O presidente estadual do Partido Liberal (PL) e pré-candidato ao Governo do Estado, Anderson Ferreira, teceu críticas contundentes à aliança firmada entre o PT e PSB para as eleições do próximo mês de outubro. Em entrevista a um programa de rádio da cidade de Araripina, no Sertão do Araripe, o prefeito do Jaboatão dos Guararapes ironizou o que definiu como “apoio de conveniência” entre as duas siglas e se declarou como “anti-Lula e anti-PSB”.

Anderson lembrou a troca de acusações entre o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PSB do governador Paulo Câmara nas eleições municipais do Recife, em 2020, e definiu a sigla socialista como um “partido-camaleão, que muda de cor de acordo com o ambiente para traçar a melhor estratégia para capturar sua vítima, que, nesse caso, tem sido o povo de Pernambuco”. Convocado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputar a sucessão ao Palácio do Campo das Princesas, Anderson frisou que, nos próximos meses, caberá à população analisar a atual situação, e optar “pelo atraso e a desonestidade para com o povo e que tem paralisado o estado, elevando índices de desemprego”, em uma referência à gestão do PSB, “ou se unir a um projeto que está sendo construído com um único objetivo: mudar Pernambuco para melhor”.

“Se você está achando bom o desemprego que está acontecendo em Pernambuco, se você está achando bom essa falta de competitividade, [o aumento] da violência e da insegurança, então fica do lado de lá. Agora, se tu quer a mudança, mais emprego, segurança, desenvolvimento, então venha pra esse time daqui, esse time que tem compromisso com os seus princípios. É nisso que eu acredito, gente”, cravou Anderson Ferreira.

Visando concorrera vice-presidência da República na chapa do ex-presidente Lula (PT), o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin anunciou, na manhã desta sexta-feira, 18, em suas redes sociais, que irá se filiar ao PSB. A confirmação de sua chegada no ninho socialista foi acompanhada de uma foto de Alckmin com uma citação do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto emum acidente aéreo em 2014, durante a campanha à presidência do Brasil, “Não vamos desistir do Brasil“.

“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro – PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, escreveu o ex-governador.

Ato

A cerimônia de filiação do ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) ao PSB está prevista para ocorrer  na próxima terça-feira, 23, em São Paulo.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), nesta sexta-feira, 18, que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro. O número é o menor para o período desde 2016, e fica 0,9 ponto percentual abaixo da taxa registrada no trimestre anterior, encerrado em outubro.

O mercado que esperava que a taxa ficasse em 11,4%. Apesar do recuo, a renda média do trabalhador registrou queda de 1,1% ante o trimestre anterior e de quase 10% na comparação anual.

Desemprego

Apear dos números, de acordo com o IBGE, há 12 milhões de pessoas procurando emprego no mercado de trabalho brasileiro. Esse montante é 6,6% menor que o registrado no trimestre até outubro, o que representa 858 mil pessoas a menos sem colocação.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda é de 18,3%, representando 2,7 milhões de pessoas a menos em busca de trabalho.

Com informações CNN

A possibilidade de a deputada federal Marília Arraes deixar o PT ganhou uma proporção gigantesca, de difícil reversão nos próximos dias. Apesar de provavelmente se materializar, a definição partidária de Marília deverá ditar o cargo que ela irá disputar em outubro.

Se fizer a opção pelo Solidariedade, um partido sem muita expressão, que elegeu apenas 13 deputados federais em 2018 e que dificilmente superará a cláusula de barreira, é provável que ela seja candidata ao Senado na chapa encabeçada por Raquel Lyra, do PSDB.

Mas se quiser mesmo ser candidata ao Palácio do Campo das Princesas, a equação passa por um partido grande, e ele tende a ser o MDB, devido a negociações avançadas. A ida para o MDB teria um forte componente histórico, uma vez que Miguel Arraes elegeu-se governador em 1986 pelo MDB, e teve forte militância no partido, até migrar para o PSB na década de 90.

A entrada de Renan Calheiros na jogada para levar Marília Arraes para o MDB foi uma consequência da movimentação do prefeito de Maceió, JHC, do PSB que decidiu se lançar ao governo de Alagoas, dificultando a sucessão do governador Renan Filho.

Renan entendeu o movimento e decidiu contra-atacar, defendendo junto a Baleia Rossi que o MDB de Pernambuco seja de Marília Arraes, não para ser senadora de Raquel Lyra, como muitos pensavam, mas sim para que ela dispute mesmo o governo de Pernambuco e conceda mais um palanque a Lula no estado.

Inclusive o próprio Renan teria levado a demanda ao ex-presidente Lula, que passaria a ter dois fortes palanques em Pernambuco, ajudando naturalmente a impulsionar seus votos num dos estados mais representativos do Nordeste.

Grupo político tradicional da Mata Norte de Pernambuco, a família Lapa fechou apoio à pré-candidatura de Miguel Coelho ao Governo do Estado. A aliança foi oficializada, nesta quinta-feira (17), em um encontro no município de Tracunhaém.

A reunião contou com os ex-prefeitos de Carpina, Carlos e Joaquim Lapa; da ex-prefeita de Tracunhaém, dona Graça; da pré-candidata a deputada federal Regina Lapa, além do senador Fernando Bezerra. Na reunião para oficializar o apoio, o grupo político falou para Miguel sobre as dificuldades que a Mata teve que conviver em decorrência da falta de investimentos. “A gente não vê nada chegar por aqui, tudo o que temos foi obra do passado”, lembrou Joaquim Lapa. “Esse governo abandonou nossa região, principalmente, as famílias mais pobres, que são justamente as que mais precisam de um apoio do governo”, complementou Regina Lapa.

Na passagem pela Mata Norte, o prefeito de Petrolina constatou o sentimento do grupo dos Lapa e reafirmou seu desejo de construir projetos que revitalizem a pujança econômica da região. “Cada dia que visito a Zona da Mata, mais eu me impressiono com o descaso do Governo do Estado. O PSB não tem feito nem o básico. O que a gente encontra é esgoto na porta das pessoas, falta de água, desemprego e agora uma escalada da violência. Assim como a família Lapa, os pernambucanos cansaram disso. Mas não há mal que dure para sempre, vamos junto com os Lapa construir projetos que possam animar a população, gerar emprego e atrair desenvolvimento.