Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 20 de junho de 2017

Coluna do blog desta terça-feira

Barrados no baile do PSB se armam para 2018 

O PSB construiu uma hegemonia jamais vista em Pernambuco desde que Eduardo Campos derrotou Mendonça Filho, então governador que disputava reeleição. Em 2018 completam doze anos, onde o partido conseguiu vitórias expressivas nas últimas seis eleiçōes no estado, tanto para prefeito do Recife quanto para governador.

Política nada mais é do que um ciclo, e muitos acreditam que o ciclo do PSB em Pernambuco está prestes a acabar e por isso muita gente que foi barrada nos governos do partido ou detém espaços periféricos estão se movimentando para a construção de uma nova frente política com o objetivo de derrotar o partido de Paulo Câmara.

Senador pelo PSB prestes a sair do partido, Fernando Bezerra Coelho já não esconde de ninguém o desejo de ser candidato a governador em 2018, e sua profunda insatisfação com o Palácio do Campo das Princesas, por isso tem dialogado com os ministros Fernando Filho, Mendonça Filho, Bruno Araújo e Raul Jungmann, que têm suas ressalvas a membros do partido. Outro importante ator político de Pernambuco que quer derrotar o PSB é o senador Armando Monteiro, que almeja ser candidato a governador em 2018 mas não faria nenhuma objeção a apoiar um nome que aglutinasse mais que ele.

Nestas costuras já há quem considere que Fernando Bezerra Coelho disputaria o governo, tendo Bruno Araújo e Armando Monteiro disputando o Senado, Bruno por ser do expressivo PSDB e Armando por ser o principal nome de oposição ao PSB em Pernambuco. A vaga de vice-governador seria ofertada mais adiante a nomes como Augusto Coutinho, André Ferreira ou Sebastião Oliveira, que são por ora candidatos a deputado federal em 2018 mas que têm o comando do Solidariedade, do PSC e do PR, respectivamente.

O ministro da Educação Mendonça Filho estaria sendo incentivado a buscar a reeleição de deputado federal, mas com a condição de que este projeto logrando êxito em 2018, teria a garantia de disputar, com o apoio da nova frente política que estaria sendo formada, a prefeitura do Recife em 2020 como uma espécie de prêmio de consolação por não integrar a chapa majoritária de 2018.

Com a chapa montada, eles esperam sair fortalecidos do Sertão e do Agreste, redutos de Fernando Bezerra Coelho e de Armando Monteiro, respectivamente, e buscar uma musculatura maior na Região Metropolitana para de uma vez por todas derrotar Paulo Câmara, Geraldo Julio e todos aqueles que herdaram o espólio político de Eduardo Campos. Tem gente com sangue nos olhos pra isso, outros veladamente torcem para que se concretize o projeto para ter uma nova alternativa ao poderio do PSB pernambucano para muito em breve pular do barco da atual Frente Popular.

Farra – A farra dos shows megalomaníacos não para, em Limoeiro o prefeito Joãozinho (PSB) decidiu gastar num único dia a bagatela de R$ 800 mil com os artistas Wesley Safadão, Marília Mendonça e Helton Lima, que se apresentarão no próximo dia 29. Os prefeitos gastam fortunas com festas, e depois reclamam da falta de recursos para outras áreas.

Briga – Os vereadores Marco Aurélio e Alcides Teixeira Neto teriam chegado às vias de fato ontem na Câmara Municipal do Recife por discordarem  a respeito da convocação da presidente da CTTU Taciana Ferreira para explicar uma suposta indústria de multas na capital pernambucana denunciada por Marco Aurélio. O interessante é que ambos foram eleitos pelo PRTB em 2016.

Encontro – Em visita ao município de Petrolina, o governador Paulo Câmara participou de reunião com o presidente da República em exercício, Rodrigo Maia, o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, o ministro Fernando Filho (Minas e Energia), o senador Fernando Bezerra Coelho, o deputado federal Gonzaga Patriota, o prefeito Miguel Coelho e o deputado estadual Lucas Ramos. Maia e ACM Neto estão em Petrolina a convite de Miguel Coelho para discutir temas relativos à gestão pública.

Retirada – O vereador Rinaldo Junior (PRB), solicitou a retirada de Projeto de Lei 004/2017 enviado pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio, em regime de urgência, que dispõe sobre a remuneração dos servidores pertencentes ao quadro permanente do Grupo Ocupacional Magistério da Administração Direta Municipal. Para o parlamentar, o projeto desmonta o Plano de Cargos e Carreiras e camufla um falso aumento.

RÁPIDAS

Polícia – O deputado federal Severino Ninho (PSB) visitou, ao lado de Tarciso Calado Filho, o Colégio da Polícia Militar e conversou com os integrantes do colégio sobre melhorias para a instituição, que tem grande importância para a corporação.

Sinal – Vários prefeitos de cidades importantes do estado, insatisfeitos com o tratamento dispensado pelo Palácio do Campo das Princesas, sinalizam que não marcharão com a reeleição de Paulo Câmara caso se concretize a construção desta nova frente. Tem prefeito que é um poço de mágoas com o Palácio por conta da hostilidade sofrida em 2016.

Inocente quer saber – O DEM pode ser o destino de Fernando Bezerra Coelho após o convite de Rodrigo Maia?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 31 de agosto de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira

Bruno Martiniano tem dificuldades para se reeleger em Gravatá 

Eleito em 2012 com o apoio do então governador Eduardo Campos, Bruno Martiniano enfrentou o ex-prefeito Joaquim Neto. Governar Gravatá era um sonho acalentado por Bruno Martiniano há muito tempo e sua vitória foi sacramentada com quase 58% dos votos válidos. Sucedendo Ozano Britto, afilhado político de Joaquim, Bruno Martiniano prometeu fazer uma gestão eficiente para a cidade de Gravatá.

Passados quase três anos do início da sua gestão, Bruno é um prefeito reprovado por quase 70% da população. A maioria das pessoas que residem em Gravatá está desapontada com sua gestão, que prometeu muito e não fez quase nada. Além disso, no campo político Bruno era filiado ao PTB do ministro Armando Monteiro, que disputou o governo de Pernambuco, mas preferiu apoiar a candidatura de Paulo Câmara no ano passado. Colocando a coerência completamente de lado. 

Rompido com vice-prefeito Rafael Prequé (PSB), Bruno está impossibilitado até de falar nas rádios do município, seja para evitar ouvir críticas da população ou também por não ter o que falar do desastre que é sua gestão. Recentemente se desfiliou do PTB e almeja entrar num partido da Frente Popular para tentar a reeleição. Seu caminho pode ser o PMDB do deputado Jarbas Vasconcelos, mas há quem diga que nem o próprio PMDB está disposto a recebê-lo tamanha sua falta de capacidade de gestão e sobretudo a sua incoerência política.

Além disso, o PSB estaria interessado em lançar o deputado estadual Waldemar Borges na disputa pela prefeitura do município nas eleições do ano que vem. Waldemar possui excelente trânsito com o Palácio, afinal é o líder do governo na Alepe, mas sobretudo com os partidos que integram a Frente Popular que estariam animados com a sua candidatura. 

A situação de Bruno Martiniano em Gravatá não é nada animadora. Tem o repúdio do grupo do ministro Armando Monteiro, a desconfiança do governador Paulo Câmara e principalmente a rejeição da população que está arrependida de ter lhe elegido para o posto de chefe do executivo municipal em 2012. Talvez o melhor caminho seja desistir de disputar a reeleição no ano que vem para não passar um vexame ainda maior do que é a sua gestão. 

Resposta – “Caro Edmar Lyra, de fato conquistei espaços em Brasília, mas,diante desse céu de brigadeiro que estou vivendo, como foi bem colocado na coluna do seu blog, não terei como recuar da decisão de concorrer à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, no próximo ano. Os apoios e incentivos que estou recebendo apontam para um cenário favorável a uma candidatura que represente a mudança e o novo. Os incentivos partem de populares, no dia a dia, e também de lideranças políticas de peso de Pernambuco. Em tempos de dificuldades, é preciso ter um projeto de gestão que apresente alternativas e que atenda aos interesses da população. Assim, reitero que o céu de brigadeiro do momento político não pode ser motivo de acomodação, mas de motivação para buscarmos novos desafios.” , Anderson Ferreira (PR-PE).

Visita – O ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi realiza hoje uma visita em Paulista. Na ocasião Occhi vai assinar Ordem de Serviço para as obras de dragagem do rio Paratibe. Os recursos e a visita do ministro foram articulados pelos deputados federais Ferando Monteiro e Eduardo da Fonte, ambos do PP, mesmo partido do ministro.

Mordaça – A ministra da Agricultura Katia Abreu (PMDB) baixou uma ordem no ministério para que qualquer funcionário da pasta, incluindo o pessoal do segundo escalão, só conceda entrevistas mediante autorização prévia da ministra. Não surpreende a postura de alguém que era crítica ferrenha do PT nos tempos do PFL e hoje é uma aliada muito próxima da presidente Dilma Rousseff. 

Embarque – O governador Paulo Câmara fez questão de prestigiar ontem o embarque dos alunos da rede estadual de ensino para o exterior através do programa Ganhe o Mundo. O projeto foi idealizado pelo ex-governador Eduardo Campos e ontem levou quase cem estudantes para estudar no exterior. 

RÁPIDAS 

Desistiu – Após ensaiar a recriação da CPMF rebatizando-a de CIS, o Palácio do Planalto recuou da ideia. É que essa medida reduziria a pó a já combalida popularidade do governo, além disso recebeu um veto imediato do vice-presidente Michel Temer e dos presidentes da Câmara Eduardo Cunha e do Senado Renan Calheiros. 

Pressão – Pivô dos maiores problemas que o Planalto possui com a Câmara e o Senado, o ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante virou persona non grata até do ex-presidente Lula. Todos querem sua saída, exceto Dilma que ainda não entendeu que cortar a cabeça de Mercadante pode melhorar sua relação com o Congresso. 

Inocente quer saber – Vicente André Gomes desistiu de construir uma nova sede para a Câmara do Recife como havia prometido? 

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 28 de julho de 2015

Coluna do blog desta terça-feira 

Oposição caminha para lançar Silvio Costa Filho a prefeito do Recife

Com um quadro ainda incipiente para a sucessão do prefeito Geraldo Julio, a oposição formada pelo PT, PTB, PRB e PSC tende a lançar uma única candidatura a prefeito do Recife. Isso porque os partidos não possuem capital humano pra fazer dobradinha e lançar dois candidatos. No âmbito dos três partidos, com a ida do ex-deputado João Paulo para a Sudene e a negativa do senador Humberto Costa em disputar mais uma vez a prefeitura do Recife, não há outro nome da oposição que não seja o deputado Sílvio Costa Filho (PTB). 

Silvio Costa Filho exerce o terceiro mandato de deputado estadual, tendo sido antes vereador do Recife e já ocupou a secretaria de Turismo do primeiro governo Eduardo Campos. Hoje ele é líder da oposição na Alepe e o único político ligado ao PT com densidade na capital pernambucana para enfrentar o prefeito Geraldo Julio. Além dele, deve ir para a disputa o também deputado Edilson Silva (PSOL). Eles torcem pela candidatura de Daniel Coelho pelo PSDB no intuito de forçar um segundo turno. Haja vista que o prefeito por toda a força política que orbita em torno dele deve ter cadeira cativa num segundo turno, e Daniel e Silvio disputariam entre si a ida para uma segunda etapa. Edilson buscaria se fortalecer eleitoralmente a fim de pavimentar sua reeleição para a Alepe e ter um peso ainda maior num possível segundo turno.

A candidatura de Silvio Costa Filho a prefeito do Recife só perde força se for confirmada a postulação de Jarbas Vasconcelos, neste contexto Silvio poderia ser alçado ao posto de vice-prefeito. Porém, essa aliança com Jarbas caminharia para um natural afastamento do PT, e aparentemente não é o que desejam o ministro Armando Monteiro e o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados Silvio Costa (PSC).

Mantidas as condições normais de temperatura e pressão da política atual, Silvio Costa Filho será o nome das forças que sustentam a presidente Dilma Rousseff na disputa pela prefeitura do Recife nas eleições do ano que vem.

Força-tarefa – Após os rumores da candidatura de Jarbas Vasconcelos a prefeito do Recife, vários partidos foram procurados por emissários do PSB. Solidariedade de Augusto Coutinho, DEM de Mendonça Filho, PPS de Raul Jungmann e PSD de André de Paula estão absolutamente fechados com a reeleição do prefeito Geraldo Julio. Os líderes dos quatro partidos eram expoentes da União por Pernambuco que sustentou Jarbas durante oito anos no Palácio do Campo das Princesas.

Prefeito-trapalhão – Uma das maiores aberrações da política pernambucana é o prefeito do Cabo de Santo Agostinho Vado da Farmácia. Chovem vídeos na internet do gestor com atitudes que não condizem com um chefe do executivo de uma das cidades mais importantes do estado. Vado foi eleito com o apoio do ex-prefeito e hoje deputado estadual Lula Cabral e em pouco tempo romperam politicamente. 

Protestos – O PSDB enfim acordou pra Jesus. O senador Aécio Neves, segundo colocado nas eleições presidenciais do ano passado, conclamou o povo brasileiro a ir às ruas no próximo dia 16 de agosto para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff e os sucessivos escândalos de corrupção. O partido estava num sério dilema de encampar a tese da saída de Dilma ou ficar em cima do muro, mas percebeu que a segunda alternativa estava fazendo com que perdesse parte dos seus 51 milhões de eleitores.

Diálogo – O vice-presidente da República Michel Temer, que recentemente assumiu a coordenação política do Palácio do Planalto, afirmou ontem que o governo Dilma Rousseff precisa dialogar mais com o Congresso Nacional. Em caso de impeachment de Dilma Rousseff, Michel Temer assume o cargo de presidente da República. 

RÁPIDAS 

Reuniões – O Palácio do Planalto vai tentar a partir do segundo semestre realizar reuniões regionais com governadores, senadores e deputados federais de cada região para diminuir a tensão política que existe em Brasília e consequentemente recuperar a imagem da presidente Dilma Rousseff.

Dia 16 – Na nova onda de protestos contra a presidente Dilma Rousseff marcada para o próximo dia 16, Recife não ficará de fora. O grupo Estado de Direito comandará a passeata a partir das 14 horas na Avenida Boa Viagem.

Inocente quer saber – Os protestos do dia 16 serão maiores do que os já realizados? 

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Postado por Edmar Lyra às 2:05 am do dia 26 de junho de 2015

Armando aposta no avanço de acordos com os Estados Unidos

Brasília – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, participou nesta quinta-feira (25) de uma audiência na Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado para debater o estreitamento dos laços entre o Brasil e os Estados Unidos e verificar as oportunidades de ampliação do comércio bilateral que podem ser implantadas. 

Durante a abertura, Monteiro reafirmou que o país passa por um momento de ajuste e que em meio a este cenário desafiador, o comércio exterior é um dos caminhos para retomada do crescimento econômico. “Temos que reposicionar a política comercial brasileira e integrá-la a fluxos comerciais com maior dinamismo”, disse.

Em seguida, Monteiro destacou que, por conta da ampla pauta bilateral e das características da parceria, os Estados Unidos precisam estar no centro das estratégicas comerciais brasileiras. “Hoje, 75% dos bens que transacionamos com os EUA são manufaturados ou semimanufaturados. A corrente de comércio entre Brasil e EUA no ano passado foi de US$ 62 bilhões, sendo que US$ 27 bilhões são exportações brasileiras. Deste total, US$ 17 bilhões são de produtos manufaturados. Os EUA são o segundo maior parceiro econômico brasileiro, mas o primeiro destino das manufaturas brasileiras”.

O ministro destacou também que a criação de uma agenda de convergência regulatória é prioritária para ampliar acesso dos produtos brasileiros ao mercado dos EUA uma vez que o grande problema não são as barreiras tarifárias, mas as não tarifárias. “A tarifa média de entrada de bens nos Estados Unidos é relativamente baixa, de 3,5%. É preciso avançar na harmonização de normas técnicas”.

Sobre a viagem para os EUA com a presidenta Dilma Rousseff, Armando Monteiro adiantou que terá uma série de encontros com empresários americanos, brasileiros e investidores. Além das agendas em Nova Iorque e Washington, a comitiva vai a São Francisco, onde terá compromissos nas universidades de Stanford e Berkeley. 

Além de falar sobre a parceria Brasil e EUA, tema da audiência, o ministro tratou também do cenário atual de comércio exterior, destacando o lançamento do Plano Nacional de Exportações, seus objetivos, diretrizes e impactos positivos que podem trazer para a economia brasileira. 

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Postado por Edmar Lyra às 18:23 pm do dia 28 de novembro de 2013

Canal do Sertão: Armando propõe suspensão da licitação

Brasília – O senador Armando Monteiro (PTB) propôs ao ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, suspender temporariamente a licitação do projeto executivo do Canal do Sertão, obra de infraestrutura hídrica que levará água potável para diversos municípios do Sertão pernambucano. A proposição foi feita durante longa reunião com Teixeira, realizada para discutir as mudanças no projeto do Canal.

“A proposta de sobrestamento (suspensão) da licitação do projeto foi para que haja uma mais completa informação à população das comunidades interessadas, especialmente os municípios do Sertão do Araripe, sobre as razões que justificaram as alterações no projeto e para a análise de alternativas que ainda possam ser consideradas, de modo a ampliar o alcance do próprio projeto”, destacou Armando.

Segundo o senador, a proposta foi bem recebida pelo ministro que ficou de avaliá-la. O primeiro edital deverá ser lançado em abril de 2014 e prevê a adequação e atualização dos estudos de viabilidade do Canal do Sertão. Na sequência, estão previstos outros dois lançamentos de editais nos meses de outubro e dezembro de 2014, para a elaboração de estudos de solo e classificação de terras para a irrigação, nas áreas denominadas Mancha Pontal de Sobradinho e Mancha de Santa Cruz, localizadas nos municípios de Santa Cruz, Dormentes e Santa Filomena; e o projeto básico de 50 quilômetros da mancha de Santa Cruz. Ficando o restante para 2015.

Armando reiterou a importância da obra para o combate aos efeitos da seca, além de enfatizar a oportunidade de interiorização do desenvolvimento para as regiões beneficiadas.

A região beneficiada diretamente pelo projeto do canal do Sertão, em sua concepção original, estende-se desde o município de Casa Nova, na Bahia, até o município de Cedro, em Pernambuco. Segundo o traçado do sistema adutor, os municípios beneficiados seriam os seguintes: Casa Nova, na Bahia; Petrolina, Afrânio, Dormentes, Parnamirim, Ouricuri, Trindade, Santa Cruz, Araripina, Santa Filomena, Ipubi, Bodocó, Exu, Granito, Moreilândia, Cedro e Serrita, em Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 4:52 am do dia 6 de outubro de 2013

Armando Monteiro e a sobrevivência política.

Armando Monteiro assumiu o inglório posto de ser o anti-Eduardo.

Não é novidade pra ninguém a pretensão do senador Armando Monteiro de disputar o governo de Pernambuco. Ele foi obrigado a adiar por duas vezes esse projeto. Em 2006 pra apoiar Humberto Costa e em 2010 pra apoiar Eduardo Campos. Na última acabou se elegendo senador, e desde que foi eleito que trabalha incansavelmente para viabilizar sua candidatura ao Palácio do Campo das Princesas.

Ele esperava ser o escolhido por Eduardo Campos, condutor da sua sucessão, mas acabou sendo atropelado pelos fatos. Primeiro a candidatura do socialista a presidente, segundo a intenção do PSB de continuar encabeçando a Frente Popular e o maior baque foi o final do prazo de filiações, tanto em nível local quanto nacionalmente.

Armando começou o processo de filiação até com grande articulação, dando destaque para a ida de Romário Dias e Ricardo Teobaldo para o PTB em vez de migrarem para o PSB como se era esperado. Tentou atrair outras lideranças, dentre elas os deputados Tony Gel e Raimundo Pimentel. O primeiro acabou se filiando ao PMDB, enquanto o segundo preferiu continuar no PSB.

Para o pleito de 2014, Armando vê seu leque de alianças restrito ao PTB, PT, PP, PSC e PROS. Juntos, esses partidos possuem pouco tempo de televisão e apenas PTB, PT e PP têm densidade eleitoral.

O fato é que não cabe todo mundo num lado só. Coube a Armando esse papel inglório de oposição a um projeto vitorioso, que ele inclusive fez parte, acreditando numa catástrofe na Frente Popular para ele poder ter alguma chance.

Armando Monteiro deve e precisa ser candidato para se tornar uma liderança política mais forte do que já é. Mesmo tendo poucas chances de vitória, se consolidará como principal opositor do eduardismo em Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 23:19 pm do dia 30 de setembro de 2013

Armando filia lideranças e dá entrevista a Geraldo Freire.

No dia em que filiou seis novas lideranças ao PTB – dentre elas o deputado estadual Adalberto Cavalcanti – fortalecendo a legenda para as eleições 2014, o senador Armando Monteiro voltou a defender o livre debate dos projetos necessários para que Pernambuco continue a crescer nos próximos anos.

Ao participar de entrevista ao programa de Geraldo Freire, na Rádio Jornal, no Recife, Armando falou sobre os grandes desafios do Estado em áreas como educação e infraestrutura.

Para o senador, com as conquistas dos últimos anos, o pernambucano passou a ter mais ambição em relação ao seu futuro. “Porque, ao mesmo tempo em que ele percebe que Pernambuco evoluiu muito na última década, é justo que ele tenha mais ambição e que ele queira fazer com que Pernambuco realize muito mais nos próximos anos. É este o debate que nós temos feito”, diz.

Além de Adalberto Cavalcanti, o PTB filiou nesta segunda-feira (30) aos seus quadros lideranças como Rodrigo Dias (filho do ex-deputado Romário Dias); o empresário Giney Francisco, de Carpina; o médico e ex-vereador de Jaboatão Ricardo Moraes; o comunicador Edeilson Lins; e o empresário da área de publicidade Aguinaldo Viriato de Medeiros.

Veja abaixo os principais trechos da entrevista a Geraldo Freire:

Experiência executiva de Armando

Armando Monteiro –“Este debate sobre gestão é um bom debate e nos remete a considerações interessantes. Por exemplo, do ponto de vista privado, eu tive 35 anos atuando em Pernambuco em áreas muito difíceis, como por exemplo a da indústria de bens de capital na região. E tenho uma longa vivência na área de gestão. Tenho colaborado inclusive com Pernambuco, e isto é público. O vice-governador João Lyra, o governador Eduardo Campos, já disseram publicamente, há registros, de que quem fez a aproximação do governo do Estado de Pernambuco com o INDG (Instituto de Desenvolvimento Gerencial) e com o Movimento Brasil Competitivo, fomos nós. Ou seja, este modelo que está em curso em Pernambuco nós demos uma contribuição decisiva para que pudesse ser implantado. É um modelo que tem o Dr. Vicente Falconi como consultor e grande expert, hoje reconhecido internacionalmente, e Dr. Jorge Gerdau como grande animador deste Movimento Brasil Competitivo”

Modelo de gestão de Pernambuco

Armando Monteiro –“O que é que se traduz neste modelo que Pernambuco adotou? Conceitos elementares de gestão. Por exemplo, quem não mede não gerencia. Eu só posso saber se tenho resultados se tiver uma métrica para medir estes resultados. Como é que se dá o processo de monitoramento dos programas, em todas as áreas? Que indicadores nós devemos construir? Por exemplo, quando fui presidente da Confederação Nacional da Indústria (        CNI), há uma figura decorrente deste modelo em Pernambuco que se chama Mapa da Estratégia. Em 2005, nós introduzimos na CNI o chamado Mapa Estratégico da Indústria, que tem como base uma metodologia que é o BSC, o Balance Score Card, que nada mais é do que uma forma de construir indicadores para medir os resultados da gestão”.

A situação das estradas

Armando Monteiro – “Há um quadro realmente que coloca Pernambuco em uma posição de desvantagem. Há um estudo recente de competitividade da unidade de inteligência da revista The Economist, que faz uma avaliação da competitividade de todos os estados brasileiros, e coloca Pernambuco no grupo mais baixo do estudo em relação à situação especificamente das estradas. E eu lembro também que o Banco do Nordeste, em 2010, publicou um estudo sobre a malha viária de Pernambuco, e coloca o Estado também na penúltima posição. A última é Sergipe, a penúltima é Pernambuco. Então é um dado de realidade, nós não estamos fazendo aqui um juízo de valor. É um juízo de realidade. É claro que não se pode endereçar ao governo, ao último governo… Há um passivo que também se acumulou nesta área e evidentemente não se pôde resolver, não se pôde equacionar. Então há sim hoje uma visão de que Pernambuco tem nesta área uma deficiência grave, do ponto de vista de custos sistêmicos. A infraestrutura e o setor viário de Pernambuco precisam avançar, precisa ser requalificado de forma ampla, e isto exige um esforço grande de investimentos. Por exemplo, quando a gente fala da reta de Ibimirim, isto é uma pendência que se arrasta em Pernambuco há décadas, e o Estado atuou diante de certas prioridades que se colocaram. Agora, eu não estou dizendo que não há responsabilidades, eu estou dizendo que o quadro que se acumulou, a situação decorre de uma ação mais efetiva ao longo de décadas. A BR-232, primeiro, não foi entregue, não foi aceita pelo contratante, que foi o Governo de Pernambuco, porque há uma discussão, há um contencioso, entre a empresa que executou e o Governo do Estado. Portanto, ela não foi entregue e precisa de um plano de manutenção. E este plano de manutenção envolve recursos expressivos por ano. Então, é uma situação que nós temos de equacionar”.

A agenda do Brasil e de Pernambuco

Armando Monteiro –“É justo que se discuta permanentemente uma agenda para o Brasil. Todo mundo pode discutir o problema da educação no Brasil. Quem é que pode desconhecer que um dos maiores desafios do Brasil é o nosso sistema educacional? E aí tem que se discutir isto. O que fazer para melhorar? Como avançar nesta área? Em Pernambuco, por exemplo, nós temos o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Quando a gente avalia o quadro da educação em Pernambuco nós temos uma posição relativa que ainda é ruim, em que pese os grandes avanços que ocorreram. Mas, no último IDEB, quando você pega ensino fundamental, anos iniciais e anos finais, e ensino médio, Pernambuco tem a 18ª posição, a 22ª e a 16ª, em cada uma destas áreas. Ainda é uma posição ruim. Enquanto isto o Ceará tem, nestas mesmas áreas, a 12ª posição nos anos iniciais do ensino fundamental, a 7ª nos anos finais e a 8ª no ensino médio. É um dado de realidade. Nós melhoramos? Melhoramos ao longo dos últimos anos, mas precisamos avançar mais. Isto é uma posição relativa. Você pode andar depressa, mas se alguém andar mais depressa que você a sua posição relativa piora. Este tema (a educação) no Brasil e em Pernambuco não há como deixar de se discutir”.

O crescimento do Brasil e de Pernambuco

Armando Monteiro –“Em relação ao Brasil, Pernambuco cresceu mais, mas cresceu mais ou menos em linha com o Nordeste. Não cresceu mais do que o Nordeste. Cresceu em linha. No último ano crescemos menos do que o Ceará e do que a Bahia. E este ano o estudo que foi divulgado do índice de atividade econômica do Banco Central, relativo ao primeiro semestre, coloca Pernambuco novamente na terceira posição. A Bahia cresce 6.1%, o Ceará cresce 3.4% e Pernambuco 1.8% neste índice correspondente ao primeiro semestre, divulgado pelo Banco Central do Brasil. E no ano passado nós crescemos menos do que a Bahia e o Ceará. É evidente que se poderá dizer, isto é um ano, um ano e meio. Mas o fato é o seguinte: Pernambuco cresceu mais do que o Brasil, cresceu mais ou menos em linha com o Nordeste, e no último ano e neste semestre tem crescido menos do que a Bahia e o Ceará. Eu estou me baseando, por exemplo, em estudos como o da Ceplan (Consultoria Econômica e Planejamento), que tem gente muito qualificada nesta análise. Eu acho que tem uma explicação técnica, que é uma espécie de hiato de produto. O que é que significa isto? As grandes obras que afetam o PIB, mesmo quando estão em implantação. Você está construindo uma fábrica, tem muita gente, aquilo entra no cálculo porque entra no nível da atividade da construção civil. Mas as obras vão terminando e aquela unidade ainda não produz. Então você tem uma desaceleração, porque o ritmo da obra já diminuiu, e você não tem ainda o produto. Um exemplo é a refinaria. Você já está em um estágio a esta altura de quase 80% de índice de implantação e ainda não produziu nada. Portanto, há um momento em que há este hiato. Você não terminou ainda a obra, mas já está empregando menos na obra e ao mesmo tempo não tem o produto ainda. Então eu acho que este é um momento em que isto afeta negativamente. Eu acho que para este desempenho de 2013 contaram negativamente a construção civil e um pouco também a indústria de transformação”.

O PTB se afastará da gestão Eduardo?

Armando Monteiro – “Me deixe contextualizar. Primeiro eu não fiz críticas à gestão, eu não enderecei todo este passivo que nós temos a uma gestão. Eu destaquei inclusive os avanços que foram obtidos, por exemplo, no plano da própria educação. Mas acho que todo mundo tem de debater Pernambuco. Por que não? Pernambuco tem que olhar para frente. Pernambuco, ao mesmo tempo em que reconhece o que possa ter havido de positivo nesta gestão, e tem muitas coisas, tem que pensar nos desafios que se colocam para o futuro. Porque, veja, este impulso que nós tivemos sobre a economia, se nós não continuarmos a promover ações estruturantes e ações bem planejadas, Pernambuco vai perder este impulso.

Os grandes projetos estruturadores, refinaria, FIAT, as plantas petroquímicas e a indústria naval, se você não fizer uma melhor articulação disto com a base industrial existente no Estado, para aproveitar, para internalizar, multiplicar os efeitos disto na economia de Pernambuco, o que pode acontecer é este processo vazar para outros estados. Por exemplo, no caso da FIAT, se nós não cuidarmos da infraestrutura e de algumas questões urgentes, vai haver um vazamento deste efeito para a Paraíba, o que já está tendo”.

Os desafios de Pernambuco

Armando Monteiro –“Há um longo desafio pela frente ainda, da infraestrutura, da capacitação e qualificação de recursos humanos, na questão das ações para interiorizar, para distribuir melhor o desenvolvimento espacialmente. Por exemplo, o pernambucano do Sertão tem um terço da renda do pernambucano da área metropolitana. Então, há grande concentração da atividade econômica na área metropolitana. Agora, vamos reconhecer o seguinte: quando o governador induziu a localização da FIAT em Goiana foi uma ação inteligente para promover uma desconcentração do desenvolvimento. Porque antes a FIAT ia lá também para Suape, para áreas próximas de Suape. Agora, quando eu faço estes registros, das insuficiências, do longo caminho que temos a percorrer, é um debate que Pernambuco tem que ter em conta. E eu digo que tem sempre duas posições perigosas, uma é a dos pessimistas, dos céticos, dos que negam tudo, dos que ficam só criticando. E a outra é dos que acham que Pernambuco já ingressou no “clube dos ricos”. Não. Nós temos um longo caminho a percorrer. Sabe qual é a renda do pernambucano em relação à renda do brasileiro? É metade. Em relação à renda do brasileiro do Sudeste é um terço. Então nós temos um longo caminho ainda a percorrer. Isto é o que eu tenho dito. Não é mais a questão de discutir qual é a parte que cabe a cada governo, mas discutir os desafios que Pernambuco tem pela frente. O pernambucano passou a ter mais ambição ainda, legítima ambição, em relação ao seu futuro. Porque ao mesmo tempo em que ele percebe que Pernambuco evoluiu muito na última década, é justo que ele tenha mais ambição e que ele queira fazer que Pernambuco realize muito mais nos próximos anos. É este o debate que nós temos feito”.

É justo ter projetos próprios

Armando Monteiro – “Com a reeleição do governador abre-se um novo ciclo na política pernambucana. Porque o que nós pactuamos nesta frente é estarmos juntos na medida do possível. Mas na medida em que o governador se reelege, e agora ele não pode mais disputar reeleição, então é justo que os partidos que integram esta frente discutam este processo e também aspirem ter projetos próprios. Por que teria que ser necessariamente do PSB o candidato à sucessão? Isto é um direito natural? É um direito divino? É mais uma imposição do que circunstância? Não. Eu acho que é justo que se discuta isto, como entendo que o PSB pode ter um candidato, o PT pode ter um candidato, o PTB pode ter um candidato. Por que não? Ora, se no plano nacional nós estamos na base de Dilma, inclusive o PSB, Dilma é candidata à reeleição e o PSB se permite, no que é legítimo, discutir uma candidatura própria, mesmo sendo Dilma candidata à reeleição, por que é que em Pernambuco, já tendo sido reeleito o governador, não seja razoável que um outro partido da Frente não possa discutir isso?”

Assédio às bases do PTB

Armando Monteiro –“Eu tenho dito o seguinte, quando me perguntam sobre este assédio às bases, que é um cerco de carinho. Veja, eu não quero chegar a este ponto, agora sei que os jornais anunciam que tem deputados que estão saindo do partido e indo direto para o PSB. É algo que você deve imaginar estranho. Quer dizer, você tirar um deputado que já é da base aliada para levar para o PSB, é um movimento que fica parecendo a todos um movimento hostil. Não é um movimento que seja caracterizadamente de aliado. Portanto, estamos analisando estes dados, processando e, no momento próprio, vamos dizer, tomar o nosso caminho”.

Posicionamentos do PTB

Armando Monteiro –“Eu sempre sublinhei uma posição nossa, que é de independência. Lembrem-se que, quando houve aquele episódio da PEC da Assembleia… Geraldo às vezes me fez, no rádio, uma indagação: ‘Olha, estão dizendo aí que vocês (do PTB) vão romper com o governo’. Eu disse a Geraldo: ‘Eu sou um aliado, não sou subordinado’. O aliado é aquele que tem que ser leal, mas tem a sua independência, pode discordar em determinadas circunstâncias, como discordei naquele episódio da PEC”.

Parcerias bem sucedidas com o governo federal

Armando Monteiro – “Eu sempre fiz em toda a minha caminhada em Pernambuco, e há registros de todas as rádios do Estado, reconhecimento ao governo. Agora, eu sempre digo o seguinte: Pernambuco teve a felicidade de fazer uma parceria com o governo federal muito bem sucedida, que foi valorizada pela competência e pela capacidade de articulação do governador Eduardo Campos. Mas foi essa feliz circunstância, de ter um governo federal sempre disposto a apoiar Pernambuco. Não há um único desses grandes projetos que não tenham na origem uma decisão do governo federal. Agora, a capacidade de Pernambuco de poder reagir rapidamente, de apresentar os projetos, de poder se articular com competência que ocorreu no governo Eduardo Campos, isso valorizou essa parceria e nos permitiu colher esses resultados. Mas, veja, na Refinaria Abreu e Lima, ainda no governo Jarbas, houve a decisão, contrariando interesses de estados aqui do Nordeste, e o presidente Lula bancou (a escolha de Pernambuco). As plantas petroquímicas foi uma decisão no âmbito da Petrobras, especificamente dentro da Petroquisa. A ideia de desconcentrar a indústria naval foi uma decisão do presidente Lula, uma decisão típica de política industrial. Qual é o cliente desses estaleiros, o único cliente deles? A Petrobras. E foi a Petrobras que induziu esse movimento, de dizer: ‘Vamos inaugurar estaleiros novos no Rio Grande do Sul, em Pernambuco etc.’ Quando se define a localização da Hemobrás, é uma decisão política. Quando a Fiat vem para o Nordeste, tem o regime automotivo do Nordeste, que confere incentivos fiscais para que essas unidades pudessem ir da Ford na Bahia à Fiat Pernambuco. Não pode-se deixar de reconhecer isso. Você falou de parceria com o Governo Federal. É muito importante”.

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Postado por Edmar Lyra às 3:50 am do dia 26 de setembro de 2013

Armando defende 10% do PIB para educação.

Brasília– O projeto de lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, nesta quarta-feira (25), com o apoio do senador Armando Monteiro (PTB-PE).

O texto, que exige a destinação de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, ao longo de uma década, será examinado agora na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), última etapa antes da votação no Plenário do Senado.

A proposta apresentada pelo Governo tem 14 artigos e 20 metas. Entre as diretrizes para investimentos na Educação, estão a erradicação do analfabetismo e a garantia de acesso à escola.

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Postado por Edmar Lyra às 1:46 am do dia 23 de setembro de 2013

A consolidação de Armando.

Armando Monteiro consolida o PTB para 2014.

O senador Armando Monteiro (PTB) já deu demonstrações de que pretende disputar o governo de Pernambuco nas eleições de 2014. O projeto do petebista é acalentado desde 2003 quando rompeu com o então governador Jarbas Vasconcelos para formar o grupo independente. De lá pra cá ele tentou disputar o governo em 2006, acabou desistindo para apoiar Humberto Costa e foi o deputado federal mais votado daquela eleição.

No pleito de 2010, foi escolhido por Eduardo Campos para ser um dos candidatos a senador na sua chapa e acabou sendo o mais votado daquela eleição, desbancando o favorito Humberto Costa que também foi eleito mas ficou em segundo.

Em 2011 foi o primeiro líder político da Frente Popular a romper com o então prefeito João da Costa, defendendo uma candidatura alternativa que acabou sendo Geraldo Julio que saiu vitorioso no pleito em 2012.

Para a eleição de 2014, Armando já se deu conta de que não seria o nome de Eduardo para sucedê-lo e se preocupou com fortalecer o PTB para poder viabilizar a sua candidatura independentemente de Eduardo. O resultado tem sido muito bom, já abocanhou nomes como Ricardo Teobaldo, Josenildo Sinésio e Romário Dias.

Armando almeja ser o candidato do PT na disputa para governador. E tem tudo pra ser. Se posicionou, inteligentemente, ao lado de Dilma Rousseff. Fazendo com que o PT opte pelo seu projeto em vez de candidatura própria. Com isso pode abocanhar outros partidos como PP e PCdoB que orbitam em torno de Dilma Rousseff. Tendo PTB, PT, PP e PCdoB consolida um bom tempo de televisão.

Para o momento, o projeto de Armando é ser o cabeça de chapa, colocando Eduardo da Fonte na disputa pelo Senado e João Paulo como seu vice para ganhar maior inserção na Região Metropolitana e fazer um bom contraponto ao projeto de Eduardo Campos e do PSB aqui em Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 1:15 am do dia 23 de setembro de 2013

Armando Monteiro filia Álvaro Porto ao PTB em Canhotinho.

Mais de quatro mil pessoas do Agreste de Pernambuco foram ao ginásio da escola municipal de Canhotinho, neste sábado (21) à noite para receber o senador Armando Monteiro, presidente estadual do PTB, que esteve no município exclusivamente para promover a filiação ao partido do ex-prefeito Álvaro Porto, pré-candidato a deputado estadual nas eleições do próximo ano.

Bastante assediado por lideranças políticas, militantes e populares interessados em fazer fotos ao seu lado, Armando Monteiro agradeceu a confiança de Álvaro Porto no PTB: “Este encontro nos anima, nos motiva. O PTB agradece a manifestação de confiança com a sua filiação. O nosso PTB fica mais forte a partir de hoje, porque um partido tem que ter a sua expressão regional, um partido não pode ter um caráter estadual se ele não tiver a presença e a força de lideranças de todas as regiões do Estado”.

As lideranças do PTB e da região compareceram em peso ao ato. Entre os petebistas, os deputados federais José Chaves, Silvio Costa, Jorge Côrte Real e José Augusto Maia, os deputados estaduais José Humberto Cavalcanti, Júlio Cavalcanti e Silvio Costa Filho; o prefeito de Garanhuns, Izaias Régis; e o ex-prefeito de Arcoverde Zeca Cavalcanti. Estiveram presentes também o prefeito de Canhotinho, Felipe Porto (DEM), que é sobrinho de Álvaro; Renato Sarmento, de Palmeirina; Ginaldi Zumba, de São João; Aguinaldo Inácio, de Jurema; e Vanda Cordeiro, de Angelim, além de vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças políticas de mais de 20 municípios do Agreste.

Durante seu discurso de saudação a Álvaro Porto, que foi duas vezes prefeito de Canhotinho e elegeu o sucessor no ano passado, Armando Monteiro falou da possibilidade de vir a disputar o governo de Pernambuco em 2014, mas ressaltou os avanços obtidos até agora pelas duas administrações do governador Eduardo Campos e os desafios que o Estado tem pela frente:

Lula e Eduardo

Armando Monteiro – “Tenho muita vontade de servir a Pernambuco para poder realizar as transformações e garantir os avanços que o Estado tanto necessita. Temos que reconhecer que muita coisa foi feita nos últimos anos. Temos que dar um crédito e um reconhecimento ao governador Eduardo Campos. Não podemos esquecer desse grande brasileiro e pernambucano que é o sempre presidente Luiz Inácio Lula da Silva, parceiro de Pernambuco e homem do Agreste, que veio lá de Caetés para poder fazer a sua história, que honra o nosso país”.

A interiorização do desenvolvimento

Armando Monteiro – “Mas quero dizer que estaremos juntos para fazer com que o desenvolvimento de Pernambuco seja um desenvolvimento mais equilibrado. Não é razoável que só uma região de Pernambuco cresça mais; não é possível que o pernambucano do interior tenha um terço da renda daquele que vive na Região Metropolitana”.

Mais infraestrutura e qualificação

Armando Monteiro – “É hora de atuarmos firmemente para que o Estado possa reverter essa tendência de concentrar o desenvolvimento apenas nas regiões litorâneas, é hora de o Estado induzir firmemente esse processo de melhor distribuição do desenvolvimento. E isso se faz de duas formas: reforçando a infraestrutura e investindo nas pessoas, capacitá-las, treiná-las, educá-las para o trabalho. Porque a cidadania só nasce verdadeiramente com o emprego e com a atividade produtiva”.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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