Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 22:39 pm do dia 5 de junho de 2015

Douglas Cintra traz programa que moderniza e dá transparência às câmaras municipais

O senador Douglas Cintra (PTB-PE) trará a Pernambuco o programa do Senado de modernização das Câmaras Municipais, que dará maior transparência às atividades dos vereadores, com a disseminação da informática nas casas legislativas dos municípios. A medida foi possível por acerto de Cintra com o Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão do Senado responsável pelo programa.   

 

O treinamento dos funcionários e vereadores começará às 9h da próxima segunda-feira, dia 8, na ACIC (Associação Comercial e Industrial de Caruaru), para as câmaras de vereadores do agreste. A partir de 15 de junho ocorrerá na Câmara Municipal de Petrolina, para as casas legislativas do sertão, e em 24 de agosto no Recife, para as câmaras da região metropolitana e da zona da mata. Serão cinco dias de capacitação em cada uma das três etapas do programa de modernização em Pernambuco.

 

Entre vários benefícios, o programa executado pelo ILB, que é gratuito,  permitirá a criação e operação de portais que possibilitam ao cidadão acompanhar pela internet, de forma rápida, detalhada e eficiente, toda a produção legislativa das câmaras municipais, como ocorre, hoje, nos portais do próprio Senado e da Câmara dos Deputados. 

 

Uma outra ferramenta cria também um gabinete virtual, pelo qual o vereador interage com pessoas, grupos e entidades e organiza sua agenda de compromissos e atividades, como a emissão de mala direta, cadastro de demandas e acompanhamento de projetos, ações típicas de um escritório político. 

 

Sintonia –  “O maior desafio, hoje, das casas legislativas em todos os três níveis da Federação, é aperfeiçoar a sintonia entre representantes e representados. Cada vez mais, a opinião pública cobra de nós, parlamentares, sejamos senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, uma atitude proativa e eficaz na transformação das legítimas demandas da sociedade em políticas públicas efetivas”, assinala Cintra.

 

Lembra ele que “o município é o entorno imediato da participação cívica e política das pessoas e o vereador, como nenhum outro representante, tem acesso em primeiríssima mão às aflições, dificuldades, anseios e sonhos da gente de sua terra”.


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Postado por Edmar Lyra às 0:49 am do dia 4 de junho de 2015

Fernando Bezerra Coelho apresenta plano de trabalho para recursos hídricos, saneamento e energia

Em reunião realizada nesta quarta-feira (3), na Comissão de Infraestrutura (CI), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) apresentou o “Plano de Trabalho para Avaliação de Políticas Públicas para a Gestão de Recursos Hídricos, Saneamento e Energia”. A versão final da proposta será apresentada após consolidação da análise de informações que serão coletadas nos ministérios da Integração Nacional, das Cidades, de Minas e Energia e do Meio Ambiente.Três audiências públicas estão previstas para tratar de cada um dos temas: Recursos Hídricos, Saneamento e Energia.

 

“Pretendemos ouvir representantes de órgãos públicos, agentes setoriais e representantes de entidades nacionais”, afirmou o senador. Com o propósito de coletar mais dados sobre o setor energético brasileiro, foi programada, ainda, a realização de um painel de debates no Rio de Janeiro, em setembro, onde serão convidados acadêmicos do setor, consultores especializados no tema e representantes de usuários e da iniciativa privadas.

 

Após esses e outros eventos previstos no Plano de Trabalho apresentado hoje, será elaborado relatório preliminar para ser submetido à Comissão de Infraestrutura, fase onde serão recebidas avaliações e sugestões para apreciação do relatório final; possivelmente, em outubro.


Hoje o senador embarca para a Alemanha, onde irá representar o parlamento brasileiro na Feira Intersolar, que vai discutir experiências em larga escala para geração de energia solar. Fernando defende que o Brasil explore com mais eficiência o potencial energético que dispõe neste setor. A Feira irá reunir alguns dos maiores especialistas do mundo no segmento.

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Postado por Edmar Lyra às 0:47 am do dia 4 de junho de 2015

O futuro da presidente

Por Adriano Oliveira – Doutor em Ciência Política. Professor da UFPE. Sócio-cotista da www.cenariointeligencia.com.br. Autor de variados livros e artigos sobre o comportamento do eleitor e estratégias. Colaborador do Instituto de Pesquisa Mauricio de Nassau. 

São inúmeros economistas que consideram que a realização do ajuste fiscal possibilitará a superação da “crise” econômica que assola o Brasil. Se tal premissa for verdadeira, prevejo que o Brasil superará a “crise”, a qual não é volumosa. Se a superação da crise ocorrer, a presidente Dilma recuperará popularidade?

Desde o ano passado existem previsões catastróficas para Dilma Rousseff. Inicialmente, a previsão era de que Dilma não seria reeleita. Assim como previ, Dilma venceu a eleição. Sentimentos de medo com o passado fernandohenriquista por parte de parcela do eleitorado permitiram o sucesso da candidata do PT. Após a posse da atual presidente, a possibilidade de impeachment veio à tona. A tão propalada tempestade perfeita orientou diversas análises conjunturais. 

O aumento da inflação, intrigas entre o Executivo e o Legislativo, o pessimismo do setor produtivo, o ajuste fiscal e diversas manifestações nas ruas fizeram com que a tese do impeachment da presidente Dilma prosperasse. Porém, a análise conjuntural não é tarefa para principiantes. Para desenvolvê-la, o olhar precisa ser sistêmico. 

Embora pesquisas de opinião mostrassem o desejo de parte majoritária dos eleitores para o impedimento da presidente Dilma, os atores que poderiam conduzi-lo agiram para não realizá-lo. Eduardo Cunha e Renan Calheiros, apesar das intrigas e ameaças, as quais são corriqueiras na relação Executivo-Legislativo, não mostraram disposição para liderar o impeachment da presidente. E FHC, José Serra e Geraldo Alkmin não defenderam a tese do impedimento da atual presidente. 

Eleitores, em particular das classes A e B, conforme mostraram as pesquisas de opinião, foram às ruas reclamar da presidente. A ausência de líderes políticos para inflamar os manifestantes e conduzir o impeachment no âmbito do Parlamento enfraqueceu as manifestações. Os sufragistas cansaram de protestar já que verificaram que as consequências dos protestos não foram efetivas. 

O pessimismo do empresariado e dos eleitores para com o futuro, a deterioração de indicadores econômicos e denúncias de corrupção motivam a alta reprovação da presidente Dilma. Porém, tal reprovação não foi e certamente não será suficiente para ela sofrer impedimento. Sendo assim, qual será o futuro do governo Dilma?

Se for empiricamente verdadeiro que o ajuste fiscal contribuirá para a recuperação da economia, prevejo que o governo Dilma Rousseff readquirirá parte da sua popularidade. Porém, tal recuperação poderá não ser pujante, em razão de dois fatores: 1) A recuperação da economia não trará de volta os exitosos indicadores socioeconômicos observados na era Lula; 2) Dilma sofre de déficit de empatiaentre os eleitores. Portanto, a melhora econômica não trará, obrigatoriamente, o aumento pujante da popularidade da presidente. 

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Postado por Edmar Lyra às 0:44 am do dia 4 de junho de 2015

Caixa-preta do BNDES: “Ainda há muito perguntas sem respostas”, cobra Bruno Araújo

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) disponibilizou na Internet, nesta terça (02), as taxas, prazos de contratos e identidade das empresas que receberam financiamento – no Brasil e no exterior – e as garantias que essas empresas ofereceram ao banco.

A caixa-preta, no entanto, ainda não foi aberta completamente. Informações do jornal Folha de S. Paulode hoje (03/06) revelam que o BNDES  continua mantendo sob sigilo os relatórios internos em que as operações são analisadas e as justificativas dos funcionários para estabelecer as taxas.

O presidente do PSDB-PE, líder da Minoria na Câmara, deputado federal Bruno Araújo, destaca em seu perfil no Facebook os países beneficiados, a exemplo de Cuba que teria recebido condições vantajosas para financiamento do porto de Mariel, a 40 quilômetros de Havana, incluindo um prazo de 25 anos para pagar.

Bruno avalia que até seriam aceitáveis tais empréstimos, se o BNDES também tivesse olhado para a infraestrutura brasileira.

“Onde estão os recursos para terminar nossas grandes obras, como a ferrovia Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco, com atraso de mais quatro anos? Depois da pressão exercida pela oposição, o BNDES começa a abrir a caixa-preta mas ainda há muitas perguntas sem respostas”.

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Postado por Edmar Lyra às 0:05 am do dia 3 de junho de 2015

Descumprido prazo de lançamento do edital do Arco Metropolitano

Deputado Betinho Gomes lembrou que data limite, anunciada pelo DNIT, foi 30 de maio


O prazo oficial era 30 de maio. A data passou e, apesar de não haver mais nenhum entrave ambiental, a Diretoria de Planejamento e Pesquisa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) descumpriu novamente a expectativa de lançamento do edital de licitação destinado à contratação dos projetos e obras do Lote 2 do Arco Metropolitano. Acompanhando passo a passo esse cronograma, que vem sendo permanentemente descumprido pelo DNIT, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) levou o tema ao plenário da Câmara Federal, nessa segunda-feira (1º), lembrando que a construção dessa primeira etapa do arco viário pelo governo federal foi assegurada pela presidente Dilma Rousseff, no final de abril, ao participar da inauguração da fábrica da Jeep/Fiat, em Goiana. 

 

O congressista informou que vai encaminhar ao Ministério dos Transportes um novo requerimento de informação, solicitando o cronograma atualizado do Arco Metropolitano, obra de tamanha importância para desobstruir a malha viária do Estado, que já está saturada. “O governo federal vem prometendo, há alguns anos, a construção dessa rodovia. Acontece que, em pesquisa no Diário Oficial, constatamos que esse edital não foi publicado ainda”, destacou o tucano. 

 

De acordo com o parlamentar, ainda é possível se ter uma certa tolerância, aguardando alguma movimentação ao longo desta semana. “Mas a nossa impressão, diante dos cortes no orçamento anunciados, é de que o governo não vai cumprir a promessa de iniciar o edital de licitação e, consequentemente, a contratação de empresa para a execução do Arco Metropolitano, que é estratégico para o estado de Pernambuco”, declarou Betinho Gomes, assegurando que vai continuar a acompanhar, fiscalizar e cobrar os prazos oficiais apresentados pelos DNIT.


 

 Cronograma atualizado | Fonte: DNIT

ARCO METROPOLITANO

CRONOGRAMA FÍSICO

ATIVIDADE

LOTE 1

LOTE 2

Elaboração de Anteprojeto

Concluir até 31.01.2016

Concluído em 10.03.2015

Elaboração do Termo de Referência

Concluir até 30.02.2016

Concluir até 30.04.2015

Lançamento de Edital

Até 30.03.2016

Até 30.05.2015

Homologação da Licitação

Previsão para 30.06.2016

Previsão para 30.08.2015

Assinatura do contrato

Previsão para 30.07.2016

Previsão para 30.09.2015

Ordem de início

Previsão para 30.08.2016

Previsão para 30.10.2015

Aceite de Projeto/Início das obras

Previsão para 30.02.2017

Previsão para 30.04.2016

Conclusão das obras

Previsão para 30.10.2018

Previsão para 30.10.2018

 

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 5:40 am do dia 2 de junho de 2015

Caixa-preta do BNDES: “Ainda há muito perguntas sem respostas”, cobra Bruno Araújo

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) disponibilizou na Internet, nesta terça (02), as taxas, prazos de contratos e identidade das empresas que receberam financiamento – no Brasil e no exterior – e as garantias que essas empresas ofereceram ao banco.A caixa-preta, no entanto, ainda não foi aberta completamente. Informações do jornal Folha de S. Paulo de hoje (03/06) revelam que o BNDES continua mantendo sob sigilo os relatórios internos em que as operações são analisadas e as justificativas dos funcionários para estabelecer as taxas.

O presidente do PSDB-PE, líder da Minoria na Câmara, deputado federal Bruno Araújo, destaca em seu perfil no Facebook os países beneficiados, a exemplo de Cuba que teria recebido condições vantajosas para financiamento do porto de Mariel, a 40 quilômetros de Havana, incluindo um prazo de 25 anos para pagar.

Bruno avalia que até seriam aceitáveis tais empréstimos, se o BNDES também tivesse olhado para a infraestrutura brasileira.

“Onde estão os recursos para terminar nossas grandes obras, como a ferrovia Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco, com atraso de mais quatro anos? Depois da pressão exercida pela oposição, o BNDES começa a abrir a caixa-preta mas ainda há muitas perguntas sem respostas”.

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Postado por Edmar Lyra às 1:58 am do dia 31 de maio de 2015

DEM e PTB desistem da fusão 

Do Portal G1 – Laís Alegretti

Decisão foi confirmada por Benito Gama (PTB) e José Agripino (DEM).
Partidos negociavam fusão já para as eleições municipais do ano que vem
.

Os presidentes do Democratas (DEM) e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) informaram neste sábado (30) que desistiram da fusão que estava sendo negociada entre as duas siglas. Segundo os dirigentes, não houve consenso interno em torno da divisão do comando da legenda que surgiria a partir da fusão.

O presidente nacional do PTB, deputado fededal Benito Gama (BA), afirmou que existia uma expectativa de as duas legendas concluírem as negociações até esta sexta-feira (29), no entanto, explicou, não houve consenso em relação à composição do diretório que seria formado após a fusão partidária.

Segundo Gama, o DEM exigiu que os atuais integrantes do partido tivessem uma participação maior no diretório nacional da nova sigla. “Tínhamos combinado 50% para cada diretório, e veio a proposta de 60% para o DEM. Não deu tempo de discutir”, ressaltou.

Apesar da desistência, o presidente do PTB tentou demonstrar que não há um mal-estar entre os dirigentes dos dois partidos. “Ficou a experiência. Foi um bom diálogo. Não vai deixar sequelas.”

O presidente do DEM, senador José AgripinoMaia (RN), negou que seu partido tivesse exigido mais cadeiras no diretório nacional da futura sigla para formalizar a fusão. “Era meio a meio”, enfatizou. Segundo ele, o principal impasse ocorreu em relação à quantidade de votos necessários para tomar as decisões dentro da executiva do novo partido.

“Os Democratas colocaram como condição a definição da governança para certas matérias serem por 3/5, e o PTB não aceita”, alegou Agripino. De acordo com o presidente do DEM, essa proporção valeria apenas para alteração de regras fundamentais na condução do partido. Nos demais casos, destacou Agripino, seria a maioria mais um voto.

“O que existe é que o processo de fusão é longo e passa por premissas. Quando você junta partidos, que podem ter afinidades, mas não têm relação antiga de convivência, você tem que estabelecer regras de convivência”, disse.

Agripino afirmou que não há decisão sobre se as negociações podem ser retomadas após as eleições municipais de 2016. “Não tem nada ajustado nem no sentido de continuar, nem de não continuar. O que poderíamos fazer, com eles e com outros partidos, é um pacto nas eleições municipais em 2016 onde for possível.”

O líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO), afirmou que a bancada do partido sempre teve uma posição contrária à fusão e defendia que o assunto fosse “melhor estudado”. Ele disse que a desistência “foi prudente e centrada no interesse da bancada”.

Integrante da base do governo, o PTB tem, atualmente, o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, chefiado pelo senador licenciado Armando Monteiro (PTB-PE). O DEM, por outro lado, se consolidou como um dos principais partidos de oposição ao governo Dilma.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 21:21 pm do dia 29 de maio de 2015

“O Brasil viveu uma semana de frustração com essa reforma política”, afirma Betinho Gomes 

“Não só os brasileiros, mas grande parte do Parlamento brasileiro viveu uma semana de frustrações com o resultado da votação dos principais temas da tão esperada reforma política”. Essa é a avaliação do deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) diante do resultado das votações, esta semana, realizadas na Câmara Federal.
 
O tucano lamenta que todo o trabalho realizado pela Comissão Especial da Reforma Política – o qual promoveu uma ampla discussão entre os vários segmentos da sociedade e suscitava a ideia que, de fato, haveria um bom debate em torno do tema – tenha sido atropelado de forma autoritária pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB), em prol de interesses próprios. 
 
“Essa arrogância só serviu para derrotarmos o distritão, o que foi bastante positivo. O distritão é um sistema personalista, que provocaria o aumento do custo das campanhas, acabaria com a vida partidária e não aproximaria o eleitor dos seus representantes como quis fazer parecer os seus defensores”, argumentou o congressista. Para ele, o distritão misto é o sistema que melhor atenderia aos anseios gerais na atual conjuntura, uma vez que permitiria maior proximidade do candidato com a sociedade, reduziria os custos das campanhas e fortaleceria o papel dos partidos. “Sobre a cláusula de desempenho, não se pode dizer que se fez algo porque, da forma como foi aprovada, foi irrisória”, complementou.
 
A respeito do fim da reeleição, embora tenha sido uma proposta criada pelo PSDB, Betinho explicou que o partido votou favorável ao seu término por entender que o sistema não funcionou corretamente no Brasil, ressaltando que, no País, não se consegue estabelecer um rigor eleitoral para evitar a mistura do ente público e do candidato no período eleitoral. 
 
“Isso ficou mais do que claro na campanha presidencial que vivemos em 2014”, exemplificou o tucano. “Apesar de ser um recurso utilizado nas grandes democracias, a reeleição, no Brasil, não deu certo. Não se consegue punir os gestores que usam a máquina em favor próprio. Por isso, o PSDB votou favorável ao seu término”, concluiu o parlamentar.

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Postado por Edmar Lyra às 19:22 pm do dia 29 de maio de 2015

Anderson põe dúvida na reforma política

O deputado federal Anderson Ferreira (PR-PE) admite a possibilidade de o Congresso Nacional não aprovar a reforma política a tempo de vigorar para as eleições municipais de 2016. Na sua opinião, a ideia que passa é que os comandos da Câmara Federal e do Senado estão fazendo um jogo combinado apenas para dar uma resposta à sociedade, só que dificilmente tudo será votado até o final do mês de setembro. O erro, na visão de Anderson, foi se criar duas comissões – uma em cada casa legislativa – e fatiar as propostas na apreciação no plenário.

Um exemplo é sobre as coligações proporcionais, já que os deputados aprovaram a manutenção e os senadores aprovaram a proibição. “Como pode haver uma reforma política, se a Câmara e o Senado criam as suas próprias comissões sobre o assunto? Depois, o relator da comissão da Câmara é destituído e um novo relator altera o texto. Além disso, tudo teria de ser votado no bojo de um só projeto, e não dividido como está sendo. Vai terminar não saindo reforma nenhuma porque tem muita coisa e não vai ter prazo”, alerta Anderson.

No seu desabafo, após a primeira semana de votações na Câmara, Anderson Ferreira diz que “há uma estratégia para dar uma resposta à sociedade e fazer o prazo não ser cumprido”. “Estou percebendo que, desde do início, já estava tudo combinado, com a Câmara juntando um quebra-cabeça para mandar para o Senado. E aí ficamos votando até a madrugada para a população ver nos telejornais”,ressalta.

Anderson considera que o plenário está sendo usado politicamente para que nada seja mudado no sistema político brasileiro. “O resumo da ópera é o seguinte: os deputados estão sendo feitos de palhaços, mas a população não vai achar graça nenhum dessa palhaçada”, dispara o republicano.

Arquivado em: Brasil, destaque, Jaboatão, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 29 de maio de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira

Reforma politica virou “puxadinho oportunista”

Havia forte expectativa para que fosse modificado o atual sistema político após as manifestações de junho de 2013. Com uma série de alternativas, os políticos discutiram o sexo do anjos ao falar de voto distrital, distrital misto ou até mesmo o distritão, três alternativas ao atual sistema proporcional que elege vereadores, deputados estaduais e deputados federais. No fim, nenhuma mudança. Continuaremos com o mesmo sistema de antes.

No tocante ao financiamento de campanha, uma grande discussão sobre a modalidade, que poderia ser mista, privada ou pública. Na prática há um financiamento público indireto, quando os partidos políticos possuem direito a fundo partidário e tempo de rádio e televisão para expor suas ideias ao longo dos anos e mais especificamente durante as eleições. Terminou que prevaleceu o financiamento privado, legalizando o que já existe. As empresas poderão doar aos partidos, que por sua vez, repassarão aos seus candidatos. Muita gente queria o financiamento público, mas como mensurar o custo do voto através do dinheiro público? Qual garantia que o postulante a um cargo eletivo não irá receber dinheiro privado pra fazer sua campanha? Ou seja, não tinha como fechar essa equação, muito menos fiscalizar esta modalidade.

Havia forte expectativa para o fim das coligações proporcionais. Na prática um amontoado de partidos de inúmeras ideologias distintas se unem em torno de uma chapa proporcional para deputado estadual e deputado federal, prevalecendo exclusivamente a variável eleição, sem se preocupar com a discussão programática que defende cada partido. É possível que numa mesma coligação os votos do representante LGBT ajudem a eleger o representante dos Evangélicos, um candidato do PCdoB ajudar a puxar o do DEM, e assim por diante. A Câmara dos Deputados achou isso absolutamente normal e prevaleceu a manutenção do status-quo. As coligações proporcionais estarão mantidas.

Na prática a única mudança do puxadinho oportunista, digo, reforma política, foi o fim da reeleição, que existe seus prós e seus contras. Sobretudo quando acabaram com a reeleição mas não prorrogaram o mandato para pelo menos cinco anos. Pelo lado positivo o prefeito, governador ou presidente estará fazendo um mandato com ações exclusivas visando a governabilidade e o êxito da sua administração. Ele não precisará se preocupar em tomar medidas impopulares com medo das eleições seguintes. Também há como fato positivo a diminuição das chances de perpetuação de poder de determinados grupos políticos. No âmbito negativo se entende que quatro anos é muito pouco para um governante fazer mudanças estruturais, caso ele tenha intenção de fazer uma administração exitosa.

O que ficou evidenciado por parte da Câmara dos Deputados é que eles legislaram em causa própria ao não fazer nenhuma modificação no sistema que mandou-lhes pra Brasília e continuaram legislando em causa própria quando puseram um fim na reeleição para cargos executivos, isso porque a maioria deles almeja ocupar cargos executivos para sentir o “sabor do poder da caneta”,  e com o fim da reeleição aumenta a rotatividade de ocupantes de cargos executivos.

Ficou mais evidente do que nunca com o lamentável episódio do puxadinho oportunista que os políticos não pensam na nação mas sim na próxima eleição. 

Vem – O governador Paulo Câmara enviou um projeto para a Alepe no intuito de expirar os créditos não utilizados em até 180 dias. Na prática isso já existe desde o ano passado. Muitos estudantes e trabalhadores foram pegos de surpresa pelo Grande Recife ao terem seus créditos sumariamente cancelados ainda em 2014.

Saída – O senador Paulo Paim (RS) após ter votado contra as Medidas Provisórias do Ajuste Fiscal proposto pelo governo Dilma Rousseff está sem clima para continuar no PT. Como o STF entendeu que o cargo majoritário é do titular e não do partido, Paim deverá oficializar sua saída do PT em breve.

Ellen Gracie – Ex-ministra do STF, Ellen Gracie esta integrando uma comissão especial da Petrobras que acompanha as investigações internas sobre os desvios de recursos da estatal. Ellen e o deputado Hugo Mota (PMDB/PB), presidente da CPI da Petrobras, firmaram um acordo de compartilhamento de informações para dar mais efetividade às investigações. 

Perda – Mesmo com todos os esforços do prefeito Geraldo Julio, do governador Paulo Câmara e do secretário Felipe Carreras, Recife deverá perder a disputa pelo posto de “porta de entrada” do Nordeste para Fortaleza. O posto de “hub” seria excelente pra capital pernambucana porque receberia uma série de voos da Europa. 

RÁPIDAS 

Pedro Taques – O governador do Mato Grosso Pedro Taques deve sair do PDT por divergências com o comando nacional da sigla. Até recentemente sua ida para o PSB era dada como certa. Porém, há quem considere a hipótese do governador mato-grossense virar tucano como extremamente plausível. 

Partidos – Outra boa mudança pode ocorrer com a reforma política. Trata-se do fim do direito ao fundo partidário e ao tempo de televisão para os partidos que não possuem representação na Câmara dos Deputados. A medida, se for aprovada, será um golpe mortal ao PCB, PPL, PSTU e PCO, bem como a possíveis novas legendas.

Inocente quer saber – Por quê o governo de Pernambuco só repassou recursos para o São João em Caruaru, Arcoverde e Gravatá e deixou de fora festas tradicionais como Petrolina e Araripina? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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