Por Francisco Eduardo Cavalcanti
Para que possamos querer mudar uma Nação, a primeira mudança deverá ocorrer em nós mesmos.
Uma de minhas grandes frustrações era a de nunca ter votado em Lula, compensando-o com o voto a Dilma, em sua primeira candidatura, como gesto de agradecimento pela revolução social que o mesmo havia realizado em seus dois mandatos.
Sempre considerei Lula um líder, carismático, envolvente, extremamente inteligente e que fazia a leitura do sentimento popular como poucos.
Não acho que errei. Todos os atributos acima citados realmente são inerente ao mesmo.
Infelizmente a revolução social realizada pelo mesmo, que impressionou não só a mim, mas a várias pessoas de meu convívio e de diversos segmentos da sociedade, estava diretamente atrelada a uma rede de corrupção nunca vista na história desse País. Dispensável citar os escândalos, haja vista que amanhã surgirá outro…
A corrupção sempre esteve integrada e enraizada nas Instituições Públicas, evidentemente não foi criação de Lula, mas jamais tivemos uma cadeia produtiva de subtração de recursos públicos como a montada nos últimos 13 anos.
Coincidentemente 13 é PT, hoje é 13 e estamos há 13 anos convivendo com o contexto exposto. Foram 10 anos de forma silenciosa e os últimos 3 onde passamos a ter um pequeno conhecimento de como lesar um País em todas as áreas, em todas as ações, em todos os momentos.
Não discuto impedimento ou golpe, abordo governabilidade e credibilidade. E hoje não tenho a menor dúvida que a atual Presidente não possui a menor condição de continuar a decidir os rumos de nossa Nação.
Que se apure os fatos delituosos, que se puna os culpados, mas acima de tudo que o Brasil reencontre o caminho do crescimento social e econômico.
Brasil: um filho teu não foge a luta. Estou aqui para lutar por dias melhores, mais justos, dignos e honrosos para todos nós.