Silvio Costa Filho defende reeleição de Lula em 2026

Do seu gabinete, o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, tem uma visão privilegiada do Congresso Nacional. Até setembro do ano passado, ele atuava como deputado e integrava o Centrão, grupo de partidos que se autoproclama o fiel da balança da estabilidade política. Costa Filho migrou para o primeiro escalão do governo Lula em nome dessa estabilidade. Naquele momento, o Planalto enfrentava dificuldades na articulação política e, com uma esquerda em minoria, teve de abrir espaço para os partidos de centro para aprovar seus projetos. Filiado ao Republicanos e lulista de carteirinha, o ministro levou o partido para a base do governo, evitando problemas na relação entre os poderes. Em entrevista às páginas amarelas da Veja, Costa Filho afirmou que o presidente precisa evitar a polarização, garantir bons resultados econômicos e se fortalecer para uma eventual reeleição.

Rebatendo críticas de que o governo tem preconceito contra o setor produtivo, o ministro garantiu que isso não é verdade. Segundo ele, a administração busca cada vez mais a iniciativa privada para investir, criar um ambiente de negócios favorável, garantir segurança jurídica e acelerar procedimentos. O PAC, por exemplo, prevê investimentos de R$ 1,7 trilhão, dos quais mais de R$ 800 bilhões serão feitos em parceria com a iniciativa privada. Costa Filho destacou que, nos últimos dez anos, foram realizados cerca de 40 leilões de terminais portuários, enquanto o governo Lula espera realizar 55 leilões, investindo entre R$ 30 e 35 bilhões.

O ministro também comentou sobre o aumento das tarifas aéreas, atribuindo-o à redução no número de aeronaves desde a pandemia, apesar do crescimento de 14% no número de passageiros em 2023. O governo está criando uma linha de crédito de R$ 4 bilhões para as companhias aéreas, visando aumentar a frota e, consequentemente, reduzir as tarifas em um ambiente econômico melhor. Costa Filho destacou a importância de os brasileiros adquirirem passagens com antecedência para economizar. [Ler mais …]

União Brasil avança com mudanças em Pernambuco

A direção nacional do União Brasil oficializou, ontem (05), a dissolução do diretório estadual de Pernambuco, em uma decisão unânime com 29 votos favoráveis. A medida, que exigia apenas 21 votos para ser aprovada, demonstra a clara necessidade de reestruturação e mudança nos rumos do partido no estado.

A decisão vem na esteira de uma intervenção solicitada pelo deputado federal Fernando Filho, que também integra a direção nacional do partido. Segundo Fernando Filho, o objetivo agora é “virar a página” e pacificar o partido em Pernambuco, visando a sua reestruturação. “O fato de termos unanimidade com 29 votos, bem acima da quantidade exigida, demonstra a urgência e necessidade de um novo rumo para o partido. Estamos virando a página de incertezas, vamos trabalhar agora para unir, acelerar a transição para uma nova comissão provisória para que possamos revitalizar o partido”, afirmou o parlamentar.

A formação de uma nova comissão provisória será crucial para liderar essa transição e revitalizar o União Brasil no estado. O consenso dentro da direção nacional indica um compromisso coletivo com a renovação e a busca por maior estabilidade e crescimento partidário em Pernambuco.

Essa mudança ocorre em um momento estratégico, dado o cenário político estadual, onde a reorganização interna do União Brasil pode influenciar significativamente as próximas eleições e a consolidação do partido como uma força política relevante em Pernambuco. A dissolução do diretório estadual marca um ponto de inflexão para o União Brasil, que agora se prepara para um novo capítulo em sua trajetória política.

A unanimidade na votação reflete não apenas a urgência da mudança, mas também uma oportunidade para o partido se fortalecer e se alinhar com as demandas e expectativas dos seus membros e eleitores. Com essa nova comissão provisória, o União Brasil busca consolidar sua presença e influência política em Pernambuco, preparando-se para os desafios futuros com uma base mais sólida e unida.

Presidente – O prefeito do Recife, João Campos (PSB), deve assumir a presidência nacional do PSB em 2025, sucedendo Carlos Siqueira, cujo mandato termina em maio. Atualmente vice-presidente do partido, Campos foi reeleito na capital pernambucana com 78,1% dos votos válidos. Filho do ex-governador Eduardo Campos, que liderou o PSB de 2004 a 2015, João Campos faz parte do grupo mais jovem da legenda, ao lado de figuras como a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP). Ele tem se destacado como uma das principais lideranças do PSB e possui forte presença nas redes sociais, onde se sobressai em um campo frequentemente dominado por políticos da direita.

Transição comprometida – O prefeito eleito de Tabira, Flávio Marques (PT), está enfrentando dificuldades para realizar o processo de transição com a atual gestão da cidade. Em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na quinta-feira (5), ele afirmou que precisou acionar a Justiça para obter acesso a dados da Prefeitura, essenciais para o diagnóstico da situação administrativa. Marques revelou que fará uma reforma administrativa, incluindo a extinção da Secretaria de Segurança Pública, que será transformada em uma diretoria de segurança e defesa civil, e a Secretaria de Relações Institucionais, que se tornará a Secretaria de Governo e Participação Social, visando maior eficiência no serviço público.

Igarassu – Após impor uma derrota acachapante ao grupo do deputado estadual Mário Ricardo e consolidando-se como a maior liderança de Igarassu, a prefeita Elcione Ramos (PSDB) se prepara para mais um importante passo, que é o lançamento da pré-candidatura de César Ramos a deputado estadual em 2026.

Inocente quer saber – Quem será o presidente estadual do União Brasil?

2025 será um ano desafiador para o Brasil sob Lula

O governo Lula completará dois anos sem um único motivo significativo para comemorar, especialmente no que diz respeito às finanças públicas. A crescente preocupação com a gestão econômica do país está cada vez mais evidente, e o mercado já precificou o caos administrativo que se avizinha. A instabilidade futura é uma realidade preocupante.

O cenário atual é um “museu de grandes novidades”, onde pouco se vê de efetivo que possa melhorar a vida das pessoas. Pelo contrário, o que se observa é um aumento no endividamento e a reedição de programas que já se mostraram ineficazes em gestões anteriores, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Este programa foi um dos precursores da crise enfrentada durante o governo Dilma Rousseff, e sua reedição levanta sérias dúvidas sobre a capacidade de inovação e gestão do atual governo.

A confiança nas ações do governo é quase inexistente. As decisões relacionadas às contas públicas são vistas com a irresponsabilidade que lhes é peculiar. A falta de uma política econômica coerente e responsável aponta para um ambiente de caos generalizado. O Brasil terá sorte se não entrar em recessão em 2025, mas a direção adotada pelo governo Lula caminha perigosamente nessa direção.

A desaprovação do governo Lula entre os integrantes do mercado financeiro é alarmante. De acordo com a Quaest, 90% dos membros do setor desaprovam a gestão atual, e nada menos que 66% acreditam que Lula não será reeleito. Esse dado é um indicativo claro de que as dificuldades futuras já estão sendo precificadas, e o mercado está se preparando para tempos ainda mais desafiadores.

A instabilidade política e econômica é uma combinação perigosa que pode trazer consequências graves para o país. Sem uma mudança de rumo significativa e uma abordagem mais responsável e inovadora, o Brasil poderá enfrentar um ano de 2025 marcado por dificuldades econômicas e sociais profundas. O governo Lula precisa urgentemente rever suas políticas e buscar soluções eficazes que possam devolver a confiança ao mercado e trazer estabilidade ao país.

Diego Cabral – O prefeito eleito de Camaragibe, Diego Cabral, está pouco a pouco anunciando sua equipe. O republicano anunciará o jornalista Rossini Barreira como secretário de Comunicação. Rossini tem uma vasta experiência na área e foi uma escolha pessoal do prefeito, que pretende virar a chave nesta área para a sua futura gestão.

Deve voltar – O secretário de Turismo, Antônio Coelho (União Brasil), deverá voltar para a Alepe no próximo ano. A expectativa é que ele possa assumir a presidência de uma importante comissão na Casa de Joaquim Nabuco. Mesmo voltando para a Alepe, os Coelho deverão indicar o substituto de Antônio na equipe do prefeito João Campos.

Na mira – Após obter um expressivo desempenho eleitoral na disputa municipal, o presidente da Amupe, Marcelo Gouveia, que é pré-candidato a deputado federal, virou alvo de muitos deputados federais. Eles alegam que Marcelo não conseguirá manter seus prefeitos porque só terá direito a emendas a partir de 2028. Os adversários estão indo atrás de seus prefeitos afirmando que ele não terá emendas em 2025, 2026 e 2027 para oferecer aos municípios.

Plano B – O deputado federal Eduardo Bolsonaro admitiu que poderá ser a alternativa do clã para disputar a presidência da República em 2026. Eduardo afirmou que seu pai é o plano A, mas ele poderá ser o plano B, caso o ex-presidente não reverta a sua inelegibilidade.

Inocente quer saber – O Brasil já começou a se arrepender de ter dado uma nova chance a Lula e ao PT?

O gesto de Raquel Lyra com Álvaro Porto 

Se havia qualquer dúvida quanto à reconciliação entre a governadora Raquel Lyra e o presidente da Alepe, Álvaro Porto, ela foi dirimida com o desfecho da vitória do presidente com 37 votos. Mas essa dúvida já havia sido dissipada quando o Palácio decidiu não interferir na Casa de Joaquim Nabuco lançando um candidato a presidente.

Quando houve a decisão do STF anulando a eleição anterior, muita gente apostava que a governadora pudesse patrocinar um candidato contra Álvaro Porto, fato que não se concretizou, mas o resultado serviu para perceber que se a governadora tivesse optado por este caminho, na pior das hipóteses dificultaria a vida do presidente tendo uma reeleição mais difícil, os doze votos que Álvaro não recebeu dos pares poderiam ter sido potencializados caso houvesse disputa. [Ler mais …]

Uma eleição histórica na Alepe 

A eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa de Pernambuco teve um desfecho atípico, mas que fora construído ao longo dos últimos dois anos. Na disputa de 2023, Álvaro Porto obteve uma vitória expressiva para a presidência, tendo Gustavo Gouveia eleito para a primeira-secretaria. Ambos obtiveram a unanimidade dos votos.

Na eleição seguinte, que seria anulada pelo STF, pesou a relação do presidente e do primeiro-secretário com os pares. Graças ao prestígio de Álvaro, não houve bate-chapa na primeira-secretaria, e tanto o presidente quanto Gustavo Gouveia foram reconduzidos. Mas a decisão judicial acabou reforçando o que ambos plantaram ao longo de seus respectivos mandatos, uma nova disputa acabou possibilitando bate-chapa na primeira-secretaria.

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Raquel faz encontro para afinar ações 

Nesta segunda-feira, a governadora Raquel Lyra comandará, no Recife, um encontro de suma importância com os prefeitos eleitos e reeleitos na última eleição municipal. Este evento marca a primeira reunião oficial entre a governadora e os novos gestores municipais, um movimento estratégico para fortalecer a cooperação entre o Governo do Estado e as administrações locais.

O principal objetivo do encontro é duplo: apresentar aos prefeitos as ações já realizadas pelo Governo de Pernambuco e ouvir as demandas municipais, visando alinhar novos projetos que atendam às necessidades específicas de cada região. A governadora Lyra pretende destacar os avanços e as iniciativas que têm beneficiado a população, reforçando a importância de um trabalho integrado entre as esferas estadual e municipal. [Ler mais …]

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto, anunciou neste domingo seu apoio ao deputado Aglailson Victor na disputa pela 2ª Vice-Presidência da Casa. A eleição está marcada para esta segunda-feira, a partir das 14:30 horas.

“Victor está na minha chapa e a eleição dele é importante para a Casa pela parceria e a amizade que fizemos na atual legislatura, além de sua boa relação com todos os deputados”, afirmou Porto.

A consagração de Álvaro Porto na Alepe 

No terceiro mandato como deputado estadual, Álvaro Porto chegou à presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco em fevereiro de 2023 após a vitória da governadora Raquel Lyra. Seu nome ganhou força por ser remanescente da legislatura anterior, ser o único deputado reeleito a ter apoiado a governadora desde o início e por um outro fator: ter disputado a presidência da Alepe numa eleição considerada perdida. Ali ele plantou a semente com o objetivo de se tornar uma alternativa dentro da Casa de Joaquim Nabuco.

Seus dois primeiros mandatos foram tímidos, uma vez que portava-se como opositor do governador Paulo Câmara, e tinha pouco espaço na Casa de Joaquim Nabuco. Mas desde que assumiu a presidência, demonstrou capacidade de unir e de defender os interesses da instituição. Sob o comando de Álvaro, o legislativo estadual está mais protagonista e mais presente no dia a dia dos pernambucanos. [Ler mais …]

Disputa pela primeira-secretaria promete fortes emoções 

Na próxima segunda-feira a Assembleia Legislativa de Pernambuco escolherá a mesa diretora para o biênio 2025/2026 após o Supremo Tribunal Federal decidir anular a eleição que havia sido realizada. O atual presidente Álvaro Porto configurou-se numa unanimidade por ser cumpridor com os pares e defender os interesses da Casa de Joaquim Nabuco.

Apesar de Álvaro ter grande prestígio entre os pares, sua credibilidade não foi suficiente para alavancar Gustavo Gouveia na disputa pela primeira-secretaria. Em que pese todos os esforços do presidente, a disputa pelo segundo cargo mais importante da Casa terá bate-chapa e ele será entre o atual primeiro-secretário e o deputado estadual Francismar Pontes. [Ler mais …]

Governo Lula se assemelha ao fracasso da gestão Dilma 

Prestes a completar o segundo ano de seu terceiro mandato, o presidente Lula enfrenta um cenário político e econômico que, em muitos aspectos, lembra o conturbado período do governo Dilma Rousseff. Eleito em 2022 com a promessa de retomar os avanços de seus mandatos anteriores (2003-2010), Lula agora vê sua popularidade em queda. Problemas econômicos, como estatais dando prejuízo e o dólar prestes a atingir R$ 6, agravam a situação, especialmente em um contexto sem pandemia. A gasolina a R$ 6,10 impacta diretamente na inflação, que já ultrapassa o centro da meta, projetando um 2025 ainda mais desafiador em termos de contas públicas e atividade econômica.

Embora o desemprego tenha caído significativamente, uma tendência observada desde o fim da pandemia, o cenário positivo do mercado de trabalho pode estar em risco. A falta de zelo com as contas públicas, uma característica marcante do governo Dilma, reaparece como uma ameaça. O risco de comprometer os setores que atualmente apresentam resultados positivos é real e iminente.

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