Para mitigar resistências, inclusive entre os próprios aliados, a coordenação do plano de governo do ex-presidente Lula (PT) decidiu excluir das diretrizes programáticas a proposta de revogação da reforma trabalhista. O termo dará lugar a uma proposta de mudança da legislação trabalhista construída em negociação tripartite.
Segundo integrantes da comissão encarregada da elaboração do plano de governo, a nova redação prevê o resgate de direitos essenciais e a incorporação dos trabalhadores precarizados, especialmente de aplicativos, além do fortalecimento dos sindicatos e desenvolvimentos um sistema de negociação coletiva.
A nova redação será fruto de um acordo com as centrais sindicais que apoiam a chapa Lula-Alckmin (PSB).
Após críticas de sindicalistas e dirigentes partidários, a equipe de programa de governo, composta por dois representantes de cada partido aliado sob a coordenação do ex-ministro Aloizio Mercadante, decidiu submeter o documento às centrais.
O documento foi apresentado na última segunda-feira, 6, aos presidentes de partidos e afirma que o trabalho estará no centro do projeto de desenvolvimento.
Informação da Folha de S. Paulo
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