Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 9:23 am do dia 29 de abril de 2022

Miguel Coelho cumpre agenda em seis municípios no final de semana

Foto: Jonas Santos

O pré-candidato a governador Miguel Coelho retoma nesta sexta-feira (29) a sua agenda de compromissos pelo estado para apresentar as suas ideias ao povo pernambucano. O giro começa por Belém do São Francisco, no Sertão de Itaparica, num encontro com o prefeito Gustavo Caribé.

No sábado (30), Miguel estará na Mata Norte, onde terá encontros com lideranças políticas das cidades de Carpina e Nazaré da Mata, além de entrevistas para emissoras de rádio da região. Ainda no sábado, a agenda inclui uma visita a Passira, no Agreste.

Já no domingo (1º), ele seguirá para um evento em Ipojuca com a prefeita Célia Sales, na Região Metropolitana. Depois, retorna ao Agreste, para agendas em Limoeiro e Riacho das Almas.

Desde que renunciou à Prefeitura de Petrolina, em 30 de março, o pré-candidato pelo União Brasil vem cumprindo extensa agenda para ouvir as demandas da população e discutir soluções viáveis para os problemas que Pernambuco enfrenta. “Essas visitas são importantes para levar as nossas propostas para um novo Pernambuco, mas, sobretudo, para ouvir a população e as lideranças. Apenas com a soma de esforços conseguiremos construir um novo tempo para o nosso estado”, afirmou Miguel.

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Postado por Edmar Lyra às 8:30 am do dia 29 de abril de 2022

Lula tem 41% no 1º turno contra 36% de Bolsonaro, diz PoderData

Foto: Poder Data360

Pesquisa PoderData realizada de 24 a 26 de abril de 2022 mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 41% das intenções de voto para o 1º turno das eleições de 2022. Em 2º lugar está o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 36%. A diferença, de 5 pontos percentuais, é a mesma registrada na rodada de 15 dias antes.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece na sequência, com 6%. Está tecnicamente empatado com João Doria (PSDB), que tem 4%, e André Janones (Avante), com 3%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

O PoderData inseriu nesta rodada do levantamento o nome de Luciano Bivar(União Brasil), lançado como pré-candidato à Presidência pelo partido em 12 de abril. Por isso, não é possível comparar gráfica e numericamente os resultados atuais com os de rodadas anteriores.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 29 de abril de 2022

Coluna da Folha desta sexta-feira

Eduardo da Fonte dará retaguarda partidária a Marília se confirmar apoio 

Aliado de longas datas do PSB, a quem apoiou em todas as candidaturas a governador desde a eleição de Eduardo Campos em 2006, o deputado federal Eduardo da Fonte deverá desfazer o casamento do seu partido, o PP, com a Frente Popular para apoiar a postulação da pré-candidata do Solidariedade ao governo de Pernambuco, Marília Arraes.

Ao deixar o PT para ingressar no Solidariedade, Marília tinha um forte apelo eleitoral, porém faltava-lhe um apoio partidário que lhe garantisse a viabilidade política, dando a sua postulação tempo de televisão e de rádio e uma retaguarda política de prefeitos e deputados. Um dos maiores partidos da Frente Popular, o PP levará consigo nada menos que 21 prefeitos, dez deputados estaduais e dois deputados federais, além de outras lideranças políticas filiadas à legenda que garantirão a Marília a capilaridade necessária para consolidar o seu projeto.

A chegada de Eduardo da Fonte e do PP ao palanque de Marília Arraes tirando a ex-petista do isolamento, credencia o partido a reivindicar a vaga de senador, que pode ser do próprio Eduardo da Fonte, uma vez que ele sempre acalentou o sonho de chegar à Câmara Alta e dificilmente terá outra oportunidade de tentar o Senado Federal como agora.

Esse movimento não só fortalece Marília Arraes como poderá abrir precedente para a chegada de outros partidos e lideranças políticas, a exemplo do deputado federal Sebastião Oliveira, do Avante, que nutre boa relação com sua colega de bancada e com o próprio Eduardo da Fonte, facilitando um entendimento com o projeto do Solidariedade em Pernambuco.

Tadeu Alencar – O deputado federal Tadeu Alencar (PSB) será mais uma vez vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados. Ele aceitou o convite do atual líder Wolney Queiroz (PDT). Tadeu ocupou o posto no ano passado, sob a liderança de Alessandro Molon (PSB-RJ), que também será outro vice-líder da oposição em 2022.

Civilidade – Os pré-candidatos ao governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB) e Marília Arraes (Solidariedade), dividiram a mesma mesa no evento com a presença de diversos prefeitos pernambucanos em Brasília, numa clara demonstração de civilidade política que sempre nutriu as melhores práticas dos embates em Pernambuco.

Habitacionais – “PT e PSB não conseguem entregar habitacional. E falando em palafitas, em 2010, foi feito um levantamento e tinham 4.700 palafitas no Recife. Se eles terminarem os quatro habitacionais – Encanta Moça, Pilar, Sérgio Loreto e Vila Brasil – tem 1.500 moradias, então já estava defasado para a época. Fora a defasagem de 71 mil habitações no Recife”, afirmou o vereador Alcides Cardoso (PSDB) a uma rádio local.

Dido Vieira – O vice-prefeito de Paulista, Dido Vieira, pré-candidato a deputado estadual pelo Republicanos, tem buscado construir sua campanha não só em Paulista como em diversas regiões do estado, e está recebendo apoios representativos para consolidar sua chegada à Alepe. Dido também cumprirá a função de ser um dos defensores da postulação de Danilo Cabral a governador em Paulista.

Inocente quer saber – Eduardo da Fonte será oficializado como senador de Marília Arraes?

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Postado por Edmar Lyra às 10:03 am do dia 28 de abril de 2022

Com voto de Danilo, Câmara aprova Auxílio Brasil de R$ 400

Foto: Divulgação

Com o voto favorável do deputado federal Danilo Cabral, pré-candidato ao Governo de Pernambuco, a Câmara dos Deputados aprovou a MP que institui o Auxílio Brasil com o valor de R$ 400. O parlamentar apresentou emendas ao texto, inclusive, a proposta de que a parcela do benefício fosse de R$ 600 e de que o prazo para o ingresso das famílias no programa seja de até 45 dias. Em média, os beneficiários recebem cerca de R$ 224 atualmente.

“Defendemos o fortalecimento da proteção social no país, que vive uma séria crise e temos milhares de pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar”, afirmou Danilo. O deputado ressaltou que a proposta do governo federal previa que o benefício extraordinário fosse pago somente até dezembro deste ano. Os deputados tornaram o valor permanente.

Danilo é autor da PEC do SUAS, proposta que visa garantir o financiamento mínimo do Sistema Único de Assistência Social. Pelo texto, 1% das receitas correntes líquidas da União serão destinados ao sistema, responsável pela rede de proteção às pessoas mais vulneráveis do país.

“O aumento da transferência de renda às famílias mais vulneráveis é muito importante em razão da alta da inflação, achatando o poder de compra dos brasileiros, com impacto direto nos preços dos alimentos”, acrescentou Danilo. Levantamento do DataFolha, realizado em março,  indica que 23% dos brasileiros vivem em domicílios atendidos pelo Programa Auxílio Brasil. Naquele mês, o valor médio dos benefícios foi de R$ 409,00, um incremento de R$ 185,00, se considerada a média do valor dos benefícios do programa Bolsa Família em novembro de 2021.

Ainda assim, 68% dos beneficiários consideram que os valores recebidos são insuficientes e o descontentamento é maior nos extratos de renda mais baixos. 24% dos brasileiros afirmou que a quantidade de comida na mesa foi inferior à necessária para alimentar a sua família nos últimos meses.

“O pagamento do auxílio emergencial na pandemia, no valor de R$ 600 como aprovou o Congresso Nacional, permitiu que a extrema pobreza atingisse o mais baixo nível desde 2017 – 2,3% de brasileiros. Com o fim do auxílio emergencial, a parcela de brasileiros vivendo em situação de extrema pobreza foi elevada significativamente, alcançando 22 milhões de brasileiros. Isso representa 10% da população recebendo menos de 100,00 por mês”, destacou Danilo. Para, em seguida, completar: “por isso, defendemos o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600, mas infelizmente, nossa proposta não foi aprovada”.

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Postado por Edmar Lyra às 8:57 am do dia 28 de abril de 2022

Iza Arruda intensifica agenda em Brasília em busca de uma vaga na Câmara Federal

Foto: Divulgação

Iza Arruda (MDB), pré-candidata a deputada federal, está em Brasília participando da “Marcha dos Prefeitos”, que acontece anualmente na capital federal. Filha de Paulo Roberto (MDB), prefeito da Vitória de Santo Antão, principal cidade da Zona da Mata pernambucana, a fisioterapeuta deve lutar pela representatividade feminina na política se eleita para ocupar uma vaga na Câmara Federal.

Iza, em março, se filiou ao MDB e esteve no debate na TV Nova Nordeste, onde falou da importância da mulher na política. “Mulher pode fazer muita diferença e a mulher pode mudar a muito história na política. Eu acredito nisso! Acredito que a gente precisa estimular umas as outras”, falou durante entrevista.

O professor Paulo Roberto, pai de Iza, está na política desde 1996, foi candidato a vice-prefeito e foi eleito, ocupando o cargo até 2000. De 2009 a 2016, assumiu no governo municipal o cargo de secretário municipal de Cultura, Turismo e Esportes. Em 2018, foi candidato a deputado federal e obteve de última hora, 45 mil votos. Atualmente, Paulo Roberto é prefeito da Vitória de Santo Antão. Paulo tem uma gestão bem avaliada, isso pode dar a sua filha uma boa votação e fazer com que ela sair de Vitória com sua eleição bem encaminhada.

Esta é a “XXIII Marcha a Brasília em defesa dos municípios”. Nesta semana Iza também esteve participando de uma palestra com a coordenadora Nacional Tânia Ziulkoski e a fundadora do movimento mulheres municipalistas Dalva Christofoletti.

Também estiveram presentes no evento Ana Célia Farias (PSB), presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeita de Surubim; a gestora de Lagoa do Carro e secretária da mulher-Amupe, Judithe Botafogo (PSDB) e os políticos Eduardo Tabosa, Conselho fiscal da CNM e ex Prefeito de Cumaru; e o pré-candidato a deputado estadual José Patriota.

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Postado por Edmar Lyra às 8:53 am do dia 28 de abril de 2022

Por unanimidade, Milton Coelho é eleito presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia

Foto: Divulgação

O deputado federal Milton Coelho (PSB) foi eleito presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. O parlamentar foi conduzido ao cargo por unanimidade.

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática debate e vota os seguintes temas:

a) desenvolvimento científico e tecnológico; política nacional de ciência e tecnologia e organização institucional do setor; acordos de cooperação com outros países e organismos internacionais;

b) sistema estatístico, cartográfico e demográfico nacional;

c) os meios de comunicação social e a liberdade de imprensa;

d) a produção e a programação das emissoras de rádio e televisão;

e) assuntos relativos a comunicações, telecomunicações, informática, telemática e robótica em geral;

f) indústrias de computação e seus aspectos estratégicos;

g) serviços postais, telegráficos, telefônicos, de telex, de radiodifusão e de transmissão de dados;

h) outorga e renovação da exploração de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

i) política nacional de informática e automação e de telecomunicações;

j) regime jurídico das telecomunicações e informática.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 28 de abril de 2022

Coluna da Folha desta quinta-feira

Foto: Divulgação

André de Paula já é considerado por muitos o senador da Frente Popular 

Apesar de o deputado federal e pré-candidato da Frente Popular a governador, Danilo Cabral, ter afirmado que não há uma definição concreta sobre a composição da chapa majoritária e de estar dialogando com os partidos, nos bastidores muita gente avalia que a definição de André de Paula como companheiro de chapa do postulante socialista a governador será questão de tempo.

Está pesando a favor da escolha do pessedista a sua relação com o governador Paulo Câmara e com os demais integrantes da Frente Popular, uma vez que André sempre foi considerado um aliado de primeira hora, fiel, leal e dedicado ao projeto encabeçado por Danilo Cabral. Mais do que isso, representa um partido com densidade política que agrega tempo de televisão e busca pelo eleitor mais ao centro.

Essa definição oficial deverá seguir um rito tal como foi o de ausculta para a oficialização de Danilo Cabral, mas que não deverá demorar muito, uma vez que André conta com a simpatia da maioria dos deputados federais da Frente Popular e também de muitos prefeitos pela forma cortês em que sempre tratou as demandas dos municípios nos seus mandatos na Câmara dos Deputados sem fazer distinção partidária de ninguém.

Uma vez completando a chapa majoritária com a escolha de André para a segunda vaga mais importante, a campanha de Danilo deverá entrar  em novo momento e uma perspectiva melhor de crescimento. Inclusive há uma conversa nesta quinta-feira em Brasília entre Danilo, Paulo Câmara e Lula que deverá sacramentar o PT na vice, cujo nome pode ser a deputada estadual Ducicleide Amorim, e o nome de André para o Senado.

Homenagens – Foi bastante prestigiada a solenidade de homenagem aos colunistas pernambucanos proposta pelo vereador Hélio Guabiraba, cuja sessão foi presidida pelo vereador Eriberto Rafael e contou com a presença dos vereadores Aderaldo Pinto, Alcides Cardoso e Samuel Salazar. Além dos integrantes da Folha de Pernambuco, Carol Brito, Edmar Lyra, Renata Bezerra de Melo, Rogério Morais e Roberta Jungmann, nomes como Jamildo Melo e Igor Maciel também foram homenageados. Fica aqui o nosso agradecimento a todos que fazem a Casa José Mariano!

Wolney Queiroz – Apesar de ter sinalizado apoio a Danilo Cabral, o deputado federal Wolney Queiroz, presidente estadual do PDT, ainda é esperado pelo pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil) para compor sua chapa majoritária. Miguel, Fernando Bezerra e Fernando Filho nutrem uma relação fraternal com José Queiroz e Wolney Queiroz e sonham em ter o PDT na coligação do postulante do União Brasil.

Permanente – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), comemorou a aprovação da transformação do Auxílio Brasil em permanente. De acordo com Lira, houve uma ampliação considerável do benefício sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos) também enalteceu a aprovação da Medida Provisória que criou um benefício extraordinário para complementar o Auxílio Brasil a famílias na extrema pobreza.

Inocente quer saber – André de Paula sairá oficializado da reunião entre Lula, Danilo e Paulo em Brasília hoje?

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Postado por Edmar Lyra às 22:21 pm do dia 27 de abril de 2022

Câmara do Recife homenageia colunistas

 

Foto: Guga Matos

Por iniciativa do vereador Hélio Guabiraba (PSB), a Câmara Municipal do Recife realizou na manhã desta quarta-feira uma sessão solene em homenagem aos colunistas pernambucanos. De acordo com o vereador, este é um trabalho difícil e de muita importância para a sociedade, enaltecendo tanto o colunismo político quanto o colunismo social.

A solenidade foi presidida pelo vereador Eriberto Rafael (PP) e contou com a presença dos vereadores Aderaldo Pinto (PSB), Alcides Cardoso (PSDB) e Samuel Salazar (MDB) e os homenageados foram Carol Brito do Blog da Folha, Edmar Lyra, que é editor deste blog e colunista da Folha de Pernambuco, Renata Bezerra de Melo, também da Folha e Roberta Jungmann, colunista social da Folha e editora do site Roberta Jungmann. Do Jornal do Commercio, o colunista Igor Maciel e o editor do Blog de Jamildo, Jamildo Melo, também foram agraciados.

Outros comunicadores também receberam a homenagem, dentre eles o jornalista Angelo Castelo Branco que tem uma vasta trajetória no jornalismo pernambucano.

Edmar Lyra na tribuna da Câmara Municipal como um dos oradores da solenidade
Os homenageados ladeados dos vereadores Alcides Cardoso, Hélio Guabiraba e Eriberto Rafael

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Postado por Edmar Lyra às 12:53 pm do dia 27 de abril de 2022

Zé Martins inaugura Posto de Saúde Animal de João Alfredo

Foto: Divulgação

Na última quarta-feira (20), a cidade de João Alfredo/PE deu um importante passo na luta pelos cuidados com os animais. Foi entregue o Posto de Saúde Animal (PSA), numa cerimônia promovida pela Prefeitura, através da Secretaria de Saúde.

A unidade conta com estrutura para realizar consulta, castração, vacinação, teste rápido de leishmaniose e outros procedimentos. Fica localizada na Rua Olindina Souto Maior, no bairro Neco de Léu. O atendimento está a cargo dos veterinários Elzinho, Marconi e Breno Cavalcanti, com auxiliares e recepcionistas.

Emocionado, o prefeito enfatizou que o posto é um marco para a cidade. “É com muita felicidade que João Alfredo avança na proteção aos animais. O PSA é mais do que uma promessa de campanha, é a concretização de um sonho do nosso povo. Melhora a Saúde Pública como um todo e leva um serviço fundamental para famílias que não tem condições de custear um atendimento particular”, disse o gestor.

O ativista da causa animal e conselheiro tutelar, Gabriel Moura, ressaltou a importância desse serviço para quem não tem condições financeiras. “Todos os dias recebo pedidos para acolher inúmeros animais. Então, esse PSA vai ajudar muita gente que quer cuidar, mas não têm condições”.

Os agendamentos prévios para a realização dos procedimentos podem ser feitos pessoalmente pelos tutores.

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Postado por Edmar Lyra às 8:04 am do dia 27 de abril de 2022

“Respeito o Lula. Bolsonaro não”, diz Doria

Foto: Guito Moreto/Agência O Globo

Desde que entrou na política, há seis anos, João Doria teve como principal adversário o seu próprio partido, o PSDB, ao qual se filiou em 2001. Para ser o candidato da legenda, foi obrigado a disputar três eleições prévias. Na primeira, causou incômodo porque a sigla já havia escolhido o candidato à prefeitura de São Paulo.

Quando começou a amealhar apoios nas regiões mais carentes da capital, depois de visitar todos os presidentes dos diretórios municipais, foi surpreendido pelo lançamento de mais três candidatos nas prévias, dois meses depois de encerrado o prazo limite para apresentação de candidaturas. O objetivo, diz Doria, era diluir os votos, de maneira que ele não somasse o suficiente para vencer a disputa. Ele acabou ganhando com 62% dos votos. Em seguida, entrou na eleição com 1% das intenções de votos, em 4º lugar, e com o PSDB em frangalhos. Fez a diferença, acredita, no horário eleitoral gratuito e venceu o pleito no 1º turno.

Em 2018, foi incentivado a renunciar ao cargo de prefeito para ser o candidato da legenda ao governo paulista, sem disputa de prévias. Dois dias depois, foi informado pelo presidente do PSDB em São Paulo, Pedro Tobias, que o então governador Geraldo Alckmin exigiu a realização de prévias. Mais uma vez, Doria saiu vencedor e, na sequência, ganhou a eleição, novamente, sem o apoio das lideranças dos tucanos.

A história se repete agora. O ex-governador venceu as prévias para ser o candidato do PSDB à Presidência da República, mas não tem um dia de sossego. Mesmo após a manifestação pública de respeito ao resultado por parte de seu principal contendor, o ex-governador Eduardo Leite, Doria se mostra ressabiado. “Espero que o partido esteja serenado. ” Numa declaração surpreendente, afirmou que tem respeito por Lula (PT), mas não por Jair Bolsonaro. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida ao Valor:

Valor: O senhor acredita que, agora, o PSDB respeitará o resultado das prévias?

João Doria: Eduardo Leite teve a grandeza de, em carta pública divulgada na sexta-feira, dia 22, manifestar o seu apoio e reconhecimento às prévias.

Valor: Alguém, em seu nome, fez gestões junto ao ex-governador?

Doria: Não. O que houve foi um manifesto de 73 juristas de todo o Brasil, dizendo que é inconcebível vilipendiar regra pétrea que é a democracia. Acho que isso influiu na decisão de Leite. Quarenta e quatro mil eleitores do PSDB votaram, está dito no estatuto que nada se sobrepõe às prévias, que refletem a vontade soberana de seus filiados. Estão querendo subverter a democracia, dizendo que as prévias não valeram? Seria um absurdo completo, que colocaria Bruno Araújo [presidente do PSDB] numa posição delicada diante do Tribunal Superior Eleitoral, afinal, foram gastos quase R$ 12 milhões [na realização das prévias]. Espero que o partido esteja serenado. A honradez de Eduardo Leite fortalece a integração com os partidos que formam o ‘Centro Democrático’ – MDB, União Brasil e Cidadania.

Valor: O governador renunciou ao mandato porque tinha a esperança de reverter o resultado das prévias na convenção.

Doria: Eu disse: ‘Eduardo, você é ex-governador do Rio Grande do Sul, suponho que você esteja avaliando se vai disputar o Senado ou tomar uma decisão, que eu sei que não é fácil para quem, como você, disse que não seria candidato à reeleição, mas você pode ter a nobreza também, todos vão compreender, que, pelo bem de seu Estado, você disputará a reeleição’.

Valor: O senhor ainda acredita nas chances de vitória de uma terceira via, uma vez que pesquisas mostram o crescimento do presidente Bolsonaro e a redução da vantagem do ex-presidente Lula. Juntos, ambos respondem por mais de 70%.

Doria: Sim, acredito. Porque ainda há 44% de eleitores que não tomaram sua decisão. Entre eles, neste momento estão aqueles que estão optando pelo ‘menos ruim’, de um lado [Lula] ou de outro [Bolsonaro]. Estes eleitores são os que vão aderir a um nome que possa representar uma alternativa aos dois extremos.

Valor: O que essa alternativa representaria?

Doria: A construção de um país liberal, que coloque o combate à fome, ao desemprego e à desigualdade como prioridades, mas também o crescimento econômico e o acesso à saúde e à educação de qualidade.

Valor: Os resultados de sua gestão em São Paulo são positivos, no que diz respeito a indicadores econômicos e, por exemplo, ao combate à pandemia. Por que isso não se reflete na sua popularidade? Nas pesquisas eleitorais para presidente, seu índice de rejeição é superior a 60%.

Doria: De fato, até os adversários mais duros reconhecem que fizemos um trabalho inovador. A razão para isso não se refletir em intenção de votos, não expressar a adesão da população, está muito em função também do combate que tivemos que fazer ao negacionismo [da gravidade da pandemia] durante dois anos e meio. Deve-se ainda à narrativas mentirosas do ‘gabinete do ódio’ contra as posturas pela ciência e pela vida que fizemos aqui.

Valor: Gabinete do ódio é uma referência ao governo Bolsonaro?

Doria: Sim. Isso gerou, com as medidas restritivas que adotamos no início da pandemia para o funcionamento do comércio e dos serviços, inconformidades, algo compreensível. Mas, agora, passada a fase mais crítica da pandemia e com a recuperação gradual da economia, vai se restabelecendo no coração das pessoas o reconhecimento daquilo que foi feito em São Paulo e, de São Paulo, pelo Brasil. Estou seguro disso.

Sou contrário à reeleição, que considero um mal para o Brasil e que deve ser extinta por uma reforma política”

Valor: Por que o senhor decidiu se candidatar agora à Presidência, uma vez que poderia disputar a reeleição?

Doria: Sou contrário à reeleição, que considero um mal para o Brasil e que deve ser extinta por uma reforma política. Sou favorável à renovação na política. E entendo que, dada essa polarização Lula-Bolsonaro, este é o momento para que os brasileiros possam ter a opção de encontrar um ‘resolvedor’ e não um ampliador de seus problemas.

Valor: A que atribui tanta resistência ao senhor PSDB?

Doria: Num partido que não tem dono como o PSDB, é normal você ter posições distintas e não necessariamente convergentes. Prefiro um partido que não tenha dono e que possa ter posições distintas. Obviamente, a existência de muitos nomes relevantes no PSDB cria resistências aos novos nomes que surgem no partido.

Valor: Quando o senhor decidiu disputar a eleição para prefeito de São Paulo, em 2016, era desconhecido do eleitorado e, a seis meses do pleito, tinha apenas 1% das intenções de voto. O que fez para mudar esse quadro?

Doria: Percorri mais de 3 mil quilômetros na capital antes das prévias. Comecei pelas áreas mais pobres nas zonas leste, sul e norte da cidade.

Valor: Quem o senhor visitou?

Doria: Lideranças do PSDB nessas regiões, presidentes dos diretórios municipais e militantes do partido. Falei com cerca de 2 mil pessoas. Elas acordam cedo para ir ao trabalho, então, eu tinha que chegar bem cedo. Ficavam surpresas com a visita. Não houve um militante sequer que tenha se recusado a me receber. Reuni-me também com pessoas expressivas da sociedade civil e dessas regiões. Líderes de comunidades, inclusive, aquelas em que a liderança não é ligada ao PSDB. Fui muito bem recebido por todos.

Valor: O senhor não era conhecido na base do partido. A que atribui o fato de ter sido bem recebido?

Doria: Não era comum um candidato ir até a casa dessas pessoas. Tomei muito café, comi muito feijão com arroz, churrasco de linguiça feito na laje. Chegava às 5h da manhã nas garagens de ônibus, quando ocorre a mudança de turno.

Valor: Quando o senhor quis ser candidato a prefeito em 2016, o PSDB já havia escolhido um nome.

Doria: Sim, o Andrea Mattarazzo, aliás, um bom candidato. Era vereador e se preparou para ser candidato e ser prefeito. Reconheci seu valor e competência. O que eu criticava não era o Andrea, mas a falta de democracia do PSDB no processo de escolha do candidato.

Valor: As prévias foram promovidas, então, por causa de uma reivindicação sua ou havia outros integrantes do partido com o mesmo pleito?

Doria: Eu apenas. Fui tão perseverante que eles acabaram concordando em fazer a prévia. O Geraldo [Alckmin, então governador] chamou isso de ‘primárias’. Entendi aquilo como algo pro forma, algo como ‘vamos fazer prévias, esse cara vai perder, vamos ficar bem na foto, ninguém vai falar mal do PSDB’. Aí, comecei a fazer isso que acabei de contar, acordar muito cedo, dialogar, apresentar propostas… No meio das prévias, quando se percebeu que eu estava crescendo, eles mudaram as regras.

Doria: A regra estabelecida eram dois candidatos. Havia uma data-limite para quem quisesse disputar as prévias. Paguei R$ 35 mil para me inscrever, nunca me esqueço disso. Dois meses depois do prazo-limite de inscrição, o partido reabriu para a entrada do deputado Ricardo Trípoli, então líder do partido na Câmara dos Deputados, o José Aníbal, ex-presidente do PSDB, ex-deputado etc. Para completar, colocaram também o Bruno Covas.

Valor: O plano era diluir os votos?

Doria: Exatamente! Diluindo os votos em quatro, os quatro contra mim, eles imaginaram que eu perderia as prévias. Enfrentei o pleito sem apoio de ninguém, com exceção do Fernando Capez, meu amigo, na época deputado estadual. Todos os demais deputados apoiavam o Andrea ou um dos outros três. Isso se repetia entre os deputados federais e os vereadores de São Paulo. Recebi cerca de 62% dos votos e fui declarado o vencedor das prévias do PSDB. Fui para a eleição também desacreditado.

Valor: Naquele momento, tinha quanto das intenções de voto?

Doria: Na pesquisa Ibope, 1%. Na segunda pesquisa do Datafolha, dobrei! Fui para 2%. Quando começou o horário eleitoral, comecei a crescer numa velocidade extraordinária. E venci no 1º turno.

Valor: Dois anos depois, o senhor decide candidatar-se ao governo paulista. Como foi o processo?

Doria: Fui informado de que seria o candidato. Depois de renunciar ao cargo de prefeito, dois dias depois me liga o presidente do PSDB em São Paulo, Pedro Tobias, e diz: ‘João, vou lhe dar uma notícia, mas não sei se você vai gostar muito. O Geraldo Alckmin pediu para fazer prévias’. De novo, houve toda uma articulação do PSDB contra mim. Aí, Márcio França (PSB), vice-governador, se lança ao governo com o apoio do Geraldo, que ainda lançou três candidatos para disputar as prévias contra mim: Luiz Felipe d’Avila, Floriano Pesaro e Zé Aníbal. A disputa foi pesada.

Valor: O senhor foi para mais uma eleição sem apoio do PSDB?

Doria: Fui para a eleição como um candidato derrotado. Não tinha o partido unido e havia a rejeição provocada pelo fato de ter renunciado à prefeitura de São Paulo antes de completar dois anos de mandato. Nas pesquisas, eu era o 4º colocado, atrás do França, do Paulo Skaf (PMDB) e do Luiz Marinho (PT). Ganhei no 2º turno do França.

Valor: Diz-se que o senhor venceu graças ao apoio do presidente Jair Bolsonaro.

Doria: Não foi por causa do Bolsonaro. Eu tinha uma posição anti-PT. Eu venci o PT nas eleições de 2016.

Valor: O senhor, assim como Eduardo Leite, viu com simpatia a eleição de Bolsonaro. Como o senhor vê isso em perspectiva?

Doria: Sim, como eu, milhões de brasileiros acreditaram em Jair Bolsonaro, acreditamos que sua proposta era liberal, transformadora para o Brasil, de combate à corrupção, contrária à reeleição. E tem mais: ele se posicionava contra o Centrão. Fomos enganados. Logo depois de se eleger, ele dizia que era candidato à reeleição, já começava a fazer aproximação com o Centrão, já começava a fazer restrições ao trabalho de Sergio Moro, e demonstrava apreço pela economia estatizante, criando dificuldades para o programa de privatizações. Já em abril, ele comemorou o golpe militar de 64. Manifestei-me dura e fortemente contra isso.

Valor: O senhor sempre foi um crítico ferino do ex-presidente Lula.

Doria: Embora eu seja um antagonista ao Lula, eu o respeito. O Lula não é Bolsonaro, o Lula é inteligente e tem passado. Eu tenho posições diferentes das dele, mas tenho respeito por ele. Já Bolsonaro não merece o meu respeito. Eu sou um liberal social.

Valor: O que é um liberal social?

Doria: É aquele que acredita na economia de mercado, mas que compreende também a importância do trabalho no combate à pobreza e às desigualdades. Não é o privado que cuida disso. Isso é função do Estado. O Estado tem que ter este papel de reduzir as desigualdades.

Valor Econômico

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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