Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 23 de março de 2016

Coluna do blog desta quarta-feira

Teori Zavascki coloca em xeque credibilidade do STF 

Responsável pela operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, o ministro Teori Zavascki tomou uma decisão no apagar das luzes que coloca a Suprema Côrte brasileira em completa suspeição. Isso porque mesmo com a decisão de Gilmar Mendes, ratificada por Rosa Weber, de que Lula não poderia assumir o ministério da Casa Civil, Teori Zavascki decidiu que a investigação sobre o ex-presidente Lula, que não tem foro privilegiado, subisse para o Supremo Tribunal Federal.

A decisão, no mínimo exdrúxula, deixa o juiz Sérgio Moro de mãos atadas para agir caso quisesse decretar a prisão do ex-presidente Lula. O efeito prático é que Lula acaba se safando de uma cada vez mais plausível prisão. Mas além disso tal decisão coloca o STF em absoluta suspeição, como se Lula não pudesse ser investigado por ninguém. Nem Moro, nem Teori, nem ninguém. É no mínimo contraditório.

O movimento de Teori acontece logo após o ex-presidente Lula afirmar em áudio interceptado pela Polícia Federal que o Supremo Tribunal Federal é acovardado. Nomeado por Dilma Rousseff em 2012, o ministro Teori Zavascki dá margem para interpretações maliciosas de que ele esteja a serviço do Palácio do Planalto, fazendo jus a sua indicação durante um governo petista.

Com sua atitude, Teori assinou em baixo a atrapalhada nomeação de Lula, que tinha por objetivo fazer o ex-presidente fugir de Sérgio Moro, e que até agora não foi efetivada porque várias ações questionaram a nomeação de um investigado da justiça para o ministério da Casa Civil. No fim das contas, mesmo não sendo ministro Lula ficou com a prerrogativa de foro privilegiado.

Cada vez mais os brasileiros ficam mais certos de que o Supremo Tribunal Federal está se tornando uma verdadeira casa de “Pai Lula” onde ele manda, desmanda, faz o que bem entender. Uma vergonha para aquela que deveria ser a guardiã da Constituição.

Odebrecht – Após a decisão da Odebrecht de fazer uma delação premiada, o ambiente no Palácio do Planalto ficou ainda mais nebuloso. Apesar de envolver nomes da oposição também, o maior prejudicado com a decisão de Marcelo Odebrecht e demais membros da empreiteira é o governo Dilma Rousseff, uma vez que ela foi uma das maiores doadoras de campanha da presidente e responsável por uma série de obras bilionárias do governo federal.

Hipocrisia – O presidente da Câmara Municipal do Recife vereador Vicente André Gomes, que se aposentou como deputado federal e até hoje recebe integralmente como tal, decidiu que não haverá o reajuste de 33%, que não acontece desde janeiro de 2013, no salário dos vereadores do Recife a partir da próxima legislatura. O posicionamento soa como uma verdadeira hipocrisia, uma vez que o salário não é o principal gasto da Câmara com os vereadores, mas sim as verbas de gabinete e demais valores que são desconhecidos de grande parte da população.

Desembarque – O vice-presidente Michel Temer se reuniu ontem com alguns figurões do PMDB no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência em Brasília, para desmontar uma tentativa liderada por Renan Calheiros e ministros do partido que tinha por objetivo adiar a decisão sobre o desembarque do governo, marcada para o próximo dia 29. Ficou acertado que o PMDB sairia imediatamente da base do governo e os ministros teriam até o dia 12 de abril para entregar os cargos. Temer acabou vitorioso na articulação.

Beneficiário – Virou quase que uma unanimidade a tese de que o maior beneficiado pela decisão do PSB de apoiar a candidatura de Jorge Gomes a prefeito de Caruaru com o aval do prefeito José Queiroz foi o deputado Tony Gel (PMDB). Raquel Lyra, agora tucana, virou um poço de mágoas com o Palácio, e se ela ficar de fora do segundo turno apoiará o peemedebista. Caso Jorge Gomes fique de fora da disputa, também marchará com Tony Gel.

RÁPIDAS

Emprego – O Caged, do ministério do Trabalho, divulgou ontem que em fevereiro o Brasil perdeu 104.582 postos de trabalho com carteira assinada. O resultado foi o pior desde fevereiro 2011, quando foram criados 280.799 postos de trabalho no primeiro ano do governo Dilma Rousseff.

Posicionamento – O governador Paulo Câmara enfim decidiu se posicionar sobre o impeachment de Dilma Rousseff. O socialista afirmou que a situação da presidente, caso se confirme todas as denúncias, é insustentável e o impeachment deve prosperar.

Inocente quer saber – Se Lula não é ministro, por quê mereceu ganhar os privilégios de Teori Zavascki?

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Postado por Edmar Lyra às 21:30 pm do dia 22 de março de 2016

PSD sai na frente e inicia capacitação dos diretórios municipais para eleições 2016

Orientar os municípios sobre a organização partidária para as eleições 2016. Com este objetivo, o Partido Social Democrático (PSD), presidido em Pernambuco pelo deputado federal André de Paula, sai na frente ao realizar, na manhã desta terça-feira, 22, um grande evento que trouxe ao Recife representantes dos diretórios municipais de várias cidades do Estado. Também estiveram presentes os vice-presidentes da legenda e deputados estaduais, Joaquim Lira e Rodrigo Novaes, e o secretário geral, Charles Ribeiro.

“Estamos fazendo todo esforço possível para levar aos integrantes do nosso partido orientações adequadas sobre legislação eleitoral, alerta de prazo para filiação partidária, prestação de contas e outros assuntos que devem ser tratados com atenção redobrada”, destaca. “O processo eleitoral deve ocorrer com o menor número de erros possível e não vamos parar por aqui. Outros encontros serão realizados a partir do próximo mês, de forma a regionalizar as informações e orientar os nossos candidatos em áreas como marketing, oratória, redes sociais, registros de candidatura, entre outros”, acrescenta o deputado André de Paula.

O advogado Djalma Galindo e o contador Felipe Monteiro foram os palestrantes do encontro. Além de ressaltar que a nova legislação eleitoral reduziu o prazo da campanha de 90 para 45 dias, Galindo chamou a atenção dos municípios para dois prazos importantes: o das filiações, que se encerram no dia 2 de abril, e o da prestação de contas dos diretórios municipais, que termina no dia 30 de abril.

As convenções partidárias, que aconteciam no período de 10 a 30 de junho e agora acontecem entre 20 de julho e 5 de agosto, também entraram na pauta. “Podemos observar que agora há mais tempo para discutir e amadurecer as candidaturas, cujo prazo de registro também mudou de 5 de julho para 15 de agosto”, informa o advogado.

Informações acerca de domicílio eleitoral, número de candidatos que cada partido ou coligação pode lançar, vagas remanescentes, data de comprovação de idade para postular candidaturas, substituição de candidatos, financiamento de campanhas, entre outros, também foram debatidos ao longo da manhã.

PESSEDISTAS AFINADOS

O presidente do PSD de Caruaru, Adolfo José, participou do evento, aprovou e ressaltou: “Por falta de informação, os candidatos do partido não vão perder o mandato depois de eleitos. Tudo que ouvimos aqui foi muito importante. Hoje, os candidatos do PSD têm obrigação de buscar votos, eleger-se e fazer suas declarações corretamente. O partido está altamente dedicado e preocupado com isso. Eu acredito que esses eventos deixarão os pessedistas mais afiados e afinados”, comemora.

Pauluca Moura, presidente do PSD de Goiana e pré-candidato à prefeitura do município, também participou do encontro e destaca o quanto considera fundamental a atenção e preocupação do partido com seus representantes. “Diante de tantas mudanças na legislação eleitoral, as pessoas ficam sem saber o que deve ou não deve ser feito, o que pode ou não pode. O PSD sai na frente e explica tudo, de forma tão didática e clara. Temos uma vantagem enorme: nos sentimos tranquilos em saber que não vamos incorrer em erros por falta de informação. Saio daqui decidido a fazer um encontro semelhante no município de Goiana, com os nossos pré-candidatos a vereador”, pontua Pauluca.

Para o vereador e ex-prefeito de Taquaritinga do Norte, Jânio Arruda, o PSD tem dado grande apoio aos seus pré-candidatos. “Tivemos um encontro extremamente proveitoso e rico em conteúdo repassado. O PSD sai na frente dos demais de forma organizada, mostrando o quanto cresceu e prometendo crescer muito mais, graças à forma como tem sido conduzido. Que venham as eleições 2016”, ressalta.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 22 de março de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

Geraldo Julio ainda acredita que pode tirar Daniel Coelho da disputa 

Uma das candidaturas que mais incomodam o prefeito Geraldo Julio é a do deputado federal Daniel Coelho pelo PSDB. Se em 2012 Daniel saiu do quarto para o segundo lugar na disputa polarizando com Geraldo Julio e quase indo ao segundo turno porque o PSB avaliou mal o seu potencial, para 2016 a avaliação é diferente. Com o fim do prazo de troca de partidos por parte dos parlamentares, o PSB acredita piamente que pode tirar Daniel do páreo em nome de alianças em Jaboatão e Ipojuca, bem como alianças mais importantes com o PSDB em Belo Horizonte e São Paulo, por exemplo.

A tentativa, que pode parecer um devaneio, é alimentada por aliados de Geraldo, inclusive por gente do próprio PSB, que acredita na aliança entre os dois partidos em torno do atual gestor. Se Geraldo consegue tirar Daniel do páreo, que tem entre 12% e 20%, suas chances de vitória no primeiro turno crescem significativamente, porque com uma campanha reduzida, os pré-candidatos Silvio Costa Filho (PRB) e Priscila Krause (DEM), desconhecidos do eleitorado, teriam dificuldades de crescimento a ponto de forçar a eleição em duas etapas.

Na prática isso será considerado um golpe, uma vez que Daniel Coelho não pode mais trocar de partido sob o risco de perder o mandato. Mas tem aliado de Geraldo Julio que jura e dá fé que Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, prometeu o apoio do partido ao socialista sacrificando Daniel. Só o tempo vai dizer se a tese de Geraldo surtirá efeito junto do tucanato, se lograr êxito, Geraldo pavimentaria sua reeleição, caso não consiga a manobra, terá que se contentar em enfrentar o bocão de Daniel na disputa eleitoral.

No caso da candidatura de Daniel ser confirmada pela cúpula tucana, o prefeito começará a disputa enfraquecido, porque na prática ficará evidente que Geraldo Julio não teria a estatura política suficiente para tirar pedras do seu caminho, tal como fazia o seu guru e padrinho Eduardo Campos. Uma coisa é fato: Geraldo Julio se sente extremamente ameaçado pelo deputado Daniel Coelho.

Golpista – Nem bem assumiu o ministério da Justiça e Eugenio Aragão já chegou cometendo trapalhadas. Ao afirmar que se sentir qualquer cheiro de vazamento, sem necessariamente ter provas, trocaria todo o comando da Polícia Federal, o ministro agiu para intimidar a força-tarefa da Operação Lava-Jato. As reações foram imediatas e os delegados da PF ficaram uma arara com o ministro. Não tem outro nome a isso que não seja golpe.

Partidos – Há quem cogite que o PP do deputado Eduardo da Fonte e o PTB do ministro Armando Monteiro possam marchar com a candidatura de Priscila Krause a prefeita. Caso isso se confirme, o prefeito Geraldo Julio e o deputado Sílvio Costa Filho não gostarão nem um pouco da atitude dos seus atuais aliados.

Petismo – Após os sucessivos escândalos que fulminaram o pouco que restava da imagem do PT, o superintendente da Sudene João Paulo, que estava colocado como pré-candidato a prefeito do Recife, já estaria batendo em retirada com medo de sair desmoralizado das urnas. Com isso a candidatura do PT a prefeito tende a cair no colo da vereadora Marília Arraes, que não tem mais nada a perder na política.

Timbaúba – Com a possibilidade cada vez mais remota de reeleição do prefeito Junior Rorigues (PSB), o deputado Marinaldo Rosendo teria procurado o grupo do ex-deputado Maviael Cavalcanti, para que este indicasse o candidato a vice-prefeito, que seria Antonio Paulo Teixeira, ex-chefe de gabinete de Maviael, na chapa encabeçada pelo médico Jacinto Ferreira Lima, que seria bastante competitiva para fazer frente ao vereador Ulisses Felinto, que aparece à frente nas pesquisas.

RÁPIDAS

Ministro – Em reunião ontem a noite no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula cogitou a hipótese de desistir do ministério, porém Dilma refutou a hipótese. Para Dilma a prioridade número um do governo é conseguir dar posse a Lula no ministério da Casa Civil.

Impeachment – A oposição decidiu retirar o aditamento que incluía a delação do senador Delcídio do Amaral no pedido de impeachment formulado por Janaina Paschoal, Miguel Reale Jr. e Helio Bicudo, que aborda as pedaladas fiscais como crime de responsabilidade. Caso o assunto Delcidio entrasse na pauta do pedido, poderia haver uma judicialização do processo e consequentemente postergar a sua apreciação.

Inocente quer saber – O senador José Serra se equivocou ao já falar na composição do governo Temer?

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Postado por Edmar Lyra às 19:35 pm do dia 21 de março de 2016

Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical em Pernambuco, se filia ao PRB

O Partido Republicano Brasileiro (PRB) ganhou o primeiro reforço para as eleições municipais de 2016. O presidente estadual do partido, o deputado Silvio Costa Filho, abonou a filiação do sindicalista Rinaldo Júnior, presidente estadual da Força Sindical. Rinaldo assume a Secretaria-Geral do diretório municipal do PRB no Recife e vai coordenar, ao lado do deputado Ossesio Silva, que assumiu a presidência municipal do partido, as ações da legenda na Capital pernambucana.

Segundo Silvio, a chegada de Rinaldo fortalece o PRB para a disputa proporcional deste ano. “O PRB tem hoje cerca de 30 candidatos a vereador no Recife e a chegada de um nome como o de Rinaldo fortalece nosso projeto, que é eleger de seis a oitos vereadores nas eleições de outubro”, destacou. Rinaldo, segundo Silvio, terá uma papel fundamental na interlocução com os trabalhadores e as entidades da sociedade civil.

Para Rinaldo Júnior, a filiação ao PRB representa a continuidade de um trabalho. “Quando precisamos de apoio na nossa luta, o único parlamentar que nos deu a mão foi o deputado Silvio Costa Filho, que tirou o paletó e arregaçou as mangas contra as injustiças que eram cometidas contra os terceirizados do Estado e da Prefeitura. Por isso, é natural que a gente esteja junto agora”, disse. O novo republicano defendeu ainda a candidatura de Silvio à Prefeitura do Recife.

Presidente municipal do PRB no Recife, o deputado Ossesio Silva destacou que o PRB chegará forte nas eleições deste ano. “A vinda de Rinaldo para o PRB reforça nosso projeto de fortalecer o partido nas principais cidades do País”, destacou o parlamentar. A meta da legenda é triplicar o número de vereadores e de prefeitos no Estado.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 21 de março de 2016

Coluna do blog desta segunda-feira

O potencial de Priscila Krause

Na semana que passou o Democratas, numa atitude altruísta do presidente estadual deputado Mendonça Filho, lançou a pré-candidatura da deputada Priscila Krause a prefeita do Recife. Isso porque Mendonça é a principal liderança do partido em Pernambuco e aliados seus comandam a secretaria de Desenvolvimento Econômico na gestão de Geraldo Julio e a direção do Lafepe na gestão de Paulo Câmara, ambos do PSB. Mesmo correndo o risco de sofrer retaliação do PSB, Mendonça apostou na reoxigenação do Democratas na capital pernambucana.

Priscila Krause é herdeira política do ex-governador Gustavo Krause, que é um pensador político raro não só em Pernambuco como no Brasil, respeitado por todas as matizes ideológicas e partidárias. Começou em 2004 se elegendo vereadora do Recife, sendo a partir de 2005 uma combativa opositora da gestão de João Paulo, fato que se repetiu durante as gestões de João da Costa e Geraldo Julio. A oposição de Priscila é diferenciada porque ela confronta os gestores com dados, tendo embasamento técnico para proferir os seus questionamentos, que quase sempre surtem efeitos significativos. Priscila politicamente é acima da média dos políticos pernambucanos.

Por duas vezes tentou ser deputada estadual, na primeira em 2010 ficou na primeira suplência do DEM, que elegeu dois deputados naquela eleição. Na segunda acabou se elegendo com uma votação significativa. Primeiro porque se candidatou sem o apoio das estruturas de prefeituras e governo estadual, sem qualquer prefeito que pudesse pedir votos para o seu projeto, e pra completar Priscila não aceitou participar do guia eleitoral em 2014 por discordar da aliança do DEM com o PSB. O resultado, considerando essas variáveis, foi agigantador no tocante à sua trajetória política, pois Priscila atingiu mais de 47 mil votos, sendo uma das mais votadas do Recife.

Uma vez candidata a prefeita do Recife, sobretudo no tensionado ambiente político do país, Priscila não tem uma mácula sequer na sua biografia, o que pode capitalizar votos de eleitores que estão estupefatos com a corrupção e com os chamados políticos profissionais. Priscila tem o “discurso fácil” da ética, que não está embasado nas palavras dela, mas sim na sua trajetória política, e isso poderá ser fundamental para que o eleitorado recifense possa considerar a sua candidatura como a legítima alternativa à gestão do PSB comandada pelo prefeito Geraldo Julio.

Priscila tem potencial gigantesco para crescer durante as eleições, pesará contra ela a pouca flexibilidade de alianças e naturalmente o pouco tempo de televisão para se apresentar ao eleitorado recifense. Porém, num momento como o que vivemos talvez seja exatamente o fato de não estar aliada às grandes estruturas que possa impulsionar a sua candidatura. Fiquem de olho nela, pois ela será decisiva em outubro.

PP – O Partido Progressista, que tem os deputados Fernando Monteiro e Eduardo da Fonte, este último presidente estadual, cresceu bastante com o término das filiações partidárias, quando recebeu os deputados Eduino Brito, ex-PHS e pré-candidato a prefeito de Arcoverde, e Claudiano Filho, ex-PSDB. Agora o PP passa a ter seis deputados estaduais, são eles: Zé Maurício, Cleiton Collins, Dr. Valdi, Everaldo Cabral, Eduíno Brito e Claudiano Filho, sendo a segunda maior bancada da Alepe, perdendo apenas pro PSB.

PSDB – O PSDB aclamou ontem o empresário João Dória Jr. como seu pré-candidato a prefeito de São Paulo, após o vereador Andrea Matarazzo desistir de disputar as prévias se desfiliando da sigla e denunciando que haveria compra de votos. Mais uma vez os tucanos paulistas entram divididos na disputa pela prefeitura e correm risco de perder a terceira eleição consecutiva.

Governo – O governo Michel Temer já começa a ser esboçado, e pode ter o senador José Serra como ministro da Fazenda. O deputado federal Mendonça Filho também é cotado para a Esplanada dos Ministérios. Poderia assumir uma pasta voltada para os problemas do Norte/Nordeste como o ministério da Integração Nacional.

Armando Monteiro – Quem pode continuar na Esplanada mesmo com a saída de Dilma Rousseff é o ministro Armando Monteiro, que tem feito um trabalho respeitável no MDIC e possui excelente interlocução com o PIB nacional. Uma vez na equipe de Michel Temer, Armando ajudaria a manter Douglas Cintra no Senado até 2018.

RÁPIDAS

Decisão – A vereadora e secretária de Combate às Drogas Aline Mariano terá que decidir se sai ou se fica no PSDB até o próximo dia 2 de abril, quando os partidos enviarão a lista com os novos filiados para o TRE. Se ficar na sigla tucana Aline corre sério risco de não ter legenda para disputar a reeleição, uma vez que assumiu a secretaria na gestão de Geraldo Julio à revelia do PSDB municipal.

Impeachment – De acordo com o Movimento Vem Pra Rua, responsável pelo Mapa do Impeachment que monitora a posição dos deputados e senadores a respeito do impeachment de Dilma Rousseff, já são 242 deputados e 34 senadores a favor da saída da presidente. Na última segunda-feira esses números eram 220 e 31, respectivamente.

Inocente quer saber – O Palácio do Planalto conseguirá dar posse a Lula e garantir-lhe o foro privilegiado?

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Postado por Edmar Lyra às 2:46 am do dia 21 de março de 2016

Geraldo Alckmin diz que concorda com FHC sobre impeachment

Estadão Conteúdo – O governador Geraldo Alckmin disse na manhã deste domingo (20) que concorda em “gênero, número e grau” com a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao Estado na qual ele defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Eu li a entrevista. Achei extremamente lúcida e patriótica. Ele é um estadista. Concordo em gênero, número e grau com o que disse o presidente Fernando Henrique Cardoso”, disse Alckmin. Na opinião do governador tucano, o Brasil sairá mais fortalecido do processo de impedimento. “Precisamos virar a página e retomar a esperança”, afirmou Alckmin.

Questionado sobre manifestação contra o impeachment realizada na Avenida Paulista na sexta-feira, o tucano elogiou o trabalho da Polícia Militar. “O governo de São Paulo é republicano. A PM fez um trabalho exemplar e não permitiu que houvesse manifestação simultânea de contrários. Demos um exemplo de democracia em São Paulo”.

Alckmin conversou com a imprensa na manhã deste domingo depois de votar em uma escola no Morumbi ao lado do empresário João Doria, que disputa sozinho o segundo turno das prévias do PSDB que definirão o nome da sigla na campanha pela Prefeitura de São Paulo.

O secretário de Segurança Pública, Alexandre Morais, que acompanhou o governador, garantiu que o acampamento em defesa do impeachment montado na Avenida Paulista não poderá obstruir as vias. O grupo está concentrado na calçada em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O governador minimizou o racha no partido causado pelas prévias e disse que “respeita” a decisão do vereador Andrea Matarazzo, que desistiu do processo e deixou o PSDB na sexta-feira. “Eu respeito a decisão. Agora vamos trabalhar para ampliar a aliança e conversar com a sociedade. Divergências são naturais. Vamos trabalhar (pela unidade)”, disse Alckmin.

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Postado por Edmar Lyra às 22:53 pm do dia 20 de março de 2016

Equipe do governo Temer: aliados já escolhem nomes

Folha de S.Paulo – Daniela Lima

A escalada da crise do governo Dilma Rousseff (PT)desencadeou conversas efetivas entre a cúpula da oposição e Michel Temer (PMDB) em torno de propostas que devem ser encampadas pelo vice, caso ele assuma o governo.

As discussões sobre o “dia seguinte” à possível queda da petista também já se dão em torno de nomes e perfis que integrariam a gestão Temer.

Em meio a esse debate, partidos como PSDB, DEM e PPS começaram a dar declarações de que darão suporte ao peemedebista no caso de impeachment de Dilma.

Quando fala sobre o cenário do impedimento, Temer começa todas as conversas com políticos de outras legendas garantindo que, uma vez à frente do Planalto, não será candidato à reeleição em 2018.

Para dar robustez à promessa, foi aconselhado por aliados a, assim que chegar ao cargo, apresentar proposta de emenda à Constituição que acabe com a reeleição.

A oposição tem uma lista de demandas. O PSDB quer que Temer adote parte das propostas pregadas pela sigla como carro-chefe de um eventual governo peemedebista.

Em troca, caciques do partido como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra (SP) e agora o próprio presidente da legenda, Aécio Neves (MG), prometem trabalhar para dar sustentação a Temer.

Temer tem se mantido distante de Brasília, abrigando-se em seu escritório em São Paulo para falar com aliados sobre os desdobramentos da crise. Seu grupo de conselheiros conta com ao menos três políticos que foram fiéis mesmo nos momentos de maior isolamento: Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima.

Em outra frente, há ainda o senador Romero Jucá (RR). Entre os tucanos, Serra é o mais próximo do vice.

Na seara jurídica, destaca-se o ex-presidente do STF Nelson Jobim, visto como alguém que terá “papel de proa” em uma eventual gestão do peemedebista.

*

O TIME DE TEMER
Quem são os aliados e possíveis nomes para uma equipe de governo

NO PMDB

GEDDEL VIEIRA LIMA Favorável ao desembarque do partido do governo Dilma, o ex-ministro da Integração Nacional dos anos Lula fala diariamente com o vice

·ELISEU PADILHA Ex-ministro da Aviação Civil, foi o primeiro aliado de Temer a deixar o governo após a abertura do processo de impeachment de Dilma

·MOREIRA FRANCO O antecessor de Eliseu Padilha na Aviação Civil também foi indicado por Temer para o cargo e é um dos principais interlocutores do vice

ROMERO JUCÁ Senador por Roraima, o recém-nomeado vice-presidente do PMDB é um dos que têm apontado o ‘esfacelamento’ da relação do partido com o PT

FORA DO PMDB

JOSÉ SERRA É o mais próximo de Temer entre os tucanos, sendo procurado por aliados para sugerir mudanças em propostas lançadas pelo PMDB

NELSON JOBIM Ex-ministro do STF, comandou a Defesa desde a gestão Lula e saiu do governo após desgastes com Dilma em 2011; seria um nome para a área jurídica

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 19 de março de 2016

Coluna do blog deste sábado

Foi pior que o 7×1 da Alemanha 

Desde a condução coercitiva do ex-presidente Lula que o Palácio do Planalto não tem sossego, e a semana que passou foi talvez a pior que o PT enfrentou ao longo dos mais de treze anos que esteve à frente do governo federal. Isso porque no último domingo sete milhões de pessoas foram às ruas para protestar contra o governo Dilma, Lula e o PT. Na terça-feira a situação de agravou com a homologação da delação do senador Delcídio do Amaral, que implicou bastante o Palácio do Planalto.

Na quarta-feira, depois de muita conversa, o governo decidiu que Lula seria nomeado ministro-chefe da Casa Civil, que em tese garantiria o foro privilegiado para o ex-presidente. Logo após a notícia de que Lula seria ministro, as interceptações telefônicas do ex-presidente, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, expuseram a relação promíscua que Lula e seus companheiros possuem com a República, cujo ponto alto foi uma conversa entre Dilma Rousseff e Lula a respeito do termo de posse, que evidenciou a pressa do governo em garantir o foro privilegiado a Lula para fugir de Sérgio Moro.

Já na quinta-feira no ato da posse de Lula, vimos um Palácio do Planalto acuado e sem muita chance de reverter o quadro de completo caos. Pouco tempo depois veio uma enxurrada de ações na justiça tentando impedir a nomeação de Lula para o ministério, onde duas foram acatadas e derrubaram o ato que oficializava Lula como ministro da Casa Civil. Como se não bastasse a desgraça do governo, a Câmara dos Deputados formou a comissão que analisará o impeachment de Dilma, mostrando que ela agora corre contra o tempo para se salvar da cassação.

O governo começou a sexta-feira na expectativa de derrubar as liminares que impediam Lula de assumir o ministério, e como seria o comportamento da manifestação insuflada pelo PT e movimentos sociais. Quando o Palácio do Planalto comemorava a derrubada das duas liminares e as 300 mil pessoas que foram às ruas em defesa do governo, veio o primeiro baque que foi mais uma nova liminar impedindo a posse de Lula, depois veio o maior de todos, uma verdadeira rasteira na “jararaca” e no governo. Numa tacada só Gilmar Mendes, ministro do STF, responsável pela situação da posse de Lula  e sobre quem julgaria o caso do ex-presidente, derrubou Lula quando barrou a sua posse e remeteu os autos do processo para a responsabilidade de Sérgio Moro, de quem Lula foge como o Diabo da cruz.

A semana que passou foi uma goleada em cima do Planalto, do PT e de Lula, que ficaram completamente desnorteados com o emaranhado de problemas que eles mesmos criaram. Segue o jogo.

Sabotagem – Na edição deste fim de semana da Revista Veja novas revelações bombásticas do senador Delcídio do Amaral colocam em xeque Lula e Dilma. De acordo com Delcídio tanto Lula quanto Dilma sabiam do esquema de corrupção da Petrobras, e o mais grave, que juntos Lula e Dilma tramaram para sabotar as investigações da operação Lava-Jato, inclusive vazando informações sigilosas para investigados.

Kátia Abreu – A ministra da Agricultura senadora Kátia Abreu (PMDB), que foi uma combativa opositora do governo Lula, após a sua nomeação para o ministério da Casa Civil, decidiu que sairá do governo antes mesmo da reunião da executiva nacional do PMDB marcada para o próximo dia 29. Com esta atitude Kátia pode dar o start para o desembarque do PMDB do governo Dilma.

Segurança – O juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava-Jato, recebeu um reforço na sua segurança após as críticas que passou a receber depois da condução coercitva de Lula por parte dos defensores do PT. A imprensa nacional repercutiu informações de que defensores de Lula pudessem “dar um jeito” em Moro.

Priscila Krause – A deputada estadual Priscila Krause foi oficializada ontem como pré-candidata do DEM a prefeitura do Recife. Em 2014 quando disputou o mandato de deputada, Priscila abdicou de aparecer na televisão, mesmo assim tirou uma votação expressiva na capital pernambucana onde foi vereadora por três mandatos. Priscila é um fato novo nas eleições do Recife.

RÁPIDAS

OAB – A comissão executiva da OAB decidiu ontem por 26 votos a 2 se posicionar favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Agora a entidade estuda se apresentará um novo pedido ou subscreverá o que está em tramitação na Câmara, assinado por Helio Bicudo, Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr.

200 mil – A megalomania pernambucana não ficou de fora dos protestos comandados pelo PT em favor da presidente Dilma Rousseff. Os organizadores afirmaram ter 200 mil pessoas no ato, enquanto a PM contou 15 mil pessoas. Nas manifestações contra Dilma os organizadores disseram 150 mil e a PM calculou 120 mil.

Inocente quer saber – O que se passa na cabeça de Lula neste momento?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 22:28 pm do dia 18 de março de 2016

PSB filia vereador Luiz Eustáquio

O vereador recifense Luiz Eustáquio se filiou, na tarde desta sexta-feira (18), ao Partido Socialista Brasileiro. Em seu terceiro mandato consecutivo na Câmara do Recife, Eustáquio tem como base eleitoral o bairro de Santo Amaro, no Centro, e sua principal bandeira é o combate ao uso das drogas. O vereador deixa o Rede Sustentabilidade e passa a fortalecer a bancada do PSB na Câmara Municipal, que agora conta com nove parlamentares.

Eustáquio destacou sua identidade com o PSB e frisou que a atuação do prefeito Geraldo Julio no Recife contribuiu para sua mudança partidária. “Eu sempre tive uma relação próxima, inclusive com Eduardo (Campos). O PSB tem feito um bom trabalho na cidade, é um partido que tem se pautado pelas melhorias da qualidade de vida da população. Venho contribuir com o fortalecimento do partido”, disse o vereador, que ainda agradeceu a atenção recebida pelos representantes do PSB.

Para o presidente do PSB, Sileno Guedes, a filiação do vereador fortalece ainda mais o PSB no Recife. “O vereador tem uma história de luta na nossa cidade e sua vinda para o nosso partido contribui para o grande desafio do PSB do Recife, de Pernambuco e do Brasil, que é garantir ao povo recifense os ganhos que a cidade vem tendo”, afirmou o dirigente.

Em 2004, foi eleito para o primeiro mandato na Câmara Municipal do Recife com 6.601 votos e reeleito no pleito seguinte. Em 2012, Luiz Eustáquio conquistou 9.928 votos. Nesta terceira legislatura, o parlamentar fortaleceu a sua atuação por uma cidade mais inclusiva, pelos direitos dos trabalhadores e da comunidade evangélica e empunhou ainda com mais ênfase a bandeira da luta contra às drogas.

Eustáquio, inclusive, foi um dos defensores e articuladores da criação da Secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas (Secod), criada na gestão Geraldo Julio. Está na presidência da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas.

Arquivado em: destaque, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 2:20 am do dia 18 de março de 2016

Coluna do blog desta sexta-feira

Um governo sitiado 

Nunca antes na história deste país tivemos um governo tão atrapalhado quanto o da presidente Dilma Rousseff, que quando pensou que nomear Lula seria uma jogada de mestre, acabou se tornando o tiro de misericórdia que faltava para o governo acabar. Dilma levou pra dentro do Palácio do Planalto a Lava-Jato quando decidiu nomear um investigado para o ministério da Casa Civil. A quinta-feira começou com a posse de Lula no Palácio do Planalto, numa cerimônia realizada com alguns gatos pingados, constando apenas os sectários do PT, PCdoB e os poucos aliados que restam do governo.

Apesar da tentativa de desqualificar o juiz Sergio Moro, e atacar a Rede Globo, a curriola petista apenas colocou toda a imprensa contra o governo e acendeu o fósforo que necessitava para os integrantes do judiciário se voltarem contra Dilma, Lula e o PT. Atribuir o impeachment a golpe é conversa de desesperado que em nada se apega com a realidade. Golpe foi o que Dilma quis fazer obstruindo a justiça ao nomear um investigado com o único objetivo dele ganhar foro privilegiado e fugir de Sérgio Moro. As reações imediatas foram os panelaços em plena luz do dia enquanto Dilma discursava, numa pregação para convertidos que em nada melhorou a imagem do governo, pelo contrário, serviu para inviabilizar de uma vez por todas o governo.

Após os panelaços, a outra reação imediata foram as ações que tentavam barrar a nomeação de Lula que se proliferaram por todo o Brasil e que foram deferidas, tornando nulo todo o circo montado pelo Palácio do Planalto. Para piorar a situação de Dilma, a comissão do impeachment definitivamente saiu do papel, os deputados escolheram os 65 membros na tarde de ontem, que por sua vez elegeram o presidente da comissão especial e o relator, cujos ocupantes não possuem o menor compromisso com o governo. Na comissão do impeachment são necessários metade mais um voto para que o relatório final seja apreciado pelo plenário. O governo teria hoje, numa conta otimista, trinta votos, mas quem entende de política afirma que esse número não passa de vinte deputados.

A oposição já trabalha com a hipótese de que no dia 14 de abril o impeachment já tenha saído do papel e Dilma possa estar fora do cargo. Serão dez sessões para a presidente se defender, cujo prazo já começa a contar de hoje, uma vez que o presidente Eduardo Cunha decidiu convocar sessões extras para dar celeridade ao processo.

Como se não bastasse a quinta-feira ingrata para o Planalto com todos esses acontecimentos, o presidente do TSE ministro Dias Toffoli decidiu unificar as quatro ações que pedem a cassação da chapa Dilma/Temer com o objetivo de dar mais celeridade. Para não dizer que a desgraça é pouca, o ministro Gilmar Mendes, reconhecidamente antipetista, foi sorteado como relator do mandado de segurança impetrado no STF contra a posse de Lula como ministro, o que naturalmente inviabiliza a manobra do governo de tentar salvar Lula.

Tivemos mais um dia tenso em Brasília, e a expectativa é que não há nada tão ruim que não possa piorar, aguardemos então os novos desdobramentos. Uma coisa é evidente: o governo Dilma morreu e esqueceram de enterrar.

PEN – O Partido Ecológico Nacional, na figura do seu presidente estadual Romero Cavalcanti, negou que haja desentendimento com o presidente municipal vereador Davi Muniz. De acordo com Romero, a relação é a melhor possível e a ida de Davi para o DEM conforme foi ventilado nesta coluna está fora de cogitação.

Joel da Harpa – Eleito com menos de vinte mil votos para deputado estadual pelo Pros, Joel da Harpa só chegou à Casa Joaquim Nabuco por defender bandeiras da Polícia Militar, que lhe permitiram ser o representante da corporação na Alepe. Mas não dando-se por satisfeito, Joel decidiu ser candidato a prefeito de Jaboatão pelo PTN. A decisão não foi digerida pela corporação, que está se sentindo comoletamente traída pelo deputado, e promete dar o troco nas eleições de 2018.

Debandada – O PT está sofrendo as consequências da corrupção que assolou o governo Dilma Rousseff. Apenas ontem saíram do partido os vereadores Henrique Leite, do Recife, que foi para o PDT, Robson Leite e Ricardo Valois, de Jaboatão dos Guararapes. Ambos eram petistas de longas datas, que se cansaram da corrupção do partido e naturalmente tiveram medo de respingar nas suas respectivas eleiçōes.

PDT – Por falar no PDT, o partido recebeu reforços importantes após anunciar apoio à reeleição do prefeito Geraldo Julio, que foram os vereadores Henrique Leite, Marcos Menezes e Jadeval de Lima, o deputado estadual João Eudes, e o deputado federal Cadoca. A pré-candidatura de Isabella de Roldão a prefeita foi sepultada pelo diretório nacional.

RÁPIDAS

Mapa – O Movimento Vem pra Rua criou uma ferramenta que permite o eleitor a monitorar o posicionamento dos deputados e senadores em relação ao impeachment. Em Pernambuco o número era de sete a favor do impeachment, passou pra dez, enquanto os indecisos agora são apenas treze. A ferramenta pode ser vista através do: http://mapa.vemprarua.net/pe/

Carta – Após chamar o Supremo Tribunal Federal de covarde, o ex-presidente e “ministro stand by” Lula divulgou carta aberta afirmando que confia no STF e “espera justiça”. Pelo visto o movimento em nada sensibilizará a Côrte, que não gostou nem um pouco do teor das suas declarações.

Inocente quer saber – Quando o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio se posicionarão a respeito do impeachment de Dilma Rousseff?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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