Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 11 de agosto de 2015

Coluna do blog desta terça-feira

Eduardo Campos era um ladrão…

Caro leitor, diferentemente do que você imaginou, não estamos falando nesta coluna no sentido literal da palavra, haja vista que Eduardo era um ladrão sim, mas de corações. Se estivesse vivo, ontem ele estaria completando 50 anos. Os 49 anteriores foram bem vividos. 

Não estamos falando aqui dos políticos tradicionais, de feição sisuda, que sentam na cadeira de governador e se acham donos da verdade, mas sim daquele que soube exercer como poucos a arte de unir pessoas em torno de projetos comuns. 

Lembro do já longínquo ano de 2005, quando no sepultamento do ex-governador Miguel Arraes, juntamente com os então pré-candidatos ao governo de Pernambuco Mendonça Filho e Humberto Costa, Eduardo era o mais simpático e mais atencioso com todas as pessoas, mesmo estando vivendo naquela época um momento difícil como a perda de um ente querido. 

Foi a partir dali que comecei a observar melhor a figura de Eduardo Campos. Candidato ao governo de Pernambuco, começou com apenas um dígito na pesquisas. De cima de um caixote falou por diversas vezes para o vento. Chegou um dado momento da campanha em 2006 que cogitaram a hipótese dele desistir por falta de recursos. Veio a operação dos Vampiros e Sanguessugas que feriu de morte a candidatura de Humberto Costa, cujo episódio colocou Eduardo no segundo turno.

A promessa dos três hospitais era algo distante para a realidade de Pernambuco. Mendonça e Humberto, que havia sido ministro da Saúde, rechaçaram a hipótese de construção de três hospitais por absoluta falta de recursos na ótica deles. A promessa de reduzir a conta de luz, o número de homicídios e a passagem de ônibus, pareciam utopias de um maluco candidato a governador.

Mas aquela campanha foi especial e igualmente histórica. Ela mudaria para sempre a história de Pernambuco. Já quando as coisas estavam caminhando para a vitória de Eduardo Campos, veio o tiro de misericórdia na campanha de Mendonça Filho. Ariano Suassuna, num comício, puxa um dos frevos mais tradicionais do nosso estado: Madeira do Rosarinho. A militância foi à loucura entoando junto com Ariano aquela que viria a ser a marca registrada de Eduardo. Foi caixão e vela-preta. Eduardo foi eleito governador de Pernambuco. 

Pouco a pouco, após receber, justiça seja feita, um estado saneado por Jarbas Vasconcelos, Eduardo foi imprimindo sua marca. E os 65% dos votos válidos que ele recebeu no segundo turno contra Mendonça Filho foram aumentando em índices de popularidade. As coisas deram tão certo que na sua reeleição em 2010 Eduardo derrotou seu adversário Jarbas Vasconcelos com quase 84% dos votos válidos. Foi a maior vitória do país. 

Sem a concorrência de Aécio Neves, que já não era mais governador de Minas Gerais, Eduardo Campos liderou tipo Ayrton Senna, de ponta a ponta. Todas as pesquisas entre janeiro de 2011 e março de 2014 colocavam Eduardo como o melhor governador do Brasil. Mas por quê essa aprovação?

Porque as utopias de Eduardo foram se tornando realidade. Para a segurança criou o Pacto Pela Vida que reduziu drasticamente o número de homicídios no estado. Para o transporte público criou os Terminais Integrados de Passageiros. Para a saúde, não só construiu os três hospitais como havia prometido em campanha, como também construiu várias UPAs, permitindo um desafogamento do sistema público de saúde no estado.

Na educação viabilizou a gratuidade da UPE, pleito antigo de estaduantes, e ampliou o número de Escolas em Tempo Integral. Além disso construiu várias Escolas Técnicas Estaduais por todas as regiões do estado. Eduardo era um defensor ardoroso da educação e do conhecimento. 

Além de tudo isso, foi capaz de maximizar as potencialidades econômicas do estado. Teve a visão de inverter prioridades. Quando todo mundo olhava pra Suape como sinônimo de desenvolvimento e atração de indústrias, Eduardo olhou mais pra frente. Viu que o Sul do estado já estava saturando, e decidiu levar a fábrica da FIAT para Goiana, no lado Norte do estado, que nunca imaginou a possibilidade de receber indústrias de porte como recebeu. 

Após fazer o melhor governo da história de Pernambuco, poderia se acomodar no Senado Federal. Uma disputa para a Câmara Alta seria pule de dez. Muito provavelmente elegeria o sucessor e ficaria na tribuna do Senado defendendo os interesses do seu estado. Mas ele queria algo mais, Pernambuco já estava pequeno demais para Eduardo.

Ele tentou, contrariando alguns prognósticos, a presidência da República. Se preparou para a disputa. Construiu as condições mínimas para não fazer feio na eleição presidencial. No dia 12 de agosto de 2014 concedeu uma entrevista épica à bancada do Jornal Nacional. Seguro, inteligente e preparado, dava ali o pontapé inicial para buscar o Palácio do Planalto.

Mas quis o destino que naquele fatídico 13 de agosto de 2014 o sonho de Eduardo e de milhares de pernambucanos e até mesmo brasileiros fossem ao chão junto com aquele avião. Naquele avião o ladrão de corações saía de cena para acabar uma das mais belas carreiras políticas de Pernambuco.

Assim como Ayrton Senna, Eduardo morreu fazendo o que gostava. Sonhando um sonho de um Brasil melhor. Igualmente como Ayrton Senna deixou o Brasil perplexo, desolado, e órfão da incerteza de como seriam as coisas se aquele acidente não tivesse acontecido. Num mar de mediocridade e falta de líderes, Eduardo teria condições de apontar caminhos, seja no Palácio do Planalto como presidente, seja liderando a oposição. Sua voz e suas utopias fazem falta ao Brasil mas em Pernambuco todo o seu legado está presente nos quatro cantos do estado. 

OBS.: Excepcionalmente não escreveremos as habituais notas da nossa coluna. 

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Postado por Edmar Lyra às 18:45 pm do dia 10 de agosto de 2015

As manifestações 

Por Adriano Oliveira – Doutor em Ciência Política. Professor da UFPE. Cientista Político. www.cenariointeligencia.com.br 

Desde junho de 2013, manifestações ocorrem no Brasil e incentivam diversas interpretações quanto às razões e consequências delas. As manifestações de junho de 2013 foram motivadas pelo aumento do valor das passagens de ônibus na cidade de São Paulo. A repercussão delas através das redes sociais possibilitou manifestações em diversas cidades.

De acordo com institutos de pesquisas, os manifestantes de junho de 2013 tinham, majoritariamente, nível superior e pertenciam às classes A e B. As reclamações dessas manifestações foram variadas, dentre as quais: melhoria do transporte público e combate à corrupção. Após junho de 2013, novas manifestações ocorreram. Porém, as práticas de violência contidas nelas as esvaziaram e permitiram que elas não fossem aprovadas majoritariamente pela opinião pública. Black blocs lideraram estas manifestações.

A Copa do Mundo, os ativistas Black bloc e a eleição presidencial de 2014 impediram o surgimento de novas manifestações. Após a eleição presidencial, novas manifestações ocorreram no ano de 2015. O perfil socioeconômico delas foi semelhante às de junho de 2013. Porém, os reclamantes mudaram a pauta. Corrupção e a defesa do impedimento da presidente Dilma Rousseff foram as pautas principais. Destaco que em 2013, os manifestantes não reclamavam intensamente de um ator político específico. As manifestações de 2015 reclamam.

Em todas as manifestações ocorridas desde 2013, os participantes não escolheram líderes. Em particular, líderes membros da classe política. A ausência de líderes compromete a efetividade das manifestações entre as instituições e enfraquece a possibilidade do impedimento da presidente Dilma Rousseff. Quando não existem líderes, os objetivos das manifestações tendem a não ser exequíveis, porque nenhum ator político com expressão e respeitabilidade dar continuidade a eles.

Além da ausência de lideres, é estranho não observamos a presença maciça de indivíduos pertencentes às classes C e D nas manifestações. Por que tais indivíduos não se transformam em manifestantes? Esta indagação, entretanto, não retira de modo algum a importância das manifestações. Como não sugere que são apenas os eleitores das classes A e B que estão insatisfeitos com a presidente Dilma Rousseff.

Como serão as manifestações do dia 16 de agosto? Certamente, manterá o perfil socioeconômico das anteriores. Porém, existe uma pergunta fundamental: em razão da reprovação majoritária da presidente Dilma Rousseff e do aumento dos índices de inflação e desemprego, as manifestações de domingo atrairão fortemente indivíduos das classes C e D? Em virtude do desgaste da classe política, desconfio que não surja nenhum novo líder político nessas novas manifestações. Portanto, Eduardo Cunha e TCU são os atores principais e estratégicos que podem conduzir o impedimento da presidente Dilma. 


Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 10 de agosto de 2015

Coluna do blog desta segunda-feira

A saída Michel Temer 

O vice-presidente da República Michel Temer é um dos homens públicos mais experientes da política brasileira. Aos 74 anos, exerceu por seis mandatos consecutivos o cargo de deputado federal, tendo sido por três ocasiões presidente da Câmara dos Deputados. No ano de 2009 foi considerado pelo DIAP o melhor parlamentar do Congresso Nacional.

Hoje o vice-presidente é considerado um dos homens mais importantes do país. Não só pelo cargo que ocupa como também pela sua característica conciliadora e por nunca ter se envolvido em nenhum escândalo de corrupção. A qualquer momento Temer pode ser alçado ao posto de presidente da República, sobretudo se prosperar o impeachment de Dilma Rousseff.

Está evidente que a presidente Dilma Rousseff perdeu as condições políticas para continuar no cargo e liderar o país para a saída desta crise política e econômica que o Brasil se envolveu. Também é inaceitável que no bojo de uma crise econômica seja cogitada a realização de novas eleições, haja vista que o custo de um novo pleito seria astronômico. Além do mais, o clima de acirramento no país depois da disputa de 2014 não é propício para uma nova eleição. 

Um governo Michel Temer seria completamente legítimo porque fora eleito pelo povo brasileiro e poderia fazer um ministério de notáveis, entregando as pastas a pessoas que tivessem know-how pra isso, dos mais variados partidos, realizando assim um governo de união a favor do Brasil. Essa saída é a mais plausível e menos tortuosa para o nosso país. Qualquer outra poderá gerar traumas e seqüelas difíceis de serem superados.

Homenagens – A semana será repleta de homenagens ao ex-governador Eduardo Campos. Hoje no Arcádia terá o lançamento de um livro com seus discursos. Se estivesse vivo Eduardo completaria hoje 50 anos de idade. À noite terá uma missa em São Lourenço da Mata também em sua homenagem. 

Aécio Neves – O senador Aécio Neves estará hoje em Pernambuco para homenagear Eduardo Campos. Nas eleições passadas eles fizeram um pacto de não-agressão visando derrotar a presidente Dilma Rousseff num eventual segundo turno. Além disso, Aécio foi responsável pelo apoio do PSDB ao governador Paulo Câmara. 

Rodrigo Novaes – Na próxima quarta-feira a partir das 9 horas, a Comissão de Saúde da Alepe estará discutindo a proibição de alguns agrotóxicos em Pernambuco, em especial o Glifosato. Especialistas afirmam que existem centenas de casos de câncer em agriculturores por conta da utilização do produto, bem como de algumas pessoas que chegaram a falecer por inalarem o produto. A audiência foi solicitada pelo deputado Rodrigo Novaes (PSD).

Encontro – O vice-presidente Michel Temer teria convidado o deputado Jarbas Vasconcelos para uma conversa sobre os rumos da política nacional. Na semana passada surgiu a informação de que Jarbas estava bem cotado para assumir a presidência da Câmara caso Eduardo Cunha seja destituído do cargo. 

RÁPIDAS

Redução – Ganha força no Palácio do Planalto a redução do número de ministérios, mas em vez de cortar pela metade, seriam reduzidos dos atuais 38 ministros para 31. Portanto, apenas sete pastas perderiam o status de ministério, sendo incorporadas a outros que já existem. 

Eduardo da Fonte – Após ser alvejado pela Operação Lava-Jato e ter o nome do seu pai envolvido na Operação Zelotes, o deputado Eduardo da Fonte perdeu parte significativa do prestígio político que possuía em Brasília. Ele, inclusive, deu uma sumida estratégica do cenário local e nacional. 

Inocente quer saber – Augusto Coutinho apoiará Jarbas Vasconcelos para prefeito a fim de herdar o seu mandato em Brasília? 

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 1:36 am do dia 10 de agosto de 2015

Temer fiador de Dilma preocupa cúpula do PT

O vice-presidente Michel Temer decidiu assumir na prática o papel de fiador da gestão Dilma Rousseff no governo federal. Em conversas recentes com empresários e aliados políticos, o peemedebista demonstrou estar convicto de que qualquer caminho de saída da crise passa necessariamente por ele e pelo partido que comanda.

A decisão de Temer é uma inflexão na maneira como ele vinha encarando o desenrolar da crise. Até meados do mês passado, o vice acreditava que Dilma tinha plenas condições de enfrentar sozinha o desgaste e não aceitava nem sequer falar sobre a possibilidade de um processo de impeachment dela.

Em público, Temer continua refratário em relação à possibilidade de afastamento da presidente, mas, reservadamente, diz estar convencido de que o perigo é real e imediato e precisa ser combatido.

Nos últimos dias, Temer fez movimentos na tentativa de emergir do atual cenário como uma espécie de fiador da presidente. Mas, conforme um de seus aliados, a movimentação do vice também tem como horizonte uma tentativa de se “preservar” como alternativa de poder caso Dilma seja impedida de concluir o mandato.

Enquanto o PT e Dilma insistem em atacar a oposição como forma de sair de crise, o plano de Temer envolve uma concertação entre empresários, partidos da base aliada e também alas importantes do PSDB, principal adversário dos petistas. Com esse arranjo, o vice acha ser possível preservar o ajuste fiscal em curso no Legislativo e pacificar os ânimos de deputados e senadores. Para isso, Temer espera contar com a ajuda do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e também com a oposição.

O vice procura evitar o tema, mas a hipótese de ser uma alternativa de poder é vista como algo concreto entre representantes da legenda. Tanto que alguns peemedebistas intensificaram as conversas com lideranças da oposição na última semana, quando as pesquisas de opinião registraram impopularidade recorde da presidente. Aliado de Temer, o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, o ex-ministro Moreira Franco, almoçou na segunda-feira com o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), um dos mais próximos do presidente nacional dos tucanos, senador Aécio Neves (MG).

As dificuldades do vice-presidente estão na Câmara, onde seu aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) declarou guerra ao governo Dilma e está sob ameaça de ser denunciado ao Supremo Tribunal Federal como receptor de propina do esquema de corrupção da Petrobrás. 

Se Cunha não resistir no cargo, Temer tentará emplacar no posto o deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), considerado um moderado e totalmente fiel ao vice-presidente. Se Cunha seguir na presidência da Casa, a solução será reagregar a base aliada para enfrentá-lo no trabalho de desarmar a chamada “pauta-bomba”.

Em imediata reação ao protagonismo de Temer, ministros do PT iniciaram um movimento interno no governo na tentativa de minar a ação do vice e devolvê-lo ao papel de negociador do chamado balcão do governo, composto pela liberação de emendas e nomeações de segundo escalão. A estratégia da reação também inclui intensificar a aproximação de Dilma com Renan sem passar pela mediação de Temer. (AE)

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 1:31 am do dia 10 de agosto de 2015

Ayres Britto: “Pacto virá, Dilma no poder ou não”

Três anos depois de deixar o Supremo Tribunal Federal (ST), o ex-ministro aposentado, Carlos Ayres Brito, aderiu ao impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), ao analisar, durante entrevista concedida ao Correio Braziliense, alternativas e saídas para a atual crise política e econômica.

Para ele os “antídotos para sairmos da crise estão na constituição”. No entanto, a presidente é figura central no Brasil porque é exigido do chefe do Executivo que seja um estadista, um governante e um administrador. “Quando falha nas três, a coisa fica delicada. E parece que é a situação da Dilma. Já não se reconhece nela nenhuma das três qualidades. O desafio dela é se reinventar”, disse Ayres Brito.

Caso a presidente não consiga recuperar o prestígio, avalia o ex-ministro do STF, a saída constitucional cabível seria o impeachment “para atos apurados no curso do mandato atual”. É que, embora o cargo seja o mesmo, são dois mandatos conquistados em duas eleições. “Então, ela só reponde por crime de responsabilidade, ensejador do impeachment, se ela cometer um daqueles crimes arrolados pelo artigo 85 no atual mandato. Mas ela está blindada? Não. Você tem a instância penal, a instância eleitoral e está com três processos na Justiça Eleitoral, tem a instância de contas”, explica ele.

Ayres Brito também acredita que um grande pacto pela governabilidade está sendo tentado. “Acho que esse momento chegou. O momento é de cada um perguntar o que pode fazer pelo Brasil”, defendeu. Questionado se participaria do pacto disse que não vai antecipar o seu posicionamento, embora acredite que “as coisas estão se encaminhando naturalmente para um grande pacto nacional. Com a presidente Dilma no poder ou sem. Esse pacto virá”.

Sobre o vice-presidente Michel Temer, Ayres Brito foi só elogios: “É confortador saber que o vice-presidente da República é um constitucionalista dos bons, é um homem sereno, sensato. Ele tem condições de ser o ponto de aglutinação das forças políticas, nesse momento de consenso necessário. Mas, para esse consenso, é preciso seguir pautas objetivas. E o roteiro desse filme é a Constituição.”

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 8 de agosto de 2015

Coluna do blog deste sábado 

Lula pode virar ministro pra ganhar foro privilegiado

Os bastidores do poder ferveram ontem com a possibilidade do ex-presidente Lula ser nomeado pela presidente Dilma Rousseff como ministro da Defesa ou das Relações Exteriores. Além de garantir um foro privilegiado ocupando o cargo, podendo ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal em caso da Operação Lava Jato chegar diretamente nele, o que já é praticamente fato consumado, Lula poderia também virar oficialmente um articulador político do Palácio do Planalto, sendo uma espécie de primeiro-ministro da presidente Dilma Rousseff.

A hipótese por si só evidencia o temor do Palácio do Planalto com os desdobramentos da Operação Lava Jato, bem como o julgamento das contas do governo pelo TCU e também as contas de campanha de Dilma Rousseff pelo TSE. Se o governo está abaixo do volume-morto, após as manifestações do próximo dia 16, a situação tende a ficar insustentável. Políticos das mais variadas correntes partidárias já chegaram à conclusão de que a situação de Dilma é insustentável, e só tende a piorar.

A nomeação de Lula seria uma espécie de cartada final a fim de tentar estancar a onda de rejeição ao PT, a Dilma e ao governo. Mas muito provavelmente não surtirá o efeito necessário porque a situação de Lula não é muito melhor do que a de Dilma. O capital político que ele alcançou nas eleições de 2002, 2006 e 2010 é uma realidade distante do que temos pra hoje.

Além disso pode ter um efeito reverso, porque neste contexto Lula estaria dividindo ainda mais do que já divide o ônus político do fracasso de Dilma. Porque além de padrinho da atual presidente, assumiria oficialmente o posto de ministro dela. Pelo visto bateu o desespero nas hostes petistas. A rainha está nua, e o rei está com os pés praticamente dentro da Papuda.

Arcádia – Na segunda-feira será feita uma homenagem ao ex-governador Eduardo Campos, que completaria 50 anos, no Arcádia do Paço Alfândega. Foi naquele local que ele fez a sua última aparição pública na capital pernambucana no encontro dos amigos de Paulo Câmara. Além dele, estava também o saudoso Ariano Suassuna, que dias depois faleceria. 

Greve – A Justiça decretou, na noite desta sexta-feira, a ilegalidade da greve dos servidores do Detran, determinando a suspensão imediata do movimento sob pena de multa diária de R$ 30 mil. Em decisão liminar, o desembargador Fausto de Castro Campos acatou os argumentos apresentados no pedido de antecipação da tutela feito pela Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE).

Aeroporto – O Ministério Público de Minas Gerais pediu o arquivamento da investigação sobre as obras no aeroporto de Cláudio, construído nas terras de um tio do senador Aécio Neves. Para o MP não houve irregularidade na construção do empreendimento por parte do governo de Minas Gerais. Durante a eleição presidencial, o PT usou o aeroporto para tentar prejudicar a imagem de Aécio. 

Araripe – O secretário de Agricultura Nilton Mota assinou ontem um termo de cooperação com a empresa Casa dos Ventos, que será responsável pela regularização fundiária dos imóveis rurais de Ouricuri e Araripina, que servirão  para a instalação de um parque eólico. O empreendimento terá um investimento de R$ 6 bilhões. 

RÁPIDAS 

Reunião – A presidente Dilma Rousseff reunirá amanhã o seu conselho político no Palácio da Alvorada, a fim de discutir os rumos a serem tomados com a situação caótica que o governo está envolvido. O encontro será a partir das 19 horas e deve contar com Michel Temer, Aloizio Mercadante e outros ministros importantes.

Comparação – O senador José Serra considera que a situação da presidente Dilma Rousseff atualmente é pior do que a de João Goulart no período pré-64. Na época de Jango o país estava dividido entre apoiadores e opositores do presidente, hoje a proporção dos que desaprovam para os que aprovam a presidente é de 7×1. 

Inocente quer saber – Evandro Avelar está animado em disputar a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes? 

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 7 de agosto de 2015

Coluna do blog desta sexta-feira 

O governo Dilma Rousseff acabou 

Candidata à presidência da República em 2010 por exclusão após todos os potenciais candidatos do PT se envolverem em escândalos de corrupção e consequentemente se inviabilizarem, Dilma Rousseff nunca esteve à altura de ocupar o maior cargo da política brasileira. 

Isso porque ela nunca havia sido sequer vereadora, os cargos que ocupou ao longo da sua trajetória política foram fruto de indicações políticas de aliados. E sua candidatura à presidência além de ser um grande capricho de Lula que lhe inventou candidata por extrema falta de opção, teve um componente do destino que contribuiu diretamente para que ela chegasse em 2010 ao cargo de presidente da República. 

Naquele processo que possibilitou a vitória de Dilma em 2010, uma série de fatores contribuíram pra isso, o bom andamento da economia e a incapacidade do PSDB de fazer oposição e mostrar um caminho ao país foram determinantes para que a primeira mulher chegasse à presidência da República.

Começou o governo e Dilma foi se mostrando cada vez mais incapacitada para o cargo. Isso porque não tinha o menor traquejo político para atender às demandas do Congresso Nacional e de outros atores políticos do país, bem como nunca convenceu ao falar para a sociedade como fizeram seus antecessores Lula, FHC, Itamar, Collor e Sarney.

Bastou ter uma manifestação em 2013 que a pseudo-popularidade de Dilma nos dois primeiros anos de governo fossem para as cucuias. Mas afim, qual a marca do primeiro governo Dilma? Absolutamente nenhuma. E foi assim que ela foi para a disputa presidencial de 2014.

Venceu um pleito pela menor margem da história das eleições democráticas no país. E isso só foi possível porque o governo e o PT simplesmente mentiram sobre a verdadeira situação do país, bem como partiu para a calúnia e difamação quando viu o caldo engrossar, inicialmente com Marina Silva e no segundo turno com Aécio Neves.

No pleito de 2014 o povo brasileiro elegeu um governo mentiroso, corrupto e ineficiente, fruto da desinformação coletiva que o PT sempre gostou que existisse. Foram os menos esclarecidos que permitiram a vitória de Dilma. E foram eles, consequentemente os mais pobres, quem mais sentiram o golpe do estelionato eleitoral praticado pelo PT. 

Hoje quem tira a comida da mesa da família brasileira, corta os direitos do trabalhador e faz tarifaço não é Aécio Neves, muito menos Marina Silva, que o guia do PT acusou-lhes levianamente de fazer caso fossem eleitos. O governo novo, com ideias novas da propaganda, se tornou o governo mais corrupto e inoperante da história do Brasil.

Este governo, ficou mais uma vez comprovado com os 71% de desaprovação no Datafolha e nos inúmeros panelaços realizados ontem durante o programa partidário do PT, definitivamente acabou e não tem mais a menor chance de se recuperar. 

Raimundo Pimentel – Provável candidato à prefeitura de Araripina pela oposição, o ex-deputado Raimundo Pimentel se filiará ao PSL até o final de setembro. Além disso deverá ter como seu candidato a vice-prefeito o vereador Bringel Filho (PSDB). O acerto foi feito entre Raimundo e o ex-deputado Bringel.

Miguel Coelho – Exercendo o primeiro mandato de deputado estadual, Miguel Coelho assumiu a presidência municipal da comissão provisória do PSB em Petrolina. Há quem considere a movimentação como um indicativo de que o candidato do grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho a prefeito de Petrolina será ele e não o deputado federal Fernando Filho.

Debate – O escritório político do deputado Jarbas Vasconcelos, que entre 2007 e 2014 vivia às moscas, voltou a ser bastante frequentado por uma série de políticos representativos do estado. Além de ser uma liderança política relevante do estado, muita gente está apostando alto na candidatura de Jarbas a prefeito do Recife. Passaram por lá recentemente o senador Fernando Bezerra Coelho e o ex-presidente da Alepe deputado Romário Dias.

Xingamento – Durante pronunciamento ontem no Senado, o senador Fernando Collor de Mello (PTB/AL) fez duras críticas ao Procurador Geral da República Rodrigo Janot e ao término proferiu um palavrão nada amistoso xingando a mãe do procurador. 

RÁPIDAS 

Collor – Por falar em Collor, recentemente o ex-presidente havia comprado um Porsche no valor de R$ 550 mil a um empresário amigo. Mas havia pago apenas R$ 150 mil. O carro foi apreendido na Operação Lava Jato e quem saiu no prejuízo foi o empresário, que provavelmente não verá a cor do resto do dinheiro.

Panelaços – O PT equivocadamente levou o tema panelaços para o seu programa político veiculado ontem em rede nacional. Especialistas políticos entenderam que foi um tremendo tiro no pé querer ridicularizar os panelaços.

Inocente quer saber – O programa de ontem do PT colocou mais combustível para os protestos do próximo dia 16?

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Postado por Edmar Lyra às 3:06 am do dia 6 de agosto de 2015

Coluna do blog desta quinta-feira 

Silvio Costa virou tendência no Congresso Nacional

Nas redes sociais quando alguém ou algum assunto ganha repercussão, dizemos que virou tendência. Essa tendência pode ser momentânea ou durar um bom tempo. Desde que chegou à Câmara dos Deputados em janeiro de 2007 pelo PMN, Silvio Costa sempre foi considerado um deputado do chamado baixo-clero. Naquela época ele havia sido eleito como suplente, pouco tempo depois acabou sendo efetivado. 

Nas eleições de 2010, já no PTB Silvio obteve significativa votação e já foi visto com um outro olhar pela mídia nacional, chegando a figurar listas entre os 150 cabeças do Congresso Nacional, mas ainda distante da famosa lista do DIAP, que divulga os 100 melhores deputados e senadores do Congresso.

Nas eleições de 2014, Silvio precisou sair do PTB no intuito garantir mais um partido para Armando Monteiro, que disputaria o governo de Pernambuco, e assumiu a presidência estadual do PSC. Chegou a ter sua reeleição para a Câmara Federal posta em dúvidas, mas os 103.461 votos garantiram-lhe mais quatro anos em Brasília. 

E foi na atual legislatura que Silvio Costa chegou ao seu ápice político. Foi nomeado vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, mas age como se fosse líder de fato. O governo está enfraquecido, mas Silvio Costa não tem medo de defender com unhas e dentes aquilo que acredita. Muito o consideram como alguém desajustado emocionalmente, mas na realidade ele utiliza como poucos a inteligência que possui, sabendo ocupar um espaço que ninguém estava disposto a ocupar.

Silvio Costa faz hoje de um limão extremamente azedo – defender um governo impopular – uma limonada bastante doce. A partir desta sua postura, nada acontecerá pelo Congresso sem passar pelo seu conhecimento ou sem antes ouvir sua opinião. De uma vez por todas o deputado Sílvio Costa virou tendência na política brasileira. 

Educação – Seis escolas públicas de Pernambuco estão entre as dez melhores do Brasil no ENEM. O ex-governador Eduardo Campos recebeu o estado com algumas escolas em tempo integral e praticamente universalizou o ensino integral. O resultado não poderia ser outro. A educação foi um dos maiores legados do ex-governador, falecido em 2014. 

Homenagens – A semana que vem será repleta de homenagens ao ex-governador Eduardo Campos, segunda-feira haverá uma comemoração simbólica do seu aniversário de 50 anos na Arcádia do Paço Alfândega, já na terça-feira a Alepe realizará uma sessão solene por solicitação do deputado Lula Cabral.

Caruaru – A Capital do Forró receberá uma unidade do Hotel Ibis Internacional, com investimentos na ordem de R$ 24 milhões. O empreendimento gerará 438 empregos, terá 153 apartamentos e 75 vagas de garagem, colocando Caruaru na rota dos melhores hotéis do mundo.

Rodrigo Janot – O Procurador Geral da República Rodrigo Janot foi escolhido pelos membros do Ministério Público Federal para ocupar o cargo por mais dois anos. Ele recebeu 799 votos e deverá ser reconduzido pela presidente Dilma Rousseff para o posto. Além disso terá que passar por uma sabatina no Senado.

RÁPIDAS 

PDT – A bancada do PDT na Câmara dos Deputados, composta por 19 parlamentares, decidiu abandonar a base do governo Dilma Rousseff. A informação foi dada pelo líder da bancada deputado André Figueiredo (CE).

Romário – O senador Romário (PSB/RJ) conseguiu provar que o extrato bancário de uma conta na Suíça divulgado pela Revista Veja é falso. Ele afirmou ontem no Twitter que processará a revista, que chamou de sem credibilidade.

Inocente quer saber – Aline Mariano estaria de malas prontas pra se filiar ao PSB? 

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 5 de agosto de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Arrogância da presidente dificulta ainda mais sua situação 

Que a presidente Dilma Rousseff não é do ramo da política isso não é novidade pra ninguém, e foi graças a isso que parte significativa dos problemas do governo ganharam um superdimensionamento. Dilma não é afeita aos conchavos políticos que o Congresso Nacional está habituado desde que o mundo é mundo. Muitas vezes um deputado ou um senador quer apenas ser ouvido pelo governo, o que com Dilma no poder raramente acontece. 

Diferentemente de Lula e FHC que são dois animais políticos, Dilma não tem a menor condição de liderar o país no intuito de sair da crise que o próprio governo o submeteu. Além disso, na ótica de parlamentares ela não tem a humildade de reconhecer que fracassou e consequentemente tentar um diálogo mais eficiente junto ao Congresso Nacional.

A volta do expediente no Congresso Nacional evidenciou a dificuldade de Dilma em construir um diálogo. O tom dela na reunião da última segunda-feira foi de quem estava dando uma ordem e não fazendo um pedido de apoio para sair da crise. Enquanto isso a chamada pauta-bomba está andando a mil.

O que isso significa? Que os deputados e senadores planejam aprovar uma série de medidas que aumentam significativamente os gastos do governo é que obrigarão a presidente Dilma a vetar, naturalmente jogando pra platéia mais uma vez o desgaste do Palácio do Planalto. E se a situação de Dilma já é ruim perante a sociedade, tende a ficar muito pior.

O governo está num mato sem cachorro, e Dilma com sua empáfia não contribui em nada pra achar uma solução. 

Palmares – Rompido com o deputado federal João Fernando Coutinho, o prefeito de Palmares João Bezerra faz uma gestão desastrosa no município, mas tem se movimentado a fim de encontrar outro deputado para apoiar, que pode ser o secretário de Turismo, Esporte e Lazer de Pernambuco Felipe Carreras.

Rio de Janeiro – O governador Paulo Câmara cumpre hoje agenda no Rio de Janeiro. Na pauta duas reuniões, uma com o economista Armínio Fraga, que estava cotado para ser ministro da Fazenda se Aécio Neves ganhasse a eleição, e outra com o presidente da Petrobras Aldemir Bendine. 

Silvio Costa Filho – Há quem diga que o candidato do Palácio do Planalto a prefeito do Recife será mesmo o deputado Sílvio Costa Filho. Dizem os mais próximos do PT que João Paulo já foi para a Sudene no intuito de sair do páreo de 2016. João, inclusive, indicará cerca de 140 cargos comissionados no órgão, que contribuirão diretamente para pavimentar sua volta à Câmara dos Deputados em 2018.

Antonio Figueira – Depois de virar persona non grata junto aos prefeitos e deputados, o secretário da Casa Civil Antonio Figueira passou a receber elogios dos políticos em geral. Um prefeito chegou a dizer que Figueira surpreendentemente passou até a sorrir. Pra quem não sabe, o secretário da Casa Civil é pré-candidatíssimo a senador da República em 2018. 

RÁPIDAS

Tonca – A pré-candidatura de Antonio Campos a prefeito de Olinda em 2016 pelo PSB criou um tremendo abacaxi pro Palácio do Campo das Princesas descascar. Numa tacada só, Tonca desagradou a Ricardo Costa, Izabel Urquiza e Renildo Calheiros, todos aliados do governador Paulo Câmara e interessados diretamente na disputa pela Marim dos Caetés. 

Almoço – O prefeito de Itapissuma Cal Volia (PSDB) almoçou ontem no Palácio do Campo das Princesas com o governador Paulo Câmara, o secretário das Cidades André de Paula, o presidente da Alepe Guilherme Uchoa e os empresários Frederico Petribu (Usina São José) e Walter Farias (Itaipava). O encontro teve por objetivo atrair novos investimentos para o município. 

Inocente quer saber – José Dirceu vai delatar Lula? 

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Postado por Edmar Lyra às 3:04 am do dia 4 de agosto de 2015

Coluna do blog desta terça-feira 

Prisão de José Dirceu coloca Lula no olho do furacão 

O Brasil inteiro acordou ontem com a notícia da nova prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o grande operador do Mensalão que também teve seu DNA comprovado na Operação Lava-Jato. Logo ele que foi o maior articulador político do PT e teria sido provavelmente o presidente da República se não tivesse sido pego com a boca na botija. Partia da mente de José Dirceu toda a formação de ministérios dos governos do PT, das articulações dentro do Congresso Nacional, a indicação de diretores da Petrobras, dentre outras coisas.

Desta vez a prisão dele não tem mais aquele significado da época do mensalão, mas a sua mente já não é a mesma do período em que aceitou ser bode expiatório dos esquemas de corrupção do PT. Hoje ele é uma fera ferida, nutrindo bastante ódio dos seus companheiros que ajudou a chegarem ao poder, por terem lhe largado ao léu sem se preocupar com o seu futuro. Dirceu sabe muita coisa dos bastidores mais putrefatos da República brasileira dos últimos treze anos, e com um psicológico abatido, pode virar uma arma de destruição em massa caso deseje implodir o PT e seus companheiros com a famosa delação premiada.

Muitos dirão que ele é incapaz de trair os companheiros, mas no momento em que se encontra não há mais razões para pensar em qualquer pessoa senão em si próprio. Já se foram alguns anos na prisão, virando inimigo do povo brasileiro, engolindo tudo calado, como se fora o único petista do alto-escalão a executar os esquemas de corrupção e saber de tudo que se passava, cujo chefe-mor fingia nada saber.

A prisão de Dirceu colocou Lula em situação de risco, muito provavelmente precisando recorrer aos ansiolíticos para poder enfrentar o tsunami que vem por aí. O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, que é responsável pelas investigações da Operação Lava-Jato, deixou claro que não deixará de investigar ninguém, e que o próprio ex-presidente Lula não seria isento de eventuais investigações. Ainda lembrou que por não exercer nenhum cargo público Lula não possui foro privilegiado.

As evidências estão postas e a senha está dada. Tudo leva a crer que Lula será mesmo investigado e muito provavelmente não conseguirá escapar ileso da Operação Lava-Jato. Nunca antes na história deste país um ex-presidente da República esteve tão perto de ser preso como agora. 

São Bento do Una – A prefeita Débora Almeida (PSB) comemorou o sucesso da Corrida da Galinha realizada no município na semana passada. O evento teve a presença de vários artistas como Asas da América, As Coleguinhas e Forró Pegado. A tradicional festa realizada no Agreste é um dos eventos mais prestigiados do Nordeste.

Recepção – A comunicação do Palácio do Campo das Princesas fez questão de repassar para a imprensa a reunião entre o governador Paulo Câmara, o secretário da Casa Civil Antonio Figueira e o prefeito de Garanhuns Izaías Régis. Isso porque Isaías é filiado ao PTB e votou em Armando Monteiro para governador. 

Lascados – Na volta do expediente da Alepe o deputado Edilson Silva fez duras críticas ao governo de Pernambuco, dentre elas a licitação de R$ 35 mil para a compra de gelo. O deputado do PSOL disse em discurso que o povo de Pernambuco está lascado com o governo Paulo Câmara. 

Júlio Cavalcanti – O deputado Júlio Cavalcanti (PTB) subiu à tribuna da Alepe para denunciar a situação do Hospital Regional de Arcoverde, que de acordo com o parlamentar está sem pagar o salário dos funcionários. Julio também questionou a eficácia do Pacto Pela Vida.

RÁPIDAS 

Dr. Valdi – O deputado estadual Dr. Valdi (PP) decidiu lançar sua esposa Angela na disputa pela prefeitura de Vertente do Lério, cidade que já governou. Além disso, estaria disposto a disputar a prefeitura de Surubim no ano que vem.

Lero – O vice-prefeito de Taquaritinga do Norte Lero, que foi baleado numa tentativa de assalto não acredita que o crime tenha sido por motivações políticas. Ele irá recorrer ao governo estadual para que as investigações possam encontrar os meliantes que lhe balearam.

Inocente quer saber – Sebastião Oliveira se juntará a Luciano Duque nas eleições do ano que vem em Serra Talhada? 

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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