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Postado por Edmar Lyra às 9:49 am do dia 7 de maio de 2020 Deixe um comentário

Perda total ou em parte da renda mensal já atingiu 40% dos brasileiros

Foto: Wilson Dias/ABR

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a perda do poder de compra já atingiu quatro em cada dez brasileiros desde o início da pandemia. Do total de entrevistados, 23% perderam totalmente a renda e 17% tiveram redução no ganho mensal, atingindo o percentual de 40%.

Quase metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77% de pessoas que estão no mercado de trabalho e têm medo de perder o emprego. De modo geral, nove em cada dez entrevistados consideram grandes os impactos da pandemia de coronavírus na economia brasileira.

A pesquisa mostra também que o impacto na renda e o medo do desemprego levaram 77% dos consumidores a reduzir, durante o período de isolamento social, o consumo de pelo menos um de 15 produtos testados. Ou seja, de cada quatro brasileiros, três reduziram seus gastos. Apenas 23% dos entrevistados não reduziram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior ao período da pandemia.

Questionada sobre como pretende se comportar no futuro, a maioria dos brasileiros planeja manter no período pós-pandemia o nível de consumo adotado durante o isolamento, sendo que os percentuais variam de 50% a 72% dos entrevistados, dependendo do produto. Essa tendência, segundo a CNI, pode indicar que as pessoas não estão dispostas a retomar o mesmo patamar de compras que tinham antes.

Apenas 1% dos entrevistados respondeu que vai aumentar o consumo de todos os 15 itens testados pela pesquisa após o fim do isolamento social. Para 46%, a pretensão é aumentar o consumo de até cinco produtos; 8% vão aumentar o consumo de seis a dez produtos; e 2% de 11 a 14 produtos. Para 44% dos entrevistados, não haverá aumento no consumo de nenhum dos itens.

Isolamento social

Os dados revelam que a população brasileira continua favorável ao isolamento social (86%), apesar das possíveis perdas econômicas, e quase todo mundo (93%) mudou sua rotina durante o período de isolamento, em diferentes graus.

No cenário pós-pandemia, três em cada dez brasileiros falam em voltar a uma rotina igual à que tinham antes. Em relação ao retorno para o trabalho depois de terminado o isolamento social, 43% dos trabalhadores formais e informais afirmaram que se sentem seguros, enquanto 39% se dizem mais ou menos seguros e 18%, inseguros.

“As atenções dos governos, das empresas e da sociedade devem estar voltadas, prioritariamente, para preservar vidas. Entretanto, é crucial que nos preocupemos também com a sobrevivência das empresas e com a manutenção dos empregos. É preciso estabelecer uma estratégia consistente para que, no momento oportuno, seja possível promover uma retomada segura e gradativa das atividades empresariais”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A maior parte dos entrevistados (96%) considera importante que as empresas adotem medidas de segurança, como a distribuição de máscaras e a adoção de uma distância mínima entre os colaboradores. Para 82% dos trabalhadores, essas medidas serão eficientes para proteger os empregados.

Dívidas

Um dado apontado pela pesquisa e considerado preocupante pela CNI é o endividamento, que atinge mais da metade da população (53%). O percentual é a soma dos 38% que já estavam endividados antes da pandemia e os 15% que contraíram dívidas nos últimos 40 dias, período que coincide com o começo do isolamento social.

Entre aqueles que têm dívida, 40% afirmam que já estão com algum pagamento em atraso em alguma dessas dívidas. A maioria dos endividados em atraso (57%) passou a atrasar suas parcelas nos últimos 40 dias, ou seja, período que coincide com o isolamento social.

O levantamento, realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, contou com 2.005 entrevistados, a partir de 16 anos, de todas as unidades da Federação, entre os dias 2 e 4 de maio e tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Agência Brasil

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: cni, Covid-19, economia, renda

Postado por Edmar Lyra às 23:54 pm do dia 29 de agosto de 2012 92 Comentários

Taxa de desemprego cai na RMR.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana do Recife alcançou, em julho, a menor marca para o mês desde que o levantamento começou a ser realizado. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o número de desocupados na RMR no mês passado foi de 11,6% da população economicamente ativa contra o índice de 13,7% registrada em julho de 2011.

“Estamos acompanhando, sistematicamente, a melhoria do nível de emprego da população pernambucana, o que reflete, além do bom momento econômico, a atenção permanente do Governo do Estado com a qualificação profissional”, destaca o secretário do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Carlos Maranhão.

Nos últimos 12 meses, segundo a pesquisa, foram criados 94 mil novos postos de trabalho no Grande Recife, suficientes para absorver a entrada de 65 mil novas pessoas no mercado de trabalho e ainda tirar 29 mil profissionais da situação de desemprego. O setor de serviços foi o que criou mais vagas (45 mil), seguida pela construção (30 mil) e Comércio (17 mil).

A pesquisa também aponta uma gradativa elevação do rendimento médio do trabalhador. Entre junho de 2011 e junho deste ano, o salário médio pago no Estado teve uma elevação de 5,2%, passando de R$ 1.038 para R$ 1.092, com destaque para a indústria de transformação, onde o rendimento cresceu 10,9%, passando de R$ 1.069 para R$ 1.185.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: emprego, renda, rmr

Postado por Edmar Lyra às 4:15 am do dia 4 de março de 2012 59 Comentários

Estrangeiros ocupam o lugar dos pernambucanos.

Ontem neste post falei sobre a questão do desemprego para recém-formados.

Hoje estive em um prédio, não citarei endereço nem nomes por questão de ética, mas nele moram cerca de trinta coreanos que vieram ocupar os espaços gerados pelo Estaleiro Atlântico Sul.

O mesmo ocorre com gaúchos, paulistas, cariocas, mineiros, paranaenses, etc.

Acontece que os investimentos como a Refinaria, o Estaleiro, o Pólo de poliéster, etc. influenciaram diretamente no aumento do custo de vida de Pernambuco, vide shoppings, estacionamentos, alimentação e o pior: moradia.

Este nível de renda não está sendo acompanhado pelos pernambucanos e isso gera discrepâncias consideráveis porque os empregos que eram para ser nossos estão sendo de outros, porém, os reajustes são sentidos por todos.

Na verdade, fica cada vez mais claro que o desenvolvimento obtido por Suape privatiza os lucros e socializa os custos. Onde os pernambucanos são privados dos melhores empregos mas compartilham do elevado custo de vida.

Onde iremos parar?

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: economia, emprego, estaleiro, refinaria, renda, suape

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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