Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 14 de dezembro de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira

Os maiores adversários de Dilma e do PT 

Os acontecimentos da semana passada mostraram ao Palácio do Planalto que os maiores adversários de Dilma Rousseff e consequentemente seus algozes num eventual impeachment não são a oposição capitaneada por Aécio Neves e composta por DEM, PPS, PSDB e Solidariedade, mas sim o PMDB de Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros e principalmente a nata do PIB nacional que vê os tempos áureos de crescimento econômico se esvaírem por causa da presidente.

A economia tem papel fundamental num processo político, e ganha mais relevância num momento de impeachment porque a economia e a política andam juntas, se a economia vai mal dificilmente a política consegue se sustentar. Hoje o país vive numa retração econômica que pode ser considerada uma estagflação, quando a economia está estagnada e a inflação segue alta. A inflação atingiu dois dígitos, algo que não acontecia desde 2003, o desemprego está em alta como nunca esteve nos doze anos dos governos do PT e isso tem mexido com a mentalidade do povo brasileiro, do mais pobre ao mais rico.

Até meados de 1994 o brasileiro estava acostumado com inflação elevada, moeda desvalorizada, quebradeira geral de empresas, etc. Com o Plano Real tudo isso era coisa do passado, foram vinte anos de um ciclo virtuoso, com pequenas alterações de ordem econômica que não implicaram numa crise no país. Até mesmo na crise global de 2008 o Brasil saiu praticamente ileso. Isso só foi possível porque na cadeira de presidente havia alguém que se comunicava bem com a população e tinha jogo de cintura para lidar com as intempéries como poucos que era o então presidente Lula.

Hoje temos na figura da presidente Dilma Rousseff uma pessoa incapaz de construir um raciocínio, de formular uma frase sem gaguejar, de apontar um caminho e até mesmo liderar o país para a saída da crise. Quanto mais tempo Dilma continuar, mais prejudicada estará a economia brasileira e naturalmente o país. O PIB nacional, Michel Temer e o PMDB já se deram conta disso e têm se movimentado em torno da “saída Temer”, que seria o impeachment ou a renúncia de Dilma, e o vice assumiria o governo por quase três anos com o objetivo de garantir a credibilidade do governo perdida no período de Dilma Rousseff.

Michel Temer hoje é um adversário muito mais perigoso pra Dilma Rousseff e para o PT do que Aécio Neves e a oposição, isso porque Temer é político profissional na essência, e o PMDB é ávido por poder. Em muitos anos o partido não teve tanta chance de chegar ao Planalto quanto agora. Por mais que Dilma ofereça ministérios e cargos para se manter na presidência, o PMDB profissional não vai querer mais porque esse cenário de deterioração da economia e do governo não interessa a ninguém, muito menos aos caciques do “partido do Brasil”. O PMDB não vai querer continuar sendo sócio minoritário de um empreendimento falido que é o governo Dilma podendo ser proprietário de um governo de união nacional liderado por Michel Temer.

Esvaziado – Talvez por erro de cálculo da organização, que poderia ter esperado um pouco mais para fazer uma manifestação, os movimentos realizados ontem foram um fiasco de público de norte a sul do país. Quando comparados aos de março, abril e julho, os movimentos deste domingo pareceram uma reunião de amigos em determinados locais de tão pouca gente nas ruas.

Jarbas Vasconcelos – Os bastidores de Brasília fervilham com a possível renúncia do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha do cargo e uma aclamação do pernambucano Jarbas Vasconcelos para o posto. Jarbas é um político pautado pela ética e pela probidade administrativa. Teria melhores condições políticas para conduzir o impeachment de Dilma Rousseff nos próximos meses.

Renan Calheiros – Um parlamentar pernambucano acredita que o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB/AL) está jogando com a hipótese de não acolher o impeachment caso a Câmara dos Deputados aprove. É que uma vez colocando obstáculos ao impeachment, em caso dele acontecer Renan será fiador do governo Temer, caso ele não ocorra o alagoano será um fiador ainda mais representativo do governo Dilma.

Paulo Skaf – Aliado do vice-presidente Michel Temer, o presidente da FIESP Paulo Skaf defendeu abertamente o impeachment de Dilma Rousseff. Além disso, Skaf deixou claro que não concorda com a política econômica patrocinada pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy, quando deixou nas entrelinhas que num governo Temer, Levy não seria aproveitado no cargo.

RÁPIDAS

Vereador – O ex-prefeito do Recife João da Costa, que já foi deputado estadual, está cotado para disputar um mandato de vereador nas eleições do ano que vem pelo PT. Em 2014 João da Costa tentou, sem sucesso, um mandato na Câmara dos Deputados.

Incoerência – Durante os governos Sarney, Collor, Itamar e FHC o PT pediu o impeachment de todos os presidentes, e era um mecanismo democrático. Agora que o governo é de Dilma Rousseff é vidraça e corre risco de ser impichada, o PT chama o mecanismo de golpe. Haja incoerência.

Inocente quer saber – Mozart Sales, envolvido na operação da Polícia Federal sobre a Hemobras, ainda será candidato do PT a prefeito do Recife?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 1:11 am do dia 14 de dezembro de 2015

Delcídio Amaral deve fazer uma delação premiada e pode envolver Dilma no escândalo de Pasadena

Na terça-feira 8, Brasília ainda ardia com os detalhes da carta que Michel Temer enviara à presidente Dilma Rousseff na noite anterior, quando o advogado Antonio Bastos cruzou os portões da sede da Polícia Federal na capital da República. Defensor de personagens chaves do maior escândalo de corrupção que já veio à tona no País, como o doleiro Alberto Youssef e o empresário Ricardo Pessoa, Bastos foi à PF visitar o mais novo e ilustre encarcerado da Operação Lava Jato. Por mais de uma hora o advogado teve uma conversa dura e franca com o ainda senador Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, acusado de tentar sabotar a Lava Jato com um mirabolante plano para tirar do País o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró. Preso há três semanas em uma sala improvisada na sede da PF, Delcídio capitulou. Decidiu fazer uma delação premiada e escolheu Antônio Bastos como seu estrategista para convencer o Supremo Tribunal Federal a aceitar uma redução de pena com base no que ele tem a contar.

A informação de que Delcídio decidiu jogar a toalha causou calafrios em gente graúda no Planalto. E a razão disso não é exatamente porque se trata de um ex-líder do governo no Senado, com trânsito livre com Dilma Rousseff e a cúpula do governo. Os temores, bastante justificáveis, encontram lastro na vasta experiência que Delcídio acumulou na própria Petrobras e seu papel protagonista em alguns dos negócios mais cabeludos envolvendo a estatal nas últimas décadas. Delcídio tem muito a contar.

Em seu extenso currículo de negócios agora suspeitos, o senador do Mato Grosso do Sul, por exemplo, é apontado como um dos padrinhos da indicação de Nestor Cerveró para o cargo de Diretor Internacional da Petrobras. De acordo com investigações da força tarefa da Lava Jato, Delcídio seria um dos beneficiários das gordas propinas distribuídas após a compra da Refinaria Pasadena, nos Estados Unidos, e poderia descrever uma suposta participação da presidente Dilma no negócio. Apenas ele teria recebido algo como US$ 1,5 milhão. Delcídio do Amaral também é apontado como um dos destinatários de valores desviados de contratos de locação de navios-sonda, uma negociata que também envolveria o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA). Delcídio é, ainda, o cupido que aproximou o pecuarista José Carlos Bumlai, outro preso pela Lava Jato, do ex-presidente Lula.

Antes mesmo de fechar o acordo de delação, Delcídio já começou a falar. Em depoimentos dados à Polícia Federal, o senador citou a presidente Dilma Rousseff algumas vezes. Afirmou, por exemplo, que Dilma conhecia Cerveró de longa data, desde os tempos em que era secretária de Energia do Rio Grande do Sul, na gestão de Olívio Dutra. Ex-tucano, o senador também teria citado casos de corrupção ocorridos na Petrobras durante a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando ele comandou a diretoria de Gás e Energia na estatal. De acordo com o próprio Cerveró, Delcídio também tem detalhes da distribuição de propina pela Alstom nos governos tucanos. Como se vê, se Delcídio falar o que sabe não terá muitos problemas em conseguir ir para casa com uma tornozeleira eletrônica.

IstoÉ

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Postado por Edmar Lyra às 16:13 pm do dia 13 de dezembro de 2015

Lula você foi meu herói, hoje é o meu bandido!

Por Francisco Eduardo Cavalcanti 

Para que possamos querer mudar uma Nação, a primeira mudança deverá ocorrer em nós mesmos.

Uma de minhas grandes frustrações era a de nunca ter votado em Lula, compensando-o com o voto a Dilma, em sua primeira candidatura, como gesto de agradecimento pela revolução social que o mesmo havia realizado em seus dois mandatos.

Sempre considerei Lula um líder, carismático, envolvente, extremamente inteligente e que fazia a leitura do sentimento popular como poucos.

Não acho que errei. Todos os atributos acima citados realmente são inerente ao mesmo.

Infelizmente a revolução social realizada pelo mesmo, que impressionou não só a mim, mas a várias pessoas de meu convívio e de diversos segmentos da sociedade, estava diretamente atrelada a uma rede de corrupção nunca vista na história desse País. Dispensável citar os escândalos, haja vista que amanhã surgirá outro…

A corrupção sempre esteve integrada e enraizada nas Instituições Públicas, evidentemente não foi criação de Lula, mas jamais tivemos uma cadeia produtiva de subtração de recursos públicos como a montada nos últimos 13 anos.

Coincidentemente 13 é PT, hoje é 13 e estamos há 13 anos convivendo com o contexto exposto. Foram 10 anos de forma silenciosa e os últimos 3 onde passamos a ter um pequeno conhecimento de como lesar um País em todas as áreas, em todas as ações, em todos os momentos.

Não discuto impedimento ou golpe, abordo governabilidade e credibilidade. E hoje não tenho a menor dúvida que a atual Presidente não possui a menor condição de continuar a decidir os rumos de nossa Nação.

Que se apure os fatos delituosos, que se puna os culpados, mas acima de tudo que o Brasil reencontre o caminho do crescimento social e econômico.

Brasil: um filho teu não foge a luta. Estou aqui para lutar por dias melhores, mais justos, dignos e honrosos para todos nós.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 12 de dezembro de 2015

Coluna do blog deste sábado

Manifestações deste domingo ditarão o ritmo do impeachment 

Desde as manifestações de junho de 2013, quando naquele momento a popularidade da presidente Dilma Rousseff e de quase todos os governadores despencou, que a periodicidade de manifestações foi se tornando cada vez mais latente. Só em 2015 foram três grandes manifestações em 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto, que juntas levaram, segundo os organizadores, mais de seis milhões de pessoas às ruas contra Dilma Rousseff.

Apesar de representativas, as três grandes manifestações realizadas em 2015, ainda não tinham muita consistência por conta do processo de impeachment ser apenas uma tese defendida por algumas pessoas, mas que no momento em que aconteceram as manifestações, ele era uma realidade muito distante. Tanto que os protestos levaram 3 milhões de pessoas em março, 1,5 milhão em abril e 2 milhões em agosto, ou seja, em vez de haver um crescimento, houve uma oscilação negativa em torno da quantidade de pessoas nas ruas.

Para amanhã são esperadas em todo o Brasil manifestações contra Dilma Rousseff, sendo que elas trazem um fato novo e um contexto diferenciado em relação aos meses anteriores. Primeiro que o impeachment saiu da fantasia de alguns para se tornar uma realidade latente, depois a crise política e econômica não foi estancada por Dilma, pelo contrário, tem se agravado com o decorrer dos meses com novos escândalos de corrupção, aumento do desemprego, da inflação, dos juros, etc.

A confluência de fatores, que ganhou força com a abertura do impeachment na Câmara dos Deputados, pode ser fulminante para o projeto de Dilma Rousseff e do PT em continuarem no Palácio do Planalto. A votação da comissão que analisará o impeachment na Câmara dos Deputados mostrou que a presidente não tem sequer 200 votos para barrar o impeachment.

Apesar de serem necessários apenas 171 votos para que o impeachment seja sepultado, a margem de 199 votos recebidos pela chapa indicada pelo Planalto para comandar o impeachment é muito pequena, sobretudo quando consideramos que na sessão que apreciará o impeachment os votos serão nominais e abertos, ou seja, cada deputado terá que declarar em rede nacional, um por um, se vota a favor ou contra o impeachment.

As pesquisas apontam que 70% da população brasileira apoia o impeachment, e apenas 9% dos entrevistados consideram o governo Dilma Rousseff bom/ótimo, vale frisar que é o mesmo percentual obtido por Fernando Collor na época em que o ex-presidente sofreu o processo de impeachment. Então as manifestações deste domingo terão um componente fundamental para implodir qualquer tentativa do governo de barrar o impeachment, até porque o político só é fiel ao governo quando o dele não está na reta, muitos deputados que almejam continuar na política sabem que votar contra o impeachment e contra a vontade da maioria da opinião pública é assinar o atestado de óbito da sua carreira política, então como se diz aqui no Nordeste, os deputados partirão para a máxima de que, quando a farinha é pouca primeiro vem o pirão deles, e naturalmente eles devem abandonar Dilma no meio do caminho. Tudo depende de amanhã.

Pressa – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse ontem que a decisão sobre a tramitação do pedido de impeachment no Congresso Nacional deve ser rápida. “Acho que o tribunal está consciente do momento delicado pelo qual estamos passando. Não acredito que haverá pedido de vistas. Porque todos percebem que há uma necessidade que esse tema seja encaminhado em um ou outro sentido”.

Muro – O PSB pode adiar mais uma vez a reunião da executiva nacional marcada para o próximo dia 17 que vai deliberar sobre a posição do partido sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Enquanto a bancada de deputados e senadores é majoritariamente a favor do impeachment da presidente, os três governadores do partido – Paulo Câmara (PE), Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (DF) – são contrários. A posição dos governadores podem colocar a sigla socialista em cima do muro.

Briga – Filiados ao PSB e pré-candidatos a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o deputado federal João Fernando Coutinho e o vice-prefeito Heraldo Selva não conseguem se entender no que diz respeito a agenda 40. O deputado divulgou nota dizendo que acha inoportuna a realização das agendas do partido organizadas pelo vice-prefeito no município diante da grave crise que assola o país, tanto na economia e na política quanto na necessidade de combater o Aedes aegypt.

Cortes – O relator-geral do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), confirmou nesta sexta-feira que está mantendo no parecer final um corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família, ou seja, corte de 35% no programa. Além disso, Barros anunciou cortes de R$ 320 milhões no auxílio-reclusão (50%), de R$ 80 milhões no auxílio-moradia (20%) e de R$ 1,84 bilhões (10%) de compensação no RGPS (Repasse a Previdência por Desoneração da Folha). De acordo com o relator, essas medidas são necessárias para cumprir a meta do governo de superávit (receitas menos despesas) de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2016.

RÁPIDAS

União – Em visita ontem a Pernambuco onde proferiu palestra no Palácio do Campo das Princesas sobre democracia, o senador José Serra (PSDB/SP) defendeu o apoio do seu partido ao governo de união nacional capitaneado por Michel Temer em caso de saída de Dilma Rousseff. O tucano pode assumir o ministério da Fazenda num eventual governo Temer.

Comentários – Assim como fizemos nas eleições de 2014, a partir de amanhã realizaremos comentários periódicos sobre o cenário político nacional. Os vídeos, que terão duração média de 3 a 5 minutos, serão publicados no blog e no Facebook. Conto com a audiência de vocês na estréia quando estaremos repercutindo as manifestações deste domingo.

Inocente quer saber – Quantas pessoas irão às manifestações pelo impeachment no Marco Zero amanhã?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 20:33 pm do dia 11 de dezembro de 2015

Armando Monteiro destaca importância de desoneração de insumos na nova política industrial

Durante discurso na Abertura do 20º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ 2015), em São Paulo, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, destacou a importância da desoneração de insumos como forma de ampliar a competitividade da indústria brasileira.

“Considero que qualquer política industrial de caráter mais estruturante tem que levar em conta a necessidade de se promover uma desoneração naquilo que forma os preços básicos do setor industrial, ou seja, nós precisamos desonerar os insumos, que formam na base, a competitividade da economia brasileira”, afirmou.

Monteiro destacou ainda que a volta do crescimento da economia brasileira passa, invariavelmente, pelo fortalecimento do setor industrial. “Qualquer que seja o caminho, ele não prescinde de uma indústria forte. Crescer pela indústria é sempre a melhor forma de crescer. Não há um país importante que não tenha uma indústria forte”, avaliou.

O ministro disse que as expectativas da indústria em um ambiente de dólar mais valorizado em relação ao real são positivas. Segundo ele, entretanto, o realinhamento cambial, por si só, não é suficiente para garantir a competitividade da indústria no médio e longo prazo.

“Com o realinhamento cambial que ocorreu, abre-se, para a indústria brasileira, uma perspectiva nova. Atribuo ao câmbio grande parte das dificuldades que a indústria de transformação experimentou ao longo dos últimos anos”, disse.

Ajuste – O ministro pediu ainda agilidade do Congresso Nacional para que sejam aprovadas, o quanto antes, medidas fundamentais para o reequilíbrio econômico do país. “O Brasil precisa completar este processo de ajuste no prazo mais curto possível. Isto é condição fundamental para a retomada dos investimentos e para que os agentes econômicos possam ter uma clara percepção de que a economia brasileira vai se reequilibrar”.

Monteiro afirmou também que o Brasil precisa ir além do processo de ajuste de curto prazo, criando as bases para um novo regime fiscal que possa garantir a sustentabilidade das contas públicas no futuro. “O Brasil precisa quebrar a rigidez do orçamento público, que torna a gestão fiscal absolutamente impossível e também rever mecanismos de indexação que estão aí presentes pressionando extraordinariamente algumas despesas”, disse.

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 20:29 pm do dia 11 de dezembro de 2015

Parque Santana recebe última edição do ano do REC Gastrô

O fim de semana vai ser temperado no Parque Santana, Zona Norte da cidade. Em sua oitava edição, o REC Gastrô, projeto da Prefeitura do Recife, executado pela Secretaria de Turismo e Lazer, estaciona delícias para todos os gostos na frente do parque, das 17h às 22h do sábado (12) e também do domingo (13).

Nesta última edição do ano, o evento que transforma o estacionamento do Parque Santana numa grande e movimentada praça de alimentação a céu aberto contará com os seguintes food trucks e bikes: Dom Gourmet (hamburguer), Temaki Arretado (culinária japonesa), Oia que Massa (massas), Goodoogz (hot dog), Supreme Canadian Poutine (batata frita), Cosmonautas (sanduíches, tapiocas e crepiocas), Viva Churros (churros), Ateliê do Brownie (brownie), Bike Massa (salgados) e Cookieholic (cookies).

O REC Gastrô será executado em parceria com o guia Na Rua Tem, de comida de rua e todo tipo de delícias comercializadas em trailers e bicicletas gastronômicas Recife afora.

Confira a lista de food bikes e trucks que estacionam no Parque Santana neste fim de semana:

Food trucks

– Dom Gourmet (hamburguer)
– Temaki Arretado (culinária japonesa)
– Oia que Massa (massas)
– Goodoogz (hot dog)
– Supreme Canadian Poutine (batata frita)
– Cosmonautas (sanduíches, tapiocas e crepioca)

Food bikes e carroças

– Viva Churros (churros)
– Ateliê do Brownie (brownie)
– Bike Massa (salgados)
– Cookieholic (cookie)

Arquivado em: destaque, Recife

Postado por Edmar Lyra às 20:24 pm do dia 11 de dezembro de 2015

Feira Livre de Gravatá recebe ação educativa contra o mosquito Aedes Aegypti

Uma ação educativa, realizada na Feira Livre de Gravatá, nesta sexta-feira (11), alertou os feirantes e consumidores sobre a importância da prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika Vírus e Febre Chikungunya.

A iniciativa faz parte da campanha “Gravatá na luta contra o Aedes Aegypti”, iniciada no bairro Maria Auxiliadora, na última semana. A secretária de Saúde, Adelaide Caldas, e a secretária de Desenvolvimento Sustentável e Agricultura, Tercília Vila Nova, acompanharam os representantes da Guarda Municipal, dos escoteiros e dos técnicos da Saúde, durante a ação.

“O objetivo foi conscientizar os feirantes e consumidores sobre a importância do cuidado no armazenamento da água e do lixo”, disse Adelaide, ao destacar que, o importante é que todos estejam juntos no combate ao mosquito causador das doenças.

O feirante, Sebastião Cavalcanti falou do cuidado que ele tem no trabalho e em casa. “Na feira procuro manter as garrafas sempre fechadas para evitar focos do mosquito. Além disso, também sei que é fundamental manter a higiene para que o ambiente esteja sempre limpo. Na minha casa temos, também, todo o cuidado para combater esse mosquito que classifico como um terrorista”, disse.

O jovem escoteiro, Willy Gabriel, 16 anos, falou sobre o trabalho voluntário prestado por ele e pelos colegas. “Recebemos instruções dos nossos professores para conscientizar todos os nossos amigos, vizinhos e até mesmo desconhecidos. Por isso, hoje, aqui na feira estamos conversando com a população e distribuindo os panfletos no intuito de ajudar na orientação da limpeza dos vasos de flores e no armazenamento correto de garrafas. Vale lembrar que é muito importante manter caixas d’água bem vedadas”, destacou.

Histórico – Na última terça-feira (08), foi iniciado no bairro Maria Auxiliadora, um mutirão de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Na ocasião, cerca de 50 pessoas estiveram envolvidas, entre elas, agentes de Combate de Endemias, agentes Comunitários de Saúde, Guarda Municipal, estudantes e escoteiros mirins. No bairro, além de capinação, também foram iniciados outros serviços, entre eles, retirada de entulhos, tratamento e inspeção de imóveis. Na próxima quarta-feira (16), quem receberá o mutirão com os agentes será o bairro, Área Verde, onde existem cerca de 1,5 residências.

Arquivado em: destaque, Outras Regiões

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 11 de dezembro de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira

A história se repete e o Brasil precisa novamente do PSDB 

O PSDB foi fundado em 1988 por dissidentes do PMDB e contou com a filiação de políticos como Mário Covas, José Serra, Franco Montoro, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso. Naquele momento o país passava pelo processo de redemocratização iniciado em 1985 com a vitória no colégio eleitoral de Tancredo Neves, e posteriormente com sua morte antes de assumir o mandato do vice José Sarney.

Um dos grandes problemas do país era a estagnação econômica e a hiperinflação. Com um cenário nebuloso para o Brasil, o PSDB lançou em 1989 Mário Covas, que ficou de fora da polarização entre Lula, candidato do PT, e Fernando Collor, candidato do PRN, este último sendo o vitorioso ao lado do vice Itamar Franco.

Com o processo de impeachment de Collor, o PSDB ofereceu um dos seus quadros, o então senador por São Paulo Fernando Henrique Cardoso para ocupar o ministério da Fazenda. Num plano conduzido pelo economista Edmar Bacha, o Brasil conseguiu vencer a hiperinflação e FHC, na condição de ministro da Fazenda, se tornou candidato natural à presidência da República e venceu a disputa em 1994.

A história se repete 23 anos depois com a eminente queda de Dilma Rousseff por infringir a Lei cometendo crime de responsabilidade através das pedaladas fiscais. O vice-presidente Michel Temer a cada dia que se passa fica mais próximo de repetir a história escrita por Itamar Franco, que assumiu o país em frangalhos e conseguiu, com o apoio do PSDB, recuperar a economia e colocar o país num ciclo virtuoso que durou mais de vinte anos.

No governo Temer, caso venha a se consumar a saída de Dilma, é de fundamental importância a participação do PSDB, haja vista que o partido possui quadros extraordinários como os senadores Aécio Neves e José Serra, os deputados Bruno Araújo e Antonio Imbassahy e muitos outros quadros técnicos que podem servir ao país como ministros de um governo de reconstrução nacional, assim como foi o governo de Itamar.

Alguns filiados ao PSDB defendem um distanciamento político do governo Temer no pós-Dilma com o único objetivo do partido ser o favorito a chegar ao Planalto em 2018. Mas até lá são quase três anos e o país precisa de uma vez por todas quebrar esse ciclo negativo que foi imposto ao Brasil pelo governo Dilma. E naturalmente o caminho mais óbvio para o PSDB é, assim como em 1992, pensar nas próximas gerações e não nas próximas eleições, sob pena de pagar um alto preço caso dê as costas ao momento delicado que o país vive, assim como fez o PT na redemocratização, no governo Itamar, no Plano Real e na Lei de Responsabilidade Fiscal, que em momentos importantes da história brasileira, o PT pensou no seu próprio umbigo e ficou contra todos esses episódios que contribuíram significativamente para o Brasil sair do caos que se encontrava.

Transporte – O prefeito de Bodocó Danilo Rodrigues (PSB) substituiu 125 veículos estilo pau de arara por 30 ônibus escolares, reduzindo pela metade o custo com o transporte escolar. A frota, que é terceirizada, possui a menor idade média de Pernambuco e todos os veículos são equipados com GPS.

Agenda 40 – O deputado estadual e presidente da executiva do PSB em Goiana, Aluisio Lessa está a frente da organização da Agenda 40 que irá acontecer hoje no município às 19 horas na Casa Paroquial. Este é um momento que a executiva irá irá escutar integrantes socialistas e lideranças locais para colher sugestões e definir a sua atuação para o ano de 2016.

Conferência – A prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, em parceria com a ABLOGPE, realiza a primeira Conferência de Comunicação Social do Município hoje a partir das 8 horas da manhã na Faculdade Guararapes em Piedade. O evento, que contará com palestras e debates, também elegerá o Conselho Municipal de Comunicação que contará com representantes de veículos, da prefeitura e de membros da sociedade sociedade civil organizada.

Urnas – O TSE informou ontem que o corte de gastos feito pelo governo federal diminuiu de tamanho, o que vai garantir a realização da votação com urnas eletrônicas nas eleições de 2016. A diferença no corte de gastos na Justiça Eleitoral de agora e o anterior é de R$ 267 milhões. No último dia 30, uma portaria dos tribunais superiores informava que o corte de gastos feito para equilibrar o Orçamento do governo no próximo ano ameaçava a votação eletrônica. Se isso acontecesse, a votação seria novamente em cédulas de papel. A aquisição das urnas custa cerca de R$ 200 milhões.

RÁPIDAS

Contas – A Comissão de Finanças e Tributação da Alepe aprovou, por unanimidade, na última quarta-feira as contas de 2013 do governo Eduardo Campos. A decisão, que teve como base um relatório do Tribunal de Contas do Estado, foi publicada ontem no Diário Oficial e deverá ir ao plenário da Casa Joaquim Nabuco na próxima semana para serem apreciadas pelos deputados.

Recursos – O prefeito de Camaragibe Jorge Alexandre (PSDB) foi recebido anteontem em Brasília pelo ministro das Cidades Gilberto Kassab (PSD). Na pauta, a liberação de recursos do Ministério para Camaragibe, com investimentos que margeiam R$10 milhões para a pavimentação de ruas do município.

Inocente quer saber – O cerco está se fechando para a presidente Dilma Rousseff?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 0:35 am do dia 11 de dezembro de 2015

Paulo: “Impeachment não é golpe”

Em entrevista na manhã desta quinta-feira (10.12) ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, o governador Paulo Câmara afirmou que, apesar de acreditar que ainda não existem as condições para impedimento da presidente Dilma Rousseff, “impeachment não é golpe”.

“Eu queria aproveitar para esclarecer nossa posição em relação ao impeachment. Pernambuco e todo mundo sabe que eu não sou eleitor da presidente Dilma. Nosso Governo é de independência. Nós não apoiamos muita coisa que o Governo Federal faz. Entendemos que a política do Governo Federal foi errada, equivocada e está levando à inflação, ao desemprego e à recessão. Agora, nós entendemos, de forma clara, que impeachment não é golpe. Pelo contrário, impeachment é um processo que existe na Constituição”, declarou Paulo.

No entendimento do governador, há um processo aberto, no âmbito do Congresso Nacional, para a apuração das responsabilidades e um possível impeachment da presidente. “Mas entendemos também, e isso é importante deixar muito claro, que a forma com que está sendo conduzida pelo presidente Eduardo Cunha é uma condução equivocada. Uma condução na base da chantagem, uma condução que enfraquece a democracia e as instituições. É importante ressaltar que nós defendemos as instituições, nós não defendemos o Governo Dilma”.

De acordo com Paulo Câmara, diante dos fatos que foram apresentados, nesse processo de impeachment, não há, ainda, motivo para o afastamento da presidente Dilma por crime de responsabilidade. “Mas entendo também que é a hora desse processo ser concluído. Isso é importante para o Brasil. E ele precisa ser concluído por pessoas que tenham legitimidade para isso, que não é Eduardo Cunha”, destacou.

Para o governador de Pernambuco, existem muitos deputados que têm condições de concluir esse processo. “Eu, inclusive, tenho um candidato, que é o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Ele tem condições de ser o presidente da Câmara e conduzir, mesmo com as opiniões dele (contrárias ao Governo Dilma), com ética, transparência e moralidade, é isso que precisamos. O Brasil precisa é de definição”, defendeu Paulo.-

Arquivado em: destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 20:18 pm do dia 10 de dezembro de 2015

Fernando Monteiro comemora publicação de MP

O deputado Fernando Monteiro (PP/PE), em reunião na tarde desta quinta-feira (10), no Ministério da Integração Nacional, comemorou com o ministro Gilberto Occhi a publicação da Medida Provisória (MP 700 ), no Diário Oficial da União. A MP altera o Decreto –Lei, nº 3365, de 21 de junho de 1941, que dispõe sobre desapropriações por utilidade pública e a Lei nº 6.015,de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre registros públicos.

Com isso, será permitido aos agricultores que possuem áreas nos perímetros irrigados dar essas terras como garantia de financiamento bancário. Essa é uma antiga reivindicação dos moradores dos perímetros irrigados.

“A publicação desta Medida Provisória me deixou muito satisfeito, pois assumi este compromisso em minha última visita à Petrolina, em novembro”, disse Fernando Monteiro.

Arquivado em: destaque, Nordeste

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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