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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 26 de outubro de 2018 1 comentário

Coluna do blog desta sexta-feira

Objetivo do PT é diminuir tamanho da vitória de Bolsonaro

Faltando pouco mais de dois dias para o segundo turno da eleição presidencial, os dois maiores institutos do Brasil, Ibope e Datafolha, apresentaram uma diminuição da vantagem de Jair Bolsonaro sobre Fernando Haddad. O Ibope mostrou quatorze pontos, enquanto o Datafolha envidenciou doze pontos. Neste sábado teremos a divulgação de mais uma rodada de pesquisas dos dois maiores institutos, porém ainda que a vantagem seja novamente reduzida, é pouco provável que aconteça uma reviravolta que inviabilize a vitória de Jair Bolsonaro neste domingo.

É importante salientar que as pesquisas possuem uma distorção natural por não captar efetivamente o tamanho da abstenção, e isso acaba beneficiando quem está na frente na hora da decisão na urna, pois os votos válidos são subestimados para quem está na frente nas pesquisas, foi assim que aconteceu no primeiro turno, quando Ibope e Datafolha apontaram Jair Bolsonaro entre 40% e 41% dos votos válidos, as urnas apontaram 46%, o que houve uma distorção de até seis pontos percentuais, quatro a mais que o limite da margem de erro.

Diante do exposto, o objetivo do PT, a essa altura do campeonato, sem a existência de debates, é evitar que Bolsonaro possa atingir mais de 60% dos votos válidos nas urnas, o que seria a maior vitória nominal da história do Brasil, suplantando o ex-presidente Lula que chegou a 61% dos válidos e teve mais de 58 milhões de votos. Como o eleitorado aumentou, Bolsonaro teria todas as condições de passar da votação nominal de Lula.

Se porventura essa vantagem de Bolsonaro, que hoje é de 56% a 44% no Datafolha e 57% a 43% no Ibope, cair para 53% ou 52%, seria uma extraordinária vitória política do PT, pois fortaleceria a narrativa de país dividido e evitaria que Jair Bolsonaro tivesse uma governabilidade mais elástica. O que o PT objetiva a essa altura do campeonato é continuar com o país dividido e evitar que seu adversário possa sair fortalecido das urnas com uma significativa margem. Pelo visto o objetivo parece ter sido alcançado, pois já há dúvidas se Bolsonaro terá uma vitória numérica maior do que a de Lula, e quanto mais votos o PT alcançar até domingo será um ativo político imprescindível para liderar de forma hegemônica a oposição e se manter como alternativa natural em 2022 caso o governo Bolsonaro não tenha êxito.

Forças Armadas – A Marinha de Guerra do Brasil, nesta sexta-feira (26), promove a entrega a personalidades civis e militares do Prêmio “Mérito Visconde de Albuquerque”, por ocasião da solenidade comemorativa dos 161 anos da Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco. Dentre os agraciados, o procurador do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO), Cristiano Pimentel.

Mesmo palanque – O evento com a presença de Fernando Haddad no Recife obrigou a deputada federal eleita Marília Arraes a subir no mesmo palanque de Paulo Câmara. O episódio causou constrangimento a Marília, que teve sua candidatura a governadora retirada após uma articulação envolvendo Paulo Câmara, Luciana Santos, Humberto Costa, Lula, Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad.

São Paulo – Na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, João Dória caiu de 53% para 52% dos votos válidos, e ficou numa condição sem empate técnico com Márcio França, que surge agora com 48%, de acordo com o Datafolha. Os dois candidatos possuem rejeição igual, cada um tem 42% que não votaria de jeito nenhum tanto em Doria quanto em França.

Rio de Janeiro – Já para o governo do Rio de Janeiro, o Datafolha mostra que o juiz Wilson Witzel caiu mas continua na liderança. Ele tinha 61% e agora tem 56%, enquanto Eduardo Paes cresceu de 39% para 44%. O que ajuda Witzel é a rejeição, ele tem apenas 38% contra 52% de Eduardo Paes, que foi prefeito do Rio de Janeiro até 2016.

Chapinhas – O presidente estadual do PRTB, Edinázio Silva, lembra que em 2014 foram eleitos cinco deputados estaduais pelas chapinhas formadas por  PSL, PHS, PRTB, PV, PRP, PSDC, Podemos e Solidariedade, que foram Beto Accioly, Socorro Pimentel, Eduino Brito, João Eudes e Professor Lupércio, substituído por Jadeval de Lima. Para federal Kaio Maniçoba foi eleito pelo PHS. Nestas eleições os partidos elegeram Luciano Bivar federal, Marco Aurélio e Fabrízio Ferraz estaduais, e por muito pouco não elegeram o terceiro representante. Já os eleitos em 2014 que trocaram de partido acabaram todos, sem exceção, derrotados nas urnas.

RÁPIDAS

Natal – Sucesso absoluto em anos anteriores, o prefeito de Garanhuns Izaias Regis está trabalhando para realizar a edição deste ano da Magia do Natal. O evento começa no dia 24 de novembro com a apresentação do Quinteto Violado e deverá reunir milhares de pessoas para o evento que se consolidou como a principal festividade natalina de Pernambuco.

Mudança – O deputado federal Felipe Carreras afirmou que não votaria no PT nestas eleições, a declaração se deu através do Twitter, e gerou muita repercussão. Ele disse que não votaria em Lula nem em outro candidato. Ontem, sabe-se lá por qual motivo, declarou voto a Fernando Haddad, sendo chamado por colegas da política de biruta de aeroporto.

Inocente quer saber – A súbita mudança de posição de Felipe Carreras evitará que o PSB escolha João Campos para disputar a prefeitura do Recife em 2020?

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Arquivado em: Sem categoria Marcados com as tags: blog, coluna edmar lyra, eduardo paes, eleições 2018, felipe carreras, fernando haddad, jair Bolsonaro, joão doria, Márcio França, marília arraes, Wilson Witzel

Comentários

  1. William Pontes diz

    26 de outubro de 2018 em 9:14 am

    A leitura que faço desse processo eleitoral independente do resultado é que surge uma nova liderança na esquerda. Integro, culto, com visao de país e um jovem com muita personalidade e com ideias arejadas: Fernando Haddad. Guarde esse nome, num futuro próximo será presidente do Brasil. No momento, o país terá que purgar uma escolha que o fará retroceder em todos os aspectos. Faz parte do processo democratico. Sempre caberá a maioria as responsabilidade de sua escolha.

    Responder

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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