O deputado federal Danilo Cabral (PSB) apresentou um projeto para sustar os efeitos do decreto 10.530/2020, do governo federal, que autoriza estudo de parcerias para o setor privado construir e operar postos de saúde no país. Para o parlamentar, o decreto do governo é uma porta de entrada para a privatização do Sistema Único de Saúde. Instituído na Constituição de 1988, o SUS oferece a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde.
“Nossa expectativa, sobretudo depois da pandemia, quando o SUS foi responsável por salvar milhões de brasileiros, esperávamos um movimento de fortalecimento do Sistema e não de esvaziamento”, afirmou Danilo Cabral. Sete em cada dez brasileiros dependem do SUS para tratamento, de acordo com o IBGE, com dados de 2019, antes da pandemia. Isso significa 150 milhões de pessoas. “Precisamos assegurar o direito à saúde e não se faz isso privatizando os serviços. O governo transformará o que é um direito em privilégio”, critica o deputado.
O decreto diz que “Fica qualificada, no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República – PPI, a política de fomento ao setor de atenção primária à saúde, para fins de elaboração de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. A medida também passa ao Ministério da Economia a decisão sobre as “parcerias”.
Dessa forma, exclui o Ministério da Saúde as determinações sobre as políticas de atenção primária da saúde. As unidades básicas de saúde são responsáveis pelo atendimento inicial no SUS. Eles têm como objetivo atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja necessidade de encaminhamento para outros serviços, como emergências e hospitais. “Essa não é a primeira tentativa do governo de promover mudanças no modelo do SUS. No ano passado, publicou portaria (nº 2.979) que alterou os critérios de distribuição dos recursos federais destinados ao financiamento da atenção primária em saúde, descaracterizando a Estratégia de Saúde da Família”, ressaltou.






A pesquisa DataVox, divulgada com exclusividade pelo nosso blog, evidenciou um cenário de força da candidatura de Isabelle Mendonça (PSB) como candidata a prefeita de Belo Jardim. Além de ter uma rejeição baixa, a candidata tem uma vantagem de mais de vinte pontos sobre o segundo colocado.
Peso de Bolsonaro no Recife até agora é nulo
Em live realizada nas suas redes sociais na noite desta terça-feira (27), o Coronel Feitosa (PSC) disse que João Campos (PSB) esconde a verdade, além de fazer críticas a Marília Arraes (PT), Delegada Patrícia (Podemos) e Mendonça Filho (DEM). Ao lado do seu vice, o Pastor Wellington Carneiro (Patriota), o candidato afirmou que na sua gestão a igreja terá vez e voz.
Depois de debater com o setor da construção civil propostas para o Recife, o candidato a prefeito pela Frente Popular, deputado federal João Campos (PSB) visitou, na tarde desta terça-feira (27), o conselho administrativo da Unimed Recife, no bairro da Ilha do Leite. No local, João falou sobre a situação do sistema de saúde da capital pernambucana e debateu o modelo de cooperativismo da instituição, apontando-o como uma alternativa para o incentivo a cooperativas capazes de gerar emprego e renda na cidade, principalmente nas áreas periféricas.

Daqui a pouco, a partir de meia-noite, estaremos divulgando a rodada do Instituto DataVox, contratado com exclusividade pelo Blog Edmar Lyra sobre a disputa para prefeito de Belo Jardim. A Terra das Marocas terá um motivo para dormir um pouco mais tarde.

