Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 4:38 am do dia 22 de novembro de 2025

Coluna deste sábado

Foto: Divulgação

Um gestão que coloca Recife no mapa do mundo

A gestão do prefeito João Campos vive um momento de consolidação internacional que raras capitais brasileiras experimentam. Nos últimos anos, o Recife deixou de ser apenas uma cidade referência no Nordeste para se tornar um case global discutido em mesas de inovação, urbanismo, inclusão social e sustentabilidade. A vitória mais recente — duas premiações no LivCom Awards, realizado na Turquia, competição com selo da ONU — reforça que a capital pernambucana está trilhando um caminho seguro rumo ao protagonismo mundial na entrega de políticas públicas modernas, eficientes e voltadas para as pessoas.

Nesta sexta (21), o Recife venceu a categoria Saúde e Estilo de Vida, em meio a 281 inscrições de 52 países. Não é pouca coisa: trata-se de um reconhecimento de que a cidade tem conseguido oferecer qualidade de vida real, com programas estruturados, e não apenas discursos. Além disso, o selo de Cidade Piloto para o Envelhecimento Saudável, concedido a apenas cinco cidades do planeta, posiciona o Recife como referência em um dos maiores desafios contemporâneos: preparar-se para uma população que vive mais, e que merece envelhecer com dignidade.

Mas não parou por aí. O município conquistou ainda a medalha de prata em outras duas categorias — The Whole City (A Cidade Completa) e Soluções e Tecnologias — diante de concorrentes de peso como Viena, Liverpool e Dubai. Não é trivial competir, de igual para igual, com cidades que possuem orçamentos muito superiores, estruturas consolidadas e longa tradição internacional. O Recife mostrou que, com planejamento, capacidade de execução e visão, é possível ir além.

Na categoria The Whole City, a gestão João Campos apresentou uma série de iniciativas integradas que dialogam diretamente com a vida real da população: o programa Calçada Legal, que melhora mobilidade para idosos; casas de acolhimento; grupos de convivência; conferências permanentes; cursos de letramento digital; o Hospital do Idoso; ações culturais inclusivas como os ciclos de Carnaval e São João da Pessoa Idosa; além da criação de Patrimônios Vivos. Tudo isso constrói uma política pública que enxerga o idoso como protagonista, e não como coadjuvante.

Já em Soluções e Tecnologias, brilhou novamente o Compaz, hoje uma das políticas públicas mais premiadas da América Latina. As seis unidades do equipamento consolidaram um modelo pioneiro de convivência social, onde cultura, tecnologia e cidadania se encontram. Do Brega Funk às exposições, das bibliotecas aos cursos, o Compaz traduz uma visão de cidade que entende que inclusão se faz com oportunidade, respeito e acesso.

O mais simbólico, entretanto, é que os prêmios recebidos agora não são episódios isolados. Entre 2021 e 2025, o Recife acumulou mais de dez premiações internacionais, incluindo reconhecimentos da ONU, Unesco, Bloomberg e Connected Smart Cities. Programas como o Parceria, o ecossistema do Compaz e a plataforma EITA Recife mostram que há método, constância e estratégia — elementos fundamentais para qualquer governo que pretende transformar.

Em um cenário nacional marcado por improvisos, disputas estéreis e pouca capacidade de entrega, João Campos oferece ao Brasil um contraponto: uma gestão de resultados, moderna e premiada, que devolveu ao Recife o orgulho de ser referência. A cidade vive um ciclo histórico — e o mundo está percebendo.

Destaque – O município de Orobó voltou a se destacar na educação pública de Pernambuco ao conquistar o 3º lugar no Índice de Crescimento Educacional do 9º Ano e figurar entre os 10 melhores resultados no Índice de Aprendizagem do 5º Ano no Prêmio Idepe 2024, entregue pela governadora Raquel Lyra no Recife Expo Center; o desempenho, celebrado pela secretária de Educação Joseane Abreu, reforça o compromisso da gestão do prefeito Biu Abreu e da vice-prefeita Lia de Chaparral com políticas educacionais eficientes e com o trabalho conjunto de professores, profissionais da rede e estudantes.

Lançamento – A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, sob gestão do prefeito Lula Cabral, lança neste sábado o programa “Praia para Todos”, iniciativa das secretarias de Assistência Social e de Esportes que promove acesso ao lazer, esporte e banho de mar para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida; a primeira edição ocorre das 9h às 12h, na Praia de Enseada dos Corais, com banho assistido em cadeiras anfíbias e atividades inclusivas como alongamento, dança e esportes adaptados, além da entrega de kits com camisa UV, protetor solar e chapéu, em ações que seguirão quinzenalmente e sem necessidade de inscrição.

Retirada – O presidente da Frente Parlamentar Brasil–Estados Unidos, deputado Eduardo da Fonte (PP), comemorou a decisão do presidente Donald Trump de retirar mais 200 itens da lista de exceções do tarifaço, resultado, segundo ele, do diálogo entre o Governo Federal e a Câmara; após reunião com o embaixador em exercício dos EUA, Gabriel Escobar, o parlamentar destacou que produtos como açúcar, manga e uva do Nordeste deixam de ser taxados retroativamente — exceto o açúcar, que permanece tarifado — e afirmou que a medida representa um passo para recuperar a competitividade dos produtores, enquanto seguem as negociações para incluir máquinas, pescados, mel e outros itens que ainda prejudicam a indústria brasileira.

Pedido – A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que substitua o regime inicial fechado previsto após sua condenação por tentativa de golpe por prisão domiciliar humanitária, alegando que o ex-presidente enfrenta “quadro clínico grave” e “múltiplas comorbidades” que tornariam sua transferência ao sistema prisional um “risco concreto à vida”; embora a pena de 27 anos e 3 meses ainda não tenha transitado em julgado, a defesa argumenta que, diante da possibilidade de execução imediata após a publicação do acórdão dos embargos em 18 de novembro, é urgente assegurar que Bolsonaro permaneça em casa enquanto apresenta novos recursos, como embargos infringentes.

Inocente quer saber – Alexandre de Moraes atenderá o pedido da defesa de Jair Bolsonaro?

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Postado por Edmar Lyra às 19:15 pm do dia 21 de novembro de 2025

Escândalo na Câmara de Verdejante com documentos falsos e assinaturas forjadas

Foto: Divulgação

ESCÂNDALO NA CÂMARA DE VEREADORES DE VERDEJANTE: Documentos falsos e assinaturas forjadas para rejeitar projeto de lei do executivo apontam fraude no processo legislativo que podem culminar com a perda de mandato dos envolvidos.

VERDEJANTE, PE – A política local foi abalada por uma denúncia de extrema gravidade que coloca em xeque a lisura e a legalidade dos atos da Câmara Municipal, em razão da manipulação na tramitação de um projeto de lei do executivo por meio de um parecer forjado, em um ato que pode configurar crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, quebra de decoro e crime de responsabilidade.

O escândalo veio à tona durante a 9ª Sessão Ordinária, quando um parecer da Comissão de Justiça e Redação, datado de 1º de outubro de 2025, surgiu para rejeitar o Projeto de Lei nº 003/2025. O problema? A própria comissão já havia aprovado a matéria, como tantas outras, em uma reunião oficial e devidamente registrada no dia 13 de outubro, com a assinatura de todos os seus membros.

A Cronologia da Fraude

Fontes internas da Câmara e documentos obtidos com exclusividade revelam uma manobra para subverter a decisão soberana da comissão. No dia 13 de outubro de 2025, a Comissão de Justiça e Redação, composta pelos vereadores Osny Oscar Xavier Jacob (Presidente), Felipe Luiz da Silva (Relator) e Dorival Gondim da Silva (Membro), reuniu-se oficialmente e decidiu pelo encaminhamento favorável ao Projeto de Lei nº 003/2025, bem como outros projetos do executivo, parados a mais de 200 dias na Casa. A ata da reunião foi assinada por todos, selando a aprovação.

No entanto, em uma reviravolta surpreendente, a Presidência da Câmara apresentou em plenário um segundo parecer, com data retroativa de 1º de outubro de 2025, de uma suposta reunião que teria reprovado o mesmo projeto. O documento continha as assinaturas dos três membros da comissão.

A fraude foi exposta quando os próprios vereadores Osny Oscar Xavier Jacob e Dorival Gondim da Silva declararam formalmente que jamais participaram de qualquer reunião da comissão na referida data de 1º de outubro. A revelação desmascara a farsa: o parecer que reprovava o projeto é fruto de uma reunião fantasma.

Um Atentado à Democracia

A manipulação do processo legislativo é um fato de gravidade sem precedentes na história recente de Verdejante. A manobra não apenas desrespeita o trabalho dos vereadores e a autonomia das comissões, mas também representa um atentado direto contra a fé pública e a democracia.

“O que assistimos foi a tentativa de assassinar a vontade do legislador. Um projeto que teve seu trâmite regular, aprovado em comissão, foi subitamente sabotado por um documento forjado, apresentado pela pessoa que deveria ser a maior guardiã da legalidade nesta Casa”, declarou um vereador que pediu para não ser identificado.

As implicações jurídicas são severas. A conduta pode ser enquadrada em diversos crimes, incluindo, a perda do cargo dos que participaram da suposta fraude.

Providências e Apuração

A expectativa é que o caso seja levado ao Ministério Público de Pernambuco para a instauração de um inquérito criminal. Na esfera política, a denúncia pode culminar na abertura de uma Comissão Processante para apurar o crime de responsabilidade, o que pode resultar na perda do mandato dos envolvidos.

A população de Verdejante aguarda, perplexa, por respostas. A credibilidade do Poder Legislativo municipal está em jogo, e a sociedade clama por transparência, justiça e a punição rigorosa dos responsáveis por esta vergonhosa tentativa de manipular a lei e a democracia.

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Postado por Edmar Lyra às 18:45 pm do dia 21 de novembro de 2025

Após denúncias, apuração confirma que não há investigação contra a OAB Olinda ou seu presidente

Foto: Divulgação

Após a divulgação de denúncias por outro blog, o Blog Edmar Lyra iniciou uma apuração minuciosa para esclarecer os fatos divulgados. A reportagem teve acesso a certidões oficiais emitidas pelo Ministério Público Federal (MPF) em nome do presidente da OAB Olinda, Wilson Senna, e da própria subseccional.

Os documentos são categóricos: nada consta. Não existe qualquer registro de procedimento instaurado pelo MPF envolvendo improbidade administrativa ou qualquer suspeita relativa ao presidente ou à instituição. É importante destacar que o Ministério Público Federal é o órgão responsável pela investigação desse tipo de matéria.

Em contato com a reportagem, o presidente Wilson Senna afirmou que sua gestão “é conduzida com ética, transparência e dedicação à advocacia”. Segundo ele, a subseccional tem priorizado o fortalecimento da categoria e a implementação de iniciativas que impactem diretamente o dia a dia dos profissionais.

Com a documentação apresentada, fica confirmado que tanto a OAB Olinda quanto seu presidente não são alvo de qualquer investigação, contrariando o teor das denúncias inicialmente divulgadas.

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Postado por Edmar Lyra às 5:06 am do dia 21 de novembro de 2025

Coluna desta sexta-feira



O Supremo, o Senado e o fósforo riscado por Lula

A escolha de Jorge Messias para ocupar a cadeira deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal desencadeou exatamente o que muitos no mundo político previam: uma tempestade institucional. Lula sabia que não seria uma indicação pacífica, mas talvez nem o Planalto esperasse que Davi Alcolumbre reagisse com tamanho estrondo. O presidente do Senado, hoje detentor de um dos poderes mais sensíveis da República – o controle do ritmo das sabatinas do STF – deixou claro que encarou o movimento presidencial como uma afronta pessoal e institucional.

Do Amapá, onde cumpre agenda, Alcolumbre desligou o telefone para Brasília, gesto raro em tempos de hiperconectividade. Mas antes, mandou recado: não foi consultado, não foi avisado e, pior, rompeu ligações com Jaques Wagner, líder do governo no Senado. A mensagem foi cristalina — e pública: a cortina de boa convivência entre Planalto e Senado rasgou no meio.

Nos bastidores, auxiliares de Lula tentam demonstrar calma, mas a irritação é evidente. Há um reconhecimento de que a situação degenerou mais rapidamente do que o esperado. “Queriam que o Senado escolhesse o ministro do Supremo?”, resmungou um integrante do governo, ecoando a percepção de que era inevitável entrar em rota de colisão. O cálculo interno é conhecido: Messias nunca teve votos sobrando e, no cenário atual, não atinge o mínimo necessário. Com Alcolumbre no papel de opositor declarado, o desafio se transforma em quase missão impossível.

Ainda assim, Lula bancou a indicação justamente porque não quis abrir mão de um princípio: o de que a atribuição de escolher ministros do Supremo pertence ao Executivo. Para o presidente, ceder seria admitir que o Parlamento passou a controlar inclusive esse último território de autonomia institucional. Desde o avanço das emendas parlamentares e do fortalecimento do Legislativo no ciclo pós-pandemia, essa tensão vinha se acumulando. A nomeação de Messias virou o estopim.

No Senado, por sua vez, já surgem vozes defendendo uma tática agressiva: atropelar o governo, marcar a sabatina de imediato e jogar o nome ao plenário no mesmo dia, impedindo qualquer articulação de última hora do Planalto. Seria um gesto de força para sinalizar quem dita o compasso da Casa Alta.

O impasse coloca governo e Senado diante de um duelo que nenhum deles desejava escancarar, mas que agora precisa ser travado à luz do dia. A eventual rejeição de Messias representaria um revés de grandes proporções para Lula, minando autoridade e expondo fragilidade política. Se, ao contrário, o advogado-geral da União for aprovado apesar da oposição explícita de Alcolumbre, o presidente do Senado sai chamuscado — e sua hegemonia na CCJ passa a ser questionada.

Os negociadores ainda vão tentar desarmar o conflito. Mas, objetivamente, o incêndio começou. Lula acendeu o fósforo. E Alcolumbre parece disposto a transformar a faísca em labareda.

Na Mata Norte – A governadora Raquel Lyra cumpre, nesta sexta-feira (21), uma agenda intensa na Mata Norte, que inclui a formatura de 180 alunos do curso técnico em Agroecologia, em Glória do Goitá, seguida da autorização para o início das obras de restauração da PE-040, em Chã de Alegria, e, já em Paudalho, a assinatura das ordens de serviço para a construção de uma nova creche com 10 salas e o recapeamento de 64 ruas, beneficiando cerca de 24 mil moradores.

Encontro – Após dias de especulações sobre um eventual rompimento, o prefeito João Campos (PSB) e a ex-deputada Marília Arraes reapareceram juntos em uma foto publicada por ambos nas redes sociais, gesto que encerra os rumores de que ela poderia migrar para o palanque de Raquel Lyra; ao escrever “projetando muita coisa boa pela frente”, João sinalizou não só a preservação da aliança, mas a construção de um entendimento político ainda mais amplo para 2026.

Retirada – Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (20) a retirada da tarifa de 40% sobre mais de 200 produtos brasileiros — entre eles carne bovina, café, açaí e cacau — em decisão publicada pela Casa Branca e válida para itens que ingressaram no país a partir de 13 de novembro, mesma data da reunião entre Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio; a medida reverte parte do tarifaço imposto por Donald Trump, que já havia sido parcialmente reduzido na semana passada, e devolve itens como café e carne aos patamares anteriores às sobretaxas aplicadas ao Brasil.

CPI do Banco Master – Deputados começaram a articular a criação da CPI do Banco Master após a prisão de Daniel Vorcaro e outros executivos por suspeita de manipulação de ativos e desvio de recursos, com Paulinho da Força e Luciano Bivar discutindo liderar a iniciativa para garantir acesso aos materiais apreendidos pela Polícia Federal; a ofensiva parlamentar ganha peso diante das amplas conexões políticas de Vorcaro — que vão do Centrão a figuras do governo — e das doações milionárias feitas por seu cunhado e por ele próprio a campanhas de Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro e outros nomes relevantes do cenário nacional.

Inocente quer saber – Qual será o efeito político do escândalo envolvendo o Banco Master?

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Postado por Edmar Lyra às 4:59 am do dia 21 de novembro de 2025

Coluna desta quinta-feira


Tarcísio entra no jogo de 2026

A aprovação, por ampla maioria na Câmara dos Deputados, do chamado PL Antifacção — relatado pelo deputado Guilherme Derrite e celebrado efusivamente pelo governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) — não é apenas uma vitória legislativa do Palácio dos Bandeirantes. É, sobretudo, um movimento político de grande alcance, que ocorre em um momento no qual o nome de Tarcísio ganha musculatura nacional e passa a ocupar de forma concreta o centro do debate sobre a sucessão presidencial de 2026.

O gesto de comemoração pública por parte do governador paulista evidencia a tentativa de consolidar sua imagem como gestor firme na segurança pública, área em que tem investido capital político desde o início do seu mandato. A votação robusta — 370 votos — permite a Tarcísio apresentar o projeto como um consenso que transcende o fisiologismo de Brasília e reforça sua narrativa de eficiência técnica e capacidade de articulação. Em outras palavras, o PL se torna um símbolo útil para pavimentar sua jornada rumo ao tabuleiro nacional.

Esse movimento legislativo se soma a um fato político ainda mais significativo: a sinalização de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro à candidatura de Tarcísio ao Planalto em 2026. Se confirmado, esse endosso reorganiza a dinâmica da direita brasileira. Bolsonaro, desgastado juridicamente e inelegível, busca manter sua influência transferindo seu capital eleitoral. Tarcísio, por sua vez, surge como o herdeiro natural desse eleitorado — alguém capaz de unificar a base bolsonarista sem provocar rejeições adicionais no centro.

É justamente aí que reside a força de sua pré-candidatura. As pesquisas mostram o governador bem posicionado, com baixa rejeição, e ocupando um espaço político raro: o de único adversário capaz de enfrentar Luiz Inácio Lula da Silva com competitividade real neste momento. Tarcísio tem condições de capturar o voto de direita que migrou para Bolsonaro em 2022, ao mesmo tempo em que conversa com parcelas do eleitorado moderado que foram essenciais para a vitória de Lula naquele pleito.

Não por acaso, seu avanço causa preocupação no PT. Até poucos meses atrás, a reeleição de Lula parecia encaminhada, sustentada por um discurso de estabilidade institucional e pela fragmentação natural da oposição. No entanto, o cenário mudou. Pesquisas recentes apontam crescimento da desaprovação de Lula, reflexo da combinação entre economia ainda morna, episódios de desgaste político e a percepção de que o governo encontra dificuldades em dialogar com setores importantes da sociedade.

Enquanto isso, Tarcísio ocupa com habilidade o papel de alternativa viável do establishment — alguém com trajetória técnica, trânsito no mercado, boa aceitação entre governadores e, sobretudo, com condições de unir a direita sob um discurso menos beligerante e mais focado em gestão. A ascensão do governador paulista reabre a disputa, retira o comodismo do PT e inaugura, com dois anos de antecedência, a batalha simbólica rumo a 2026.

Se o PL Antifacção é um triunfo administrativo, politicamente ele funciona como um marco inicial da narrativa que Tarcísio pretende levar às ruas: a de um gestor firme, capaz e pronto para assumir o País. E isso, para o Planalto, já é motivo suficiente para acender o alerta.

Encerrando a carreira – O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) reafirmou que pretende encerrar sua carreira política ao fim do mandato, em 2027, posição que já havia manifestado no ano passado e que voltou a mencionar em conversa “amistosa e franca” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta semana. Pacheco rejeitou o desejo de Lula de vê-lo candidato ao governo de Minas em 2026 e disse que sua decisão — ainda não definitiva — será alinhada com aliados, ressaltando que nunca teve intenção de se perpetuar na política.

Escolha de Lula – Na mesma conversa, Lula informou a Pacheco que escolheu o advogado-geral da União, Jorge Messias, para a vaga de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal, embora a indicação ainda não tenha sido enviada ao Senado. Pacheco afirmou que não tratou com o presidente de um eventual “plano B” para Minas e destacou que seguirá no Congresso pelos próximos 14 meses “ajudando nas pautas do Brasil”, enquanto Messias aguardará sabatina na CCJ e votação no plenário após a formalização do nome.

Recursos – O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, cumpriu agenda na Superintendência Regional da Caixa, no Recife, onde se reuniu com o superintendente Marcelo Maia para tratar da liberação de recursos destinados à pavimentação de mais de 200 ruas na cidade; destacando a parceria consolidada com a Caixa e o recente selo A+ do Capag concedido pela STN, Cabral afirmou que a gestão já investiu R$ 16 milhões em obras desde janeiro, com mais de 25 vias contempladas e outros 250 projetos em fase final de elaboração, e antecipou que em breve haverá novas ações para beneficiar a população.

Expansão – O portal Vero Notícias apurou que o apresentador Ratinho acelera a expansão do Grupo Massa para o Norte e Nordeste — com negociações para aquisição de rádios sobretudo no Maranhão, Bahia, Piauí e Pernambuco, além de avançar para Roraima e Amazonas — em uma estratégia vista por aliados como forma de ampliar a projeção nacional do filho, o governador Ratinho Jr. (PSD), que avalia disputar a Presidência; a aposta no rádio, considerado um meio mais popular, busca abrir espaço no eleitorado nordestino, enquanto Ratinho Jr. afirma estar afastado do comando empresarial desde 2018.

Inocente quer saber – Ratinho Jr. seria um candidato competitivo em 2026?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 19 de novembro de 2025

Coluna desta quarta-feira

Foto: Divulgação

Hospital da Criança avança e redefine a agenda social do Recife

O avanço físico do Hospital da Criança do Recife (HCR) Antônio Carlos Figueira, que atingiu 80% de conclusão, marca uma das etapas mais significativas da atual gestão municipal na capital pernambucana. Com previsão de entrega para o primeiro semestre de 2026, o equipamento desponta como a maior obra pública em andamento no Recife e se consolida como o principal projeto estruturante voltado à saúde infantil no estado. Totalmente custeado pelo SUS, o hospital atenderá exclusivamente crianças e adolescentes recifenses, reunindo diagnóstico, terapias integradas e soluções inovadoras em saúde pública.

Nesta terça-feira (18), o prefeito João Campos realizou mais uma vistoria no canteiro de obras, acompanhado do vice-prefeito Victor Marques, da secretária do Gabinete de Projetos Especiais, Marília Dantas, e da secretária de Saúde, Luciana Albuquerque. A presença de mães atípicas — que representam famílias de crianças com TEA, microcefalia e outras condições — deu o tom político do evento. O grupo tem sido escutado em diferentes momentos e ganhou espaço na formulação de parte dos serviços previstos para o hospital. A gestão incorporou sugestões como a oferta de encefalograma 24h e consultórios odontológicos com sedação. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 18 de novembro de 2025

Coluna desta terça-feira

Foto: Miva Filho

Raquel Lyra joga luz no realismo fiscal e mostra a responsabilidade no orçamento

A governadora Raquel Lyra voltou a colocar o tema das finanças estaduais no centro da política pernambucana — e não por acaso. Ao defender a aprovação da nova operação de crédito de R$ 1,7 bilhão, Raquel assumiu uma postura que mescla pragmatismo e cobrança direta ao Legislativo: Pernambuco precisa investir, mas não tem caixa para isso. É um diagnóstico incômodo, porém necessário e que a governadora tem usado para consolidar uma gestão responsável. Raquel faz questão de ressaltar que obras estruturantes só saem do papel porque o governo recuperou credibilidade e capacidade de endividamento junto a instituições financeiras. Ou seja, não é discurso, é engenharia fiscal e responsabilidade.

Raquel afirma que sua gestão paga quase 100% das emendas, um avanço diante dos apenas 30% que recebia quando era parlamentar, e que trata base e oposição de forma igual. Destaca que o valor destinado a cada deputado subiu para R$ 5 milhões em 2024 e irá para R$ 8 milhões em 2025, enquanto alguns tentam elevar para R$ 16 milhões. Ela reforça que o orçamento é enxuto e não permite gastos sem lastro, sob risco de comprometer obras, maternidades, hospitais e a segurança pública.

Esse discurso revela uma estratégia política evidente. Raquel tenta deslocar a disputa entre governo e oposição para um patamar técnico, indo além da política, onde a defesa da estabilidade fiscal se torna argumento moral e administrativo. Ao repetir que “não é sobre Raquel, é sobre Pernambuco”, a governadora busca neutralizar resistências e empurrar o debate para o campo do dever institucional. Em um ambiente legislativo historicamente marcado por pressões e negociações duras, ela se firma como gestora responsável, que paga emendas, dialoga e entrega, mas que não abre mão do equilíbrio das contas.

Ao final, a fala de Raquel Lyra é menos sobre o empréstimo em si e mais sobre o modelo de governança que ela tem consolidado em Pernambuco. Um modelo que depende de crédito externo, mas que promete rigor; que paga emendas, mas demanda contenção; e que tenta apresentar a recuperação fiscal não como narrativa, mas como pilar de futuro. O objetivo de Raquel é simples e notório: a preocupação com a preservação do orçamento público, em viabilizar obras e com a entrega de mudança na vida da população, mantendo a estabilidade das finanças.

Em busca de investidores – Durante a missão no Oriente Médio, nesta semana, o ministro de Lula, Silvio Costa Filho terá encontros com autoridades da aviação civil da Arábia Saudita, o CEO da Embraer, além de lideranças como o ministro da Economia dos Emirados, Abdulla bin Touq Al Marri, e executivos de grandes players globais, como Etihad, Fly Dubai e DP World. A viagem reforça o esforço do governo Lula em inserir o Brasil em um novo ciclo de desenvolvimento, ampliando a presença brasileira no mercado do Golfo e fortalecendo a aviação civil e o setor portuário.

Fundos – Os partidos políticos brasileiros terão em 2026 cerca de R$ 6,4 bilhões à disposição, somando Fundo Partidário, Fundo Eleitoral e rendimentos de aplicações financeiras, segundo o TSE; até agosto, já haviam recebido R$ 3,2 bilhões para manutenção das siglas, aos quais se somarão R$ 3,2 bilhões estimados para as campanhas, com maior fatia destinada a PT, PL, PSD, MDB, PP e União Brasil, seguindo critérios legais que consideram tamanho das bancadas, desempenho eleitoral e percentuais fixos de distribuição.

Candidaturas avulsas – O Supremo Tribunal Federal iniciou, pelo plenário virtual, o julgamento que discute a possibilidade de candidaturas avulsas em eleições majoritárias, analisando recurso que contesta a exigência constitucional de filiação partidária; até agora, o placar está em 2 a 0 contra o pedido, com votos de Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, em um caso originado no Rio de Janeiro após a tentativa frustrada de dois cidadãos registrarem candidaturas independentes em 2016, e cujo resultado, previsto até 25 de novembro, poderá impactar as regras eleitorais de 2026.

Emendas – O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), rebateu declarações do Governo do Estado sobre as emendas parlamentares, afirmando que o debate em curso na Casa não diz respeito ao ano eleitoral de 2026, mas ao orçamento de 2027, que será executado por outra gestão, e ressaltou que a discussão busca ampliar a transparência desse instrumento constitucional, acusando a governadora de distorcer informações para inflamar a opinião pública, ao destacar ainda que nenhum governante é eterno no cargo e que cabe aos deputados fiscalizar o Executivo.

Equipamentos – Os deputados federais Eduardo da Fonte e Lula da Fonte (PP) visitaram o Hospital da Restauração para acompanhar a chegada de novos equipamentos adquiridos por emendas parlamentares que somam mais de R$ 6,5 milhões, incluindo uma ressonância magnética de última geração de R$ 4,86 milhões, já em operação e capaz de atender até 2 mil pacientes por mês, além de um microscópio cirúrgico e dois aparelhos de colonoscopia, modernizações que, segundo a direção do HR, reforçam a precisão dos diagnósticos e a qualidade do atendimento, enquanto Eduardo da Fonte ressaltou que a bancada do Progressistas já destinou mais de R$ 11 milhões ao hospital.

Inocente quer saber – O que fez João Campos endurecer o tom em relação a Raquel Lyra?

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Postado por Edmar Lyra às 16:30 pm do dia 17 de novembro de 2025

Nordeste sem alteração

Foto: Divulgação

Segundo maior colégio eleitoral do Brasil com 27% do eleitorado brasileiro, o Nordeste tem sido o reduto do PT nas eleições desde 2002. Nas três ocasiões que disputou, 2002, 2006 e 2022, Lula teve 61%, 77% e 69% dos votos válidos no Nordeste. Enquanto Dilma Rousseff teve em 2010 e 2014, 58% e 59%, respectivamente. Fernando Haddad, por sua vez, teve em 2018 a marca de 69% dos votos válidos. Em comum, o PT perdeu apenas 2018 mesmo tendo uma expressiva votação na região, nas duas eleições de Dilma, mesmo tendo cerca de 10 pontos a menos no Nordeste, ela acabou vitoriosa.

2026 o Nordeste parece ser caso perdido para a direita, onde deve garantir mais 70% dos votos válidos pra Lula. Mas assim como foi com Fernando Haddad em 2018, o Nordeste mesmo dando essa vantagem a Lula pode não ser suficiente. Basta que o candidato da direita cresça nas outras quatro regiões. Bolsonaro venceu em quatro regiões, mas a derrota no Nordeste foi suficiente para que ele perdesse a reeleição, porque sua vantagem no Sudeste foi aquém do esperado.

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Postado por Edmar Lyra às 16:16 pm do dia 17 de novembro de 2025

O tira-teima do fator Lula

Foto: Divulgação

Desde 2002, quando elegeu-se pela primeira vez ao Planalto, em Pernambuco criou-se um mito de que Lula resolve as eleições no estado, fato que não se confirmou em 2006, 2014 e 2022, e uma meia verdade em 2010 e 2018.

Em 2006, o candidato formal de Lula era Humberto Costa, que ficou em terceiro lugar com 25% dos votos válidos. Em 2014, o candidato de Lula era Armando Monteiro, que ficou com 35% dos votos válidos, e em 2022, o candidato de Lula era Danilo Cabral no primeiro turno, ficou com 18% dos votos válidos, no segundo turno mesmo com a presença de Lula, Marília Arraes teve pouco mais de 40% dos votos válidos.

Nas outras duas ocasiões, 2010 e 2018, em comum o fato de Eduardo Campos e Paulo Câmara, tentando reeleição, conquistaram o segundo mandato com o apoio de Lula. Mas o sentimento comum é o de que eles venceram independente do apoio do petista.

2026 será o tira-teima. Lula apoiará João Campos, enquanto Raquel Lyra, que tem 57% de aprovação, tentará a reeleição. Se João Campos vencer, Lula dividirá o bônus da vitória com o filho de Eduardo. Caso contrário, ficará com a fama de pé frio em seu estado natal.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 17 de novembro de 2025

Coluna desta segunda-feira

Foto: Divulgação

Ingrid Zanella: Um ano de avanços históricos na OAB-PE

À medida que 2025 se aproxima do fim, é impossível não destacar o impacto da presidência de Ingrid Zanella à frente da OAB Pernambuco. Mais do que uma conquista simbólica — ela é a primeira mulher a presidir a seccional em mais de 90 anos —, sua gestão se caracteriza por avanços concretos e estratégicos que já transformam a vida de milhares de advogados. Vale lembrar que sua eleição foi histórica: Zanella obteve 11.441 votos, a maior votação registrada na história da OAB pernambucana, um reflexo da confiança que sua liderança desperta.

Desde a posse, em março, Zanella demonstrou que não se limitaria a gestos protocolares. Um dos grandes destaques do primeiro ano foi a redução da anuidade para advogados em início de carreira, beneficiando profissionais com até cinco anos de atuação. Uma medida inédita no Brasil, que alivia o peso financeiro do começo da carreira e incentiva a renovação da advocacia.

Paralelamente, sua gestão apostou em comissões estratégicas, capazes de unir inovação, política e responsabilidade social. A criação da Comissão de Direito da Energia e Aviação Civil posiciona a OAB-PE como protagonista em temas econômicos e regulatórios de relevância nacional. Ao mesmo tempo, a Comissão de Prevenção e Acompanhamento da Violência no Futebol e a atenção aos migrantes e refugiados mostram que Zanella entende que a Ordem deve dialogar com questões sociais, culturais e humanas, reforçando seu papel de agente de cidadania.

Outro destaque de sua gestão é a interiorização da Ordem. Em posse de novas diretorias em Jaboatão dos Guararapes e Petrolina, Zanella reforçou que a OAB não se limita à capital, mas deve estar próxima de todos os advogados, garantindo atenção a jovens profissionais do sertão e incentivando o empreendedorismo jurídico local.

Politicamente, Zanella consolidou a presença institucional da OAB-PE, participando de eventos no TRF-5 e prestigiando a posse de lideranças femininas no Judiciário. Essas ações reforçam a representatividade e consolidam a imagem de uma Ordem moderna, inclusiva e engajada.

Olhando para o conjunto das ações de 2025, fica evidente que a presidência de Ingrid Zanella é transformadora. Combina modernidade, sensibilidade social e capacidade de gestão, equilibrando tradição e inovação. À medida que o ano se encerra, a OAB-PE se firma mais inclusiva, próxima de seus profissionais e protagonista de debates sociais e institucionais.

Se 2025 já foi um ano de conquistas significativas, é justo afirmar que a gestão de Ingrid Zanella está apenas começando a desenhar um legado histórico para a advocacia pernambucana, refletindo confiança, competência e visão de futuro, símbolos que sua votação recorde expressa com clareza.

Cidadão – Neste domingo (16), o presidente do Podemos e da Amupe, Marcelo Gouveia, recebeu o Título de Cidadão Camaragibense, concedido pelo Poder Legislativo local através do Decreto Legislativo nº 12/2025, em reconhecimento aos serviços prestados ao município. A homenagem foi entregue na residência do vereador Severino Gomes, o Cabeça, autor da proposição, e contou com agradecimentos de Gouveia, que destacou o orgulho de se tornar cidadão de Camaragibe e reafirmou seu compromisso com a cidade. O vereador Cabeça ressaltou os méritos do homenageado, enaltecendo sua dedicação e proximidade com a comunidade.

Desgaste – O presidente Lula tem enfrentado desgaste político devido a declarações espontâneas, como ao classificar de “desastrosa” a operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio, chamando atenção para uma “matança”, posição criticada por 57% da população, segundo pesquisa Genial/Quaest. Seu estilo e anúncios inesperados, como a decisão de concorrer à reeleição, têm exigido esforços da equipe para minimizar impactos, especialmente entre eleitores independentes, decisivos para 2026.

Proibição – O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) apresentou um projeto de lei que proíbe a publicidade de casas de apostas em parques públicos de Pernambuco, após identificar propagandas nos parques Santana, Jaqueira e Dona Lindu. Feitosa afirmou que a iniciativa atende a pedidos de pais preocupados com a exposição de crianças e adolescentes a jogos de azar, destacando que, embora não seja contra apostas, estimular esse tipo de atividade em espaços de lazer é prejudicial à sociedade.

Mudança – No último sábado (15), o Diário Oficial oficializou a nomeação de Fúlvio Wagner como secretário executivo de comunicação institucional do Estado, cargo estratégico voltado para a relação com a imprensa e a divulgação das ações do governo Raquel Lyra. Com ampla experiência em rádio e TV, Wagner integra o núcleo de confiança da governadora e terá a missão de reforçar a comunicação institucional, garantindo que os programas, iniciativas e resultados da gestão cheguem de forma clara e ampla à população. A nomeação acontece em um momento em que o governo busca ampliar a visibilidade de suas ações e reforçar a interlocução com a sociedade, preparando o terreno para o planejamento de 2026.

Inocente quer saber – Por que as pesquisas não colocaram Cláudio Castro como presidenciável?

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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