Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 16:37 pm do dia 16 de abril de 2022

Em Afrânio, Miguel recebe apoio da oposição e fala em retirar do papel pavimentação da PE-630

Foto: Jonas Santos

O pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil) sacramentou uma importante aliança política para fortalecer seu palanque na cidade de Afrânio. O gestor petrolinense recebeu, neste sábado (16), apoio do ex-prefeito Raimundinho Cavalcanti, do vereador Osvaldo Cavalcanti e do ex-vice-prefeito Ramon Cavalcanti, que lideram a oposição no município sertanejo.

Miguel esteve em Afrânio acompanhado do senador Fernando Bezerra, dos deputados Fernando Filho, Antonio Coelho e do prefeito Simão Durando. Além de receber o apoio da família Cavalcanti, o pré-candidato a governador de Pernambuco visitou o vereador Deca e o empresário Baltazar da Extrema.

Nos dois encontros com as lideranças de Afrânio, Miguel lamentou a falta de recursos para o abastecimento de água, apoio à produção rural e principalmente o estado da PE-630. “A escolha que a gente terá de fazer é continuar com mais um para enganar ou escolher alguém que conheça a realidade do Sertão. Há mais de 40 anos, o povo de Afrânio aguarda a construção dessa estrada. É só promessa e até hoje estamos comendo poeira. Falta atenção para os agricultores, para a questão da água, para tudo, falta liderança. Por isso, estou me apresentando como um pré-candidato que conhece essa realidade e que tem condições de fazer a PE-630, bem como, tantas outras obras para Afrânio e o Sertão”, afirmou Miguel Coelho.

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Postado por Edmar Lyra às 14:49 pm do dia 16 de abril de 2022

Petistas pressionam Lula e admitem possibilidade de vitória de Bolsonaro

Foto: Alisson Sales/Futura Press

Líderes do PT costumam dizer que o partido tem experiência de sobra para saber que ninguém ganha uma eleição de véspera. Apesar dessa retórica, quadros da legenda e aliados do ex-presidente Lula viraram o ano cantando a possibilidade de vitória sobre Jair Bolsonaro (PT) no primeiro turno, com base em pesquisas de intenção de voto que, naquele momento, consideravam tal desfecho possível. Diante dessas pesquisas, alguns experientes petistas subiram no salto e deram a fatura como liquidada. Foi, como se percebe agora, um tremendo erro de avaliação.

Desde o início de 2022, Bolsonaro tem recuperado popularidade e diminuído a diferença para Lula. Levantamento do PoderData, a partir de entrevistas colhidas entre os dias 10 e 12 de abril, mostrou o petista com apenas 5 pontos percentuais de vantagem sobre o ex-capitão. Já uma sondagem do Ipespe  revelou que no Estado de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, os dois favoritos estão em situação de empate técnico, considerando a margem de erro: o ex-presidente tem 34% e o atual mandatário 30%.

Bolsonaro cresceu embalado por medidas do governo destinadas a turbinar a economia e ajudar a população a enfrentar a crise econômica, como o Auxílio Brasil, a antecipação do pagamento de 13º salário a aposentados e pensionistas e a autorização para saque de 1 000 reais nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Outras ações de apelo popular estão em gestação. De cima de seu salto alto, o PT ignorou o poder da caneta presidencial, arma eleitoral que manejou durante 13 anos.

Lula também deu sua contribuição a Bolsonaro ao fazer uma sucessão de declarações desastradas do ponto de vista eleitoral. Além disso, como ocorre desde que deixou a prisão, o petista só prega para convertidos, de artistas a trabalhadores sem terra, passando por sindicalistas. Seu aceno mais visível ao centro foi a escolha do antigo rival Geraldo Alckmin, que trocou o PSDB pelo PSB, para o cargo de vice. Fora isso, sua campanha não saiu do cercadinho, está restrita aos companheiros de sempre e parada no tempo e no espaço, enquanto Bolsonaro avança com a força da máquina pública.

Cientes da mudança dos ventos, petistas graúdos e amigos de Lula passaram a cobrar mudanças na estratégia de campanha. Eles querem que o ex-presidente coloque logo o bloco na praça e enfrente a voz das ruas, como faz o ex-capitão. Querem também que ele comece a falar para o eleitor moderado e até de direita, deixando a zona de conforto das plateias camaradas. Outra sugestão é para que anuncie nomes novos, sem vínculo partidário, como integrantes da coordenação de sua campanha, a fim de arejar o ambiente e rebater as suspeitas de que governará com antigos companheiros.

Pré-candidato ao governo de São Paulo e derrotado por Bolsonaro em 2018, Fernando Haddad resumiu bem a questão em mensagem numa rede social: “Nós temos seis meses. Precisamos chamar as pessoas para conversar, explicar o que está em jogo. Não é difícil explicar às pessoas que o Brasil está no rumo errado. Não podemos deixar ser tarde demais para conversar”. Dentro do PT, a possibilidade de vitória no primeiro turno deu lugar à preocupação com o risco de derrota.

Veja

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Postado por Edmar Lyra às 14:14 pm do dia 16 de abril de 2022

Raquel Lyra amplia palanque na Mata Norte com apoio de vereador e lideranças de Itambé e Itaquitinga

Foto: Divulgação

A presidente do PSDB Pernambuco e pré-candidata ao governo do estado, Raquel Lyra, recebeu apoios de importantes lideranças, entre elas o vereador de Itambé, na Mata Norte, Edvaldo de Caricé, e a liderança do município Luís da Funerária. No encontro, discutiram a falta de investimento do governo na região, abastecimento de água na cidade e desenvolvimento econômico local.

Itaquitinga –  As lideranças de Itaquitinga, Iran Martins e Levi da Silva Cavalcanti também são importantes reforços da Zona da Mata Norte que declararam apoio à pré-candidata ao governo, Raquel Lyra. No encontro com a tucana, eles falaram sobre a precariedade das estradas e a falta de emprego na região.

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Postado por Edmar Lyra às 11:20 am do dia 16 de abril de 2022

As contradições e fragilidades de Marília Arraes

Foto: Divulgação

Hostilizada no PT há pelo menos duas eleições majoritárias, Marília Arraes luta com toda sua energia para tentar liderar em Pernambuco um palanque alternativo para Lula, mas, sem opção, foi forçada a deixar as hostes petistas e terminou por se filiar a um dos mais importantes partidos do Centrão, o Solidariedade.

Agora, corre o risco de a legenda parar no palanque de Bolsonaro. Esta possibilidade já foi sinalizada pelo deputado federal paulista Paulinho da Força Sindical, que abonou a sua ficha de filiação. Paulinho vinha tentando levar o Solidariedade para o palanque nacional de Lula, mas depois de ter sido recebido com vaias e gritos de golpista em evento fechado do PT, vazaram gravações de um diálogo entre ele e o ministro Ciro Nogueira, um dos principais articuladores da reeleição de Bolsonaro.

Não são poucas as contradições e fragilidades de Marília na disputa ao governo. E estas não param em Paulinho, cuja atuação durante o impeachment de Dilma Rousseff destacou-se por causa de cenas pitorescas como aorganização de um bolão de apostas em torno do placar contra Dilma ou a repercussão nacional que o deputado ganhou ao cantar na Câmara uma espécie de hino: “Dilma vá embora, que o Brasil não quer você!”.

O próprio Lula tem feito questão de fortalecer a aliança com o PSB, arquirrival de Marília no Estado. A direção nacional do PT também encerrou a relação irritada com o voo solo que a neta de Arraes já vinha seguindo no Congresso Nacional, como aconteceu na disputa por um cargo na Mesa Diretora da Câmara.

A máquina do governo do Estado, controlada pelos socialistas, com Paulo Câmara no cargo, já mostrou do que é capaz de fazer em termos de agressões contra Marília, como aconteceu na eleição municipal do Recife e nas eleições anteriores, quando o próprio Eduardo Campos a atacava com força, renegando inclusive seus laços familiares.

Mas não é só isso. Marília é a única candidata, entre os mais importantes concorrentes ao Governo de Pernambuco, a não ter experiência administrativa. Lá atrás, na gestão de Geraldo Júlio, esteve à frente de uma secretaria, a de Juventude, sem estrutura, sem orçamento e numa sala onde mal cabiam três pessoas, incluindo ela, diferente de seus adversários, que foram gestores de cidades importantes ou de pastas de grande porte em nível estadual.

Além disso, Marília caminha praticamente sozinha, sem um significativo arco de alianças. Seu tempo de televisão e rádio poderá ser o mesmo de uma candidatura nanica. Ela não tem máquina partidária nem exércitos. Tem o apoio de alguns prefeitos, mas mesmo isso é relativo. Veja o que aconteceu no ato em que recebeu o apoio de Yves Ribeiro, de Paulista. Atrasou horas e quase não aconteceu por causa dos protestos dos professores da rede municipal. Ter apoio não basta, é preciso saber se as gestões aliadas são bem avaliadas.

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Postado por Edmar Lyra às 9:24 am do dia 16 de abril de 2022

Egídio Ferreira Lima falece aos 92 anos

Foto: Divulgação

O ex-deputado federal Egídio Ferreira Lima faleceu na manhã deste sábado aos 92 anos de idade. Ele foi deputado constituinte e integrou o MDB de Pernambuco, sendo um dos principais expoentes do partido junto com Fernando Lyra e Jarbas Vasconcelos.

Egídio também foi deputado estadual, vereador de Timbaúba, professor da Faculdade de Direito do Recife, juiz do TJPE e integrante da OAB Pernambuco.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 16 de abril de 2022

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Divulgação

Mudança de rota do Solidariedade pode ter efeito irreversível em Pernambuco 

O presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, foi vaiado num evento de sindicalistas em apoio à chapa Lula/Alckmin. Esse movimento colocou água no chopp na possibilidade de formalização de apoio do partido a Lula no próximo dia 3 de maio. O próprio Paulinho da Força admitiu uma mudança de rota do partido que culminaria no apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), fato que tem acontecido com outras legendas de centro após a recuperação do atual ocupante do Planalto nas pesquisas.

Em se confirmando o movimento nacional, a decisão atinge em cheio as pretensões da deputada federal Marília Arraes na disputa pelo governo de Pernambuco. Não no sentido de deixar a corrida pelo Palácio do Campo das Princesas, mas na tese de ser o palanque alternativo de Lula, o que seria possível se o Solidariedade ficasse na coligação nacional do PT.

Na condição de apoio à reeleição de Bolsonaro, Marília não só ficaria impossibilitada de utilizar a imagem de Lula como ficaria com toda narrativa idealizada por ela desconstruída, dependendo exclusivamente do seu poderio eleitoral e do sobrenome do seu avô, Miguel Arraes. Vale ressaltar que o Solidariedade é um partido pequeno, que já teria dificuldades de alianças locais por conta da conjuntura nacional, o que obrigaria Marília a até mesmo reavaliar a possibilidade de permanecer no páreo para o governo de Pernambuco podendo compor com os pré-candidatos Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB) na condição de postulante ao Senado.

Fogo no ninho – O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, foi retirado da coordenação de campanha de João Doria ao Palácio do Planalto após declarar que o presidente Jair Bolsonaro era favorito a conquistar a reeleição. Após a troca promovida por Doria, Bruno respirou aliviado em seu Twitter com a seguinte declaração: “Ufa! Comando que nunca fiz questão de exercer. Aliás, ele sabe as circunstâncias em que e o porque “aceitei” à época. Aliás, objetivo cumprido!”. A resposta de Bruno comprova que o PSDB está em chamas e caminha para uma hecatombe eleitoral em outubro.

Estorvo – Não é de hoje que lideranças tucanas admitem que João Doria tornou-se um estorvo para o partido. Suas ambições desmedidas e sua falta de respeito a quem lhe deu a mão, vide Geraldo Alckmin, que teve que deixar o partido, são evidências claras que Doria caminha para o fim no tucanato disputando ou desistindo da eleição presidencial deste ano.

Recuperação – Não é apenas o Solidariedade que admite apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A sua recuperação avassaladora nos últimos meses nas pesquisas eleitorais acendeu o alerta dos partidos de centro, que já cogitam entrar no barco bolsonarista diante da expectativa de poder que o presidente começa a apresentar. A situação é apenas uma fotografia do momento, que pode mudar ou se consolidar nos próximos meses.

Inocente quer saber – Sem poder utilizar a imagem de Lula, Marília Arraes fará campanha para Jair Bolsonaro em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 16:59 pm do dia 15 de abril de 2022

‘Ufa!’, diz Bruno Araújo sobre decisão de Doria de tirá-lo da campanha

Foto: Veja/Divulgação

O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, reagiu com ironia nesta sexta-feira, 15, após saber que o ex-governador paulista João Doria, presidenciável do partido, havia decidido afastá-lo do comando nacional de sua campanha em razão da falta de firmeza do cacique em defender a sua candidatura à Presidência.

“Ufa! Comando que nunca fiz questão de exercer. Aliás, ele sabe as circunstâncias em que e o porquê ‘aceitei’ à época. Aliás, objetivo cumprido”, postou no Twitter, sem esclarecer quais teriam sido essas circunstâncias. A palavra “aceitei” também veio entre aspas.

Doria anunciou a troca de Araújo pelo ex-secretário do governo paulista, Marco Vinholi, que é presidente da sigla em São Paulo. “Em recentes manifestações durante entrevistas e encontros empresariais, relativizou a candidatura de Doria – que venceu democraticamente as prévias do partido em novembro. Essa postura, considerada pouco agregadora, motivou a decisão”, disse em nota a equipe de Doria.

A candidatura de Doria vem sendo questionada por parte do partido, em especial aquelas controladas por caciques como o senador Tasso Jereissati (CE), o deputado federal Aécio Neves (MG) e o ex-governador gaúcho Eduardo Leite, que foi derrotado nas prévias por Doria, mas insiste em manter o seu nome na disputa para ser o presidenciável do partido.

Quando Doria ameaçou não renunciar ao cargo, no final de março, e desistir da candidatura presidencial em razão dessa oposição interna, Araújo se prontificou a assinar uma carta na qual reafirmava que o paulista era o candidato da sigla e que as prévias seriam respeitadas.

Mas, na prática, ele não estava bancando a candidatura de Doria, como mostrou o blog Radar Econômico de VEJA, que revelou que Araújo surpreendeu os empresários ligados ao movimento Esfera Brasil em jantar na noite de segunda-feira, 11, ao afirmar, sem meias palavras, que o partido não terá candidato próprio à Presidência.

Veja

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Postado por Edmar Lyra às 16:55 pm do dia 15 de abril de 2022

Anderson toma café da manhã na feira de Gravatá e defende ampliação de polos econômicos no Agreste

Foto: Leandro de Santana

Anderson Ferreira, pré-candidato do PL ao Governo do Estado, amanheceu o dia na cidade de Gravatá, no Agreste de Pernambuco. Logo no início da manhã desta sexta-feira (15), Anderson fez questão de percorrer a feira livre do município para conversar com a população, e depois parou para comer “cuscuz com manteiga, feito na hora, e um copo de café, para não fugir da rotina”, disse o ex-prefeito do Jaboatão dos Guararapes, acompanhado pelo ex-ministro do Turismo e pré-candidato ao Senado, Gilson Machado.

“Temos uma longa história junto ao Agreste de Pernambuco e Gravatá é uma cidade que sempre nos recebeu com muita alegria. Terra de gente acolhedora, guerreira, que faz questão de conversar ‘olho no olho’, e a todo esse carinho a gente só tem que agradecer. Agradecer e reiterar nosso compromisso com um plano para promoção do desenvolvimento turístico da região, com a ampliação dos polos econômicos como medida para geração de emprego e renda. Saber que Pernambuco é um dos 12 estados do Brasil em que há mais gente recebendo o Auxílio Brasil do que ter sua carteira de trabalho assinada é algo preocupante e reflexo da falta de sensibilidade do governo do PSB”, disse Anderson.

A agenda da caravana Simbora Mudar Pernambuco, em Gravatá, contou ainda com entrevista nos estúdios da Rádio Gravatá FM, e um almoço com representantes do segmento comercial e varejista, organizado pelo presidente da Associação Comercial de Pernambuco (ACP), Tiago Carneiro.

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Postado por Edmar Lyra às 16:51 pm do dia 15 de abril de 2022

Eunício, Jucá e Cunha: caciques políticos articulam retornos às urnas

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Diversos políticos tradicionais que estão sem mandato ao menos desde 2018 tentarão voltar à cena nas eleições de outubro. Parte desses antigos caciques foi tragada pela onda antissistema que tomou as urnas. Outros, como o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha(PTB-RJ), estavam enrolados com a Justiça – Cunha, algoz da ex-presidente Dilma Rousseff, assistiu ao pleito de quatro anos atrás, por exemplo, direto da prisão.

A lista conta com nomes de peso, como Eunício Oliveira (MDB-CE), ex-presidente do Senado Federal; Mendonça Filho (União-PE), ex-ministro da Educação; e Silvio Costa (Republicanos-PE), ex-deputado e ex-líder do governo Dilma. Todos avaliam disputar uma vaga na Câmara. O ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) pretende retornar a esta Casa Legislativa.

Há também diversos ex-governadores que se lançarão na disputa à Câmara. É o caso de Agnelo Queiroz (PT) e Rogério Rosso (PSD), ambos do Distrito Federal. Outros que devem tentar uma vaga de deputado federal são Beto Richa (PSDB-PR), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Roseana Sarney (MDB-MA).

O ex-senador Jorge Viana (PT-AC) avalia se disputa o governo do Acre ou uma vaga ao Senado. A ex-senadora Heloísa Helena (Rede-RJ), que está sem mandato há cinco anos, vai tentar uma cadeira na Câmara. O ex-governador Márcio França (PSB) não se reelegeu em 2018 e pretende concorrer ao governo de São Paulo novamente.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-senador Magno Malta (PL-ES) e o ex-deputado Alberto Fraga (PL-DF), que foram derrotados em 2018 e não conseguiram os cargos que pleiteavam no governo federal, voltam, agora, à disputa para o Senado e para a Câmara, respectivamente.

Destes, Cunha é o que possui a situação mais delicada. Segundo a Lei Complementar nº 64/1990 (Lei da Inelegibilidade), os membros do Congresso Nacional que perderam os mandatos por falta de decoro parlamentar se tornam inelegíveis durante o período remanescente para o qual foram eleitos e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura.

Cunha assumiu em fevereiro de 2015 e foi cassado em setembro de 2016. O mandato se encerraria em janeiro de 2019 e, portanto, o prazo de inelegibilidade vence em 2027. O ex-deputado deve pleitear na Justiça a possibilidade de concorrer nas eleições deste ano.

Ex-presidenciáveis

Ex-candidatos que concorreram para assumir a Presidência da República em 2018 estão de volta à disputa eleitoral, mas com novos objetivos.

O ex-governador Geraldo Alckmin, que ficou em quarto lugar na corrida pelo Palácio do Planalto, trocou o PSDB pelo PSB e será o vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que perdeu a disputa pela Presidência em 2018, deseja se eleger governador de São Paulo.

Guilherme Boulos (PSol-SP) ficou em décimo lugar quando concorreu ao Palácio do Planalto em 2018, e terminou em segundo na disputa à Prefeitura de São Paulo em 2020. Agora, desistiu do governo de São Paulo e vai tentar uma vaga de deputado federal. Ele nunca exerceu cargo eletivo.

A ex-senadora Marina Silva (Rede-SP), que está sem mandato há 11 anos, concorreu à Presidência da República em 2010, 2014 e 2018, sem sucesso. Ela ficou em oitavo lugar no último pleito. Agora, Marina estuda disputar uma vaga à Câmara.

Políticos tradicionais de volta

As eleições de 2018 foram o ápice de um movimento iniciado no pleito municipal de 2016, com a ascensão de outsiders e políticos periféricos ou antissistema. O pleito daquele ano tirou figuras tradicionais do jogo político. Na eleição de 2020, porém, já houve um refluxo.

O cientista político Cláudio Couto, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), avalia que o pleito deste ano sinaliza que esse movimento deve continuar, na esteira da decepção de parte do eleitorado com a falta de efetividade e a forma de fazer política desses novos atores.

“Tem a ver com a fadiga que esse estilo de fazer política mostrou rapidamente. Eles foram uma decepção para quem imaginava que eles fariam uma ‘nova política’, pois não entregaram os resultados que esperavam. Com uma política malsucedida, decepcionaram e [os eleitores] voltam aos tradicionais”, avalia Couto, acrescentando que, com isso, figuras de vasta experiência na política possivelmente terão mais espaço para se eleger do que tiveram há quatro anos.

Metrópoles

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Postado por Edmar Lyra às 16:44 pm do dia 15 de abril de 2022

Bolsonaro sobre acordo do WhatsApp com TSE: “Não será cumprido”

Foto: Reprodução/Facebook

Após motociata em São Paulo, nesta sexta-feira (15/4), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o acordo feito entre o WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mandatário disse que o trato pactuado é “inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido”.

Em fevereiro, a plataforma e a Corte eleitoral firmaram um acordo para combater a disseminação de informações falsas nas eleições de 2022, principalmente para garantir a legitimidade e a integridade do pleito, no próximo mês de outubro (veja detalhes sobre o acordo abaixo).

Na quinta-feira (14/4), o WhatsApp anunciou que o recurso “comunidades”, que vai abrigar diversos grupos com milhares de usuários, será lançado no Brasil apenas após o segundo turno das eleições. O compromisso de só implementar o recurso no país posteriormente foi firmado com o TSE. Atualmente, os grupos reúnem até 256 usuários.

“Isso que o WhatsApp tá fazendo no mundo todo, sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil é inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil, com informações que eu tenho até o presente momento”, disse Bolsonaro em discurso.

A fala foi transmitida ao vivo pelo Facebook do mandatário. O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato ao governo paulista, acompanhava o chefe do Executivo federal no evento.

Metrópoles

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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