Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:01 am do dia 22 de abril de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira 

Eles aumentam o fundo partidário e nós pagamos a fatura

A presidente Dilma Rousseff sancionou ontem o Orçamento Geral da União e garantiu R$ 867,5 milhões para o fundo partidário, triplicando o valor que era destinado anteriormente, isso foi fruto de uma movimentação do relator do OGU senador Romero Jucá (PMDB/RR).

A atitude de Dilma Rousseff tem por objetivo abrandar o coração dos integrantes do Congresso Nacional no intuito de melhorar a relação entre o Palácio do Planalto e os deputados e senadores, haja vista que hoje não é das melhores.

Acuados pelos escândalos de corrupção vistos no Mensalão e agora na Operação Lava Jato através do Petrolão, os empreiteiros e demais empresários que antes financiavam políticos com contribuições milionárias visando cobrar a fatura depois da eleição, não querem mais participar do sistema. 

Em vez de encontrar uma saída decente, os nobres parlamentares encontraram a mais malandra de todas: aumentar o fundo partidário. Dinheiro público para sustentar partidos. Eles já possuem propaganda eleitoral gratuita, que de gratuita não tem nada, possuem inserções e programas partidários com a mesma finalidade e agora possuem três vezes o que já tinham pra gastar como bem entender.

Vale salientar que mesmo estando no OGU, não significa que o valor irá integralmente para os partidos, pode haver cortes, mas mesmo assim, como diria Boris Casoy, num momento de crise econômica, triplicar o fundo partidário, é uma vergonha!

Dois pesos – Os que atacam o PL 4.330/04 que regulamenta a terceirização no Brasil, são os mesmos que silenciam para as MPs 664 e 665 da presidente Dilma Rousseff. Nas Medidas Provisórias Dilma cortou direitos dos trabalhadores, dos pensionistas e aposentados do Brasil, mas o silêncio reina, configurando dois pesos e duas medidas.

Desafio – O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) desafiou o deputado estadual Lula Cabral (PSB) para um debate na rádio de Lula sobre o PL 4.330/04 que Betinho votou a favor, bem como o PSB de Lula Cabral. Resta saber se o socialista vai topar. 

Encontro – O PT de Pernambuco, presidido pela deputada Teresa Leitão, realizará no próximo dia 25, no Hotel Golden Tullip em Boa Viagem um encontro entre parlamentares e gestores do partido, o evento visa também construir uma pauta conjunta para o diretório estadual levar para o quinto congresso nacional do PT que será realizado em Salvador no mês de junho.

BR-232 – O governador Paulo Câmara determinou ao secretário dos Transportes Sebastião Oliveira que elaborasse um estudo de recuperação da BR-232 no trecho até Caruaru. O projeto está orçado em R$ 200 milhões.

RÁPIDAS 

Suape – Crise econômica segue afetando as indústrias e consequentemente os empregos no Brasil. Em Suape não seria diferente, o Estaleiro Atlântico Sul demitiu 450 funcionários na semana passada. O estaleiro tinha em setembro 6 mil funcionários, hoje só tem 4 mil.

Impeachment – O senador Aécio Neves se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha a fim de pedir que o peemedebista analise o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff quando for apresentado pela oposição.

Inocente quer saber – Se o PT estivesse na base do governador Paulo Câmara o Sintepe estaria fazendo greve?

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Postado por Edmar Lyra às 3:03 am do dia 21 de abril de 2015

Coluna do blog desta terça-feira 

Cardeais do PSDB isolam Aécio Neves 

Responsável pelo melhor desempenho do PSDB em eleições presidenciais desde 2002, o senador Aécio Neves relutou bastante até os fatos inundarem o noticiário nacional e começar a encampar a tese do impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Dono” de 51 milhões de votos, Aécio Neves não poderia ficar em cima do muro em relação a um tema tão complexo. 

Pois bem, bastou Aécio defender a tese do impeachment que o tucanato paulista decidiu sufocar a sua posição. Tanto o senador José Serra quanto o governador Geraldo Alckmin e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram terminantemente contra o impeachment, mesmo diante do fato novo que foram as pedaladas fiscais que podem imputar em Dilma o crime de responsabilidade e embasar um eventual pedido de impeachment.

A postura de Serra, Alckmin e FHC vão muito além de “defender a vontade das urnas”, eles parecem querer defender a supremacia paulista no seio do PSDB. Se o impeachment toma corpo, Aécio Neves vira o grande ator político para 2018, indo de encontro ao projeto do PSDB paulista, que almeja novamente lançar um candidato que seria o governador Geraldo Alckmin. 

A disputa interna do PSDB é algo patológico, capaz de levar o partido a quatro derrotas consecutivas em disputas presidenciais, impossibilitando aos líderes do partido uma unidade de fato e de direito em torno de uma verdadeira agenda positiva para o Brasil na figura do candidato que melhor se saiu nas urnas nos últimos dezesseis anos.

Se tudo que está acontecendo no Brasil fosse num governo do PSDB, o PT não teria essa postura e Lula, José Dirceu e outros figurões do partido estariam dia e noite nas ruas defendendo a saída do presidente tucano do Palácio do Planalto. 

O pragmatismo que sobra no PT falta demais ao PSDB.

Pedro Eugênio – Faleceu ontem em São Paulo o ex-deputado federal Pedro Eugênio, vítima de consequências de uma cirurgia cardíaca malsucedida. Eugênio tinha 66 anos e foi deputado federal por três mandatos, estadual por um e secretário de Agricultura, Planejamento e Fazenda nos governos Miguel Arraes.

Voltou – Não durou uma semana o afastamento do deputado Guilherme Uchoa (PDT) da presidência da Alepe. Ele conseguiu suspender a liminar da juíza Mariza Borges no Tribunal através do desembargador Frederico Neves, presidente do TJPE. Assim, Guilherme Uchoa volta a presidir a Casa Joaquim Nabuco.

Livro – O vereador André Régis (PSDB) que também é professor e cientista político decidiu lançar um livro sobre a situação em que se encontram as escolas municipais do Recife. Ele já tem os dados de 97 das 223 escolas da rede municipal, onde apenas 11% das salas de aula estão dentro das normas da ABNT.

Antonio Figueira – No último sábado no cozido oferecido pelo deputado Jarbas Vasconcelos no Janga, o secretário da Casa Civil Antonio Figueira chegou cedo ao evento, mas logo assim que a comitiva do governador Paulo Câmara chegou, o titular da Casa Civil foi embora. Parece que acabou não provando do cozido de Jarbas.

RÁPIDAS

Financiamento público – O ministro do STF Luis Roberto Barroso defendeu uma ampla reforma política a fim de atrair a sociedade para participar. Para o ministro o ponto chave para uma melhor representatividade será o financiamento público de campanha, acabando assim com as negociatas do poder.

Promoção – O governador Paulo Câmara promoveu 1.920 policiais militares e bombeiros, condecorou 1.095 praças e oficiais da PM e presidiu a mesa de formatura de 410 sargentos e 415 cabos do Corpo de Bombeiros. O governador coloca como prioridade a segurança pública que está sendo diariamente questionada pela oposição.

Inocente quer saber – Além de Armando Monteiro e Marilia Arraes, quem mais irá para o PDT?

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Postado por Edmar Lyra às 2:00 am do dia 21 de abril de 2015

Pedro Eugenio morre em São Paulo

Morreu, há pouco, no hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, onde estava hospitalizado há mais de três meses, tentando se recuperar de consequências geradas por uma cirurgia no coração, o ex-deputado federal Pedro Eugênio (PT), 66 anos. Ex-secretário de Fazenda e Planejamento de Arraes, Eugênio militou por parte da sua vida pública no PSB, tendo depois se transferido para o Partido dos Trabalhadores. Pedro Eugênio de Castro Toledo Cabral nasceu no Recife em 29 de março de 1949. 

Eugênio formou-se em Economia pela UFPE em 1975, obtendo em seguida o mestrado e tornando-se professor da mesma universidade. Foi nomeado Secretário da Agricultura do Governo de Pernambuco em 1987, assumindo mais tarde as pastas do Planejamento (1989-1990) e da Fazenda (1995-1996). 

Elegeu-se deputado estadual pelo PSB em 1994. Em 1998, ainda pelo PSB, foi eleito deputado federal. No ano seguinte filiou-se ao PPS. Voltou à Câmara nas eleições de 2006, já pelo PT, reelegendo-se em 2010. Em 2012, concorreu à prefeitura de Ipojuca, mas terminou a eleição em quarto lugar, com apenas 2.981 votos (5,85% do total).

Blog do Magno

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Postado por Edmar Lyra às 0:49 am do dia 20 de abril de 2015

FHC: “Não pode fazer impeachment fora das regras da democracia”

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff é “precipitação”.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, o tucano disse que não faz sentido partidos reivindicarem a saída de Dilma antes de decisões de tribunais e provas concretas sobre irregularidades.

“Como um partido pode pedir impeachment antes de ter um fato concreto? Não pode!”, afirmou no Fórum de Comandatuba – evento que reuniu ex-presidentes latino-americanos no Sul da Bahia. “Você não pode fazê-lo fora das regras da democracia, tem que esperar essas regras serem cumpridas. Qualquer outra coisa é precipitação.”

No PSDB, há discordância sobre apoiar o pedido de impeachment. Em ÉPOCA desta semana, dois tucanos defendem em artigos visões bem diferentes sobre a questão. O governador do Paraná, Beto Richa, tem visão semelhante à do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e afirma que não há, por ora, “fato gerador incontestável”. O senador Cássio Cunha Lima tem opinião diferente e diz que há, sim, base jurídica para a abertura de um processo de impedimento de Dilma Rousseff.

FHC também comentou, entre outros assuntos, a proposta de redução da maioridade penal. “Eu acho a redução arriscada. Se você reduz para 16 anos, aí o bandido vai pegar uma criança de 15 anos para dizer que não é culpado.”

Na Época

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Postado por Edmar Lyra às 0:43 am do dia 20 de abril de 2015

Cunha rechaça plano tucano de derrubar Dilma

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), frustrou no sábado a manobra de parte do PSDB, capitaneada pelo senador Aécio Neves (MG), pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) com base nas chamadas pedaladas fiscais. “A minha opinião é que isso se trata do mandato anterior e, como se trata do mandato anterior, eu não vejo como pode resultar numa responsabilidade do atual mandato”, declarou Cunha, em pleno Fórum de Comandatuba, iniciativa do golpista assumido João Doria Jr, idelalizador do Lide, uma espécie liga de empresários pelo reforço das teses liberais.

“Eu sinceramente não vejo isso no mandato passado para sustentar um pedido de impeachment”, reforçou Cunha, que foi uma das estrelas do encontro, que neste ano esteve particularmente recheado de oposicionistas. O único ministro a participar da etapa foi Henrique Eduardo Alves (Turismo), que concordou com Cunha. “Não acredito no impeachment. Não há nada que se configure nesse sentido”, afirmou.

Cunha disse, no entanto, que vai analisar qualquer pedido que chegue ao Congresso –uma vez que cabe ao presidente da Câmara autorizar o desenrolar desses processos. “O que chamam de pedalada eu acho que é uma má prática das contas públicas, de adiar pagamentos para fazer superávits primários que não correspondem à realidade. Isso vem sendo praticado ao longo dos últimos 10 a 15 anos e não tinha nenhuma punição”, contemporizou.

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Postado por Edmar Lyra às 2:20 am do dia 19 de abril de 2015

Advogado de Vaccari pede habeas corpus

O advogado Luiz Flávio Borges D’Urso ingressou na sexta-feira (17) com pedido liminar de soltura do ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, preso na última quarta-feira (15) pela Polícia Federal em nova fase da Lava Jato.

No pedido de habeas corpus, apresentado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, a defesa do petista afirma que foi decretada a prisão preventiva do tesoureiro “sem que houvesse qualquer fundamento para tanto”.

O advogado avalia ainda como “completamente infundadas e precipitadas” as suspeitas em relação à movimentação bancária do ex-tesoureiro e de seus familiares. Segundo depoimento do doleiro Alberto Youssef, R$ 400 mil desviados pelo esquema de corrupção na Petrobras foram depositados em 2008 na conta de Giselda de Lima, mulher de Vaccari.

Para a defesa do ex-tesoureiro, o decreto que autorizou a prisão preventiva “carece de embasamento jurídico”. “Não havendo razões fáticas, senão suposições baseadas em elementos abstratos, impensável justificar a cautelar preventiva”, afirma.

O ex-tesoureiro, que foi afastado do comando das finanças do partido na última quarta-feira (15), está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR). Na nova fase da Lava Jato, ele é suspeito de ter utilizado uma gráfica ligada ao PT para recebimento de propina. (Portal IG Minas e Folha Press)

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 2:18 am do dia 19 de abril de 2015

Joaquim Levy: meta de superávit primário é factível

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou em entrevista a jornalistas neste sábado que a meta de superávit primário é factível. “Vamos trabalhar duro. Toda meta envolve um esforço e é um esforço continuado”, disse em entrevista à imprensa neste sábado, na Embaixada do Brasil em Washington.

Questionado se há a necessidade de aumentar impostos para que a meta de superávit seja cumprida, Levy afirmou que algumas coisas precisam ser reorganizadas. “Um imposto bem desenhado é um dos fatores mais poderosos para o investidor fazer suas decisões”, disse aos jornalistas.

Levy afirmou que, depois de participar dos encontros esta semana durante a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), a percepção sobre o Brasil está mudando. “Há a percepção de que o Brasil está tomando ações. As pessoas veem que há um envolvimento de todas as esferas da sociedade, a presidente atuando, o Congresso”, disse ele.

O ministro afirmou ainda que começou a ocorrer uma estabilização das expectativas com relação ao Brasil, ainda em nível baixo. “As pessoas começaram a ver que o País tem rumo”, disse ele, ressaltando que o ajuste que vem sendo feito na economia é uma etapa indispensável para o Brasil voltar a crescer.

“Saí mais confiante em relação a percepção dos nossos parceiros do que quando cheguei”, afirmou Levy sobre a impressão antes e depois de participar dos encontros esta semana, em Washington. Segundo ele, há uma grande torcida entre os países parceiros do Brasil para que o ajuste dê certo. “O que é bom para o País é bom para nossos parceiros. Tem havido mais entendimento.”

Levy está em Washington para participar da reunião do FMI e do G-20, o bloco dos países mais ricos do mundo. O brasileiro tem tido ainda encontros reservados com investidores e ministros das finanças de outros países. (Agência Estado – Estado de Minas)

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 2:01 am do dia 18 de abril de 2015

Em inauguração de fábrica da Itaipava, Paulo destaca atração de investimentos para o Estado

Celebrando a consolidação de mais um importante investimento para o Estado, o governador Paulo Câmara participou, nesta sexta-feira (17), da inauguração de uma fábrica da Itaipava, em Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife. Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ministrou palestra durante a cerimônia, o chefe do Executivo pernambucano visitou a planta da unidade, a segunda do Grupo Petrópolis no Nordeste. Foram investidos R$ 600 milhões na fábrica, gerando 1.000 empregos diretos.


Paulo Câmara enalteceu a decisão do Grupo Petrópolis de instalar uma unidade em Pernambuco. “Essa fábrica consolida nosso Estado como um polo do segmento. Com a estrutura que construímos, a qualificação da nossa gente e com a política tributária desenvolvida no Governo Eduardo, eu tenho certeza que faremos ainda muitas parcerias. Temos uma refinaria sendo implantada, um polo automotivo da Jeep e um estaleiro, além de um polo de alimentos. Pernambuco está se desenvolvendo por inteiro. Isso só se faz com muito trabalho, união, humildade e determinação”, cravou.


A cerimônia foi marcada por uma homenagem a Eduardo Campos, representado pelos filhos João Henrique e Maria Eduarda. Em uma iniciativa do presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, uma placa foi afixada na sala de filtração, espaço visitado por Eduardo no dia 2 de abril de 2014, pouco antes dele deixar o Governo. Em 17 de abril do mesmo ano, o também ex-governador João Lyra Neto acompanhou o primeiro envase da cerveja Itaipava.


“Eu tive a sorte de estar junto com Eduardo nos últimos anos, ajudando no desenvolvimento do nosso Estado. Pernambuco se transformou com a ajuda de muita gente; sobretudo do seu povo guerreiro”, afirmou Câmara, ao agradecer a Walter Faria por acreditar no Estado e no potencial dos pernambucanos.


A planta de Itapissuma tem uma área de 185 mil metros quadrados e uma capacidade produtiva de 600 milhões de litros por ano. A empresa, que tem sua sede no Rio de Janeiro, detém 19,6% do mercado de cerveja do Estado e 13,2% do mercado nacional; reforçando sua posição de segunda maior do Brasil. Com sete fábricas no país, o Grupo Petrópolis também é dono de outras cinco marca de cerveja, além de energéticos, isotônicos e outras bebidas, como vodka.


INCENTIVO – O protocolo de intenções para a implantação da cervejaria foi assinado em 2012, ainda na gestão Eduardo Campos. Desde a assinatura, a equipe do governo trabalhou para articular incentivos fiscais e ratificar a permanência da empresa no Estado. Um dos mecanismos utilizados foi a inclusão da planta de Itapissuma do Grupo Petrópolis no Programa para o Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). O mecanismo é destinado à captação de novos empreendimentos e também à manutenção dos projetos em funcionamento no Estado.

Arquivado em: Brasil, destaque, Nordeste, Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 22:39 pm do dia 17 de abril de 2015

Cunhada de Vaccari se entrega à PF no PR

Do G1

A cunhada do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, se entregou à Polícia Federal, em Curitiba, por volta das 14h desta sexta-feira, 17. Marice Correa de Lima chegou de táxi, acompanhada de seu advogado, o criminalista Claudio Pimentel. Marice está com prisão temporária decretada pela Justiça Federal do Paraná, base da Operação Lava Jato. A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Operação Lava Jato, no início de 2014.

Ela teria recebido propina no dia 3 de dezembro de 2013 da empreiteira OAS, alvo da investigação sobre corrupção e desvios na Petrobras. Os valores teriam sido entregues em espécie a mando do doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato, no endereço onde ela mora, em São Paulo.

A PF suspeita que Marice e outros familiares de Vaccari – a mulher, Giselda, e a filha Nayara ­- foram usadas para ocultar valores ilícitos arrecadados pelo ex-tesoureiro do PT. Uma linha da investigação aponta para negócio lucrativo que Marice realizou com a OAS. Ao comprar um apartamento Bancoop da empreiteira ela lucrou 100% em apenas um ano – adquiriu o imóvel por R$ 200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a própria empreiteira.

A força-tarefa da Lava Jato vê “caráter fraudulento” na transação. Os procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio “serviu para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto”.

Marice, segundo informa o pedido de prisão, “funcionava como uma auxiliar de João Vaccari Neto para operacionalizar a propina destinada ao Partido dos Trabalhadores”. Os investigadores acreditam que a cunhada “recebia vantagens indevidas destinadas a Vaccari”.

Na quarta-feira, 15, a Polícia Federal esteve em seu apartamento em São Paulo, mas não a encontrou. Segundo o advogado Cláudio Pimentel, a cunhada de Vaccari estava em um congresso no Panamá. Ela chegou a Curitiba, nesta sexta, e seguiu direto do aeroporto para a sede da PF.

      Arquivado em: Brasil

      Postado por Edmar Lyra às 20:51 pm do dia 16 de abril de 2015

      IPMN: recifenses relacionam crise econômica à corrupção 

      Do Portal Leia Já

      As questões políticas e o problema de corrupção vivido atualmente no Brasil, principalmente com a investigação dos desvios de dinheiro envolvendo a Petrobras, passam a ser vistas e acompanhadas de forma mais intensa pela população. Num levantamento realizado entre os dias 7 e 8 de abril no Recife, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), revelou que quase 70% dos entrevistados acreditam que o Brasil está vivendo uma crise econômica, e dentre esses, a maioria apontou a corrupção, a Petrobras e a inflamação como os principais motivadores da situação. 

      Saindo às ruas da capital pernambucana, o IPMN direcionou a seguinte indagação aos participantes da amostra: “Você acredita que o Brasil vive uma crise na economia”? Em resposta ao questionamento, 69,5% das pessoas sinalizaram com “sim”, 19,7% disseram “não” e 10,8% não souberam ou não responderam. 

      Em relação a esta mesma problemática, a pesquisa perguntou posteriormente o que às pessoas sabiam sobre a crise. De forma espontânea, os entrevistados elencaram em primeiro lugar com 37,9%, informações ligadas à corrupção, seguido de crise da Petrobras com 25,8%, crise econômica/inflação com 13,5% e 6,7% disseram que o problema “era de responsabilidade de Dilma”. Ainda sobre esta questão, foram citados o desemprego com 3,3%, diminuição de benefícios sociais com 1,1% e 0,9% das pessoas acreditam que a situação é culpa do PT. 

      Para o cientista político Adriano Oliveira, os resultados trazidos na pesquisa têm duas vertentes. “Esse dado é preocupante e ao mesmo tempo otimista. É preocupante porque as pessoas estão associando a crise ao governo Dilma e isso explica a baixa avaliação dela. É otimista pelo fato de que se a avaliação econômica melhorar, ela tem um aumento de popularidade”, analisou, lembrando os noticiários negativos e a inflação como questões fundamentais para associação feita ao governo Dilma. 

      Detalhando ainda mais a avaliação, o IPMN, novamente de forma espontânea, quis saber dos 69,5% dos entrevistados que disseram que o Brasil vive uma crise econômica, de quem seria o responsável pelo problema. Dos participantes da amostra, 72,1% assinalaram o Governo Federal/Dilma como o principal responsável. Além da chefe do poder Executivo, outras justificativas também foram lembradas: 16% responderam de “políticos em geral”, 7% do “povo brasileiro” e 0,7% colocaram a culpa em “Lula” ou na corrupção. 

      Para superar a crise, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau indagou quais ações o governo deveria adotar. Neste quesito, 36,7% dos entrevistados sugeriram acabar com a corrupção. Outros 19% pediram o impeachment de Dilma, 7,0% solicitaram a troca dos atuais políticos e 4,2% optaram pela melhora da administração. Outras medidas pontuadas, porém com percentuais menores, foram a diminuição dos impostos e a reforma política, entre outros. 

      De acordo com Oliveira, a situação da Petrobras acaba influenciando a avaliação dos entrevistados, por isso, Dilma deveria criar estratégias para reverter à situação. “Ela precisa ter uma ação mais forte. Se ela conseguir domar mais a Petrobras e trazer notícias positivas, o clima negativo tende a ser diminuído”, sugeriu o cientista político. Outra questão avaliada pelo especialista foi o pedido de impeachment. “Esse é um sentimento imediato. Não significa que isso não possa ser revertido. E esta situação momentânea é em virtude às manifestações e pelo pessimismo econômico da corrupção, mas não quer dizer que isso não possa ser mudado”, destacou.

      Na visão do economista Djalma Guimarães, as questões políticas têm norteado os aspectos econômicos da sociedade. “O fato é que as pessoas não estão percebendo a crise como um fenômeno apenas econômico, mas a questão política que leva à crise. Esses fatores externos da economia como à corrupção e a crise da Petrobras criam um cenário e as pessoas percebem, a partir daí, um cenário econômico ruim o que é muito preocupante porque quando o consumidor está pessimista, existe uma tendência que ele reduzia a intenção de consumo, e quando faz isso, o empregador venderá menos, e consequentemente, a gente tem um aprofundamento do ciclo negativo na economia”, avaliou.

      Guimarães frisou ainda a falta de credibilidade que a população tem vivenciando em relação ao governo. “Os dados nos mostraram que as pessoas associam à crise econômica à corrupção, a crise da Petrobras, à responsabilidade do governo. Se nós não tivéssemos vivendo uma crise de credibilidade tão grande, talvez a rejeição não tivesse ocorrendo de forma tão intensa”, reforçou.

      Pesquisa – O IPMN conversou com 624 pessoas com 16 anos ou mais nos dois dias de entrevista. A amostra possui um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos. 

      Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco, Política, Recife

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      Edmar Lyra

      Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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