Anunciado pela gestão em meados de 2014, o plano diretor de drenagem do Recife ainda não saiu do papel. A implantação do projeto, que visa diminuir os impactos das chuvas na capital pernambucana, foi questionando pelo vereador Renato Antunes, que cobrou publicamente uma resposta da Prefeitura.
“Durante a semana tivemos uma alteração na tábua de maré, devido ao fenômeno da superlua. Infelizmente, muitos recifenses não conseguiram apreciar o espetáculo natural, pois suas ruas estavam alagadas, e não tivemos chuvas na cidade É inaceitável que a população sofra constantemente com essa situação”, afirmou Antunes.
O vereador frisou ainda que o Recife tem mais de 100 canais e três grandes bacias hidrográficas formadas pelos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió.
“Temos particularidades geográficas, que deveriam acelerar a execução do plano de drenagem. Pois a água não tem para onde escoar, especialmente quando há maré alta”, comentou o vereador.
Renato Antunes ressaltou ainda que não basta limpar canais e córregos, mas disciplinar as ocupações irregulares nas margens dos rios e mangues, a exemplo da Via Mangue. “O Plano de drenagem tem de sair do papel. Quando chove ninguém anda na cidade. Isso é falta de responsabilidade. Limpar canal é obrigação, mas não resolve o problema. O recifense não pode mais viver com o pé na lama. Espero que a gestão desengavete este plano, envie à Câmara e discutamos. Que nossas ruas não fiquem como vimos nesta semana, e nos dias chuvosos”, alertou o parlamentar.
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