Informações do G1
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou nesta quinta-feira (24) convite para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro , dê explicações sobre um suposto favorecimento a pastores na liberação de verbas da pasta.
Também foi aprovada uma audiência para ouvir outros envolvidos no caso, entre eles os dois pastores supostamente favorecidos pelo ministro, Gilmar Silva e Arilton Moura, além do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte (leia mais abaixo). O ministro deve ser ouvido na próxima quinta (31).
A convocação acontece após reportagens dos jornais “O Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo” apontarem a existência de um “gabinete paralelo” formado por pastores, que controlariam a liberação de verbas e a agenda do Ministério da Educação.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou nesta quinta-feira (24) convite para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro , dê explicações sobre um suposto favorecimento a pastores na liberação de verbas da pasta.
Também foi aprovada uma audiência para ouvir outros envolvidos no caso, entre eles os dois pastores supostamente favorecidos pelo ministro, Gilmar Silva e Arilton Moura, além do presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte (leia mais abaixo). O ministro deve ser ouvido na próxima quinta (31).
A convocação acontece após reportagens dos jornais “O Estado de S. Paulo” e “Folha de S. Paulo” apontarem a existência de um “gabinete paralelo” formado por pastores, que controlariam a liberação de verbas e a agenda do Ministério da Educação.
Audiência
Após aprovar o convite a Ribeiro, os senadores da comissão também aprovaram a realização de audiência para ouvir outras pessoas envolvidas no caso, entre elas os pastores Gilmar Silva e Arilton Moura.
Não foi definida data para que eles sejam ouvidos, mas a audiência deve ocorrer apenas após a ida do ministro à comissão.
Na lista de pessoas que devem participar da audiência também estão Marcelo Lopes da Ponte, presidente do FNDE, fundo de onde teriam saído os recursos cuja liberação foi negociada pelos pastores; e prefeitos que apontaram a atuação dos pastores no MEC, como Kelton Pinheiro, de Bonfinópolis (GO).
Reações
A revelação da influência dos pastores junto ao Ministério da Educação provocou reações em diversas frentes. Parlamentares se mobilizaram para que Ribeiro fosse ao Congresso prestar esclarecimentos e também pediram o afastamento dele do cargo.
Além disso, a Procuradoria-Geral da República pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a suspeita de favorecimento. O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu fiscalizar a estrutura do Ministério da Educação (MEC) responsável pela transferência de recursos a municípios.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, informou que acionou o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, em agosto de 2021, após ter recebido relatos de pedidos de propina. Ribeiro disse também que pediu a Rosário que a denúncia anônima fosse investigada.
Em nota, a CGU informou que recebeu, em agosto de 2021, duas denúncias do Ministério da Educação: “uma anônima que tratava de possíveis irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e outra sobre oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para liberação de verbas no âmbito do Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”.
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