Em 2006 o deputado Mendonça Filho era governador e buscava a reeleição. Mesmo com todo aparato da União por Pernambuco, Mendonça não liquidou a fatura no primeiro turno e perdeu para Eduardo Campos por mais de um milhão de votos de diferença no segundo turno.
No ano de 2008 Mendoncinha decidiu ser candidato a prefeito do Recife e mesmo sofrendo um isolamento brutal dos companheiros da finada União por Pernambuco, saiu com uma votação considerável e acabou em segundo lugar naquela disputa vencida por João da Costa.
Em 2010 enfim Mendonça Filho voltou a sentir o sabor de uma vitória. Alcançou 142 mil votos pra deputado federal e ficou entre os mais votados. Já em 2012 Mendonça voltou a errar na sua condução política e insistiu com uma candidatura a prefeito do Recife que não tinha consistência. Em Belo Jardim, sua irmã Andrea foi candidata e acabou em terceiro lugar, perdendo pro primo João Mendonça. No Recife o ex-governador ficou em quarto lugar para prefeito do Recife, ficando com menos de 20 mil votos.
Para a eleição de 2014, Mendonça tinha dois caminhos. Um era se aliar a Armando Monteiro, o outro se aliar a Paulo Câmara. Com o furor da adesão dos partidos, Mendonça fez o caminho que se esperava e se abraçou com a Frente Popular, sem considerar as possíveis dificuldades que iria enfrentar perante o eleitor.
Independentemente do que venha a acontecer na eleição em outubro, tem gente no PSB colocando a culpa do mau desempenho de Paulo Câmara nas pesquisas e na condução da campanha socialista no “azar” de Mendonça Filho. Pode isso?
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