Bolsonaro aumenta popularidade e protagonismo em 2020
O Instituto Datafolha divulgou um levantamento sobre a aprovação do governo Jair Bolsonaro e confirmou o que o meio político já havia detectado, que foi o crescimento do presidente da República em todas as classes sociais. Bolsonaro saltou de 32% para 37% de aprovação e viu sua rejeição cair dez pontos, de 44% para 34%, os números são os melhores desde que assumiu o mandato em janeiro de 2019.
O crescimento de Bolsonaro acontece num momento de pandemia da Covid-19 e de grande perseguição midiática apontando as dificuldades do seu governo diariamente em rede nacional. A justificativa é muito simples: é a economia. A população passou a contar com o auxílio emergencial e com isso seguiu girando o comércio. Apesar de o país amargar uma queda abrupta no seu PIB por conta da pandemia, a população viu o governo injetar dinheiro diretamente na veia da economia, o que justifica o crescimento do presidente em todos os estratos sociais, sobretudo entre os mais pobres e no eleitorado do Nordeste, que em outrora foram refratários ao presidente e simpáticos ao PT.
Talvez possamos afirmar que o pior do governo Bolsonaro já passou, e que agora com a iminente criação do Renda Brasil, o presidente manterá uma forte base eleitoral que lhe impulsionará até 2022. Antes disso, permitirá que o presidente tenha papel importante nas eleições municipais, e que seus adversários pensem duas vezes em hostilizá-lo durante a campanha eleitoral. Bolsonaro girou a chave e quem menosprezar o crescimento do seu governo poderá sofrer reveses significativos nos próximos meses.
Beneficiado – Ele pode até não ser candidato a prefeito, mas a avaliação geral no meio político é a de que o deputado estadual Alberto Feitosa foi quem melhor se movimentou entre os postulantes da oposição tradicional, e se tiver a oportunidade de disputar a prefeitura do Recife pelo PSC poderá ter papel determinante no processo eleitoral.
Economia – O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o afastamento do ministro da Economia, Paulo Guedes. O PDT protocolou ação no STF, alegando que há investigação no Ministério Público Federal (MPF) sobre possível participação de Guedes em fraudes nos fundos de pensão de estatais. O ministro do STF alegou que a ação usada pelo PDT não era o instrumento adequado para tentar afastar Guedes do cargo.
Convocação – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Roberto Barroso, convocou os brasileiros “comprometidos com o interesse público a atuarem como mesários voluntários nas eleições, ajudando no fortalecimento da democracia brasileira”. A Justiça Eleitoral fará uma campanha. O médico Drauzio Varella será o protagonista da iniciativa, que será veiculada no rádio, na TV e na Internet.
Programático – A aliança entre o Republicanos do deputado Silvio Costa Filho e o PSB formalizada ontem teve o componente programático com a apresentação de uma série de propostas do partido ao pré-candidato João Campos, que deverá colocá-las em seu plano de governo.
Inocente quer saber – O PSD será o próximo partido a oficializar apoio a João Campos no Recife?



