Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 5:17 am do dia 5 de março de 2013

Quem subestima Eduardo não conhece a política.

Eduardo Campos em reunião com o secretariado.

Certos segmentos da política pernambucana e até mesmo da política nacional têm subestimado a força do governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato a presidente da República pelo PSB.

Disputar eleição com adversidades não será novidade para o socialista, pois, em 2006 o então deputado federal Eduardo Campos enfrentou uma série de dificuldades para construir a sua candidatura a governador naquele ano. Exímio orador, com postura e eloquência de poucos, o socialista foi comendo pelas beiradas e foi ao segundo turno, nele foi eleito com vitória acachapante.

Eduardo tem couro de elefante, a política e a vida o fizeram assim. Ele é articulado, inteligente e audacioso. Ninguém consegue obter sucesso na vida se não fizer rupturas e correr riscos. Ficar na inércia pode ser mais cômodo e mais fácil, mas não leva ninguém a lugar nenhum.

É nisso que o pernambucano aposta. Romper com o PT após doze anos de fadiga material do partido é um caminho mais plausível e o mais curto para chegar à presidência da República. É bem verdade que o governador socialista vai enfrentar uma campanha como mero franco atirador, porém, já conseguiu em pouco tempo ganhar os holofotes da mídia, o que não é fácil.

Tem candidato a presidente que vive tentando ganhar espaço na mídia e quando consegue algo é uma nota de rodapé porque não significa mudança, não representa projeto, não diz a quê veio.

Se Eduardo Campos angariar, além do PSB, o apoio do PR, PDT, PTB, PPS e DEM como cogitam, o socialista obterá  27,9% do horário destinado de forma proporcional. Caso consiga os apoios do PSL e do PSC como também está sendo cogitado, esse percentual aumenta para 31,2%.

O que significa isso? Dos 25 minutos que os candidatos a presidente terão direito, um terço é dividido pela quantidade de candidatos, ou seja, se tiverem seis candidatos por exemplo, dividem-se de forma igual 8 minutos e 33 segundos, o que fica para cada um 1 minuto e 23 segundos.

Os outros 17 minutos e 07 segundos restantes são divididos de forma proporcional as bancadas. Considerando a possibilidade de Eduardo atrair estes partidos, ele teria 5 minutos e 33 segundos. Juntando os dois blocos, a candidatura presidencial de Eduardo Campos contaria com 6 minutos e 56 segundos.

Agora imagine Eduardo Campos com quase 7 minutos se conseguir esses partidos todos, aparecendo na televisão toda semana, o estrago que ele não vai fazer? Isso sem contar com os debates, dos quais ele já demonstrou ser extremamente preparado e também com o portfólio de ações implantadas em Pernambuco.

Mesmo que o pernambucano não consiga qualquer outro partido além do PSB, o seu tempo de televisão será superior a dois minutos. Marina Silva com um minuto fez quase 20 milhões de votos.

Por isso, subestimar a força de Eduardo Campos só pode ser duas coisas, ou loucura ou recalque.

Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: eduardo campos, eleições 2014, psb

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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