras e ações que já estão em curso na cidade. “O Banco Mundial aprovou o nosso Programa de Governo e esses recursos podem ser aplicados nas obras que constam nele. Como contrapartida, precisamos atingir melhorias em índices socioeconômicos em função desses investimentos”, explicou Geraldo Julio.

A modalidade de contratação que a Prefeitura do Recife negocia com o Banco Mundial (BIRD) é a Development Policy Loan (DPL) e a finalidade é o financiamento de US$ 220 milhões para apoiar e aprimorar as políticas públicas em áreas como Saúde, Educação e Infraestrutura.

É um grande investimento que o Executivo Municipal tenta a captação desde 2013. A Carta-Consulta relativa à negociação foi enviada à Secretaria de Assuntos Internacionais – SEAIN em novembro daquele ano. Em 19 de fevereiro de 2014, os representantes do Município realizaram a apresentação e discussão do referido financiamento no Grupo Técnico da Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX).

Durante todo o ano de 2014, o pedido da celebração do acordo de empréstimo foi adiada por três vezes da pauta da Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX), e o Município não obteve sucesso no andamento do trâmite junto ao Governo Federal.

O limite de endividamento do Município é de 13,16%, bem abaixo do percentual máximo previsto em Lei, que é de 120%.

Arquivado em: destaque, Recife

Postado por Edmar Lyra às 21:26 pm do dia 17 de dezembro de 2015

Seturel-PE lança edição 2015 do Guia Destino Rota 232

Nesta quinta-feira (17), a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (Seturel-PE), por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco – Governador Eduardo Campos (Empetur), lançou a edição atualizada 2015 do guia Destino Rota 232: gastronomia, artesanato e outras dicas culturais, na sala Tamandaré, no Centro de Convenções de Pernambuco. A publicação contempla 120 estabelecimentos que estão localizados ao longo dos 553 km de extensão desta rodovia, que é considerada a “espinha dorsal” do Estado.

“O guia existe há quatro anos. Nesta edição, resolvemos inovar o material com a quantidade de municípios abordados, que passou de 17 para 23, graças à inserção de localidades próximas ao perímetro daquela rodovia. Isso resultou na ampliação do leque de atrativos informados, incluindo opções ligadas à gastronomia e ao artesanato, além de itens do patrimônio histórico e natural”, explica a presidente da Empetur, Ana Paula Vilaça.

O Guia traz opções de restaurantes, bares, centros de artesanato, lojas e pontos turísticos para todos os gostos e bolsos. Os municípios estão divididos entre as regiões da Zona da Mata (Moreno, Glória do Goitá, Vitória de Santo Antão e Pombos), do Agreste (Gravatá/Chã Grande, Sairé, Bezerros/Bonito, Caruaru, São Caetano, Belo Jardim, Sanharó e Pesqueira/Porção) e do Sertão (Arcoverde/Buíque, Custódia, Serra Talhada/Triunfo, Salgueiro/Serrita e Parnamirim).

Para o mamulengueiro Mestre Zé Lopes, do município de Glória do Goitá, estar no guia Rota 232 destacou o seu estabelecimento. “Hoje recebo muita gente que não mora na cidade à procura dos bonecos, e isso é muito bom. O guia está bonito, com fotos que evidenciam os locais e atrativos”.

A publicação estará disponível em todos os Centros de Atendimentos aos Turistas (CATs) do Estado, a partir de hoje. Os aplicativos e o site estarão disponíveis na primeira quinzena de janeiro de 2016. O Guia conta com parceria de um veículo de comunicação do Estado.

Arquivado em: destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 18:09 pm do dia 17 de dezembro de 2015

Deputado Rogério Leão é condenado por desvio de dinheiro público

O Ministério Público Federal (MPF) em Serra Talhada (PE) obteve sentença judicial que condenou o ex-prefeito de São José do Belmonte, Rogério Araújo Leão, e os gestores da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Centro de Geração de Emprego (Cegepo) à época das irregularidades, Erivaldo Saraiva Feitosa e Amaury da Silva Pinto, pelo desvio de recursos federais destinados à área de saúde.

Em 2005, o ex-prefeito firmou parceria para que o Cegepo intermediasse ilegalmente a contratação de mão de obra para os programas Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde para Todos e Agente de Controle de Endemias. O total de recursos federais repassados irregularmente pela prefeitura ao centro supera R$1,5 milhão.

Cada um dos envolvidos foi condenado a cinco anos e sete meses de reclusão. Eles podem recorrer da decisão judicial em liberdade.

“Terceirização” – As apurações do MPF revelaram que a finalidade da parceria com o Cegepo era livrar a prefeitura de obrigações legais e constitucionais, como realizar concurso público, manter-se no limite de gastos com pessoal estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal e arcar com os custos dos encargos sociais.

De acordo com a sentença, “a finalidade das Oscips não é ‘terceirizar’ funções típicas da Administração Pública, mas sim estimular uma cidadania ativa, com a participação de entidades da sociedade civil em matéria reservada ao Poder Público.”

Blog de Jamildo

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Postado por Edmar Lyra às 17:24 pm do dia 17 de dezembro de 2015

Jaboatão injeta R$ 16 milhões na economia com pagamento da segunda parcela do 13º nesta quinta

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes injeta, nesta quinta-feira (17), R$16 milhões na economia local. Isso acontece devido ao pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário dos 9.717 servidores.

O município tem conseguido manter sua folha de pagamento mesmo em meio à crise econômica que atinge o País. A primeira parcela foi paga no mês de junho.

Segundo a secretária Municipal de Fazenda e Planejamento, Mirtes Cordeiro, o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro traz benefícios para o servidor e para o município.

“Esse pagamento traz benefícios tanto para os servidores quanto para o município. Pois o dinheiro é gasto em Jaboatão e valoriza o comercio local, gerando receita”, disse.

Ainda em dezembro, nos dias 29 (efetivos) e 30 (comissionados) será pago o salário mensal. Ao final do ano, serão injetados, na economia municipal cerca de R$ 60 milhões. Desde 2013, a gestão municipal vem tomando medidas para reduzir gastos e manter os serviços.

Arquivado em: destaque, Jaboatão

Postado por Edmar Lyra às 17:04 pm do dia 17 de dezembro de 2015

‘Insanidade dizer que sou golpista ou conspirador’, diz Temer

BRASÍLIA — No centro de um dos momentos mais conturbados da política nacional e herdeiro do cargo da presidente Dilma Rousseff, em caso de impeachment, o vice-presidente Michel Temer repudia a acusação de conspirador. Alvo de fogo amigo no PMDB, sigla que preside, ele se diz pressionado pelo próprio partido a romper com o governo.

Fugindo ao seu estilo comedido e em tom de desabafo, Temer reagiu às acusações de golpismo: “Eu repudio veementemente essas colocações, que na verdade, não se prestam a colaborar com o governo, e muitas e muitas vezes, vejo que isso nasce do próprio governo”. Em meio à Operação Catilinárias, que fez buscas e apreensões na casa e escritórios de peemedebistas, entre eles do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Temer recebeu O GLOBO, terça-feira no Palácio do Jaburu. Sereno em relação à operação da PF, minimizou: “Paciência, paciência. Quem foi acusado se defenderá e saberá como provar sua inocência e sua não participação em certos fatos”.

Desde que foi aberto o processo de impeachment pela Câmara, o senhor intensificou as conversas com partidos aliados e de oposição, e peemedebistas têm defendido o afastamento da presidente. Fala-se em uma operação para levá-lo à Presidência.

Incomoda-me enormemente o fato de a todo instante dizerem que estou tramando contra a senhora presidente da República. Jamais o fiz. Ao contrário, ao longo desses últimos meses, quando se falava do impedimento da presidente, eu sempre afirmava que ela iria, e nós iríamos até 2018. Não foram poucos os setores políticos e da sociedade que me procuraram para dizer que o Brasil deveria tomar outro rumo. Sempre recusei qualquer participação em movimento dessa natureza. Minha fala sempre foi de preservação institucional. Setores interessados começam a divulgar que eu faço conspiração.

Mas há um grupo grande no PMDB agindo pelo impeachment.

Não posso, sendo presidente nacional do PMDB, tomar atitudes num partido intensamente dividido, porque tenho de preservar a condição peemedebista. E não seria útil para o governo se eu agisse de outra maneira. Não são poucas as ocasiões em que o PMDB me insta, quase me obriga, a convocar uma convenção para o rompimento com o governo. Agora mesmo, não são poucos aqueles que querem, novamente, uma convenção. Tenho esticado isso precisamente para a data aprazada da convenção que é março do ano que vem. Digo tudo isto para revelar que, em momento algum tive qualquer inspiração, nem aspiração, golpista.

Repudia essas colocações?

Repudio veementemente essas colocações, que, na verdade, não se prestam a colaborar com o governo, e muitas e muitas vezes, vejo que isso nasce do próprio governo. Mas se prestam a atrapalhar o governo. Ou seja, a minha lealdade pessoal e institucional — sou muito atento às instituições — não tem produzido o resultado desejado. Pelo contrário, a minha conduta discreta é usada para tentar ressaltar que, na verdade, estamos conspirando. Não tenho culpa se setores do partido, a, b, c ou d, querem atrapalhar, querem derrubar a presidente. O que faço é revelar a minha discrição nesta matéria, como fiz ao longo da minha vida pública.

As conversas que mantém com a oposição não alimentam a tese do golpe?

Tenho consciência absoluta de que, na democracia, situação e oposição existem para governar. A situação, porque ganhou a eleição. A oposição, porque deve criticar buscando aquilo que acha quais são os melhores rumos para o país. Mas quem está na oposição não é inimigo pessoal de quem está na situação. Por isso, muitas vezes, você precisa dialogar. E tenho tido esta compreensão por parte da oposição, tanto que, na coordenação política, muitas vezes aprovamos matérias com o apoio da oposição que esteve conversando diuturnamente conosco.

Parte deste clima de impeachment decorre dos resultados econômicos e políticos ruins? E o programa que o PMDB apresentou é uma forma de preencher esse espaço?

A primeira parte da pergunta eu não vou responder porque vão dizer que estou conspirando. Tudo que digo tem sempre uma dupla interpretação e, certamente, se eu responder à primeira pergunta, vão dizer que é conspiração. Agora, quanto a segunda parte, eu mesmo disse ao ministro Joaquim Levy (Fazenda), quando ele me telefonou para elogiar alguns tópicos, que não era um plano só do PMDB, mas um plano para o país e, sendo para o país, acho que o governo poderia examinar e aproveitar. Se o governo quisesse, examinaria, em vez de interpretar como um gesto de deslealdade. Examinaria ponto por ponto e diria “puxa, aqui está bom, então vamos tomar esse caminho”. O programa teve o apoio de muitos setores, então, o governo poderia utilizá-lo com a maior tranquilidade, com nosso aplauso.

As palestras que o senhor tem feito não criam uma narrativa de que há um caminho seguro?

Faço palestras há muito tempo. Estou nessa estrada universitária desde os 28 anos. Até, em certos momentos, eu perdi um pouco protagonismo universitário porque ficava um pouco preocupado de ir a certos lugares para dizer certas coisas. Antes, eu era chamado mas não causava tanto efeito. Hoje, quando sou chamado, as pessoas comentam “ele é uma alternativa”, “vamos lá ouvi-lo” — é muito provável que haja isso. E o que eu faço? Vou, e digo um pouco das coisas do país.

O que diz?

Por exemplo, falo na revisão da Federação. No documento “A ponte para o futuro”, propusemos a flexibilização das vinculações obrigatórias. O Orçamento é todo engessado. Temos que lidar um pouco com estes conceitos, porque as pessoas ficam preocupados se vai prender Lula, se vai derrubar Eduardo Cunha, se vai impichar Dilma, se a Lava-Jato vai… Esta é a preocupação do país hoje. Se alguém não disser alguma coisa para o país… Por que o nosso documento teve grande divulgação? Porque alguém disse alguma coisa para o país. Se está certo ou errado, vai ser debatido. Mas eu acho que está certo.

O processo de impeachment não pode inibi-lo a falar em programas para o país, é isso?

Não pode. Claro. Pelo menos de fazer um papel de relativa liderança no país. Acho que tenho certa liderança, tenho uma certa audiência, para explicar o fenômeno que nos levou a fazer isso.

Os convites para palestras confirmam a premissa de que o senhor é uma alternativa?

A premissa da alternativa está na Constituição. No presidencialismo, você elege duas figuras para ter continuidade, se não você teria uma ruptura que a todo o momento agravaria a crise institucional. Eu diria que o impedimento não é exatamente uma crise institucional, porque está previsto na Constituição. Mas é uma crise política, indesejável. Mas, se ele ocorrer, não significa que é contrário à Constituição.

O senhor afirmou recentemente que há lastro legal para o impeachment.

Disse que há lastro legal para a abertura do processo, porque é da competência do presidente da Câmara deflagrar ou não. Não há como dizer o contrário. Só ele que tem competência para isso. Sempre me declarei a favor da permanência da presidente. Podem verificar que em todos os momentos disse isso. E por quê? Para combater essa insanidade de dizer que sou golpista ou conspirador. Agora, legitimidade ou não é por conta do Congresso.

O que levou o senhor a escrever a carta para a presidente?

Vou ressaltar mais uma vez que a carta foi eminentemente pessoal. Tenho certa liturgia e relativa sabedoria política. Se fosse para saber que seria divulgada, escreveria um documento político, e não pessoal. Ali, eu disse coisas que há muito tempo eu imaginava dizer e fiz uma espécie de pré-pauta para que nós pudéssemos depois conversar. Mas não era para ser divulgada, evidentemente.

O senhor se incomodou com as brincadeiras decorrentes da carta?

Não. Acho que me popularizou demais. Humanizou. Até ouvi uma piada curiosa no PMDB: começo a carta com o “verba volant, scripta manent” (as palavras voam, os escritos permanecem) e alguém diz: “o PMDB só pensa em verba”. Mas é verdade, as palavras voam. O escrito não. É um documento, permanece.

A presidente se surpreendeu?

Eu acho que sim. Ela foi muito franca comigo, estava bastante emotiva quando nos falamos. Foi uma conversa boa, confortável. Eu disse das minhas razões, ela mesma disse: “Será que eu fiz essas coisas?” Ficou preocupada, disse que tem preocupação: “Tenho apreço pessoal, admiração por você. Todos têm admiração por você”. E eu disse: “Pois é, presidenta, mas isso não chega à execução. Fica apenas na palavra”.

O senhor vive intenso fogo amigo no PMDB. Como vê este quadro?

É natural, não me incomoda. Até liguei para o Pezão (governador do Rio) e disse que eu estava lendo umas declarações dele, falei que tenho apreço por ele, trocamos quase juras de amor. Ele me respondeu que tudo isso vai passar. Eu disse ao Pezão que não me meto nessa história da Câmara (destituição do líder). Agora, o líder (Leonardo Picciani) foi impróprio. A mim não atinge, porque estou acima dessas coisas. Mas ele foi infeliz em dizer que sou um inútil, que não faço nada pela bancada nem pelo partido. Ele foi infeliz e a bancada se rebelou.

Picciani se inviabilizou ao acertar cargos com a presidente?

Ele dividiu a bancada naquele momento. Ele veio tomar café comigo e eu disse: “Olha, Picciani, você é alguns anos mais moço do que eu, tenho um pouco mais de experiência. Se me permite dizer, você tem uma ferrenha oposição na bancada. Então, o que você deve fazer para manter a unidade da bancada é chamá-la e dizer: ‘vamos dividir’. Se você fizer isto, você verá que unirá a bancada. Agora, se você quiser impor, você vai dividir”. Ele me disse que ia pensar e resolveu bancar tudo por conta dele. O governo ficou em cima dele, e ele resolveu fazer daquele jeito. Daí veio a rebelião da bancada.

A Polícia Federal fez buscas e apreensões na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de ministros e parlamentares do PMDB. Como o senhor vê esta situação?

Isso é (uma questão) policial. Paciência, paciência. Quem foi acusado se defenderá e saberá como provar sua inocência e sua não participação em certos fatos.

O Globo

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 17 de dezembro de 2015

Coluna do blog desta quinta-feira

STF não cai no golpe e mantém impeachment de Dilma Rousseff 

Golpe virou a palavra do momento sobretudo no vocabulário dos petistas e dos defensores da presidente Dilma Rousseff. Apesar deles intitularem um processo de impeachment de golpe, o PT e seus aliados tentaram, exceto com Lula, retirar todos os presidentes da República através de impeachment desde José Sarney. Fazendo valer aquela máxima de que pimenta nos olhos dos outros é refresco mas no nosso arde.

Após a Câmara dos Deputados eleger a comissão que analisará o pedido de impeachment, o PCdoB, que é um cão de guarda da presidente Dilma Rousseff, tentou através de uma ADPF, que é uma arguição de descumprimento de preceito fundamental, contra o processo de votação comandado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha na semana passada. Naquele momento todo o processo de impeachment ficou paralisado até o plenário do Supremo Tribunal Federal se reunir ontem para apreciar a ADPF 378.

O Palácio do Planalto comemorou quando a ADPF ficou nas mãos do ministro Luiz Edson Fachin, recentemente indicado para o cargo pela presidente Dilma Rousseff, e certamente acreditou que Fachin poderia ser solidário ao Planalto e colocando de lado o que manda a Lei. Mas para o bem do STF e do país como um todo, Fachin rejeitou todos os pontos significativos questionados pela ADPF do PCdoB.

A decisão de Fachin ainda será apreciada pelos seus colegas ministros, mas é provável que o STF siga o relator, possibilitando assim que o processo de impeachment tenha prosseguimento na Câmara dos Deputados. A decisão de Fachin foi um soco no estômago do Planalto, que agora precisará de muito jogo de cintura para derrotar a tese do impeachment na comissão formada por 65 deputados e posteriormente, caso o processo siga, no plenário da casa quando são necessários 171 votos para Dilma escapar da degola.

O dia de ontem foi um petardo mortal nas pretensões de Dilma Rousseff em continuar no cargo. Ficou comprovado que não houve nenhuma irregularidade na condução do processo do impeachment por parte do presidente Eduardo Cunha, que apesar de estar com os dias contados no cargo, ainda tem poder de fogo significativo para impor derrotas e humilhações contundentes contra a presidente Dilma Rousseff, o PT e o Planalto. O golpe que o governo quis dar no impeachment acabou não prosperando e muito provavelmente não prosperará. O cenário é sombrio pra Dilma e sua trupe.

Fernando Monteiro – A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Governo Federal aprovou limite de negociações para financiamentos estrangeiros no próximo ano. Os estados e municípios poderão contratar até US$ 2,3 bilhões em 2016. São projetos nas áreas de infraestrutura viária, saneamento, educação, desenvolvimento social e desenvolvimento urbano. A aprovação do Cofiex é a primeira etapa para obtenção dos financiamentos. O deputado Fernando Monteiro (PP) acompanhou ontem o prefeito Geraldo Julio na reunião com o ministro Joaquim Levy para tratar do tema.

Aluisio Lessa – O deputado Aluísio Lessa (PSB) comentou, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta quarta-feira (16), as consequências da crise econômica nacional para os trabalhadores pernambucanos dos setores petroleiro e naval. O parlamentar lamentou que na data em que o início das obras da Refinaria Abreu e Lima completa dez anos, o Estado vive um momento marcado pelo cancelamento de serviços, dispensa de funcionários e frustração de investimentos.

Elias Gomes – A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), do Ministério do Planejamento e Gestão, aprovou a solicitação da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes para negociar um empréstimo junto à Coorporação Andina de Fomento (CAF), visando aplicação no Programa de Mobilidade Urbana e Reurbanização da Orla do município, com importantes melhorias na área de infraestrutura, mobilidade e de lazer. O pleito que será negociado pela gestão é de US$ 57 milhões (mais de R$ 200 milhões) e as intervenções urbanas, previstas com as obras, beneficiarão 644 mil habitantes. O prefeito Elias Gomes comemorou a decisão como uma “importante vitória” do município, ainda mais num momento de escassez de recursos em todo o País.

Gravatá – O interventor do município, Mário Cavalcanti, ao lado da secretária estadual da Mulher, Silvia Cordeiro, participou, na noite de ontem, da abertura da IV Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres, realizada nas dependências do Hotel Canáriu’s, em Gravatá. Com o tema: “Mais direitos, participação e poder para as mulheres”, a conferência é uma realização da Secretaria Estadual da Mulher. O evento segue até amanhã.

RÁPIDAS

Questionamento – A deputada estadual Priscila Krause (DEM) questionou um repasse de mais de R$ 8 milhões do governo de Pernambuco para a prefeitura do Recife concluir a obra de reforma do Geraldão. Priscila questiona a ação que foi de autoria do secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer Felipe Carreras, haja vista que a obra é fruto de um convênio com o ministério dos Esportes firmado pela prefeitura em 2012.

Propina – O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró disse em seu acordo de delação premiada que pagou US$ 6 milhões em propina ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA). O senador petista Delcídio Amaral (MS), preso desde 25 de novembro, também teria sido destinatário de outros US$ 2 milhões, conforme Cerveró. Os pagamentos não viriam de uma única obra, mas de um emaranhado de propina arrecadada em vários contratos da diretoria internacional, de acordo com o ex-diretor da estatal.

Inocente quer saber – Por quê somente o ex-presidente Lula pode prestar depoimentos secretos?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 23:25 pm do dia 16 de dezembro de 2015

Sessão do julgamento do rito do impeachment pelo STF continuará amanhã

Com agências

A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que irá julgar o rito do impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, terá continuidade nesta quinta-feira (17). Após o ministro Luiz Edson Fachin encerrar a leitura de seu voto, o ministro Ricardo Lewandowski suspendeu a sessão desta quarta-feira (16).

Os ministros voltarão à análise da ação amanhã, 17, quando os demais magistrados deverão proferir o voto sobre a questão. Lewandowski disse que poderá estender a sessão “até de madrugada”, se for preciso.

Há uma sessão extraordinária do pleno marcada para sexta-feira. A hipótese de que o julgamento do rito do impeachment se estenda até lá chegou a ser cogitada, mas Lewandowski afirmou que espera que isso não aconteça.

Na sessão desta quarta, Fachin defendeu, em seu voto, que o Senado não pode arquivar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff caso os deputados já tenham admitido a acusação. Ainda de acordo com o ministro, a presidente deverá ser afastada logo após a leitura da denúncia em plenário.

“Inexiste competência do Senado para rejeitar a autorização de instauração do processo de impeachment, e nem poderia”, disse o ministro. Segundo ele, o Senado deverá eleger uma comissão especial que analisará o processo na mesma sessão convocada para a leitura da denúncia.

Nesse momento, como é instaurado o processo no Senado, a presidente precisará ser afastada de suas funções por 180 dias enquanto aguarda o julgamento. Caso o julgamento não ocorrer nesse prazo, a presidente volta ao posto, mas o processo contra ela continua.

Fachin também votou pelo indeferimento do pedido feito pelo PC do B de que os senadores, uma vez instaurado o processo no Senado, devam produzir apenas provas residuais sem assumir para si a função acusatória.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 23:18 pm do dia 16 de dezembro de 2015

Aluísio Lessa critica corte de investimentos nos setores petroleiro e naval de Pernambuco

O deputado Aluísio Lessa (PSB) comentou, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta quarta-feira (16), as consequências da crise econômica nacional para os trabalhadores pernambucanos dos setores petroleiro e naval. O parlamentar lamentou que na data em que o início das obras da Refinaria Abreu e Lima completa dez anos, o Estado vive um momento marcado pelo cancelamento de serviços, dispensa de funcionários e frustração de investimentos.

Dentre as questões citadas pelo governista, destaque para a suspensão da construção de dois navios sondas encomendados pela Transpetro à empresa Vard Promar, instalada no Complexo de Suape, e a desmobilização de trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, que está com a segunda fase de suas obras suspensa. O parlamentar também informou que o governador Paulo Câmara já solicitou uma reunião com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, para discutir formas de a estatal diminuir os prejuízos sentidos por Pernambuco.

“Espero que o governador consiga, neste encontro, uma sinalização da Petrobras no sentido de retomar as obras da segunda etapa da refinaria e de seguir com a encomenda dos dois navios. Com isso, conseguiríamos reabrir de 15 a 18 mil postos de trabalho no Estado”, afirmou, cobrando, ainda, a colaboração do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, para a retomada dos investimentos em Pernambuco. “Diante desta realidade, os dez anos das obras da refinaria, que celebramos hoje, são de luto e decepção”, concluiu.

Arquivado em: destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 23:08 pm do dia 16 de dezembro de 2015

Imbassahy é o novo líder do PSDB na Câmara

A bancada do PSDB na Câmara dos Deputados elegeu, hoje, o deputado Antônio Imbassahy (BA) como novo líder do partido na Casa. Ele assumirá o cargo a partir de 2 de fevereiro do ano que vem e irá substituir o deputado Carlos Sampaio (SP), que atuou em 2014 como coordenador jurídico da campanha do então candidato tucano ao Palácio do Planalto, Aécio Neves.

Imbassahy disputava a vaga com Jutahy Magalhães (BA) e foi escolhido pelo placar de 28 a favor e 23 votos. No total, a bancada possui 53 parlamentares.

Em seu segundo mandato como deputado federal, Imbassahy já comandou a bancada ao longo do ano passado. Em 2015, ele foi vice-presidente da CPI da Petrobras, instaurada para apurar as denúncias sobre o esquema de corrupção que atuou na estatal. De maio a outubro de 1994, foi governador da Bahia e duas vezes prefeito de Salvador (de 1997 a 2004).

Apesar do placar, Imbassahy disse que a bancada está “unida e coesa”. “O nosso comportamento, na verdade, não revelou nenhum tipo de disputa que pudesse sugerir qualquer tipo de divisão”, declarou o parlamentar baiano após a eleição.

O novo líder fez duras críticas ao governo Dilma Rousseff e defendeu o impeachment dela.

“É uma presidente que mentiu aos brasileiros, destruiu a economia nacional, trouxe de volta a inflação, aumenta o desemprego a cada dia, com o PT em processo de declínio e decadência plena, falta de credibilidade de um governo que está absolutamente sem rumo e cabe a nós, que fazemos uma oposição responsável e consequente, sugerir rumos”, disse.

Questionado sobre a possibilidade de o vice-presidente da República, Michel Temer, vir a assumir em caso do impeachment de Dilma, Imbassahy desconversou sobre eventual participação do PSDB no governo, mas disse que a oposição está disposta a “contribuir”. “É um debate que vai ser apreciado na hora apropriada”, declarou.

Arquivado em: Brasil

Postado por Edmar Lyra às 22:21 pm do dia 16 de dezembro de 2015

Aprovado financiamento para estados e municípios

A Comissão de Financiamentos do Externos (Cofiex), do Governo Federal, aprovou limite de negociações para financiamentos estrangeiros no próximo ano. Os estados e municípios poderão contratar até US$ 2,3 bilhões em 2016. São projetos nas áreas de infraestrutura viária, saneamento, educação, desenvolvimento social e desenvolvimento urbano. A aprovação do Cofiex é a primeira etapa para obtenção dos financiamentos.

Entre os estados contemplados estão Pernambuco, Bahia, Ceará, Alagoas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás . A aprovação do Cofiex é a primeira etapa para obtenção do financiamento. Posteriormente, é necessário aos estados e municípios pleitear recursos com os organismos internacionais, obter aval do Tesouro Nacional e ainda aprovação do Senado Federal.

Recentemente, o deputado Fernando Monteiro (PP/PE) e a deputada Soraya Santos, presidente da Comissão de Tributação e Finanças, solicitaram audiência com o ministro da Fazenda Joaquim Levy, para tratar, entre outras questões, do Cofiex. Além dos parlamentares da Comissão de Finanças, estiveram na reunião o prefeito de Recife, Geraldo Júlio, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira e o líder do PP na Câmara, deputado Eduardo da Fonte.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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