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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 25 de fevereiro de 2022

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Wesley D’Almeida

Frente Popular deve buscar pluralidade para fechar o Senado 

Após a escolha do deputado federal Danilo Cabral como pré-candidato a governador de Pernambuco, a Frente Popular está em discussão para fechar as duas vagas da chapa majoritária que restam: a de vice-governador e a de senador.

É avaliação comum que o PT tem legitimidade de reivindicar uma vaga na majoritária, por tudo que o partido representa, porém essa vaga não tem que ser necessariamente o Senado, uma vez que o partido nas vezes que integrou oficialmente a Frente Popular acabou contemplado com a vaga através do senador Humberto Costa tanto em 2010 quanto em 2018, na única ocasião em que não teve candidato majoritário na Frente Popular foi em 2014 quando indicou João Paulo para o Senado na chapa de Armando Monteiro, ambos foram derrotados pelos nomes do PSB.

Pelo menos dois partidos estão bastante alinhados com o PSB, e que teriam muito mais justificativa de reivindicar o Senado, vide o PP do deputado federal Eduardo da Fonte que em todas as vitórias do PSB desde 2006 para governador, o partido integrava formalmente a Frente Popular.

Outra legenda que está alinhada com o PSB desde sua fundação é o PSD do deputado federal André de Paula, que após a criação em 2011 apoiou Geraldo Julio em 2012 e 2016, Paulo Câmara em 2014 e 2018 e João Campos em 2020 sem nunca ser contemplado com qualquer vaga na majoritária.

Um outro argumento é que o PT não teria um nome natural para o Senado, e que alguns parlamentares seriam muito mais palatáveis ao conjunto de forças da Frente Popular do que o surgimento de um nome que seria indicado exclusivamente por ser do PT, quando partidos como PDT, PP, PSD e Republicanos teriam significativas contribuições a dar ao conjunto liderado pelo PSB e nomes com envergadura para o posto de senador. A presença do PT na vice abrindo o Senado para outro partido da Frente Popular seria um gesto com o conjunto de forças e garantiria o empenho de todos os partidos não só na construção de Danilo como também na de Lula para que ele possa ter uma vitória consagradora contra Jair Bolsonaro em Pernambuco.

Edson Vieira – A decisão do ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, em ser candidato a deputado federal pelo Podemos pegou muita gente de surpresa, porém foi uma conta acertada, uma vez que a região do polo de confecções precisa de um representante na Câmara dos Deputados e seu partido poderá eleger dois federais, ele próprio e o atual deputado Ricardo Teobaldo, que tentará a reeleição.

Renúncia – Decidido a disputar o governo de Pernambuco em outubro sob qualquer circunstância, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho já anunciou a data de sua renúncia e será um grande ato político em 30 de março que deverá reunir diversas lideranças políticas que apoiam seu projeto de chegar ao Palácio do Campo das Princesas.

Inocente quer saber – Os partidos da Frente Popular aceitariam qualquer nome indicado pelo PT para o Senado de forma pacífica?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: andré de paula, armando monteiro, coluna edmar lyra, danilo cabral, eduardo da fonte, Eleições 2022, Folha de Pernambuco, humberto costa, miguel coelho, política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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