Brasília, 01/10/2019 – Por 56 votos a 19, o plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (1º), em primeiro turno, a Reforma da Previdência. Ao defender a proposta de emenda à Constituição que define novas regras para aposentadorias e pensões, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), alertou para a urgência de enfrentar o crescimento das despesas obrigatórias da União, sendo a previdenciária a maior delas, com déficit próximo a R$ 300 bilhões. Defendeu ainda que o Congresso Nacional avance com o pacto federativo – um conjunto de medidas que destinam mais recursos para estados e municípios
“A despesa previdenciária galopa sem controle. O governo Bolsonaro poderia até fazer opção por um atalho, que seria fazer uma reforma que tivesse o horizonte apenas do seu governo. Mas não. A situação do Brasil é tão dura, que a Reforma da Previdência não pode ser vista no horizonte de um mandato. Ela tem que ser vista no horizonte da próxima geração”, afirmou.
Segundo o líder, a dívida pública atingiu quase 80% do PIB em agosto, levando o Congresso Nacional a autorizar empréstimo extraordinário no valor de R$ 248 bilhões para que o governo federal pudesse manter a máquina pública em funcionamento e honrar o pagamento de aposentadorias e benefícios de prestação continuada (BPC).
“É preciso dizer a verdade aos brasileiros. Não tem dinheiro. Acabou o dinheiro. A necessidade da Reforma da Previdência é imperiosa. Apesar das críticas, que nós compreendemos porque fazem parte do jogo político, a verdade é que a Reforma da Previdência buscou ser a mais justa possível”, explicou. “Quem está arcando com mais é justamente aqueles que estão abrigados no regime próprio, ou seja, os que ganham mais. Os que estão sendo mais protegidos são aqueles do regime geral, onde 66% dos brasileiros ganham um salário mínimo. E não haverá nenhuma mudança para esses 66% dos brasileiros que estão incluídos no Regime Geral da Previdência”, acrescentou.
Fernando Bezerra Coelho também defendeu que o Congresso avance com o pacto federativo, que reúne medidas para destinar mais recursos para estados e municípios. “Foi o Senado Federal que incluiu a partilha da cessão onerosa com estados e municípios”, lembrou o líder do governo, reconhecendo, em seguida, a disputa política com a Câmara dos Deputados, que discute os critérios de distribuição dos recursos do leilão da cessão onerosa, estimados em R$ 106 bilhões.
“Temos sim uma disputa com a Câmara, mas vamos enfrentá-la na política. Temos que nos unir aqui no Senado para construir, através do diálogo, a posição de força para poder fazer valer o pacto federativo que aqui aprovamos. E vamos retirar do ambiente que hoje estamos vivendo a desarmonia, a desconfiança, a incerteza, a insegurança”, disse. “O governo do presidente Bolsonaro sempre quis partilhar os recursos extraordinários da exploração do petróleo. Por isso, quero trazer uma palavra de confiança. Votar a Reforma da Previdência é importante, é necessário, é urgente. Mas eu compartilho com o sentimento da Casa. É preciso fazer avançar o pacto federativo”, concluiu.



O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) se manifestou, nesta terça-feira (1°), no plenário do Senado Federal, sobre a transferência do delegado de Arcoverde, Israel Rubis. FBC afirmou que soube do episódio, ocorrido na última quinta-feira (26), durante viagem que fez ao município, no dia seguinte, e se mostrou preocupado com a repercussão do ato junto à população local. O parlamentar se dispôs a buscar, junto ao Governo do Estado, uma solução que acalma os sertanejos.





Pensando em contribuir com a autorreforma, a Executiva Estadual do PSB se reuniu, na noite desta segunda-feira, para deliberar sobre o processo avaliação do seu Manifesto partidário. Mais uma vez, Pernambuco parte na frente na discussão de temas importantes. O PSB quer fazer uma avaliação sobre temas importantes para o Brasil e para a estrutura da legenda e promover uma avaliação sobre o que pode mudar a partir de uma reforma interna. A ideia é chegar à Conferência Nacional, no mês de novembro, com os temas estruturados, podendo somar ainda mais nesse processo.
Preocupado com a situação das estradas pernambucanas, o deputado estadual Wanderson Florêncio (PSC) apresentou, nesta terça-feira, um Pedido de Informação ao Governo do Estado, solicitando esclarecimentos referentes ao Programa Caminhos de Pernambuco, que promete requalificar 365 rodovias pernambucanas, com um custo R$ 505 milhões. Segundo o governado Paulo Câmara, 1.032 km dos 5,5 mil km propostos já foram requalificados.



