Um prefeito da região metropolitana, aliado da governadora Raquel Lyra, comemorou muito o cenário que foi aferido pelo Datafolha. E aponta os motivos para tamanha euforia.

O instituto Opinião divulgou uma pesquisa em 11 de novembro de 2024 onde João Campos tinha 76% das intenções de voto contra 16% da governadora Raquel Lyra. Em menos de um ano, o Datafolha mostra João Campos com 58% X 35% de Raquel Lyra.

“Em menos de um ano, Raquel subiu 19 pontos, João Campos caiu de 76 para 58, uma diferença de 18 pontos. A diferença que era de 60 pontos, hoje é de 23.”, fez a conta.

Ele avalia que a redução de 37 pontos em 11 meses é uma prova inequívoca do crescimento de Raquel Lyra, que deverá fechar 2025 com menos de 15 pontos atrás, na sua projeção. “Em fevereiro, eles estão empatados”, profetiza.

Diante dos números do Datafolha e da avaliação de governistas que os números na espontânea eram bons para Raquel Lyra, um aliado de João Campos afirmou que governistas estão forçando a barra ao considerar apenas esses números. Ele prossegue analisando que Raquel já fez de tudo e prestes a terminar o ano, segue vinte pontos atrás. Ele faz a conta dos votos válidos e diz que João Campos teria 62%, e que nada teria mudado.

“O governo sabe que se continuar assim até fevereiro, vai ter revoada de prefeitos, de partidos e de aliados em geral, eles estão desesperados porque Raquel será governadora de um mandato só, João Campos caminha a passos largos para ser o próximo governador de Pernambuco”, cutucou o parlamentar.

A ex-deputada federal Marília Arraes (SD) lidera a corrida pelas duas vagas ao Senado por Pernambuco nas eleições de 2026, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (29). O levantamento mostra a socialista à frente do senador Humberto Costa (PT) em todos os cenários testados.

No primeiro cenário, com dez pré-candidatos, Marília aparece com 39% das intenções de voto, seguida por Humberto Costa (26%), Miguel Coelho (UB) com 19% e Eduardo da Fonte (PP) com 18%. Armando Monteiro (PODE) e Gilson Machado (PL) têm 12% cada, Anderson Ferreira (PL) 10%, Silvio Costa Filho (Republicanos) 9%, Jô Cavalcanti (PSOL) 4% e Fernando Dueire (MDB) 3%. Nesse quadro, 16% dos entrevistados disseram votar em branco ou nulo para a primeira vaga, e 4% estão indecisos.

No segundo cenário, sem Gilson Machado e Silvio Costa Filho, Marília Arraes amplia a vantagem e chega a 42%. Humberto Costa marca 29%, Miguel Coelho 21%, Eduardo da Fonte 20%, Armando Monteiro 15%, Anderson Ferreira 13%, Jô Cavalcanti 4% e Fernando Dueire 3%. Os votos brancos ou nulos somam 17% para a primeira vaga e 24% para a segunda, enquanto 4% e 7%, respectivamente, não souberam responder.

Já no terceiro cenário, que retira Miguel Coelho e Anderson Ferreira, mas inclui novamente Gilson Machado e Silvio Costa Filho, Marília mantém a liderança com 40%, seguida de Humberto Costa (30%), Eduardo da Fonte (25%), Armando Monteiro (16%), Gilson Machado (15%), Silvio Costa Filho (11%), Jô Cavalcanti (4%) e Fernando Dueire (4%).

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 21 e 23 de outubro, com 1.022 entrevistas presenciais em 43 municípios pernambucanos, abrangendo todas as regiões do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Pelo menos dois aliados da governadora Raquel Lyra (PSD) fizeram observações semelhantes quanto ao cenário eleitoral aferido pelo Datafolha. No cenário espontâneo, quando o eleitor fala sem a ajuda do disco o seu candidato, João Campos e Raquel Lyra aparecem com 23%, cada. Esses números, na avaliação deles, mostram o emparelhamento da disputa, que antes era folgadamente liderada por João Campos. Eles prosseguem considerando que neste momento da eleição, a estimulada pode gerar distorções e a pesquisa espontânea aponta para um indicativo do que está cristalizado na mente do eleitor. Por isso, palacianos estão comemorando muito o Datafolha, que mostra que a eleição terá jogo.

A pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (28) mostra o prefeito do Recife, João Campos (PSB), na liderança da corrida pelo Governo de Pernambuco. No cenário principal, ele aparece com 52% das intenções de voto, contra 30% da governadora Raquel Lyra (PSD). Eduardo Moura (Novo) tem 4%, Gilson Machado (PL) registra 3% e Ivan Moraes (PSOL) aparece com 1%. Brancos e nulos somam 8%, e 2% não souberam responder.

Sem o nome de Gilson Machado, João Campos mantém a dianteira, com 53%, enquanto Raquel Lyra marca 31%, seguida por Eduardo Moura (4%) e Ivan Moraes (1%). Na pesquisa espontânea, quando os nomes não são apresentados aos entrevistados, João Campos e Raquel Lyra aparecem empatados com 23% cada.

Em um eventual segundo turno, João Campos venceria a governadora por 58% a 35%, com 6% de brancos e nulos e 1% de indecisos.

O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 23 de outubro de 2025, em 43 municípios de Pernambuco, com 1.022 entrevistas presenciais. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%.

Governadora Raquel Lyra retorna a Pernambuco com saldo positivo de parcerias

Após uma intensa missão internacional na China e Dinamarca, cumprindo diversos compromissos institucionais e apresentando Pernambuco como potencial para abarcar novos investimentos, a governadora Raquel Lyra retorna ao Estado com muito o que comemorar.

A reta final da agenda incluiu a antecipação da segunda fase do terminal de contêineres da APM Terminals em Suape, acelerando em sete anos o projeto, que certamente trará boa tração econômica para o Complexo Portuário, e uma visita ao Danish Technological Institute (DTI) para firmar parcerias voltadas à inovação industrial, transferência de tecnologia e capacitação profissional. Isso possibilitará um cenário competitivo e benéfico do ponto de vista da geração de emprego e renda, fortalecendo também o ambiente de negócios.

Na China, uma das maiores potências comerciais do mundo atual, a gestora também fechou um circuito que deve proporcionar novas rotas de importação e exportação, também beneficiando Suape. A atração de parceiros estratégicos também foi um mote no país asiático, e multinacionais de peso devem desembarcar em breve em solo pernambucano. Além disso, o intercâmbio que possibilitará a ida de universitários pernambucanos para a China também é peça fundamental na valorização da educação, capacitação de novos profissionais, simbolizando um importante marco de cooperação entre governos, que deve ter novos capítulos em breve.

A governadora volta com a bagagem carregada de projetos que fortalecem a estrutura industrial e tecnológica e pavimenta o caminho para novas relações comerciais de Pernambuco. Raquel Lyra também valorizou o capital humano do Estado ao garantir a presença de universitários pernambucanos do outro lado do mundo. A semente lançada nos últimos dias já está dando frutos para todo o Estado.

Prefeito avaliado – Mais um levantamento do DataTrends Pesquisas apontou o prefeito de Salgueiro, Fabinho Lisandro (PRD), com uma aprovação de 81%. Eleito com 58,42% dos votos válidos em 2024, Fabinho conseguiu imprimir um ritmo de trabalho que já está reconhecido pela população de Salgueiro.

Raquel crescendo – Já a avaliação da governadora Raquel Lyra (PSD) aponta para uma aprovação de 58%, de acordo com o DataTrends Pesquisas. A gestora está crescendo sua aprovação em todas as regiões do estado. O resultado é fruto das obras e ações que estão sendo implementadas em Pernambuco.

Aniversário prestigiado – O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral (Republicanos), reuniu amigos em seu aniversário no Spettus Boa Viagem. Passaram por lá os deputados estaduais France Hacker, Kaio Maniçoba e João de Nadegi, além dos secretários Túlio Vilaça e Yuri Coriolano. O pré-candidato a deputado federal Carlos Costa, apoiado pelo prefeito, também prestigiou o evento.

Premiação – O deputado federal Augusto Coutinho (Republicanos) foi incluído entre os parlamentares de maior destaque do Congresso Nacional na publicação Elite Parlamentar 2025, da consultoria Arko Advice. Reconhecido na categoria Lideranças Informais como articulador político, Coutinho figura entre os sete pernambucanos relacionados no levantamento, que avaliou 79 deputados e 41 senadores. Em seu quarto mandato, o parlamentar, que coordena a Bancada de Pernambuco e relata a comissão sobre o trabalho por aplicativos, destacou que a inclusão representa “um reconhecimento pelo trabalho em pautas fundamentais para Pernambuco e o Brasil”.

Aprovação – A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (28), o Projeto de Lei nº 499/2025, que assegura às mulheres a partir dos 40 anos o direito à mamografia anual para rastreamento do câncer de mama. O deputado Eduardo da Fonte (PP/UP) votou a favor da proposta, que amplia o diagnóstico precoce e reforça as ações de prevenção no SUS e na rede privada. O parlamentar lembrou que a medida complementa o PL nº 383/2025, de sua autoria, e destacou que o Ministério da Saúde já havia reduzido, a seu pedido, a idade mínima de 50 para 40 anos, ampliando o alcance da política de detecção precoce da doença.

Inocente quer saber – A viagem de Raquel Lyra trouxe na bagagem a requalificação do metrô?

Fator determinante em 2026 

A disputa pelo governo de Pernambuco em 2026 está polarizada entre a atual governadora Raquel Lyra e o prefeito do Recife, João Campos. Dificilmente haverá um terceiro nome que quebre a dicotomia que se instalou no estado. O que está em aberto é a disputa pelo Senado Federal, com duas vagas em jogo, muitos são os postulantes. Apesar de liderar as pesquisas, pouca gente acredita que Marília Arraes irá até o fim com sua pretensão de disputar o Senado, uma vez que não conta com a estrutura partidária que tracionaria sua campanha. Além disso, o fato de ser prima de João Campos dificulta que ela dispute o cargo pela Frente Popular.

Então o senador Humberto Costa desponta com favoritismo, uma vez que conta com o apoio do presidente Lula e deverá ser oficializado como o primeiro nome da Frente Popular. A disputa pela segunda vaga é um caminhão de japoneses, está todo mundo igual, então outros fatores podem diferenciar alguém, como robusta estrutura partidária e uma ampla frente de apoios políticos. [Ler mais …]

Um observador da cena política fez a seguinte avaliação: apesar de o cargo de ministro ser uma função extremamente prestigiada, não tem se traduzido em sucesso eleitoral para os detentores da função nas últimas eleições. Exemplos? Armando Monteiro foi ministro de Dilma Rousseff e acabou perdendo o governo em 2018, Mendonça Filho e Bruno Araújo foram ministros de Michel Temer e acabaram derrotados para o Senado Federal em 2018.

Na disputa de 2022, Gilson Machado Neto foi ministro de Jair Bolsonaro e também acabou derrotado para o Senado. As exceções no período recente foram Fernando Bezerra Coelho, ministro de Dilma, que acabou se elegendo senador em 2014, e Eduardo Campos, ministro de Lula no primeiro governo, acabou se elegendo governador em 2006, mas Humberto Costa que também foi ministro não teve a mesma sorte naquela eleição.

 

Durante o lançamento do terminal intermodal do Aeroporto do Recife, o prefeito João Campos deu mais uma demonstração de sintonia e proximidade com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, emitindo sinais claros que a aliança com o líder republicano é prioritária. Imagens e gestos que valem mais do que qualquer palavra.

Há uma disputa barulhenta pelas duas vagas do Senado Federal pela Frente Popular na chapa encabeçada pelo prefeito do Recife, João Campos. Ao menos quatro nomes sonham com as duas vagas: Humberto Costa, Silvio Costa Filho, Miguel Coelho e Marília Arraes, e vez por outra um quinto nome é citado, que é o deputado federal Eduardo da Fonte. Líder nas pesquisas, João exerce uma espécie de força centrípeta, o que tem despertado o interesse de muitos postulantes.

Mas no palanque de Raquel Lyra quase ninguém cogita disputar o Senado por lá. Os que ensaiam são Fernando Dueire (MDB) e Anderson Ferreira (PL), mas nada muito efetivo. Apesar do favoritismo de João Campos, ser candidato a senador na chapa de Raquel não é de todo ruim.

Se as eleições fossem hoje, João Campos seria eleito com 60% dos votos válidos, enquanto Raquel Lyra teria 40%, de acordo com algumas pesquisas divulgadas. Se porventura João confirmar o óbvio e lançar Humberto Costa e Silvio Costa Filho para o Senado, teremos uma chapa de centro esquerda, com um petista raiz na chapa e um ministro de Lula.

Com 40% dos votos válidos e com um exército de pelo menos 100 prefeitos, desgraçadamente, Raquel pode transferir metade dos seus votos para o seu candidato a senador. Isso seria uma espécie de piso para aquele que vier a ser o primeiro escolhido da sua chapa. Mas esse não é o único componente, em 2022, Gilson Machado teve 30% dos votos válidos para o Senado. Esse eleitor pode descarregar o voto num candidato de centro-direita para salvar pelo menos uma vaga.

Isso pode catapultar o senador de Raquel. Para efeito de comparação, Humberto Costa foi o mais votado de 2018 com 25,76% dos votos válidos, o segundo eleito foi Jarbas Vasconcelos com 21,51%, e o terceiro foi Mendonça Filho com 19,58%.

Com um quadro mais afunilado de candidatos competitivos, é possível que o primeiro senador eleito tenha 35% dos votos válidos, e o segundo se eleja com 28% a 30%, número bastante plausível para quem for o senador da governadora e tiver como diferencial o voto da centro-direita.

Quem ler esta conjuntura corretamente poderá surpreender com a estrutura de Raquel Lyra e os votos da direita. Portanto, se há um engarrafamento na Frente Popular, alguém pode se beneficiar se comprar as ações de Raquel Lyra na baixa.