Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:45 am do dia 13 de abril de 2015

Em nota, PSDB se solidariza com manifestantes

Da Folha de S.Paulo

Principal partido de oposição, o PSDB divulgou nota no início da tarde deste domingo (12) em solidariedade aos manifestantes que foram às ruas protestar, pela segunda vez no ano, contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na nota, o partido se declara ao lado do povo que “legitimamente, manifesta seu repúdio e indignação contra à corrupção sistêmica que envergonha o país e cobra saídas para o agravamento da crise econômica”.

“Além da crise ética e moral, o governo do PT impõe à sociedade a pior equação: recessão com inflação alta, juros altos e corte de investimentos nas áreas essenciais da educação e saúde”, diz texto.

O partido diz ainda que, passados os 100 primeiros dias do governo Dilma, os brasileiros sofrem os efeitos da crise econômica.

“A presidente da República permanece imobilizada e tentando terceirizar responsabilidades intransferíveis. Neste domingo de mobilizações pelo país, o PSDB se une aos milhares de brasileiros que amam o Brasil e que, por isso, dizem não ao governo responsável pelo caminho tortuoso que, neste momento, todos trilhamos”, afirma a nota.

Políticos do PSDB não foram vistos nas manifestações deste domingo.

Arquivado em: Brasil, Política

Postado por Edmar Lyra às 0:41 am do dia 13 de abril de 2015

Recife: protesto tem batucada e boneco gigante

Do G1 PE

A tarde de hoje foi de protesto na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Atos ocorreram também em outros 19 estados para pedir o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). O protesto acabou às 17h30. A Polícia Militar (PM) de Pernambuco disse não ter condições de mensurar a quantidade de manifestantes — o major Antônio Vieira, que comanda a operação da PM no protesto pelo 19º Batalhão, disse que não será divulgado balanço. Já o movimento Vem Pra Rua, principal organizador, falava em oito mil pessoas na concentração e 40 mil ao longo de todo o trajeto. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) também não divulgou números neste domingo.

No dia 15 de março, em ato semelhante ocorrido no Recife, o movimento Vem pra Rua estimou o número de participantes em 50 mil pessoas. Já o movimento Brasil Livre informou que foram 20 mil pessoas. Na ocasião, a PM disse ter estimado 8 mil pessoas no local. A CTTU falava em 15 mil pessoas.

Dois trios elétricos e um carro de som acompanharam o ato, que começou às 14h na concentração e saiu em passeata às 15h. O percurso total foi de 3,5 km de extensão – da pracinha de Boa Viagem ao Segundo Jardim, ambos na avenida Boa Viagem, principal do bairro.

O Vem pra Rua defende a saída de Dilma — seja por impeachment, cassação ou renúncia — por conta dos escândalos de corrupção. “A resposta que o governo deu aos protestos do último dia 15 de março não foi satisfatória. Hoje, o que mais incomoda quem está nesse movimento é a utilização do dinheiro do povo para financiar esses escândalos de corrupção”, disse um dos organizadores do Vem pra Rua, Gustavo Gesteira.

Outros grupos menores defendiam a intervenção militar – o que é inconstitucional no Brasil, um estado democrático de direito. “A gente precisa sair desta ditadura e entrar numa intervenção militar para ocupar o Congresso e afastar os corruptos”, disse a policial civil Sandra Queiroz. “Sou totalmente contra a essa safadeza política. Quero a saída de Dilma pela maneira mais legítima que for possível”, disse o administrador Marcos Rocha.

Outros manifestantes pediam mais educação, corte no excesso de gastos públicos e combate à corrupção. Um grupo organizou um painel escrito ‘Fora Dilma’ onde as pessoas podiam ‘carimbar’ a mão depois de passar na tinta. Outros distribuíam papéis em forma de cédula de Dólar com a foto da presidente brasileira. Em um dos prédios da orla, ao longo do percurso do protesto, uma moradora batia panelas vestida com as cores da bandeira brasileira.

O grupo Estado de Direito também participava da manifestação com cerca de 150 pessoas, divididas no trio elétrico e no chão da avenida. “Somos um grupo conservador que defende o impeachment da presidente por conta do esquema de corrupção conhecido como ‘Petrolão’. Também queremos uma investigação no BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”, disse Diego lajedo, um dos organizadores do grupo.

Ao longo do percurso uma mulher se vestiu de Dilma Rousseff e desfiava em um dos trios, circulando em outros momentos pelo chão e tirando fotos com outros manifestantes. Ela levava um cartaz com os dizeres: “Em favor do Brasil, diga ao povo que não fico, renuncio já”.

Também chamou atenção um boneco gigante – figura típica do carnaval do Recife e de Olinda – do juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos relacionados à Operação Lava Jato no Paraná.

Um pequeno conflito ocorreu em frente a um dos prédios da Avenida. Um manifestante hostilizou um morador que usava camisa vermelha e adesivo com rosto de Dilma. A PM interveio e garantiu a segurança do morador.

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Postado por Edmar Lyra às 0:19 am do dia 12 de abril de 2015

Reforma eleitoral: hora da “concertacíon” 

Por Maurício Costa Romão


Tendo acompanhado os debates sobre a reforma eleitoral na legislatura passada eparticipado agora como palestrante-convidado da Comissão Especial da Reforma Política, da audiência pública do dia 9 de abril deste ano, na Câmara Federal, penso já haver elementos para tirar algumas conclusões.


A primeira é a de que as tratativas concernentes ao bloco de temas pontuais(financiamento de campanhas, fim das coligações proporcionais, reeleição, coincidência de eleições, suplência de senadores, cláusula de desempenho, voto facultativo, etc.) evoluíram bastante, a ponto de alguns desses itens alcançarem consenso no âmbito da Comissão.


O fim das coligações proporcionais merece destaque à parte. Embora a proposituraseja de agrado da maioria da Comissão, terá muita dificuldade de aprovação em plenário, se tramitar como ponto isolado, mantido o atual sistema de lista aberta, simplesmente porque decreta a inviabilidade eleitoral de boa parte dos partidos menores. 


Um tópico deste bloco, todavia, está longe de amealhar entendimento: o financiamento de campanha. É consensual, todavia, que o sistema misto de financiamento que vigora atualmente não pode mais ser mantido, devido à escalada de gastos, a abertura para os ilícitos de toda ordem e à prevalência do poder econômico.


A adesão ao financiamento público exclusivo, por seu turno, é muito baixa, principalmente por conta da canalização de recursos governamentais, que poderiam ser usados em áreas prioritárias, para campanhas eleitorais, numa quadra de crise econômica e descrédito da política.


Pode-se dizer ainda que há convergência de opiniões quanto à limitação de gastos de campanha e estabelecimento de teto de doações para pessoas físicas (em torno de um salário mínimo). Mas permanece o impasse quanto à doação de pessoas jurídicas, o que emperra os trabalhos da Comissão neste tópico.  


No núcleo central da reforma, representado pelo bloco de sistemas eleitorais, a definição de um modelo de voto não progrediu no seio da Comissão, o que suscita alta probabilidade de que qualquer proposta lançada em plenário não obtenha aprovação. 


É de justiça dizer-se, contudo, que o Distritão, modelo patrocinado pela cúpula do PMDB, e cuja aceitação foi pequena na legislatura passada, agora está angariando muitas adesões na Casa em razão da redobrada força do partido na presente conjuntura e da simplicidade do mecanismo. 


O problema é que a sugestão peemedebista envolve mudança constitucional, o que requer quorum qualificado de 308 votos, quantum difícil de ser atingido.

Em função desses impasses sugeri aos parlamentares presentes na audiência uma espécie de concertación: tratar a reforma como um processo, desdobrado em duas vertentes. 


A primeira, partindo do princípio de que os sistemas eleitorais se equivalem, no sentido de que todos têm vantagens e desvantagens, méritos e deméritos, é nãomais se cogitar, nesta legislatura, trocar o modelo de voto em uso no Brasil. 


Assim, todos os esforços seriam direcionados para aperfeiçoá-lo, particularmente naquelas deformações mais gritantes (transbordamento de votos do “puxador de votos”, impossibilidade de todos os partidos participarem da distribuição de sobras eleitorais, ausência de proporcionalidade nas coligações, etc.).


A grande vantagem desta medida é que as melhorias no sistema atual requerem apenas modificações tópicas na Lei Eleitoral, o que exigiria tão somente maioria simples para aprovação no Congresso.


A segunda variante, é trabalhar em cima das disfunções do sistema político-eleitoral, em especial sobre o bloco de temas pontuais, com ênfase na questão do financiamento de campanha.


Sobre o financiamento, aliás, sugeri à Comissão outra concertación: adotar-se um modelo misto, com os pontos consensuados (limitação de gastos e teto para pessoa física), mas abrindo espaço para as pessoas jurídicas mediante um teto em valor fixo, e não proporcional ao faturamento das empresas como ocorre hoje.


Nesta metodologia de pacto, ocorreriam as eleições de 2016 e 2018 e na próxima legislatura far-se-ia uma avaliação dos resultados.

———————————————————-

Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é consultor da Cenário Inteligência e do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau. http://mauricioromao.blog.br. mauricio-romao@uol.com.br

Arquivado em: Brasil, Política

Postado por Edmar Lyra às 22:50 pm do dia 10 de abril de 2015

Senado realiza audiência pública histórica em Petrolina

Reduzir a vazão da barragem de Sobradinho, de 1 mil para 900 metros cúbicos por segundo, e realizar obras emergenciais para garantir água às plantações. Estes foram os principais encaminhamentos da audiência pública realizada pelo Senado Federal nesta sexta, em Petrolina, que teve como foco a crise hídrica no Vale do São Francisco. 


A agenda, solicitada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), foi coordenada pela senadora Ana Amélia  (PP/RS), presidente da comissão  de Reforma Agrária e Agricultura e contou com a participação do presidente da CODEVASF, Elmo Vaz,  do presidente da Agência  Nacional  de  Águas (ANA), Vicente Guillo, do secretário estadual de Agricultura, Nilton Mota, prefeitos da região, deputados estaduais e federais. 


Mais de 200 pessoas, entre trabalhadores rurais, colonos e produtores compareceram  ao auditório do Sest/Senat, que ficou lotado para o debate. As propostas definidas na audiência serão encaminhadas ao Governo Federal. “Temos urgência nestas ações, nos próximos meses a fruticultura irrigada pode entrar em colapso, arriscando as lavouras e milhares de empregos”, afirmou Fernando Bezerra Coelho. 


No Vale do São Francisco, os pequenos agricultores (de propriedades de 5 até 20 hectares) somam 94% do total de 120 mil hectares plantados. A região abriga uma cadeia produtiva que movimenta em torno de R$ 2 bilhões. São cerca de 30 mil hectares em produção de frutas, atividade responsável por mais de 200 mil oportunidades de trabalho e pela exportação de 90% da produção brasileira de uva e manga. Mais de 100 mil famílias pernambucanas e baianas vivem em agrovilas e regiões próximas à Barragem de Sobradinho e trabalham em diferentes projetos irrigados, como Nilo Coelho, Maria Teresa, Mandacaru e Salitre.


“A grande finalidade de uma audiência pública como esta é pressionar os governos. Estamos garantindo visibilidade a um problema sério e vamos trabalhar para que o que definimos aqui seja viabilizado”, disse Ana Amélia.


Durante a audiência foram ouvidos técnicos dos Governos Federal, Estadual, bancos e Chesf,  além de  agricultores e trabalhadores do setor. “No dia seguinte ao Ibama autorizar a diminuição da  vazão, a ANA irá fazer. As soluções aqui devem ser compartilhadas, porque esse é um problema de todos”, garantiu Vicente Guillo. 


O senador Fernando Bezerra  antecipou que no começo da próxima semana terá uma reunião com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para entregar as reivindicações da audiência pública e pedir velocidade para as medidas. “Tenho convicção que o  governo irá nos atender, são pleitos justos para um setor que gera tantos empregos e riquezas”, declarou.

Arquivado em: Brasil, destaque, Nordeste, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 10 de abril de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira

João Vaccari é o novo Bode Expiatório do PT

O tesoureiro do PT esteve ontem na CPI da Petrobras para explicar o seu envolvimento com a Operação Lava Jato. Como aconteceu em outrora, Vaccari negou tudo e disse que não sabia de nada. Quem não conhece o sistema pode acreditar que o tesoureiro do PT é um beato prestes à canonização.

Na prática a situação é bem diferente, todos sabem os custos astronômicos de uma campanha eleitoral, isso vai de um simples vereador ao cargo de presidente da República. Naturalmente os financiadores de campanha injetam recursos em determinados candidatos no intuito de ganhar lá na frente. Como diz a expressão: “Não existe almoço grátis”.

Existem indícios que Vaccari movimentou milhões de reais frutos de esquemas de corrupção com empreiteiras para abastecer os caixas de campanha do PT. Porém, é risível a tese de que o tesoureiro do partido tenha “trabalhado” na captação ilegal de recursos ao seu bel prazer e sem qualquer ciência dos cardeais do partido, leia-se Lula e Dilma Rousseff.

No auge do mensalão, que o PT quis a todo custo passar a imagem de que era caixa dois de campanha apenas, Lula disse que não sabia de nada e a versão do então presidente da República ganhou as ruas e garantiu não só a sua reeleição em 2006, como também as duas vitórias de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

Naquela época José Dirceu, Delubio Soares e Silvio Pereira foram os bodes expiatórios do escândalo. Hoje o PT novamente quer isentar Lula e Dilma de qualquer ciência dos fatos escusos realizados pelo partido na captação de recursos via esquema fraudulento junto às empreiteiras, e temos um novo Bode Expiatório: o tesoureiro João Vaccari.

João Vaccari assumirá toda a culpa para novamente isentar o PT e as suas duas maiores estrelas, Lula e Dilma. Se isso for parecido com os filmes da Máfia Italiana, onde alguém paga o pato para salvar o chefe, não se preocupe, deve ser mera coincidência. 

Priscila Krause – Em entrevista à CBN ontem a deputada estadual Priscila Krause (DEM) disse que o governador Paulo Câmara estava mergulhado em sua própria herança, por ter feito parte da cozinha do governo anterior e o estado enfrentar hoje sérios problemas de caixa para tocar os projetos de interesse da sociedade.

TJPE – De acordo com a Associação dos Magistrados de Pernambuco (AMEPE), o percentual repassado pelo governo do estado ao Poder Judiciário é de apenas 3,73% do orçamento estadual. O percentual está entre os três piores do Brasil, prejudicando assim o funcionamento do Poder Judiciário, que possui um déficit de 200 magistrados.

Contra – O deputado Wolney Queiroz (PDT) votou contra o PL 4330/04 que trata da terceirização dos postos de trabalho. De acordo com o parlamentar, se for sancionada, esta lei vai reduzir ainda mais o salário do trabalhador brasileiro. 

Oposição – A bancada de oposição na Alepe, liderada pelo deputado Sílvio Costa Filho (PTB), realizará um projeto chamado Pernambuco de Verdade, uma cópia do Todos por Pernambuco, que visa apontar as falhas do governo Paulo Câmara. O projeto começa em maio e visitará todas as regiões do estado.

RÁPIDAS 

Ratos – Na sessão da CPI da Petrobras que realizou a oitiva do tesoureiro do PT João Vaccari, quatro ratos foram soltos por um funcionário da Câmara. O incidente teve repercussão internacional e as redes sociais foram ao delírio. 

Xicó – O deputado Bruno Araújo (PSDB), após o evasivo depoimento do tesoureiro do PT João Vaccari, comparou o petista ao personagem Xicó do Auto da Compadecida, que dizia: “Não sei, só sei que foi assim”.

Inocente quer saber – As propagandas do PT que novamente incitam o ódio de classes surtirão efeito como na eleição passada? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:03 am do dia 8 de abril de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira 

Dilma entrega articulação política a Michel Temer

A presidente Dilma Rousseff vem enfrentando inúmeras dificuldades na condução política do seu governo, a falta de interlocução entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional fez com que Eduardo Cunha vencesse a presidência da Câmara dos Deputados, enquanto Renan Calheiros, por méritos próprios, venceu a presidência do Senado.

O episódio da eleição da mesa diretora das duas Casas fez com que a presidente perdesse cada vez mais prestígio político perante os deputados federais e senadores. Isso foi fruto da desastrosa gestão política do governo comandada por Pepe Vargas, Aloizio Mercadante e Miguel Rossetto.

Ciente da situação, Dilma ouviu o ex-presidente Lula, fato que não vinha ocorrendo nos últimos meses, e decidiu entregar a articulação política do Palácio do Planalto ao vice-presidente da República Michel Temer. Logo Temer que foi um brilhante deputado federal e é um profundo conhecedor das peculiaridades do Congresso Nacional.

Agora é possível que o governo Dilma Rousseff consiga desatar o nó que estava ocorrendo na seara política. Porém, como não existe almoço grátis, o PMDB ficou muito mais poderoso dentro do governo federal e se a instabilidade política continuar após os protestos do dia 12, o PMDB pode virar a cobra criada por Dilma pra lhe morder.

Aguardemos então os próximos desdobramentos.

Fusão – Foi aprovada ontem pela executiva nacional do DEM a fusão ao PTB. Em breve eles pedirão um novo registro da sigla que terá 43 deputados federais. Em Pernambuco, o comando da sigla deve ficar nas mãos do deputado federal Mendonça Filho. 

Caminho – Como o PTB integrará os quadros da oposição ao governo Dilma, o ministro Armando Monteiro estaria de malas prontas para sair do PTB. O caminho mais provável de Armando é o PDT do deputado Wolney Queiroz. As bancadas federal e estadual lideradas por Armando Monteiro também devem migrar para a legenda de Carlos Lupi.

Contestando – O diretório municipal do PSB do Cabo contestou a coluna de ontem que falava de Lula Cabral ter que responder por Vado da Farmácia. Porém, é público e notório que Lula avalizou Vado e o resultado bom ou ruim da gestão seria debitada ou creditada na conta do ex-prefeito e hoje deputado Lula Cabral.

100 dias – A bancada de oposição na Alepe, composta por treze deputados, se reunirá com a imprensa amanhã no plenarinho da Casa Joaquim Nabuco, para apresentar um balanço dos 100 dias do governo Paulo Câmara. Em três meses, a atual oposição tem feito mais barulho do que a que contestou o ex-governador Eduardo Campos por oito anos.

RÁPIDAS

Paulo Câmara – O governador Paulo Câmara esteve reunido ontem com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso em São Paulo. Paulo e fhc trocaram idéias sobre o cenário político nacional. O encontro serviu para o governador de Pernambuco aprender um pouco com FHC.

Painel do Lyra – Hoje a partir de cinco horas da manhã estará no ar mais uma edição do Painel do Lyra, que é gravado no Hotel Barramares em Piedade e veiculado na TV Guararapes. A análise será sobre o cenário político nacional.

Inocente quer saber – Como ficará a situação dos prefeitos petebistas do estado após a fusão com o DEM?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 1:01 am do dia 8 de abril de 2015

Fernando Bezerra Coelho defende agrovilas do Vale do São Francisco

Em reunião com o presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) fez um apelo para que o órgão se sensibilize com a situação das mais de 100 mil famílias pernambucanas e baianas que vivem nas agrovilas e regiões próximas à Barragem de Sobradinho. O senador pediu que o Ibama avance nos estudos de impacto ambiental para a redução da vazão de água despachada da usina de Sobradinho para a de Paulo Afonso. A demanda pelas obras emergenciais já foi formalizada pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “É necessário que o governo autorize o início destas obras, o mais rapidamente possível, para evitarmos a ‘assombração’ de uma eventual crise hídrica que venha afetar a produção de frutas no Vale do São Francisco”, alertou o senador, que preside a Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC).

 

Fernando Bezerra ressaltou ao presidente do Ibama que, segundo estimativas do próprio governo, se a referida vazão de água não for rapidamente diminuída de 1 mil para 900 metros cúbicos por segundo, haverá sérios riscos de a captação regular de água para os projetos Nilo Coelho e Maria Teresa ser interrompida a partir de outubro. Para Volney Zanardi e o diretor-substituto de Licenciamento do Ibama, Thomaz Toledo, o senador também destacou o potencial da região. A área é o maior polo de agricultura irrigada do Nordeste e representa cerca de 30 mil hectares em produção de frutas, sendo responsável por mais de 90% das exportações brasileiras de uva e manga e pela geração de mais de 240 mil empregos. “A região de Petrolina e Juazeiro gera mais empregos que a Indústria Metal Mecânica do ABC Paulista”, ilustrou Fernando Bezerra.

 

Audiência

Na próxima sexta-feira (10), os senadores Fernando Bezerra Coelho e Ana Amélia (PP/RS) – que preside a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado – coordenam Ciclo de Palestras e Debates, em Petrolina (PE), para a discussão coletiva de soluções aos efeitos de uma iminente crise hídrica na fruticultura irrigada no Vale. “Precisamos dar uma resposta concreta para os produtores e irrigantes que atuam na área conhecida como ‘ Submédio do São Francisco’; especialmente, nos projetos Nilo Coelho, Maria Teresa, Mandacaru e Salitre”, explica o Senador. Ciente da gravidade e sensível à situação, Volney Zanardi sinalizou, ao senador, a possibilidade de participação do Ibama nas atividades em Petrolina.


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Postado por Edmar Lyra às 0:55 am do dia 8 de abril de 2015

Paulo e FHC pregam diálogo em benefício do Brasil

SÃO PAULO – O governador Paulo Câmara fez hoje (07.04) uma visita de cortesia ao ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Os dois conversaram sobre os cenários político e econômico do Brasil. “O ex-presidente Fernando Henrique é uma pessoa muito experiente que governou o Brasil por oito anos, que tem uma vivência pública, um espírito público de elevado grau. Para mim, foi muito importante essa conversa”, afirmou Paulo.


A conversa durou 1h50 e ocorreu na residência do ex-presidente, no bairro paulistano de Higienópolis. Paulo convidou FHC para visitar Pernambuco logo que tiver uma oportunidade.


De acordo com o governador pernambucano, ele e Fernando Henrique têm uma posição consensual de que a superação da crise atual só será possível com “muito diálogo e transparência”. Durante a conversa, Fernando Henrique lembrou sua amizade com o ex-governador Miguel Arraes (iniciada na década de 1970, quando Arraes ainda estava no exílio) e, mais recentemente, com o então governador Eduardo Campos. De acordo com FHC, Eduardo tinha uma visão muito precisa da atual realidade brasileira e o que precisaria ser feito, caso tivesse chegado à Presidência da República.


O governador Paulo Câmara disse que pretende continuar conversando com lideranças políticas que possam apontar um caminho para o Brasil. “Estou iniciando um Governo, disputei a minha primeira eleição, estou no meu primeiro mandato. Por isso tudo, é sempre importante estar conversando com pessoas experientes, pessoas que pensam o Brasil de maneira estruturada, pensam no que vai acontecer na frente, têm sensibilidade política”, argumentou o governador.


Para Paulo, Fernando Henrique Cardoso foi muito claro nas preocupações com a situação econômica atual, com a recessão, a volta da inflação, com o desemprego crescente e as instabilidades políticas. “Foi importante trocar ideias, trocar pensamentos, porque, como brasileiros, a gente quer que o Brasil dê certo. Como pernambucano, eu quero governar bem o meu Estado. Para governar, a gente tem de ter muita humildade de ouvir as pessoas, de conversar, de ver os caminhos a serem tomados e tomar as decisões sempre pensando no bem público, pensando na melhoria da vida da população”. (07.04.2015)

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Postado por Edmar Lyra às 2:02 am do dia 7 de abril de 2015 Deixe um comentário

Governo continua sem líder no Senado

Por Lauro Jardim – Radar Online

Chegou abril e até agora o Palácio do Planalto ainda não conseguiu uma liderança do governo no Senado. Nenhum peemedebista quer a função. O último sondado foi Roberto Requião, que recusou a função.

Por trás da falta de interesse do PMDB em topar a empreitada, há dois motivos.

Primeiro, é consenso de que não é vantajoso ter que defender um governo tão impopular publicamente.

Mas a razão fundamental é a indefinição sobre o futuro dos ministérios do PMDB. Enquanto não houver decisão sobre isso, ninguém vai topar a função.

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Postado por Edmar Lyra às 2:00 am do dia 7 de abril de 2015 Deixe um comentário

Dilma convida Padilha para articulação política

Da Folha de S.Paulo – Bruno Boghossian e Valdo Cruz

A presidente Dilma Rousseff convidou nesta segunda-feira (6) o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) para a Secretaria de Relações Institucionais. A petista disse que gostaria que ele comandasse a articulação política do governo caso ela decida promover mudanças na sua equipe palaciana. O cargo hoje é ocupado pelo petista Pepe Vargas.

Segundo um interlocutor presidencial, a conversa da presidente Dilma com seu ministro ocorreu no Palácio do Planalto logo após a posse do novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e foi testemunhada pelo vice-presidente Michel Temer.

Um peemedebista ligado a Eliseu Padilha disse à Folha que, na conversa, Dilma deu um tom de “sondagem” ao convite para o ministro assumir a articulação política porque ela sabe que, antes de decidir, ele precisa consultar seu partido sobre a missão.

Logo depois da reunião no Palácio do Planalto, Padilha viajou para Goiânia, onde foi fazer inspeções de obras no aeroporto local. No final da tarde, já estava de volta a Brasília.

À noite, ele iria participar de reunião da cúpula peemedebista no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, onde o convite seria discutido.

A inclusão do PMDB na “cozinha” do Palácio do Planalto foi uma sugestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele argumentava que a sigla deveria participar ativamente das decisões do governo para solucionar a crise política do segundo mandato de Dilma.

A sondagem divide o PMDB. Uma ala do partido acredita que Padilha corre o risco de virar “um mero garçom”, sem poder de fato para fazer as negociações políticas em nome do governo.

Arquivado em: Brasil, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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