A Arena Pernambuco precisa se tornar viável
Idealizada em 2009 quando Pernambuco foi escolhido como uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014, a Arena Pernambuco era um projeto arrojado, parte de algo mais ousado chamado de Cidade da Copa, que consistia numa série de ações voltadas para transformar Pernambuco num estado mais moderno.
Infelizmente apenas a Arena Pernambuco saiu do papel, as demais obras que seriam viabilizadas para a Copa não foram concluídas a tempo. O empreendimento custou quase R$ 800 milhões aos cofres públicos, com capacidade para 45 mil pessoas. O tempo passou e o equipamento que sediou a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014 se tornou extremamente deficitário, chegando a dar um prejuízo anual de R$ 30 milhões.
Após uma confusão entre o governo de Pernambuco e o consórcio liderado pela Odebrecht, o governo assumiu a gestão do equipamento em 2016. Passados doze meses, o secretário de Turismo Felipe Carreras, responsável pela Arena de Pernambuco, anunciou um balanço das ações realizadas que contribuíram para reduzir o déficit para apenas R$ 7 milhões, e o custo operacional que era de R$ 2 milhões por mês, foi reduzido para R$ 840 mil.
Apesar das atividades realizadas, o déficit continuou, o que não pode existir, e por isso o secretário Felipe Carreras anunciou uma série de ações para movimentar o equipamento, além de cinco jogos do Sport e do Santa Cruz em 2017, Felipe Carreras anunciou a volta do Recifolia em abril de 2018, copiando cidades como Fortaleza e Natal que realizam o Fortal e o Carnatal no entorno do Castelão e da Arena das Dunas, respectivamente.
Muita gente criticou a medida, porém é uma tentativa no intuito de movimentar o equipamento, e qualquer ação que vise zerar o prejuízo que a Arena continua dando aos pernambucanos merece o apoio da população. Muitos dos eventos apresentados ocorrerão com aportes financeiros da inciativa privada. É importante que as pessoas entendam que pior do que a realização de eventos que não sejam uma unanimidade para a população, é o governo tirar o dinheiro de outras áreas para cobrir o rombo da Arena.
O secretário Felipe Carreras e o governador Paulo Câmara merecem todo o apoio nesta decisão, pois eles têm demonstrado zelo com o dinheiro público para evitar que ele seja desperdiçado numa área que tem plenas condições de deixar de ser deficitária, bastando apenas gestão e boa vontade para fazer as coisas acontecerem.
Experiências – O vereador do Recife, Rinaldo Junior (PRB), que também preside a Força Sindical de Pernambuco, trocou experiências sobre o legislativo municipal com o vereador de Porto Alegre, Cláudio Janta, que também acumula a presidência da Força Sindical do Rio Grande do Sul. Os dois parlamentares também discutiram sobre temas que envolvem a classe trabalhadora como as reformas previdenciária e trabalhista. Rinaldo Junior e Cláudio Janta participam do 8º Congresso da Força Sindical, que acontece em Praia Grande, em São Paulo.
Chuvas – A Comissão Externa – Chuvas em Alagoas e Pernambuco da Câmara dos Deputados realiza audiência pública em Maceió, nesta quarta-feira (14). No dia seguinte, integrantes do colegiado cumprirão agenda no Recife. O objetivo dos encontros é debater a situação dos municípios atingidos cheias do fim de maio e propor soluções de melhorias e fiscalizar as verbas liberadas pelo governo federal. Na capital alagoana, a reunião ocorrerá às 9h, no Centro Cultural e de Exposição Ruth Cardoso, com a presença do presidente e do relator da Comissão, os deputados federais JHC e Danilo Cabral, ambos do PSB.
Mãe Coruja – A deputada estadual Roberta Arraes (PSB) participou do lançamento da sistematização, em quatro volumes, do Programa Mãe Coruja Pernambucana. As publicações trazem os desafios, a trajetória e o impacto da iniciativa, além de depoimentos de quem atuou direta ou indiretamente no projeto. A parlamentar parabenizou o governador Paulo Câmara, a primeira-dama, Ana Luíza Câmara, e todas as pessoas responsáveis pela iniciativa de transformar trajetórias em livros.
Apelo – Em discurso na tribuna da Câmara Federal, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB) pediu a contribuição dos parlamentares na tramitação e aprovação de Projeto de Lei Complementar (PLC 379/2017) de sua autoria que proporciona mais recursos para a reconstrução dos municípios atingidos recentemente pelas fortes chuvas na Mata Sul e Agreste do Estado. Pela proposta, unidades estaduais e municipais, em estado de emergência ou calamidade, terão parcelamentos de débitos de tributos federais suspensos, por um período que não poderá ser inferior a 06 meses, podendo chegar a 30 meses para localidades com menor arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios.
RÁPIDAS
Bambos – A dupla Júlio Cavalcanti e Zeca Cavalcanti, deputado estadual e deputado federal, respectivamente, de acordo com as contas de gente na Alepe não tem voto suficiente para renovar os dois mandatos em 2018. Tem gente cogitando que Zeca seria candidato a estadual, enquanto Julio colocaria o pijama.
Difícil – Outro que tem reeleição difícil, de acordo com seus colegas, é o deputado estadual Romário Dias (PSD). Em 2014, o ex-presidente da Alepe teve 42.115 votos, e teria reduzido suas bases para 2018. De todo modo, é bom não levar essa assertiva ao pé da letra, pois em 2014 diziam o mesmo e ele saiu vitorioso.
Inocente quer saber – Diogo Moraes ultrapassará a casa dos 100 mil votos como falam nas coxias da Alepe?
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