Blog Edmar Lyra

“O meu partido está com o outro candidato, mas eu estou com Betinho Gomes porque entre o partido e a moral eu escolhi ficar com a moral”. Essas palavras são do deputado federal Pastor Eurico ao declarar apoio à candidatura do deputado Betinho Gomes (PSDB) à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho. É mais um apoio de um parlamentar de peso que o tucano agrega à sua campanha. O primeiro a se juntar a Betinho foi o deputado Anderson Ferreira (PR).

O apoio oficial aconteceu, na noite de ontem (17), durante uma cerimônia realizada na sede da Associação de Comerciantes do Cabo. Na presença de lideranças do segmento evangélico, o parlamentar socialista assumiu publicamente o apoio ao tucano, seguindo a linha dos dissidentes do seu partido. “Entre a decisão partidária e a minha consciência, fico com a segunda opção”, declarou o socialista.

O representante do congresso nacional disse, ainda, que a cidade do Cabo terá cadeira cativa em Brasília na gestão de Betinho. “Estou aqui, pois acredito neste projeto. Ainda temos mais dois anos de mandato, enquanto estivermos lá, o Cabo terá um gabinete em Brasília”, garantiu.

Betinho agradeceu o apoio conquistado durante a campanha. “Estamos aprendendo muito e firmando várias parcerias durante essas eleições. Sabemos que junto com os aliados e com o povo podemos fazer mais pela cidade do Cabo”, declarou o postulante.

A coordenação jurídica da coligação Caruaru em Boas Mãos vai recorrer da decisão do juiz Pierre Souto Maior, que expediu duas sentenças concedendo 15 inserções de 1 minuto à coligação adversária. De acordo com o advogado Marcílio Cumaru, cinco do total de inserções já foram suspensas pelo próprio juiz, haja vista que a representação da Frente Popular não indicou em quais emissoras o vídeo havia sido veiculado, mas somente os horários em que foram exibidas as inserções.

O coordenador jurídico ressalta ainda que o juiz manteve o direito de resposta favorável a Miriam Lacerda no caso do Alto do Moura. “O juiz deu direito de resposta ao candidato do PDT em cima de um direito de resposta que a gente havia pleiteado. E ainda assim porque usamos a palavra ‘crime’ no guia, ao falar que houve injúria sobre o caso. O caso em si do Alto do Moura foi julgado procedente à Miriam. Foi uma questão meramente de terminologia”, explica Marcílio Cumaru. “Vamos manter a inserção, que aponta que Queiroz foi condenado por injúria, mas vamos retirar a palavra crime”, assegura.

Além do caso Alto do Moura, a Justiça Eleitoral já puniu o candidato José Queiroz por acusar Miriam de contratar comediante para “falar mal de Caruaru”. Neste caso, a democrata ganhou direito de resposta de 8 inserções de 30 segundos. Ao mesmo tempo, a decisão do juiz Pierre Souto Maior puniu o candidato, com 51 segundos de supressão, em seu guia eleitoral, por ter invadido o programa dos vereadores para fazer propaganda majoritária.

As pesquisas internas e externas apontam que Geraldo Julio do PSB é o líder nas pesquisas, mas a sua pontuação não é suficiente para liquidar a fatura no primeiro turno, como querem os socialistas.

Por outro lado, o PT sente uma desidratação tremenda na candidatura de Humberto Costa e João Paulo, fruto dos doze anos de desgaste do partido a frente da PCR, dos escândalos de corrupção a nível nacional e principalmente ao conturbado processo de prévias que cassou o direito legítimo do prefeito João da Costa de disputar a reeleição.

Aliado a esses acontecimentos o candidato Daniel Coelho do PSDB começa a crescer e em algumas sondagens já aparece como o segundo lugar nas pesquisas, e natural adversário de Geraldo Julio num eventual segundo turno.

Isso explica os ataques do PT ao partido de Daniel Coelho.

Mas o PSDB, assim como o próprio PT, tem serviços prestados ao Brasil, Fernando Henrique foi presidente e foi responsável pelo Plano Real, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, pelo início dos Programas Sociais e também pelas Privatizações que ajudaram a consolidar a economia brasileira.

O PT acha tão ruim o processo de privatizações que comprou a ideia e concedeu à iniciativa privada estradas, aeroportos, etc.

Os ataques do PT não surtirão efeito algum contra Daniel Coelho, pelo contrário, farão com que ele continue a crescer mais ainda nas pesquisas. É aquela boa e velha história, falem mal mas falem de mim.

Sobretudo quando o falar mal não tem consistência e reverberação social, que traduzem única e exclusivamente o desespero de quem está despencando nas pesquisas e sairá muito menor do que entrou nestas eleições.

Confira o comentário político de Edmar Lyra, que analisa a situação nas principais cidades de Pernambuco e nas principais capitais do Brasil.

O candidato Geraldo Julio (PSB) reservou a manhã de hoje (14) para participar de eventos promovidos por escolas da rede privada do Recife. Primeiro, foi ao Colégio Motivo, em Boa Viagem, e, em seguida, ao NAP, em Casa Forte. Em ambas as oportunidades, o socialista colocou-se à disposição para responder as perguntas dos estudantes.

Na sabatina do NAP também estavam presentes os candidatos Daniel Coelho (PSDB) e Mendonça Filho (DEM). Segundo a direção da escola, Humberto Costa (PT) não pôde comparecer por incompatibilidade de agenda.

Juntando o público das duas escolas, Geraldo falou para mais de mil estudantes. Eram alunos dos 1°, 2° e 3° anos do ensino médio dos dois colégios e também de pré-vestibular, no caso do Motivo. No NAP, o socialista teve oito minutos para se apresentar e mais quatro tempos de três minutos cada para responder as proposições sugeridas pelos alunos. Já no colégio da Zona Sul foram 30 minutos de sabatina, respondendo a nove perguntas.

Nas duas ocasiões, Geraldo usou as suas palavras iniciais para chamar a atenção dos jovens para o bom momento econômico de Pernambuco.  Citou a presença de novos negócios, a exemplo da indústria naval, automotiva, de alimento, além da cadeia de gás, petróleo e off shore. “Na minha época, as pessoas tinham dificuldade de escolher a profissão que iriam seguir, porque a economia do nosso estado estava praticamente estagnada. Hoje, tem muita coisa acontecendo e há um leque de opções aberto para a nossa juventude”, destacou.

Em debate promovido pelo Colégio NAP, na manhã desta sexta-feira, o candidato do PSDB a prefeito do Recife, Daniel Coelho, respondeu a inúmeras questões formuladas pelos alunos da instituição e saiu do evento ovacionado pela garotada. Ao longo de cerca de uma hora e meia, Daniel falou sobre o porquê de ter entrado na vida pública e também sobre outras questões como sustentabilidade, os problemas do Recife e as razões de ter mudado de partido, entre outras questões.

Em suas respostas, Daniel lembrou que seu programa de governo não foi construído de uma hora para outra, mas “ao longo dos quase dez anos de vida pública, através de conversas, audiências públicas e discussões com a sociedade ao longo dos mandatos de vereador e deputado estadual”.

Afirmou ainda que, sobre a questão das ciclovias – outra pergunta dos alunos – “é necessário que se tenha uma visão global” a respeito do assunto. “Não se pode olhar as ciclovias de maneira isolada. É necessário integrar a cidade e não fazer ciclovias em apenas um trecho, como no binário na zona norte, pois ninguém mora e trabalha na mesma rua”.

Em uma das perguntas, os alunos questionaram por que Daniel havia deixado sua antiga legenda, o PV, e por que continuava usando verde. “Entrei na política há quase dez anos defendendo causas ambientais e filiado ao PV. Na época me perguntavam quem é que iria eleger alguém que falava de meio ambiente. Fui o primeiro vereador do PV eleito no Recife, fui reeleito em 2008 e em 2010 fui eleito deputado estadual, quando fiz um compromisso público de que teria um mandato independente, criticando o governo quando tivesse que ser criticado. Quando passou a eleição, o PV decidiu passar para o governo. Eu fui contra, briguei muito e, quando percebi que pessoas como Marina Silva estavam deixando o partido, vi que era hora de mudar também, para poder continuar defendendo minhas ideias. Mudei de partido para continuar usando o verde. Se eu não tivesse mudado, seria mais um usando amarelo, balançando a cabeça e dizendo ‘sim senhor’ para os donos do poder”, concluiu, sob inúmeros aplausos por parte dos presentes.

O tenente coronel Adalberto Freitas assumiu, nesta sexta-feira (14), a administração do município de Araripina, no Sertão pernambucano, segundo designação do governardor Eduardo Campos, em atendimento a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco. De acordo com o interventor estadual, a missão prioritária será manter o pleno funcionamento dos serviços prestados pela Prefeitura à população de Araripina, uma vez que os araripinenses não podem ser penalizados pela situação enfrentada pelo município.

“Gostaria de tranquilizar a todos quanto à transparência e o equilíbrio com que atuaremos, como é prática  do governo Eduardo Campos e princípio de minha própria trajetória de vida. Sempre que for necessário daremos esclarecimentos à população, atendendo a todos com toda atenção. Ainda não sabemos a real situação da administração municipal, mas a medida que os diagnósticos realizados pela equipe destacada para essa missão forem concluídos, repassaremos as informações pertinentes à sociedade de Araripina e de Pernambuco.”

Adalberto Freitas destaca que durante o período que estiver à frente da administração municipal, a Prefeitura se manterá distante do processo eleitoral, pois assim manda a Lei, apenas acatando ao final do pleito o nome indicado pela população, nas urnas, para conduzir o município a partir de janeiro do próximo ano.

Na medida do possível, a equipe do interventor estadual, composta por integrantes da Secretaria de Administração, Controladoria Geral do Estado e Procuradoria Geral do Estado, adotará na  administração municipal os conceitos de gestão apreendidos com a experiência no Governo estadual. “Essas ferramentas administrativas, inerentes à gestão pública moderna, além de auxiliar no cumprimento de nossa missão, será um excelente ponto de partida para o próximo administrador da cidade”, avalia.

No primeiro dia em Araripina, Adalberto Freitas foi acompanhado pelo controlador geral do Estado, Djalmo Leão, pelo secretário da Casa Militar, coronel Mário Cavalcanti, e pelos técnicos Bruno Cruz (SAD) e Renato Cirne (CGE). Foram mantidas reuniões com todo o secretariado municipal, assessoria jurídica da prefeitura e com os juízes da comarca local João Ricardo da Silva Neto e Rodrigo Ramos Melgaço.

Finalmente o prefeito João da Costa mostra de que lado está e quais são seus interesses. Na entrevista à Rádio CBN, ele mostra que é mais um da imensidão de garotos de recado da candidatura dos poderosos, que de ontem para cá passaram a nos atacar continuamente. É sinal de que efetivamente nós representamos a mudança da política do atraso praticada por João da Costa e pelo seu grupo de seguidores.

Sei que essa onda de ataques, de calúnias, de tentativas de agredir e intimidar não vai parar. Isto é exatamente a prática da política que nós queremos condenar. Nunca tivemos a esperança de vencer essas eleições sem que os poderosos reagissem. Esse é um sinal de que efetivamente estamos crescendo e que vamos para o segundo turno.

A Folha de S. Paulo divulga mais uma rodada da pesquisa Datafolha sobre a sucessão no Recife.

Na pesquisa anterior Humberto Costa aparecia com 29%, empatado com Geraldo Júlio. Enquanto Daniel Coelho surgiu com 12% e Mendonça Filho conseguiu 9% nas intenções de voto.

A nova rodada apontou algumas novidades em relação ao último levantamento, agora quem lidera a pesquisa é o socialista Geraldo Julio com 34% das intenções de voto, seguido pelo petista Humberto Costa agora com 23%, o tucano Daniel Coelho tem agora 19% e o democrata Mendonça Filho oscilou negativamente e ostenta 8%. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Se as eleições fossem hoje, em votos válidos, Geraldo Júlio teria 40%, Humberto Costa 27%, Daniel Coelho 22%, Mendonça Filho 9% e demais 2%. O que configuraria um segundo turno entre Geraldo Júlio e Humberto Costa.

Porém, existe uma coisa chamada rejeição, onde Humberto Costa bateu 38% e praticamente se inviabilizou, seguido por Mendonça Filho 36%. Já Geraldo Júlio tem apenas 17% e Daniel Coelho 18%.

A rejeição alta de Humberto comprova que ele não tem como reverter o quadro e não tem mais pra onde crescer, o que naturalmente deverá ser ultrapassado já na próxima sondagem pelo tucano Daniel Coelho.

A simulação de segundo turno só existe entre Geraldo Júlio x Humberto Costa, onde o socialista teria 55% das intenções de voto e o petista 34%.

Mais tarde é a vez do instituto Maurício de Nassau divulgar nova rodada.