Rodrigo Novaes visita Dr. Barbosa em Serra Talhada
Raquel Lyra participa do Todos por Pernambuco, no Sertão
Afogados da Ingazeira recebeu nesta sexta-feira (20) o “Todos por Pernambuco”, que registrou 1.358 sugestões nas mais diversas áreas, representando o Sertão do Pajeú. A deputada estadual Raquel Lyra (PSB) participou do seminário, ao lado do governador Paulo Câmara, dos secretários estaduais e lideranças políticas locais. “A participação das pessoas é muito importante para que a gente continue construindo este Pernambuco de avanços”, comentou Raquel Lyra.
Arcoverde fecha ciclo do Todos por PE no Sertão
O Todos por Pernambuco chegou ao Sertão do Moxotó neste sábado (21). O seminário está sendo realizado em Arcoverde, na Autarquia de Ensino Superior do município, com aparticipação do governador Paulo Câmara e de todo o secretariado estadual. O chefe do Executivopernambucano fez a abertura do encontro e seguiu para Sertânia, onde cumprirá agenda de inaugurações e início de obras.
“Trabalhamos escutando o povo. Foi assim que aprendemos com o ex-governador Eduardo Campos e é assim que vamos continuar fazendo. Nosso governo é democrático e sabemos que todos os avanços são frutos de um planejamento bem feito. Pernambuco continuará no caminho certo”, destacou Paulo Câmara.
À tarde, o chefe do executivo volta para o Todos por Pernambuco onde escutará os anseios, pleitos e necessidades da população do Moxotó, que reúne, além de Arcoverde e Sertânia, as cidades de Betânia, Custódia, Ibimirim, Inajá e Manari. .
Depois de passar por todo o Sertão, onde auscultou os cidadãos dos municípios de Araripina, Petrolina, Salgueiro, Floresta e Afogados da Ingazeira, o Todos por Pernambuco chegará, em abril, ao município de Surubim, no Agreste Setentrional.
Prefeito vistoria limpeza de canais
Governador autoriza a construção docontorno rodoviário de Sertânia
A crise é o PT
Por Ruy Fabiano
Diz-se que uma foto vale mais que mil palavras – e um símbolo mais que mil fotos. Uma das primeiras providências que Lula tomou, ao chegar à Presidência da República, foi mandar recortar na grama do jardim do Palácio da Alvorada uma imensa estrela do PT e pintá-la de vermelho.
Estavam ali simbolizados os valores que pautariam os sucessivos governos petistas. Governo e partido – pior: Estado e partido – passaram a ser uma coisa só, numa linha de raciocínio segundo a qual o que é bom para o PT é bom para o Brasil.
Portanto, apenas o PT – e ninguém mais – sabe o que é bom para o Brasil. Dentro dessa lógica, cabem todo o Mensalão, o Petrolão e outras caixas pretas ainda não vasculhadas (BNDES, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica etc.). O PT inventou a corrupção do bem – e a defende com ódio sincero.
Ainda que a estrela ajardinada tenha sido removida semanas depois, em face das críticas que provocou, seu simbolismo mostrou-se irremovível. “O Brasil é nosso”, dizem os petistas. Lula, no recente ato da ABI, bradou que “a Petrobras é nossa” – isto é, deles, que, com base nisso, a sugaram até a falência.
Num de seus inumeráveis arroubos de palanque, registrados no Youtube, Lula diz que só não descobriu o Brasil porque “não estava vivo naquela época”. Se estivesse, é o que se deduz, teria se antecipado a Pedro Álvares Cabral. Como não foi possível, joga ao lixo os 500 anos que o precederam e inaugura uma nova história.
Esse sentimento de posse em relação ao país e suas instituições explica a, digamos assim, dificuldade do PT em aceitar a alternância no poder. São capazes, nas palavras da candidata Dilma Roussef, de “fazer o diabo” para ganhar as eleições. E fizeram e ganharam, mas o “diabo” mandou a conta, que aí está.
A insistência com que o PT repete que venceu as eleições sugere que ele mesmo não está convencido disso. Venceu, mas como? Mediante compromissos que não está cumprindo e não terá como cumprir. Não só: venceu por estreita margem, que, numa pesquisa, indicaria empate técnico.
Não apenas os 51 milhões de eleitores de Aécio rejeitaram o PT. O que dizer dos 37 milhões que não votaram em nenhum dos dois? De que lado estão? Dilma não parece ter entendido que, na soma total, foi eleita por uma minoria – e mesmo esta acabou frustrada pelo descumprimento das promessas eleitorais.
Isso explica o fato de estar refém de vaias, manifestações e panelaços. Para se locomover, precisa acionar um vasto aparato de blindagem, que contrasta com o fato de estar no terceiro mês deste segundo mandato. O “Fora FHC”, acionado menos de um mês após a posse de Fernando Henrique – reeleito no primeiro turno, em 1999 -, não foi um grito das ruas.
Foi concebido por alguns aloprados do PT, sob o comando do então governador gaúcho Tarso Genro. Não prosperou exatamente porque faltou o grito das ruas. Agora, acontece o contrário: os tucanos se opõem ao “Fora Dilma”, enquanto as ruas bradam por ele. Que governador petista se disporia às vaias de sua base e do adversário – como aconteceu quinta-feira passada, em Goiânia, com o governador tucano Marcone Perillo – para defender a presidente em nome da tolerância política?
O sentimento petista de posse legítima e definitiva do país dificulta a negociação da crise. Documento interno vazado da Secretaria de Comunicação da Presidência da República recomenda que se invista nos blogs sujos – aqueles pagos com dinheiro público para difamar adversários – e nos “guerrilheiros” (sic) virtuais.
Rui Falcão, presidente do PT, pede punição às redes de TV, que, segundo ele, deram publicidade às manifestações do dia 15. Confunde notícia com publicidade: se a notícia é boa, é jornalismo; se é ruim, é publicidade golpista. Como não noticiar dois milhões de pessoas nas ruas do país contra o governo?
O fracasso das manifestações do partido no dia 13 indica que já não manda nas ruas. O “exército do Stédile” carece de mão de obra. Não bastam sanduíche de mortadela e cachê. Sem classe média – a mesma que levou o PT ao poder e hoje o abandona -, não há movimento nas ruas, não há revolução, não há nada.
Marx, Lênin, Stalin, Fidel Castro, Che Guevara eram todos de classe média. É onde se produz e se põe em cena a chamada massa crítica de qualquer sociedade, à direita ou à esquerda.
A “elite branca” – termo racista (e, portanto, criminoso) com que o PT busca satanizar a classe média e apostar na divisão do país – é responsável pela construção do PT, que não possui (nunca possuiu) um único negro em seu comando.
Lá estão os olhos azuis de Marta Suplicy, João Pedro Stédile, Guido Mantega, Gleisi Hoffmann, Renato Duque, entre outros. O mesmo partido que diz ter levado 20 milhões à classe média agora a abomina e discrimina racialmente.
Um partido nutrido nas elites acadêmicas de São Paulo tem tanta legitimidade para rejeitar a “elite branca” quanto para defender a Petrobras. E o resultado de tanta contradição para não “largar o osso” (vide Cid Gomes) é que o partido não vê saída para a crise – e por um motivo simples: ele próprio é a crise.
Coluna do blog deste sábado
MST: manifestação contra o PT é crime, contra o PSDB era democracia
Ontem na abertura oficial da colheita do arroz agroecológico em Eldorado do Sul, no Rio Grandd do Sul, com a presença da presidente Dilma Rousseff, o líder do MST João Pedro Stédile aproveitou o evento para descredenciar as manifestações do último dia 15. Stédile chegou a comparar Dilma a uma santa.
De acordo com o líder do MST as pessoas que estavam nas manifestações do último dia 15 eram da classe média e golpistas, pois estavam defendendo abertamente o impeachment da presidente Dilma Rousseff por causa dos inúmeros escândalos de corrupção que permeiam o seu governo desde o seu princípio em janeiro de 2011.
O líder do MST ou tem memória curta ou não passa de um oportunista, haja vista que tanto no governo Collor quanto no governo FHC, o movimento sempre quis desgastar o governo da época defendendo o impeachment. Naquele momento pedir a saída de FHC era, na ótica do MST, uma defesa da democracia e da liberdade de expressão.
Agora que o PT virou vidraça e o governo Dilma Rousseff perde diariamente as condições políticas de governar, um movimento pacífico da sociedade visando o fim da corrupção vira um ato golpista na visão de Stédile. Talvez os repasses feitos pelo governo federal ao movimento justifiquem essa defesa exacerbada. Estima-se que o movimento tenha recebido através de repasses do governo federal, desde 2003 até 2014, cerca de R$ 250 milhões.
Por isso existem dois pesos e duas medidas para o MST. Para os amigos petistas a defesa intransigente. Aos inimigos do PSDB os rigores da arruaça para desgastá-los em nome da “democracia”.
Daniel Coelho – Desde que foi empossado em fevereiro, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) tem feito uma prestação de contas do seu mandato semanalmente. A ação é feita através de um vídeo divulgado nas redes sociais e tem agradado tanto os quase 140 mil eleitores que votaram nele quanto os que não votaram.
CNH Popular – O secretário das Cidades André de Paula esteve em Floresta com a comitiva do governador Paulo Câmara para participar do Todos por Pernambuco. Na ocasião aproveitou para entregar ao lado do governador, do presidente do DETRAN Charles Ribeiro e da prefeita Rorró Maniçoba as carteiras de habilitação do programa CNH Popular, um programa bem-sucedido executado pela sua pasta.
Primeira mão – Após sair em primeira mão nesta coluna, Roberto Arraes assumiu a presidência da Arpe em substituição a Roldão Joaquim, que cortou as relações com o Palácio após ter apoiado a candidatura de Armando Monteiro a governador.
PSDB – O prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes tentará junto aos demais correligionários do partido um consenso em relação ao nome que presidirá a sigla em Pernambuco. Não está descartada a possibilidade do prefeito se lançar ao cargo.
RÁPIDAS
PV – O Partido Verde de Jaboatão dos Guararapes recebeu a filiação do ex-vereador Fernando Gordinho. Gordinho já foi filiado à sigla e retornou pra tentar se candidatar a prefeito nas próximas eleições. Ele estava filiado ao PRTB e já passou pelo PCdoB e o PSC.
Renúncia – O ex-prefeito do Cabo Lula Cabral afirmou aos mais próximos que está completamente insatisfeito com o mandato de deputado estadual. Disse que disputará a prefeitura do Cabo em 2016 e se perder a eleição vai renunciar ao mandato na Alepe.
Inocente quer saber – Quem será o próximo ministro a ser demitido pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha?
Paulo anuncia pacotede ações para o Pajeú
Marina: Impeachment pode aprofundar caos
A ex-candidata à Presidência Marina Silva voltou a se posicionar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Depois de publicar um artigo em que defendia essa posição no dia 14, logo antes dos protestos, a ex-ministra afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta sexta-feira que um impedimento da presidente pode aprofundar o caos.
“A ideia do impeachment, sem que se tenha um fato que diga que há responsabilidade direta da presidente da República, não nos tira do caos. Pode aprofundá-lo”, opinou Marina, que criticou a presidente Dilma Rousseff afirmando que durante a campanha a petista dizia que os problemas do Brasil eram “só uma dor de cabeça e que se iria curar com analgésico”. “Agora se quer dar doses de morfina”.
Para Marina, os protestos do dia 15 foram “manifestação fantástica que extrapolou qualquer expectativa”. “Eu brincava com o Eduardo Campos: acho que estas eleições são a chance de mudar antes de sermos mudados. Agora temos que nos preparar para ser mudados, a sociedade está nos mudando. Isso não vai parar, não vai arrefecer”, disse Marina ao ser perguntada sobre a crise política.
Sobre sua ausência do debate público depois das eleições de outubro, Marina disse que o afastamento não foi um silêncio e que se coloca em “posição de independência”. Ela disse, porém, que sua posição é parecida com a do PSB e da Rede. “Eu me coloco em uma posição de independência para poder assumir posição de não ser a priori contra ou a favor, mas olhar no mérito as questões de responsabilidade com o País”, afirmou.