O “primeiro-ministro” do governo Paulo Câmara
Nos países com um regime monárquico como a Inglaterra por exemplo, existe a figura da rainha, que assume o papel de chefe de estado e o primeiro-ministro, que assume o papel de chefe de governo. No Brasil essa modalidade não existe oficialmente, mas na prática existem alguns casos.
O mais emblemático tem sido em Pernambuco com o governador Paulo Câmara. Neófito na política, Câmara ainda não tem o traquejo necessário para comandar com mãos de ferro a máquina do estado. Paulo já mostrou competência administrativa como gestor, mas ainda falta-lhe o verniz da política que só o tempo lhe dará.
Diante da situação, começa a circular nos bastidores do governo que existe a figura do “primeiro-ministro”, que atende pelo nome de Antônio Figueira, secretário da Casa Civil. Para muitos, Figueira tem se portado como o governador de fato de Pernambuco.
Figueira nunca disputou eleição, mas é afeito a toda essa articulação política. Médico de carreira e um dos proprietários do IMIP, Figueira trocou os consultórios pela política. Foi bem-sucedido como secretário de Saúde e agora comanda a poderosa Casa Civil.
Toda e qualquer decisão do governo de Pernambuco passa pelo crivo de Antônio Figueira. Na base governista já há quem esteja chiando por conta de tamanho poder junto ao governador de direito Paulo Câmara. Seria “intriga da oposição”?
Bate-chapa – Caso o governador Paulo Câmara não entre no circuito, poderemos ter um bate-chapa pela presidência da Alepe entre o atual presidente Guilherme Uchoa e o líder do governo Waldemar Borges. Os ânimos estão pra lá de acirrados.
Armando Monteiro – O ministro Armando Monteiro teve sua posse extremamente prestigiada. De Pernambuco foram os senadores Fernando Bezerra Coelho e Douglas Cintra, vários deputados federais e o ministro do TCU José Múcio Monteiro.
Maiores abandonados – Os petistas de Pernambuco estão em polvorosa. Isso porque mais uma vez perderam o protagonismo da interlocução com o governo federal. Entre 2003 e 2014 para Eduardo Campos e a partir de agora para Armando Monteiro.
Dinheiro – Pelo mês de janeiro José Humberto Cavalcanti e Isabel Cristina assumirão os mandatos como suplentes na Alepe. Além do salário de R$ 20,4 mil, receberão R$ 90 mil de verba de gabinete e R$ 15,4 mil de verba indenizatória, totalizando quase R$ 126 mil para “trabalhar” durante o recesso.
RÁPIDAS
Chiadeira – Na Frente Popular tem deputado reclamando o fato de Paulo Câmara ter dado o Lafepe ao DEM, partido que segundo um socialista teria quebrado o órgão.
Lafepe – Por falar em Lafepe, além da crônica falta de Vitamina C, as farmácias do laboratório estão deixando faltar medicamentos como Metronidazol e Glibenclamida.
Inocente quer saber – Armando Monteiro será um bom ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior?
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