Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 7 de agosto de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira 

O governo Dilma Rousseff acabou 

Candidata à presidência da República em 2010 por exclusão após todos os potenciais candidatos do PT se envolverem em escândalos de corrupção e consequentemente se inviabilizarem, Dilma Rousseff nunca esteve à altura de ocupar o maior cargo da política brasileira. 

Isso porque ela nunca havia sido sequer vereadora, os cargos que ocupou ao longo da sua trajetória política foram fruto de indicações políticas de aliados. E sua candidatura à presidência além de ser um grande capricho de Lula que lhe inventou candidata por extrema falta de opção, teve um componente do destino que contribuiu diretamente para que ela chegasse em 2010 ao cargo de presidente da República. 

Naquele processo que possibilitou a vitória de Dilma em 2010, uma série de fatores contribuíram pra isso, o bom andamento da economia e a incapacidade do PSDB de fazer oposição e mostrar um caminho ao país foram determinantes para que a primeira mulher chegasse à presidência da República.

Começou o governo e Dilma foi se mostrando cada vez mais incapacitada para o cargo. Isso porque não tinha o menor traquejo político para atender às demandas do Congresso Nacional e de outros atores políticos do país, bem como nunca convenceu ao falar para a sociedade como fizeram seus antecessores Lula, FHC, Itamar, Collor e Sarney.

Bastou ter uma manifestação em 2013 que a pseudo-popularidade de Dilma nos dois primeiros anos de governo fossem para as cucuias. Mas afim, qual a marca do primeiro governo Dilma? Absolutamente nenhuma. E foi assim que ela foi para a disputa presidencial de 2014.

Venceu um pleito pela menor margem da história das eleições democráticas no país. E isso só foi possível porque o governo e o PT simplesmente mentiram sobre a verdadeira situação do país, bem como partiu para a calúnia e difamação quando viu o caldo engrossar, inicialmente com Marina Silva e no segundo turno com Aécio Neves.

No pleito de 2014 o povo brasileiro elegeu um governo mentiroso, corrupto e ineficiente, fruto da desinformação coletiva que o PT sempre gostou que existisse. Foram os menos esclarecidos que permitiram a vitória de Dilma. E foram eles, consequentemente os mais pobres, quem mais sentiram o golpe do estelionato eleitoral praticado pelo PT. 

Hoje quem tira a comida da mesa da família brasileira, corta os direitos do trabalhador e faz tarifaço não é Aécio Neves, muito menos Marina Silva, que o guia do PT acusou-lhes levianamente de fazer caso fossem eleitos. O governo novo, com ideias novas da propaganda, se tornou o governo mais corrupto e inoperante da história do Brasil.

Este governo, ficou mais uma vez comprovado com os 71% de desaprovação no Datafolha e nos inúmeros panelaços realizados ontem durante o programa partidário do PT, definitivamente acabou e não tem mais a menor chance de se recuperar. 

Raimundo Pimentel – Provável candidato à prefeitura de Araripina pela oposição, o ex-deputado Raimundo Pimentel se filiará ao PSL até o final de setembro. Além disso deverá ter como seu candidato a vice-prefeito o vereador Bringel Filho (PSDB). O acerto foi feito entre Raimundo e o ex-deputado Bringel.

Miguel Coelho – Exercendo o primeiro mandato de deputado estadual, Miguel Coelho assumiu a presidência municipal da comissão provisória do PSB em Petrolina. Há quem considere a movimentação como um indicativo de que o candidato do grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho a prefeito de Petrolina será ele e não o deputado federal Fernando Filho.

Debate – O escritório político do deputado Jarbas Vasconcelos, que entre 2007 e 2014 vivia às moscas, voltou a ser bastante frequentado por uma série de políticos representativos do estado. Além de ser uma liderança política relevante do estado, muita gente está apostando alto na candidatura de Jarbas a prefeito do Recife. Passaram por lá recentemente o senador Fernando Bezerra Coelho e o ex-presidente da Alepe deputado Romário Dias.

Xingamento – Durante pronunciamento ontem no Senado, o senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) fez duras críticas ao Procurador Geral da República Rodrigo Janot e ao término proferiu um palavrão nada amistoso xingando a mãe do procurador. 

RÁPIDAS 

Collor – Por falar em Collor, recentemente o ex-presidente havia comprado um Porsche no valor de R$ 550 mil a um empresário amigo. Mas havia pago apenas R$ 150 mil. O carro foi apreendido na Operação Lava Jato e quem saiu no prejuízo foi o empresário, que provavelmente não verá a cor do resto do dinheiro.

Panelaços – O PT equivocadamente levou o tema panelaços para o seu programa político veiculado ontem em rede nacional. Especialistas políticos entenderam que foi um tremendo tiro no pé querer ridicularizar os panelaços.

Inocente quer saber – O programa de ontem do PT colocou mais combustível para os protestos do próximo dia 16?

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Postado por Edmar Lyra às 3:06 am do dia 6 de agosto de 2015

Coluna do blog desta quinta-feira 

Silvio Costa virou tendência no Congresso Nacional

Nas redes sociais quando alguém ou algum assunto ganha repercussão, dizemos que virou tendência. Essa tendência pode ser momentânea ou durar um bom tempo. Desde que chegou à Câmara dos Deputados em janeiro de 2007 pelo PMN, Silvio Costa sempre foi considerado um deputado do chamado baixo-clero. Naquela época ele havia sido eleito como suplente, pouco tempo depois acabou sendo efetivado. 

Nas eleições de 2010, já no PTB Silvio obteve significativa votação e já foi visto com um outro olhar pela mídia nacional, chegando a figurar listas entre os 150 cabeças do Congresso Nacional, mas ainda distante da famosa lista do DIAP, que divulga os 100 melhores deputados e senadores do Congresso.

Nas eleições de 2014, Silvio precisou sair do PTB no intuito garantir mais um partido para Armando Monteiro, que disputaria o governo de Pernambuco, e assumiu a presidência estadual do PSC. Chegou a ter sua reeleição para a Câmara Federal posta em dúvidas, mas os 103.461 votos garantiram-lhe mais quatro anos em Brasília. 

E foi na atual legislatura que Silvio Costa chegou ao seu ápice político. Foi nomeado vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, mas age como se fosse líder de fato. O governo está enfraquecido, mas Silvio Costa não tem medo de defender com unhas e dentes aquilo que acredita. Muito o consideram como alguém desajustado emocionalmente, mas na realidade ele utiliza como poucos a inteligência que possui, sabendo ocupar um espaço que ninguém estava disposto a ocupar.

Silvio Costa faz hoje de um limão extremamente azedo – defender um governo impopular – uma limonada bastante doce. A partir desta sua postura, nada acontecerá pelo Congresso sem passar pelo seu conhecimento ou sem antes ouvir sua opinião. De uma vez por todas o deputado Sílvio Costa virou tendência na política brasileira. 

Educação – Seis escolas públicas de Pernambuco estão entre as dez melhores do Brasil no ENEM. O ex-governador Eduardo Campos recebeu o estado com algumas escolas em tempo integral e praticamente universalizou o ensino integral. O resultado não poderia ser outro. A educação foi um dos maiores legados do ex-governador, falecido em 2014. 

Homenagens – A semana que vem será repleta de homenagens ao ex-governador Eduardo Campos, segunda-feira haverá uma comemoração simbólica do seu aniversário de 50 anos na Arcádia do Paço Alfândega, já na terça-feira a Alepe realizará uma sessão solene por solicitação do deputado Lula Cabral.

Caruaru – A Capital do Forró receberá uma unidade do Hotel Ibis Internacional, com investimentos na ordem de R$ 24 milhões. O empreendimento gerará 438 empregos, terá 153 apartamentos e 75 vagas de garagem, colocando Caruaru na rota dos melhores hotéis do mundo.

Rodrigo Janot – O Procurador Geral da República Rodrigo Janot foi escolhido pelos membros do Ministério Público Federal para ocupar o cargo por mais dois anos. Ele recebeu 799 votos e deverá ser reconduzido pela presidente Dilma Rousseff para o posto. Além disso terá que passar por uma sabatina no Senado.

RÁPIDAS 

PDT – A bancada do PDT na Câmara dos Deputados, composta por 19 parlamentares, decidiu abandonar a base do governo Dilma Rousseff. A informação foi dada pelo líder da bancada deputado André Figueiredo (CE).

Romário – O senador Romário (PSB/RJ) conseguiu provar que o extrato bancário de uma conta na Suíça divulgado pela Revista Veja é falso. Ele afirmou ontem no Twitter que processará a revista, que chamou de sem credibilidade.

Inocente quer saber – Aline Mariano estaria de malas prontas pra se filiar ao PSB? 

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 5 de agosto de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Arrogância da presidente dificulta ainda mais sua situação 

Que a presidente Dilma Rousseff não é do ramo da política isso não é novidade pra ninguém, e foi graças a isso que parte significativa dos problemas do governo ganharam um superdimensionamento. Dilma não é afeita aos conchavos políticos que o Congresso Nacional está habituado desde que o mundo é mundo. Muitas vezes um deputado ou um senador quer apenas ser ouvido pelo governo, o que com Dilma no poder raramente acontece. 

Diferentemente de Lula e FHC que são dois animais políticos, Dilma não tem a menor condição de liderar o país no intuito de sair da crise que o próprio governo o submeteu. Além disso, na ótica de parlamentares ela não tem a humildade de reconhecer que fracassou e consequentemente tentar um diálogo mais eficiente junto ao Congresso Nacional.

A volta do expediente no Congresso Nacional evidenciou a dificuldade de Dilma em construir um diálogo. O tom dela na reunião da última segunda-feira foi de quem estava dando uma ordem e não fazendo um pedido de apoio para sair da crise. Enquanto isso a chamada pauta-bomba está andando a mil.

O que isso significa? Que os deputados e senadores planejam aprovar uma série de medidas que aumentam significativamente os gastos do governo é que obrigarão a presidente Dilma a vetar, naturalmente jogando pra platéia mais uma vez o desgaste do Palácio do Planalto. E se a situação de Dilma já é ruim perante a sociedade, tende a ficar muito pior.

O governo está num mato sem cachorro, e Dilma com sua empáfia não contribui em nada pra achar uma solução. 

Palmares – Rompido com o deputado federal João Fernando Coutinho, o prefeito de Palmares João Bezerra faz uma gestão desastrosa no município, mas tem se movimentado a fim de encontrar outro deputado para apoiar, que pode ser o secretário de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco Felipe Carreras.

Rio de Janeiro – O governador Paulo Câmara cumpre hoje agenda no Rio de Janeiro. Na pauta duas reuniões, uma com o economista Armínio Fraga, que estava cotado para ser ministro da Fazenda se Aécio Neves ganhasse a eleição, e outra com o presidente da Petrobras Aldemir Bendine. 

Silvio Costa Filho – Há quem diga que o candidato do Palácio do Planalto a prefeito do Recife será mesmo o deputado Sílvio Costa Filho. Dizem os mais próximos do PT que João Paulo já foi para a Sudene no intuito de sair do páreo de 2016. João, inclusive, indicará cerca de 140 cargos comissionados no órgão, que contribuirão diretamente para pavimentar sua volta à Câmara dos Deputados em 2018.

Antonio Figueira – Depois de virar persona non grata junto aos prefeitos e deputados, o secretário da Casa Civil Antonio Figueira passou a receber elogios dos políticos em geral. Um prefeito chegou a dizer que Figueira surpreendentemente passou até a sorrir. Pra quem não sabe, o secretário da Casa Civil é pré-candidatíssimo a senador da República em 2018. 

RÁPIDAS

Tonca – A pré-candidatura de Antonio Campos a prefeito de Olinda em 2016 pelo PSB criou um tremendo abacaxi pro Palácio do Campo das Princesas descascar. Numa tacada só, Tonca desagradou a Ricardo Costa, Izabel Urquiza e Renildo Calheiros, todos aliados do governador Paulo Câmara e interessados diretamente na disputa pela Marim dos Caetés. 

Almoço – O prefeito de Itapissuma Cal Volia (PSDB) almoçou ontem no Palácio do Campo das Princesas com o governador Paulo Câmara, o secretário das Cidades André de Paula, o presidente da Alepe Guilherme Uchoa e os empresários Frederico Petribu (Usina São José) e Walter Farias (Itaipava). O encontro teve por objetivo atrair novos investimentos para o município. 

Inocente quer saber – José Dirceu vai delatar Lula? 

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Postado por Edmar Lyra às 3:04 am do dia 4 de agosto de 2015

Coluna do blog desta terça-feira 

Prisão de José Dirceu coloca Lula no olho do furacão 

O Brasil inteiro acordou ontem com a notícia da nova prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o grande operador do Mensalão que também teve seu DNA comprovado na Operação Lava-Jato. Logo ele que foi o maior articulador político do PT e teria sido provavelmente o presidente da República se não tivesse sido pego com a boca na botija. Partia da mente de José Dirceu toda a formação de ministérios dos governos do PT, das articulações dentro do Congresso Nacional, a indicação de diretores da Petrobras, dentre outras coisas.

Desta vez a prisão dele não tem mais aquele significado da época do mensalão, mas a sua mente já não é a mesma do período em que aceitou ser bode expiatório dos esquemas de corrupção do PT. Hoje ele é uma fera ferida, nutrindo bastante ódio dos seus companheiros que ajudou a chegarem ao poder, por terem lhe largado ao léu sem se preocupar com o seu futuro. Dirceu sabe muita coisa dos bastidores mais putrefatos da República brasileira dos últimos treze anos, e com um psicológico abatido, pode virar uma arma de destruição em massa caso deseje implodir o PT e seus companheiros com a famosa delação premiada.

Muitos dirão que ele é incapaz de trair os companheiros, mas no momento em que se encontra não há mais razões para pensar em qualquer pessoa senão em si próprio. Já se foram alguns anos na prisão, virando inimigo do povo brasileiro, engolindo tudo calado, como se fora o único petista do alto-escalão a executar os esquemas de corrupção e saber de tudo que se passava, cujo chefe-mor fingia nada saber.

A prisão de Dirceu colocou Lula em situação de risco, muito provavelmente precisando recorrer aos ansiolíticos para poder enfrentar o tsunami que vem por aí. O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que é responsável pelas investigações da Operação Lava-Jato, deixou claro que não deixará de investigar ninguém, e que o próprio ex-presidente Lula não seria isento de eventuais investigações. Ainda lembrou que por não exercer nenhum cargo público Lula não possui foro privilegiado.

As evidências estão postas e a senha está dada. Tudo leva a crer que Lula será mesmo investigado e muito provavelmente não conseguirá escapar ileso da Operação Lava-Jato. Nunca antes na história deste país um ex-presidente da República esteve tão perto de ser preso como agora. 

São Bento do Una – A prefeita Débora Almeida (PSB) comemorou o sucesso da Corrida da Galinha realizada no município na semana passada. O evento teve a presença de vários artistas como Asas da América, As Coleguinhas e Forró Pegado. A tradicional festa realizada no Agreste é um dos eventos mais prestigiados do Nordeste.

Recepção – A comunicação do Palácio do Campo das Princesas fez questão de repassar para a imprensa a reunião entre o governador Paulo Câmara, o secretário da Casa Civil Antonio Figueira e o prefeito de Garanhuns Izaías Régis. Isso porque Isaías é filiado ao PTB e votou em Armando Monteiro para governador. 

Lascados – Na volta do expediente da Alepe o deputado Edilson Silva fez duras críticas ao governo de Pernambuco, dentre elas a licitação de R$ 35 mil para a compra de gelo. O deputado do PSOL disse em discurso que o povo de Pernambuco está lascado com o governo Paulo Câmara. 

Júlio Cavalcanti – O deputado Júlio Cavalcanti (PTB) subiu à tribuna da Alepe para denunciar a situação do Hospital Regional de Arcoverde, que de acordo com o parlamentar está sem pagar o salário dos funcionários. Julio também questionou a eficácia do Pacto Pela Vida.

RÁPIDAS 

Dr. Valdi – O deputado estadual Dr. Valdi (PP) decidiu lançar sua esposa Angela na disputa pela prefeitura de Vertente do Lério, cidade que já governou. Além disso, estaria disposto a disputar a prefeitura de Surubim no ano que vem.

Lero – O vice-prefeito de Taquaritinga do Norte Lero, que foi baleado numa tentativa de assalto não acredita que o crime tenha sido por motivações políticas. Ele irá recorrer ao governo estadual para que as investigações possam encontrar os meliantes que lhe balearam.

Inocente quer saber – Sebastião Oliveira se juntará a Luciano Duque nas eleições do ano que vem em Serra Talhada? 

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Postado por Edmar Lyra às 22:34 pm do dia 3 de agosto de 2015

“Prisão de Dirceu aproxima investigação de Lula e Dilma”, acredita Terezinha Nunes

As investigações Operação Lava Jato estão se aproximando do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff com a prisão nesta segunda-feira (03/08) do ex-ministro José Dirceu – o ex-homem forte dos governos petistas e grande articulador político do Partidos dos Trabalhadores.

Essa é a avaliação da presidente do PSDB Mulher de Pernambuco, Terezinha Nunes. A tucana acredita que se ficar comprovado que Dirceu “operava o esquema criminoso” de dentro do Palácio do Planalto é “sinal de que Lula e Dilma sabiam dos ilícitos praticados”.

“A prisão pela segunda vez do ex-ministro José Dirceu, o grande formulador do PT, e ainda mais como criador do Petrolão demonstra que as investigações estão cada vez mais perto da presidente Dilma e do ex-presidente Lula que, a partir de agora, podem ser os próximos a serem investigados. Comandante do mensalão e do petrolão, segundo foi comprovado, Dirceu pode pegar pena severa e acabar carregando Lula junto. Se Dirceu operava o esquema criminoso do gabinete que ocupava no Planalto, nos governos Lula e Dilma, é sinal de que ambos sabiam do ilícito e por isso devem ser condenados”.

Para o deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE), a prisão “atinge o núcleo político central” dos governos do PT. O parlamentar acredita que se o ex-ministro resolver falar o que sabe, decretará o “apocalipse” do Partidos dos Trabalhadores.

“A notícia (da prisão) chega num momento de muita fragilidade do governo e do PT e atinge o núcleo político central do Partido dos Trabalhadores. José Dirceu foi o grande articulador político do governo Lula, sempre foi uma pessoa muito influente no PT, mesmo estando fora das funções executivas e preso pelo mensalão. Se resolver falar, certamente comprometerá de forma bastante consistente a cúpula petista. Será o apocalipse do PT nesse momento em que o partido já vive mergulhado num profundo esquema de corrupção, o mais grave da história do país”

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Postado por Edmar Lyra às 11:21 am do dia 3 de agosto de 2015

José Dirceu é preso na 17ª fase da Operação Lava Jato

G1
A Polícia Federal (PF) cumpre, desde as 6h desta segunda-feira (3), a 17ª fase da Operação Lava Jato. Entre os presos estão o ex-ministro José Dirceu e o irmão dele Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. 

Ao todo, serão cumpridos 40 mandados judiciais, sendo três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.

Segundo a PF, Dirceu foi detido em casa, em Brasília. O mandado contra ele é preventivo. Já Luiz Eduardo de Oliveira e Silva foi preso em Ribeirão Preto e teve um mandado de prisão temporário expedido.

Roberto Podval, advogado que representa José Dirceu, afirmou que primeiro vai entender as razões que levaram à prisão do ex-ministro para depois se posicionar.

A operação foi batizada de Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para nominar propina recebida de contratos. Cerca de 200 policiais federais participam da ação.

Ainda segundo a PF, esta fase da operação se concentra no cumprimento de medidas cautelares em relação a pagadores e recebedores de vantagens indevidas oriundas de contratos com o poder público, alcançando beneficiários finais e “laranjas” utilizados nas transações.

Também foram decretadas medidas de sequestro de imóveis e bloqueio de ativos financeiros, conforme a PF. Entre os crimes investigados estão corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.

Os presos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.

Prisão em regime domiciliar

Condenado no processo do mensalão do PT, Dirceu cumpre, desde novembro do ano passado, o restante de sua pena de 7 anos e 11 meses de prisão em regime domiciliar. Na ação penal, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) o consideraram culpado pela acusação de corrupção ativa.

Ele foi apontado como o mentor do esquema de compra de apoio político operado no Congresso Nacional durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na Lava Jato, Dirceu é investigado em inquérito na Justiça Federal do Paraná por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

Os investigadores querem saber se a empresa de consultoria do ex-chefe da Casa Civil prestou serviços a empresas que desviaram dinheiro da Petrobrasx ou se os contratos eram apenas uma maneira de disfarçar repasses de dinheiro desviado da estatal do petróleo.

Em janeiro, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal da JD Consultoria, empresa de Dirceu, e do próprio ex-ministro da Casa Civil, depois de as investigações revelarem pagamentos de companhias ligadas ao esquema de corrupção para a consultoria do petista.

A JD Consultoria faturou R$ 29 milhões em contratos com cerca de 50 empresas nos últimos nove anos, segundo informações da defesa do ex-ministro. A empresa declarou que os contratos com as construtoras não têm qualquer relação com os contratos sob investigação da Petrobras, e que os depósitos da JAMP Engenharia são referentes a um trabalho de consultoria.

Em depoimento à PF, o ex-dirigente da Toyo Setal Júlio Camargo, outro delator da Lava Jato, contou que Dirceu usou “diversas vezes” seu avião após ter deixado o comando da Casa Civil, em 2005. Camargo também relatou às autoridades que o petista interveio junto ao ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli para que a multinacional japonesa Toyo garantisse contratos com a petroleira.

16ª fase

A 16ª fase, batizada de Radioatividade, foi deflagrada no dia 28 de julho e cumpriu dois mandados de prisão temporária, além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva em em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP).

O foco das investigações, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação Lava Jato com a Eletronuclear, cujo controle acionário é da União.

Os presos são o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o presidente global da AG Energia, ligada ao grupo Andrade Gutierrez, Flávio David Barra.

Os dois são investigados por lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção nas obras da usina nuclear de Angra 3, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Segundo o MPF, os valores ilícitos eram repassados por meio de empresas intermediárias para a Aratec Engenharia, Consultoria & Representações Ltda, que pertencente a Othon Luiz.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 3 de agosto de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira 

Um Agosto sangrento pra Dilma Rousseff

Desde que ganhou a eleição em outubro do ano passado que a presidente Dilma Rousseff nunca mais teve paz. Foi escândalo em cima de escândalo, atrelados a uma crise econômica extremamente danosa ao povo brasileiro, que culminaram na redução da aprovação da presidente, deixando-a com apenas um dígito de ótimo/bom nas pesquisas.

Como se não bastasse toda essa rejeição popular, Dilma tem que enfrentar a oposição do presidente da Câmara dos Deputados que além de ser um camicase assumido, está com vários pedidos de impeachment esperando apenas uma assinatura para serem colocados em tramitação na Câmara dos Deputados. Hoje o expediente no Congresso é retomado após o recesso parlamentar, e a expectativa para a reação Dilma/Cunha é a pior possível. 

Além disso o TCU está prestes a dar o seu veredito sobre as pedaladas fiscais, que podem ensejar numa cassação. Também serão analisadas pelo TSE as contas de campanha da presidente, que possuem fortes indícios de irregularidades, que se comprovadas, podem cassar o registro da chapa Dilma/Michel Temer eleita em outubro do ano passado.

Atreladas a toda esta situação estão as manifestações do dia 16, que podem ser as maiores já ocorridas no país, que têm por objetivo tirar Dilma do Palácio do Planalto. Sem dúvidas o mês de Agosto tem tudo para ser um dos piores já enfrentados por Dilma nos quase cinco anos que está à frente do Palácio do Planalto. 

Itapissuma – O prefeito de Itapissuma Cal Volia (PSDB) decidiu que o candidato do seu grupo político nas eleições do ano que vem será o secretário de Finanças Jean Carlos Santos. Ele já informou aos aliados da sua decisão, alegando que o Jean Carlos foi quem uniu seu grupo político, que conta com nove vereadores e quatro ex-prefeitos. 

Itambé – Situada na Mata Norte, Itambé está completando hoje 123 anos de emancipação política e para comemorar uma data especial o prefeito Bruno Ribeiro (PSB) inaugurou várias obras estruturadoras como pavimentação de ruas em bairros e distritos. À noite a festa contará com a Banda Encantus e o cantor Dorgival Dantas na praça principal do município. 

Disputa – O senador Humberto Costa deu um jeito de vetar a indicação de Luciano Monteiro, pai do deputado federal Fernando Monteiro (PP) para a superintendência da Codevasf. A articulação de Humberto para manter João Bosco no cargo criou uma senhora aresta com o PP pernambucano, que integra a base da presidente Dilma Rousseff.

Agenda 40 – O prefeito de Araripina Alexandre Arraes comemora a realização da Agenda 40 no município marcada para o mês de setembro, quando se comemora a sua emancipação política. O evento deve contar com a presença do governador Paulo Câmara e do senador Fernando Bezerra Coelho. 

RÁPIDAS 

Redução – A presidente Dilma Rousseff depois de muito tempo parece que decidiu cortar da própria carne. Mandou o Ministério do Planejamento elaborar um organograma que reduza a quantidade de ministérios, que atualmente são 38. O Planalto quer, com a medida, melhorar a sua imagem perante a sociedade, 

TCU – Tanto José Múcio Monteiro quanto Augusto Nardes, relator do processo das pedaladas fiscais, estão recebendo uma pressão enorme da sociedade através de e-mails para que rejeitem as contas da presidente Dilma Rousseff. Ambos já sinalizaram que votarão pela rejeição. 

Inocente quer saber – Como votará a ministra do TCU Ana Arraes no relatório sobre as pedaladas fiscais? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 20:56 pm do dia 31 de julho de 2015

A ascensão interrompida 

Por Mauricio Costa Romão


As pesquisas nacionais de avaliação da administração da presidente Dilma Rousseff, feitas neste ano pelo Datafolha, Ibope, MDA e Paraná Pesquisas, têm detectado declínio persistente do índice de aprovação ao governo (popularidade), medido pela soma dos percentuais de ótimo e bom.

 

Outro ponto em comum entre as pesquisas é que essa queda de avaliação positiva se espraia por todas as classes socioeconômicas e geográficas consideradas nos levantamentos, tais como sexo, escolaridade, renda, idade, região, natureza do município, etc.

 

Dentre essas classes merece destaque a que compreende o conjunto das famílias que ganha de 2 a 5 salários mínimos. Neste contingente se encontram, grosso modo, 40% das famílias brasileiras. É onde estão toda a classe D e parte da classe C, numa simplificação adaptada das classificações do IBGE. Com um pouco mais de esforço imaginativo pode-se considerar ainda que aí se aloja boa parte da decantada “nova classe média”.

 

Essas famílias foram, provavelmente, as mais beneficiadas pelo processo de transferência de renda dos governos Lula 1 e 2, e de Dilma 1. 

 

Sustentado no crédito subsidiado e nos recursos destinados aos programas sociais,o mecanismo transmissor de renda permitiu acesso desses núcleos familiares a bens de consumo duráveis e a certos serviços, antes inacessíveis. Promoveu-se aí uma expressiva mobilidade econômica.

 

A contrapartida dos beneficiários materializou-se através de elevados índices de aprovação concedidos aos respectivos governos, principalmente ao de Lula 2,ensejando aos incumbentes renovarem seus mandatos.

 

Em meio à euforia consumista, e a despeito da advertência de imensa maioria dos especialistas de que a política econômica da era Lula se afigurava insustentávelcontinuar em novo termo presidencial, devido à nova realidade pós-crise financeira de 2008, a presidente, eleita com folga em 2010, desconsiderou os argumentos“alarmistas” e preferiu surfar no imediatismo da popularidade herdada do seu antecessor. 

 

A prudência do manejo fiscal e monetário do período Palocci-Meirelles foi substituída pela intensificação do populismo fiscal, ou populismo keynesiano, como chamam alguns, com ênfase na expansão do crédito ofertado pelos bancos estatais a juros baixos. O consumo passa a ser o motor do crescimento.

 

Ao cabo dos dois primeiros anos de governo, a presidente Dilma desfrutava de elevado conceito e exibia então ponderáveis índices de aprovação, mas aquele clima de confiança e entusiasmo do período lulista havia desaparecido. 

 

O descontrole fiscal e monetário, o baixo crescimento do nível de atividade, a inflação beirando o teto da meta, o crescente endividamento das famílias, o dólar em trajetória de alta, a ausência de mobilidade nos centros urbanos, os problemas de infraestrutura e de serviços básicos, etc., etc., davam o pano de fundo a um novoambiente que se formava, pleno de inquietações, ainda recônditas.

 

O choque de realidade veio com as manifestações de junho de 2013, no decorrer das quais a população saiu do armário e externou suas insatisfações com o status quo, exigindo mudanças nas ações do governo, ademais de, simplificadamente,demandar combate à corrupção, novas práticas políticas, e serviços públicos de qualidade.  

 

À época, o quadro de aflições e ansiedades foi emoldurado pelos desfechos do mensalão (os primeiros esguichos da Operação Lava Jato não haviam jorrado ainda), arremessando a cúpula do PT no epicentro da corrupção, o que,inevitavelmente, respingou no governo e na imagem da presidente.  

 

A popularidade de Dilma sofreu, então, um abalo de proporções sísmicas em conseqüência daquelas insurgências das ruas físicas, expandidas nas ruas virtuais, tendo seu índice de ótimo e bom despencado de 65% em março para 30% em junho, segundo o Datafolha.

 

Registre-se que o mau humor com o executivo naqueles instantes deu-se em todos os estratos socioeconômicos e geográficos, inclusive no seio das classes favorecidas com a política governamental. Na faixa de renda familiar de 2 a 5 SM, por exemplo, o baque de popularidade acompanhou a média nacional, com uma redução de 35 pontos de percentagem, entre março e junho, passando de 63% para 28%.

 

Através de desconstrução das candidaturas concorrentes, falseamento da realidadee propaganda enganosa, a presidente chegou à eleição de outubro de 2014recuperando 12 pontos na sua popularidade, cravando 42% de ótimo e bom na pesquisa de véspera do segundo turno do Instituto Datafolha (vide gráfico que acompanha o texto). 

 

O pleito foi ganho pela petista por margem apertada de votos e o país ficou eleitoralmente dividido ao meio. As insatisfações que motivaram as inquietudes do ano anterior permaneciam latentes e foram agravadas porque entre a eleição e a posse, e logo nos primeiros anúncios do novo governo, a mandatária tomoumedidas que contradisseram praticamente tudo o que afirmara em campanha. 

 

A partir daí a credibilidade da presidente é duramente afetada, conforme espelhamas sucessivas quedas de popularidade detectadas pelas pesquisas. O gráfico do texto desfila a trajetória declinante dos índices de aprovação ao governo, considerando as avaliações conferidas pelo estrato de renda familiar de 2 a 5 SM e pelo conjunto da população. 

 

Note-se que no estrato em apreço as avaliações ao desempenho da presidente são sempre mais severas do que no conjunto da população, não obstante ambas evoluam simetricamente, apesar de terem margens de erro diferenciadas. Em junho, por exemplo, no último levantamento do Datafolha, a popularidade de Dilma involui para apenas 9% no seio das famílias da nova classe média, um ponto numericamente abaixo da avaliação global.

 

A questão que daí emerge é: por que o segmento populacional que se beneficiou largamente do processo de transferência de renda e inclusão econômica das administrações petistas é tão ou mais crítico ao governo atual do que a média da população?

Ou, colocado de outra forma, por que o estamento populacional que deu entusiástico suporte eleitoral ao lulopetismo abandonou a presidente Dilma Rousseff, conferindo-lhe notas de desempenho tão baixas? 

 

Dentre as possíveis respostas, algumas podem ser brevemente aventadas:

 

Primeiro, tornou-se evidente que os avanços das políticas públicas se desaceleraram, frustrando as aspirações do grupo, que esperava continuar galgando patamares mais elevados de acesso a bens e serviços;

 

Segundo, o núcleo tomou consciência de que havia ascendido na escala econômica, mas não completara a transição para a inclusão social. Quer dizer, havia tido mobilidade econômica, mas não mobilidade social. Esta, só se configura com ingresso a serviços públicos de qualidade, especialmente nas áreas de saúde, educação, segurança e mobilidade. Como bem disse Mauro Paulino, do Datafolha: a nova classe média é “bem servida em crediários e mal servida em cidadania”.

 

Terceiro, por conta de mudanças no perfil da demanda das famílias desse estrato, devido à melhoria da escolaridade, aumento de renda média e maior capacidade de consumo, as políticas sociais, incluindo as transferências de renda, perderam importância relativamente aos aspectos econômicos, conforme observado pelo cientista político Alberto Carlos Almeida.

 

Como resultante, os “patrocinadores” de tais políticas são menos reverenciadoshoje do que foram no passado. O que significa que o famoso “legado de 12 anos do PT”, tão defendido e alardeado pelos seus adeptos, só encontrará eco nessas famílias se houver ampliação ou, no mínimo, manutenção das conquistas econômicas. 

 

Quarto, as famílias em questão, mais vulneráveis às intempéries, sofrempesadamente os efeitos da desastrosa política econômica do governo: disparada no custo de vida, renda real em queda, endividamento recorde e desemprego em alta.Tudo isso circundado por serviços públicos de péssima qualidade.

 

Quinto, assim como acomete atualmente toda a sociedade, a sensação crescente do grupo é de incerteza e desesperança. Além da crise econômica, magnificada pela estagflação por que passa o país, as crises ética e política se superpõem à primeira e desenham o desalentador quadro. O governo, isolado, emparedado, perdeuprotagonismo para os demais poderes e se tornou incapaz de sinalizar saídas para aretomada da normalidade.

 

Não sem razão, pois, que ao atribuir notas baixíssimas de avaliação à presidente Dilma Roussef, a nova classe média nada mais faz do que externalizar o seu protesto com o fato de que as conquistas duramente amealhadas ao longo de anos estão sendo rapidamente dissipadas na atual administração petista.

———————————————————-

Maurício Costa Romão, Ph.D. em economia, é consultor da Cenário Inteligência e do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau. http://mauricioromao.blog.br. mauricio-romao@uol.com.br

 

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 20:50 pm do dia 31 de julho de 2015

O Brasil vive uma transição, mas vamos inaugurar um novo ciclo de crescimento

Florianópolis – Em encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, enviou uma mensagem de confiança: “O Brasil vive uma transição, mas vamos inaugurar um novo ciclo de crescimento”.

O ministro ressaltou que a economia brasileira passa por dificuldades, em um momento de transição e ajustes, mas que o setor produtivo não pode se pautar pelo pessimismo: “Esse pessimismo disseminado na sociedade preocupa, pois não encontra correspondência na realidade. A história do Brasil é marcada por superação de dificuldades, os pessimistas estão sempre fadados a perder”.

Monteiro lembrou que Santa Catarina tem um parque industrial desenvolvido e uma corrente de comércio forte, que pode ser um diferencial: “Aqui se forjou uma indústria vigorosa, e crescer pela indústria é sempre melhor, a indústria tem uma grande capacidade de forjar um modelo de desenvolvimento mais virtuoso”.

Plano Nacional de Exportações

O ministro afirmou ainda que as exportações são o caminho para a retomada do crescimento econômico.  “A retomada mais robusta do crescimento econômico não pode prescindir do canal externo. As exportações ao lado dos investimentos e do aumento da produtividade são os três canais de retomada do crescimento econômico”, disse o ministro.

Aos empresários, Monteiro lembrou que há cerca de um mês foi lançado o Plano Nacional de Exportações, com o propósito de conferir um novo status ao comércio exterior para o Brasil. “Defendemos uma inserção qualificada nas cadeias globais de valor, levando em consideração a estratégia de crescimento do país e o perfil da nossa estrutura produtiva”.

Segundo o ministro, “esse reposicionamento não implica desprestigiar parceiros com os quais o Brasil já tem intenso relacionamento comercial, mas ampliar o foco das ações com vistas a obter melhores resultados”. Monteiro afirmou ainda ser “equivocada a compreensão de que existe uma contradição entre atuar, simultaneamente, nas frentes bilateral, regional e multilateral. Essas vias não são excludentes. Na verdade, podem e devem ser complementares”.

Monteiro destacou uma série de ações do Plano Nacional de Exportações que já estão em andamento, como a redução de barreiras não tarifárias às exportações brasileiras, o avanços nas relações com os Estados Unidos e a implantação de uma janela única de comércio exterior, que diminuirá o tempo gasto nas operações de exportação de 13 para 8 dias, e, nas de importação, de 17 para 10 dias.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 31 de julho de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira 

Dilma Rousseff não trouxe novidade na reunião com governadores 

A presidente Dilma Rousseff criou uma forte expectativa para a reunião com os 27 governadores realizada ontem em Brasília. Nela, havia a esperança de que a presidente fosse apresentar uma saída que pudesse ao menos amenizar a situação de caos que vive o país. Infelizmente as expectativas foram frustradas, e Dilma mais uma vez choveu no molhado.

Para efeito de comparação, a nível estadual o então governador de Pernambuco Eduardo Campos, ciente da queda de receita do Fundo de Participação dos Municípios, reuniu os prefeitos em 2013 para anunciar o lançamento de um fundo especial de apoio aos municípios pernambucanos, que consistia num repasse fundo a fundo de uma quota-extra do FPM. Uma espécie de 13º salário para que os prefeitos pudessem realizar obras que beneficiassem diretamente a população. 

No caso específico de Pernambuco, o governador Paulo Câmara desde que assumiu em janeiro deste ano segue na expectativa da autorização do ministério da Fazenda para contrair novos financiamentos para manter a capacidade de investimentos do estado, porém, até hoje não conseguiu a liberação de Joaquim Levy, ministro da Fazenda. Essa era uma das muitas alternativas em que o governo federal poderia apresentar. 

Falta liderança e criatividade para sair da crise. O Palácio do Planalto é inerte e não consegue encontrar uma saída porque não tem know-how pra isso e muito menos vontade política. Os governadores na prática perderam seus respectivos tempos porque Dilma Rousseff não apresenta saída, só cobrou empenho dos governadores perante as bancadas para evitar a aprovação das chamadas pautas-bomba. 

Enfim, não há perspectiva de sair da crise porque o Palácio do Planalto não tem vontade alguma de ceder. Ficou evidente na reunião com os governadores que Dilma quer dividir ônus com os estados, mas bônus que é bom, nada. 

Pesquisa – Uma sondagem realizada por um partido de oposição ao prefeito Geraldo Julio apontou que o socialista possui quase o dobro de intenções de votos que o segundo colocado João Paulo, que por sua vez, tem de dois a oito pontos de frente para Daniel Coelho, o terceiro colocado, a depender do cenário. 

Daniel Coelho – Pessoas ligadas ao deputado federal Daniel Coelho (PSDB) começam a desconfiar da disposição do tucano em disputar a prefeitura do Recife nas eleições do ano que vem. Daniel só viabilizará sua candidatura se o PSDB garantir os recursos para o guia eleitoral, caso contrário se preservará para 2020. 

Caruaru – O presidente do PSDB Caruaru Raffiê Dellon descartou a possibilidade de filiação de Raquel Lyra ao partido para disputar a prefeitura no ano que vem. Raquel dificilmente terá legenda do PSB para a disputa porque o controle da sigla no município é do vice-prefeito Jorge Gomes, que acalenta ser o candidato do prefeito José Queiroz no ano que vem. 

Agenda 40 – Neste sábado o prefeito de Itambé Bruno Ribeiro (PSB) realizará no município a Agenda 40. O evento começará a partir das 14 horas no Instituto Monteiro Lobato e contará com a presença do presidente estadual da sigla Sileno Guedes, do deputado estadual Aluisio Lessa, do secretário Isaltino Nascimento e outras lideranças socialistas. 

RÁPIDAS 

PSC – Em reunião realizada ontem, o deputado federal Silvio Costa, presidente estadual do PSC, definiu que o partido não fará coligação proporcional na eleição do Recife. O partido possui 56 filiados, sendo 34 homens e 12 mulheres. 

Disputa – Rompidos, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e a presidente Dilma Rousseff, medirão forças na próxima segunda-feira. É que tanto Cunha quanto Dilma enviaram convites para jantares com  parlamentares no mesmo horário. Cunha realizará o evento na residência oficial da presidência da Câmara, enquanto Dilma realizará o jantar no Palácio da Alvorada.

Inocente quer saber – Qual jantar será mais prestigiado em Brasília na próxima segunda-feira? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Pernambuco, Política Marcados com as tags: dilma rousseff, paulo câmara

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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