“A gente está aqui vistoriando as obras da Escola Municipal Jardim Uchôa onde existia um um prédio antigo, que foi condenado há muitos anos. Depois ele foi demolido e a gente iniciou as obras no final do ano passado. As obras seguem em ritmo acelerado. Aqui será uma escola completamente nova e a gente vai inaugurar ela já nos próximos meses, garantindo o funcionamento de qualidade para toda a região aqui de Areias. Vamos seguir fortalecendo a nossa educação e levando acesso mais oportunidades de vagas com maior qualidade, um foco da Prefeitura do Recife”, declarou o prefeito João Campos.
Desde o final de 2021, a Prefeitura resgatou o sonho e o direito das crianças de estudarem em um local digno. Os pouco mais de 280 alunos que estudam provisoriamente no Centro Social Urbano (CSU) de Areias, desde que a antiga estrutura da escola foi condenada há mais de 10 anos, vão para a nova estrutura assim que for inaugurada pela gestão. Novas matrículas serão abertas e o número de vagas ofertadas passará para 520. Um aumento de 83% na instituição de ensino. Uma forma de fortalecer a educação na região.
Moderna, mais ampla e buscando trazer ainda mais conforto para os estudantes, pais e profissionais, a estrutura da nova sede da escola contará com cinco salas de aula, sala de informática, biblioteca, refeitório, sala dos professores, coordenação, diretoria, banheiros acessíveis, despensa, área de serviço e cozinha. Atualmente, a unidade de ensino conta com 14 turmas, divididas entre o Grupo V e o 5º ano, acolhendo 235 estudantes da região.
“É sempre muito importante entregar aos nossos estudantes um ambiente escolar moderno, acolhedor e de qualidade. É isso que buscamos realizar em todas as nossas obras, sejam elas de requalificações, ampliações ou nas construções que iniciam do zero. Esta nova sede vai fazer a diferença para a comunidade e poderá atender ainda mais crianças, reforçando que a nossa prioridade é manter nossos jovens dentro da sala de aula”, disse Fred Amancio.
A construção da nova escola representa esperança para a agente de Saúde, Magali de Barros, 70 anos. Ela é avó de Vinícius de Barros, 4 anos, que hoje estuda longe de casa, por não ter uma instituição de ensino mais perto. “Eu estava aqui refletindo que essa construção aí é uma vitória para os moradores. Esperamos muitos anos por isso. É muito bom para a comunidade. Meu neto não vê a hora de estudar aqui perto”, compartilhou.
Também feliz com o feito que vem se concretizando, a ativista social Dalva Barbosa, 66 anos, comemora o ritmo com que a obra da escola avança. “Aqui é uma área de muita necessidade. Temos muitas crianças e saber que elas vão poder estudar aqui, é ver um sonho se realizando. Um sonho que a gente sabia que ia se realizar, mas eu não imaginava que ia ser tão rápido”, surpreendeu-se.


















