Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 0:23 am do dia 15 de abril de 2016

MDIC e BNDES anunciam melhores condições de apoio à exportação de bens industriais

Brasília (14 de abril) – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro Neto, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, anunciaram nesta quinta-feira, dia 14, em Brasília, a ampliação e a melhoria das condições da Linha BNDES Exim Pré-Embarque, voltada ao financiamento à produção interna de bens brasileiros destinados à exportação. As medidas anunciadas são parte do Plano Nacional de Exportações, em um dos seus principais pilares – financiamento à exportação.

A medida permitirá a redução dos custos e o acesso, de forma ágil e simplificada, aos financiamentos de pré-embarque realizados pelo BNDES.

Para Armando Monteiro, o financiamento é um pilar fundamental do Plano Nacional de Exprtações. “A ampliação das linhas de financiamento são um importante reforço para os exportadores. É um esforço de ampliação do acesso dos produtos brasileiros ao mercado externo. Vamos garantir condições de competitividade para a indústria brasileira”, disse o ministro.

O banco estima que a demanda potencial de financiamentos para 2016 a serem contratados a partir das novas regras poderá atingir o volume de R$ 15 bilhões. Os créditos podem beneficiar mais de 3,5 mil empresas brasileiras que atuam em segmentos de alto valor agregado. Com isso, as empresas exportadoras terão maior possibilidade de ampliar sua competitividade no mercado externo, contribuindo para a geração de saldos positivos na balança comercial, com reflexos na cadeia produtiva das empresas apoiadas.

As linhas de pré-embarque permitem que as empresas produtoras e exportadoras disponham de capital de giro para a produção de um bem que será exportado. O crédito a custo competitivo é uma ferramenta importante para que as empresas nacionais, particularmente os fabricantes de produtos de maior valor agregado, possam ter acesso ou ampliar sua atuação no mercado internacional.

“Tenho certeza que agora o BNDES nos dá mais energia para que este movimento possa ser fortalecido. O que se verifica agora é que a demanda para o atendimento das necessidades de financiamento das exportações se amplia como resultado da retração no mercado doméstico e como resultado do realinhamento cambial que começa a dar a alguns setores da indústria a possibilidade de reconquistar a competitividade”, afirmou Monteiro.

A partir de agora, os financiamentos nas linhas do BNDES Exim Pré-embarque destinados à produção de bens de capital terão custo integral em TJLP (a taxa de juros de longo prazo do BNDES, atualmente em 7,5% ao ano), e a produção de bens de consumo será beneficiada com o aumento para até 70% da parcela de TJLP em seus financiamentos. Antes, o custo financeiro da linha de pré- embarque do BNDES variava de 50% a 70% em TJLP para a produção exportável de máquinas e equipamentos; e o financiamento a bens de consumo manufaturados era realizado inteiramente a taxa de mercado.

“Tenho certeza que estas linhas serão demandadas efetivamente e que no momento em que sabemos também que o acirramento da competição em escala global nos coloca o desafio de garantir condições de competitividade, as novas condições vão reduzir o custo de capital das empresas”, disse Monteiro.

A ampliação da linha de crédito foi bem recebida pela iniciativa privada. “Para nós, o financiamento competitivo da produção pré-embarque, visando o mercado externo, é essencial, sem o qual não se consegue exportar máquinas”, disse Carlos Pastoriza, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

MPMEs
As melhores condições financeiras da linha estão disponíveis para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs, empresas com faturamento anual de até R$ 90 milhões). Pelas novas regras, elas poderão tomar o financiamento integralmente em TJLP tanto para a produção de máquinas e equipamentos quanto para a produção de bens de consumo manufaturados a serem exportados. Além do custo financeiro, incidirá também a remuneração do BNDES (1,6% ao ano para MPMEs e 2% para médias grandes e grandes empresas) e o spread do agente financeiro, negociado livremente entre o banco repassador e o tomador final do crédito.

As mudanças nas condições financeiras da linha de pré-embarque se traduzem em reduções dos custos dos financiamentos de até 26% para a produção de bens de capital e de até 29% para bens de consumo, no custo do financiamento referente ao BNDES. Para as MPMEs, as novas condições representam queda ainda maior, de até 42,5%.

Essas iniciativas complementam as medidas de apoio a empresas inovadoras anunciadas no início deste ano. Por meio da Linha BNDES Pré-embarque Empresa Inovadora é oferecido o menor custo dentre os financiamentos disponibilizados pelo Banco à produção para exportação. Ou seja, financiamento 100% em TJLP e prazo de amortização de até 36 meses. A linha pode ser acessada por empresas com receita operacional bruta de até R$ 300 milhões (MPMEs e médias-grandes).

As operações serão realizadas na modalidade indireta, com recursos repassados pela rede de agentes financeiros do BNDES (bancos comerciais).

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 14 de abril de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

A volta por cima de Mendonça Filho 

Começando muito jovem a sua carreira política se elegendo deputado estadual em 1986, Mendonça Filho teve uma ascensão meteórica na vida pública, se reelegendo em 1990 e virando deputado federal em 1994. Na articulação que permitiu Jarbas Vasconcelos disputar o governo de Pernambuco contra Miguel Arraes e sair vitorioso em 1998, Mendonça foi escolhido para o posto de vice-governador, permanecendo no cargo por sete anos e três meses.

Na condição de governador de Pernambuco, Mendonça tentou com o apoio da União por Pernambuco e do então governador bem-avaliado que disputou o Senado Jarbas Vasconcelos. A tentativa foi sem sucesso. Apesar de chegar ao segundo turno, sofreu uma derrota sonora para Eduardo Campos, que se elegeu em 2006. Passado o processo eleitoral Mendonça ficou responsável por reestruturar o PFL, que virava Democratas, em Pernambuco a partir de 2007.

Na condição de presidente estadual do Democratas, Mendonça decidiu disputar a prefeitura do Recife em 2008, tendo como seu vice André de Paula. Mesmo tendo um desempenho eleitoral expressivo, Mendonça mais uma vez amargou uma derrota majoritária, desta vez para João da Costa ainda no primeiro turno. Naquela ocasião o Democratas saiu bastante enfraquecido, tanto a nível estadual, quando elegeu poucas prefeituras, quanto a nível nacional, que amargava ter que fazer oposição a Lula, então presidente muito bem-avaliado e que almejava extirpar o PFL da política, como ele próprio afirmou uma vez.

Sem mandato e derrotado pela segunda vez seguida por um cargo executivo, Mendonça tentou construir sua candidatura a deputado federal em 2010. O resultado da disputa lhe trouxe uma sobrevida, que demonstrou também força familiar, quando o cunhado Augusto Coutinho disputou um mandato em Brasília e saiu vitorioso. Não era novidade na família, pois em 1994 tanto Mendonça quanto seu pai José Mendonça se elegeram juntos para a Câmara dos Deputados.

Incentivado pelas pesquisas, que apontavam um recall ao seu nome, Mendonça disputou a prefeitura do Recife, o que foi um erro de cálculo, pois dificilmente conseguiria um resultado expressivo já que não tinha partidos lhe dando suporte. As urnas trouxeram uma realidade amarga: apenas 19 mil votos para prefeito e pouco mais de 2% dos votos válidos. Naquele momento parecia que Mendonça estaria encerrando a sua vida pública. A sua disputa para deputado federal em 2014 era complexa mas a aliança com o PSB lhe permitiu a penúltima vaga da Frente Popular.

No ano passado foi alçado ao posto de líder do Democratas na Câmara dos Deputados. No cargo, Mendonça foi se reconstruindo politicamente, sobretudo no tocante à oposição que ele fez ao governo Dilma Rousseff, ganhando respeito e notoriedade nacional. Em 2016, por uma questão de rodízio, Mendonça deixou de ser líder do seu partido na Câmara, mas nem por isso perdeu a representatividade na Câmara. Com a eminente queda de Dilma, Mendonça por nunca ter desistido de fazer oposição ao PT, passou a ser um político respeitadíssimo em Brasília.

Com a experiência de quem foi deputado estadual, deputado federal, secretário, vice-governador e governador, sendo especializado em gestão pública em Harvard, Mendonça passa a ser o político de Pernambuco a figurar numa lista de ministeriáveis do cada vez mais provável governo Michel Temer. Há quem fale que Mendonça pode assumir a Integração Nacional por ser uma pasta relevante para os problemas do Nordeste. Caso se confirme a sua ida para a Esplanada, Mendonça sobe de patamar, pois passará a ser um importante ator da política pernambucana, figurando na seleta lista de senatoriáveis da chapa de reeleição do governador Paulo Câmara em 2018.

A volta por cima de Mendonça só pode ser comparada a do seu algoz da disputa de 2006 Eduardo Campos, que precisou se reinventar após a operação dos precatórios no governo Miguel Arraes. Ainda que não venha a se confirmar a sua ida para o ministério de Temer, fica evidente que Mendonça voltou ao jogo político nacional que reverbera diretamente em Pernambuco, o seu reduto eleitoral.

PSB – Caso o PSB tenha direito a uma pasta na esplanada, dificilmente será algum político pernambucano, pois o único com envergadura para o posto, o senador Fernando Bezerra Coelho, receberia vetos do Palácio do Campo das Princesas. Os nomes cotados são o ex-governador Renato Casagrande e Beto Albuquerque, vice na chapa de Marina em 2014, sendo o segundo com maiores chances de ser nomeado por Michel Temer.

Aécio Neves – Segundo colocado na disputa presidencial de 2014, o senador Aécio Neves apesar de ser um fiador do eventual governo Michel Temer, não deverá ocupar nenhuma pasta. Aécio confidenciou a interlocutores que preferirá continuar no Senado sendo um importante interlocutor do Planalto com o Congresso Nacional.

Elias Gomes – O prefeito do Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes recebeu o Prêmio Governador Barbosa Lima Sobrinho para o Prefeito Empreendedor. Promovido pelo Sebrae em parceria com a Amupe, a premiação contempla gestores que implementaram projetos de estímulo ao surgimento e desenvolvimento de pequenos negócios e à modernização da gestão pública. A vitória do tucano foi pelo projeto “Arranjos Produtivos Locais” de incentivo aos polos de crescimento do município através de capacitação dos empresários e da própria empresa em tecnologia, informação e inovação.

Placar – O Mapa do Impeachment do Vem Pra Rua e o Placar do Impeachment do Estadão, iniciam a quinta-feira com notícia negativa para o Palácio do Planalto. O Mapa aponta 324 favoráveis, enquanto o Placar mostra 332. A expectativa é que ao final do dia possa existir os números suficientes para aprovar o impeachment de Dilma Rousseff.

RÁPIDAS

Gilberto Kassab – O ministro das Cidades e presidente nacional do PSD Gilberto Kassab, após a definição dos deputados de apoiarem o impeachment, decidiu entregar o cargo a presidente Dilma Rousseff, que prontamente não aceitou. Dilma deve ter avaliado que a saída do ministro seria ainda mais devastadora na luta inglória contra o impedimento.

Jorge Côrte Real – Extremamente ligado ao ministro Armando Monteiro, o deputado federal Jorge Côrte Real, que é presidente da Fiepe, decidiu votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O posicionamento de Côrte Real era extremamente complicado pois teria que optar pelo aliado ou votar com o desejo do mercado, acabou optando pelo mercado.

Inocente quer saber – O deputado Sílvio Costa assumirá a liderança da oposição no eventual governo Michel Temer?

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Postado por Edmar Lyra às 23:35 pm do dia 13 de abril de 2016

Com trabalho inédito, prefeito Elias Gomes tem gestão premiada por projeto de modernização da gestão pública

O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB-PE), recebeu o Prêmio Governador Barbosa Lima Sobrinho para o Prefeito Empreendedor.

Promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PE) em parceria com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), a premiação contempla gestores que implementaram projetos de estímulo ao surgimento e desenvolvimento de pequenos negócios e à modernização da gestão pública.

A vitória do tucano foi pelo projeto “Arranjos Produtivos Locais” de incentivo aos polos de crescimento do município através de capacitação dos empresários e da própria empresa em tecnologia, informação e inovação.

Segundo o secretário Executivo de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Luiz Carlos Matos, representante do prefeito Elias Gomes na solenidade, na noite desta terça-feira (12), o prêmio representa um trabalho em conjunto da gestão e dos vários técnicos presentes na sociedade do Jaboatão.

“Fizemos um trabalho inédito, buscando as experiências dos polos produtivos, através das visitas às empresas, com o intuito de capacitar o empresário, os gerentes e os seus funcionários, e com isso proporcionar melhorias expressivas à população nos serviços públicos e privados”, enfatizou.
Esta é a quinta vez que Elias Gomes recebe o prêmio Prefeito Empreendedor. As demais ocorreram em 2003, quando o tucano era prefeito do Cabo de Santo Agostinho, e em 2010, 2011 e 2014, já como gestor em Jaboatão dos Guararapes.

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Postado por Edmar Lyra às 19:34 pm do dia 13 de abril de 2016

Recife terá voo direto para Montevidéu, no Uruguai

Recife, 13 de abril de 2016 – Pernambuco vai contar com um novo voo internacional. O governador do Estado, Paulo Câmara, e secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras, fecharam os últimos detalhes do trecho durante um almoço com o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, nesta quarta-feira (13). A partir do dia 4 de junho, Pernambuco contará com um voo direto para a cidade Montevidéu, no Uruguai. A operação será realizada pelo Boeing 737800, com capacidade para 177 passageiros.

Com este lançamento, os clientes terão à disposição um voo aos sábados com destino a Montevidéu e outro retornando à capital pernambucana, no mesmo dia. Recife é a primeira base da GOL no Nordeste a receber voos diretos para Montevidéu, que já conta com operações saindo de Guarulhos e Rio de Janeiro. As passagens já estão disponíveis para compra nos canais de venda da companhia e agências de viagens.

“É sempre muito bom a gente ter a possibilidade de fazer anúncios como esse. A Gol é uma parceira de Pernambuco e tem nos ajudado muito a criar as condições necessárias para enfrentarmos a atual crise. Esse novo voo direto para o Uruguai vai abrir as portas do nosso Estado para um público que terá a oportunidade de conhecer a nossa cultura, os nossos pontos turísticos e todas as nossas riquezas. Vai, com certeza, contribuir para movimentar a nossa economia”, afirmou o governador Paulo Câmara.
O secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, aposta que o voo será um dos mais procurados pelos pernambucanos. “Após o sucesso do voo da Argentina, que lançamos junto com a Gol no dia 26 de março, agora vamos ter uma ligação direta para Montevidéu. Tenho certeza que ate o final do ano o Uruguai vai estar entre os cinco países que mais enviam turistas para nosso Estado”, afirmou.

“Esta é uma rota bastante promissora e estamos muito orgulhosos em oferecer aos uruguaios voos diretos para a capital pernambucana, com belíssimas praias, algumas das mais procuradas hoje no país. Assim como permitir a ligação de Pernambuco a Montevidéu, cidade muito visitada pelos turistas na América Latina, oferecendo mais esta opção de destino internacional aos nossos clientes da região. Temos certeza que assim como o voo para Buenos Aires, esta rota será um sucesso”, afirma Paulo Kakinoff, presidente da GOL.

Mesmo antes do anúncio oficial do novo voo, a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, por meio da Empetur, já começou a promover o destino Pernambuco em Montevidéu. Na última semana, foi promovido um Road Show com o trade turístico uruguaio para divulgar o Estado e iniciar os primeiros contatos para a venda de pacotes. Muitos representantes do trade pernambucano estiveram presentes nas rodadas de negócios.

Atualmente, a GOL oferece voos diretos partindo de Recife, para os aeroportos de Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro (Galeão), Fernando de Noronha e São Paulo. Além disso, recentemente a companhia passou a oferecer mais facilidades aos clientes que embarcam na capital pernambucana, com quatro novos voos diários partindo de Recife para o aeroporto de Congonhas, região central de São Paulo, e, um voo aos sábados para a Buenos Aires, na Argentina.

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Postado por Edmar Lyra às 16:59 pm do dia 13 de abril de 2016

Geraldo Julio ganha prêmio Prefeito Empreendedor do Sebrae

O prefeito Geraldo Julio recebeu, por mais um ano, o Prêmio Barbosa Lima Sobrinho para o Prefeito Empreendedor, na categoria Compras Governamentais de Pequenos Negócios, concedido pelo Sebrae, em parceria com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O evento, que chega a sua nona edição premiando projetos e iniciativas que obtiveram resultados efetivos em relação ao estímulo, surgimento e desenvolvimento de pequenos negócios e à modernização da gestão pública, aconteceu na noite desta terça-feira (12), no auditório do Sebrae, na Ilha do Retiro.

“É um prazer muito grande estar aqui mais uma vez, recebendo este prêmio. O serviço público tem um papel fundamental nisso, de fomentar ações inovadoras e melhorar o ambiente para o empreendedor. Esse prêmio reconhece exatamente isso: experiências que valorizam o empreendedor, e as gestões que estão atentas a isso. O Sebrae e a Amupe estão de parabéns por realizar essa premiação. E quero também parabenizar a nossa secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo, que existe há apenas um ano, mas que já desenvolve tantas ações na área, já alcançando este reconhecimento”, destacou o prefeito Geraldo Julio.

Na categoria “Compras Governamentais de Pequenos Negócios”, a Prefeitura do Recife se destacou pelo fortalecimento do trabalho iniciado em 2013, com o Programa de Compras Governamentais. A partir da continuidade e ampliação das compras diretas às microempresas e empresas de pequeno porte, a PCR visa consolidar a participação desse segmento nas compras públicas em consonância com as alterações das legislações vigentes. A gestão entende como prioridade a implementação no âmbito municipal de uma política de compras governamentais inclusiva como vetor de desenvolvimento econômico e social na cidade.

Em 2014, na oitava edição do Prêmio Barbosa Lima Sobrinho para o Prefeito Empreendedor, que é concedido a cada dois anos, o prefeito Geraldo Julio também venceu na categoria Compras Governamentais. O IX Prêmio Prefeito Empreendedor é referente ao biênio 2015-2016 e contou com 58 municípios pernambucanos inscritos, dos quais 22 tornaram-se finalistas, entre eles o Recife.

Nas realizações da Prefeitura do Recife que a colocaram como finalista, estava a promoção de 42 editais exclusivos com o valor de até R$ 80 mil, alcançando o percentual de R$ 3.332.270,00 de compras governamentais a micro e pequenas empresas. Em parceria com a Secretaria de Administração, a Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo também investiu na capacitação dos gerentes administrativo-financeiros e dos presidentes das comissões de licitação sobre a importância de comprar do pequeno negócio. Um evento chamado Recife Compra do Pequeno também foi promovido com a presença de cerca de 150 gestores públicos.

Destacou-se também a modernização do Portal de Compras, que ganhou em 2014 um novo layout, mais intuitivo, facilitando o acesso às informações para o empreendedor interessado em fornecer para a Prefeitura do Recife; e o Portal de Finanças da Prefeitura do Recife, que já ganhou destaque nacional, recebendo o Prêmio E-Gov 2014, promovido pela Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP) e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 13 de abril de 2016

Coluna do blog desta quarta-feira

As credenciais de Michel Temer 

Já faz muito tempo que falamos nesta coluna sobre a hipótese de Michel Temer ser o caminho natural para a situação política do país. Sabíamos que a tese defendida pelo PSDB na época de convocar novas eleições era estapafúrdia e praticamente inexequível por uma questão básica, a falta de viabilidade, ora pela situação política do país que não comportaria uma nova eleição sem deixar sequelas insanáveis dado o acirramento que existe entre os dois lados da moeda, ora pela questão prática da demora da justiça, que é comum no país. A ação que tramita no TSE que pede a cassação da chapa por abuso de poder econômico deve demorar significativamente, podendo causar uma eleição indireta se perdurar até dezembro de 2016.

A saída Michel Temer é o mesmo caminho que foi percorrido na ocasião do impeachment de Fernando Collor quando Itamar Franco assumiu o governo, com aspectos favoráveis a Temer porque a hiperinflação que Itamar herdou de Collor foi controlada pelo Plano Real, a desvalorização da nossa moeda que hoje é significativa, dá sinais que apenas com a saída de Dilma Rousseff o quadro pode se inverter e o real voltar a ganhar força em relação ao dólar.

Hoje o maior problema que enseja o governo federal é a falta de credibilidade da figura da presidente. Ela é incapaz de falar aos brasileiros e falar ao mercado. Ultimamente ela adotou o samba de uma nota só de que “não vai ter golpe”, e perdeu toda e qualquer condição de conquistar uma governabilidade mínima, uma vez que em mais de cinco anos apenas nos dois primeiros vivenciou uma pseudogovernabilidade, que posteriormente caiu por terra com as manifestações de junho de 2013.

A mudança de presidente não será como um passe de mágica para solucionar o problema da economia, que vivencia uma estagnação, com forte incidência de inflação e que tem como resultados imediatos o aumento do desemprego, a escassez de crédito, o endividamento das pessoas e o fechamento das empresas. Porém, a saída de Dilma e entrada de Temer quebra o ciclo negativo de falta de credibilidade do governo federal e dá uma margem de três a quatro meses para que as ações do novo governo, sobretudo na economia, possam apresentar um novo sentido para o país.

As credenciais de Temer são majoritariamente do fato de ter sido um exímio congressista. Deputado federal por 24 anos e presidente da Câmara dos Deputados por três oportunidades, o vice-presidente, diferentemente de Dilma Rousseff, conhece o Congresso Nacional como a palma da sua mão. A retomada do diálogo do Planalto com o Senado e a Câmara será peça-chave na recuperação do país. Hoje o que temos é um executivo que não tem outro argumento senão a distribuição de emendas, de cargos e de ministérios. Governo fraco é sinal de congresso chantagista, presidente forte é sinal de legislativo parceiro capaz de contribuir com a retomada dos pilares macroeconômicos e sobretudo os pilares políticos que norteiam um governo.

Michel Temer, num paralelo com Itamar Franco, tem credenciais ainda melhores para assumir o cargo, pois além de ter sido Congressista e presidente da Câmara por três oportunidades, ele foi também por diversas vezes escolhido como um dos parlamentares mais influentes do país. Se tem uma coisa que Temer entende é de Congresso Nacional, e entre uma presidente que não dialoga com deputado e senador, e um presidente que não só fala como também ouve os parlamentares, é óbvio que deputados e senadores ficarão com o segundo.

Debandada – Com a saída de partidos importantes como PR, PP, PRB e provavelmente PSD da base de Dilma Rousseff, já há em Brasília uma conta que atinge 380 votos favoráveis ao impedimento da presidente. Se já havia um forte indicativo de que o impeachment seria aprovado, os acontecimentos desta semana e sobretudo a postura arrogante e prepotente do Planalto contribuíram para que o governo perdesse qualquer condição de recuperação.

Toalha – Setores ligados a Dilma Rousseff já admitem reservadamente que não tem mais condição nenhuma do impeachment ser revertido domingo. O Planalto não dirá publicamente mas já está havendo uma jogada de toalha. A tentativa agora é fazer com que a saída de Dilma não seja de forma tão acachapante. Os fatos atropelaram o governo como um rolo compressor.

Enfraquecimento – Com a situação do PT se agravando de forma abrupta, nomes que apoiam Dilma Rousseff no plano nacional e pretendem disputar a prefeitura do Recife em outubro como Silvio Costa Filho (PRB) e João Paulo (PT) já admitem que terão sérias dificuldades de carregar o fardo do apoio à presidente, e isso pode trazer desdobramentos negativos para as suas respectivas campanhas a prefeito.

Ministeriável – Com a provável aprovação do impeachment no próximo domingo, a partir de segunda-feira começarão as articulações visando a composição do novo governo Michel Temer. De Pernambuco há quem aposte fortemente que o deputado Mendonça Filho (DEM) figura numa lista de ministeriáveis. Caso se confirme, Temer seguiria uma lógica dos últimos presidentes de terem ao menos um político pernambucano na esplanada dos ministérios.

RÁPIDAS

Armando Monteiro – Aliado inseparável de Dilma Rousseff, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Armando Monteiro confidenciou a interlocutores que descerá a rampa do Planalto ao lado de Dilma. Com isso Armando voltará ao Senado para cumprir os dois anos e meio de mandato que ainda lhe restam.

José Serra – Um dos maiores interlocutores do vice-presidente Michel Temer é o senador José Serra (PSDB/SP), que já foi duas vezes candidato a presidente da República e ministro do Planejamento e da Saúde no governo Fernando Henrique Cardoso. Serra está cotado para assumir uma pasta importante no governo Temer que pode ser Planejamento, Fazenda ou Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Inocente quer saber – Jarbas Vasconcelos voltou a ganhar força para presidir a Câmara dos Deputados no provável governo Temer?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 12 de abril de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

Impeachment, eu já escuto os teus sinais 

A semana começou com um viés de crescimento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, e se agravou após a confirmação dos votos da comissão que analisava a admissibilidade do impedimento da presidente. Após debates acalorados, o resultado final confirmou o que o próprio Planalto já considerava: a derrota. Foram 38 votos a favor do relatório do deputado Jovair Arantes e 27 contra.

No meio da discussão da admissibilidade do impeachment surgiu um áudio do vice-presidente Michel Temer falando como se o impedimento já tivesse sido aprovado no plenário da Câmara. Em que pese o timing da fala do vice, que poderia ser divulgada apenas na segunda-feira caso o impeachment fosse aprovado, o seu conteúdo pareceu uma sinalização para o mercado, para o congresso e principalmente para a sociedade.

A questão é estratégica. De acordo com o Datafolha, o vice é rejeitado por 58% dos entrevistados, que dizem ser favoráveis a sua saída, apenas 3% a menos que os que querem a saída de Dilma. Portanto, o vice, e eventual futuro presidente, precisa estabelecer um canal de diálogo com os mais variados setores da sociedade. Quando Temer afirma que manterá os programas sociais, fala para os beneficiários do Bolsa-Familia que temem a saída do PT. O mesmo se diz para o Congresso quando Temer considera a importância do diálogo com o Poder Legislativo, bem como para o empresariado, quando diz que precisa fazer a retomada da economia.

Apesar das falas um pouco genéricas, Temer tem ao seu favor o benefício da dúvida e uma trégua que Dilma é incapaz de conseguir caso reverta o impeachment no Congresso. A sua fala é uma sinalização sintética do que seria o seu governo. O momento agora para Temer é descolar sua imagem de Dilma e apontar as suas diferenças em relação a atual presidente com o objetivo de diminuir a rejeição que existe ao seu eventual governo. O Planalto avaliou como tiro no pé do vice, mas fazendo um exercício de raciocínio, ficou evidente que a fala de Temer sendo divulgada acabou sendo benéfica para o próprio vice, uma vez que naturalmente, de forma legítima, ele está se preparando para assumir o cargo, e cada vez mais está em vias disto ocorrer. Qualquer um no lugar dele já estaria esboçando como seria a estratégia do seu governo.

No âmbito do plenário da Câmara dos Deputados, fontes fidedignas apontam que nem a oposição tem os 342 votos necessários para aprovar, nem o governo tem para rejeitar. Porém a conta que circula em Brasília é que temos 334 deputados favoráveis ao impedimento de Dilma e 140 contrários. 39 estão indecisos a essa altura do campeonato. O efeito manada fará com que esses indecisos sejam fundamentais para o desfecho. É provável que esses indecisos nem estejam mais na expectativa de ganhar emendas do Planalto, mas sim seguir a tendência e acompanhar o lado vitorioso.

Como faltariam nessas contas apenas oito votos num universo de 39, após a aprovação do relatório na comissão por uma folga de 11 votos, é muito provável que o impedimento de Dilma seja aprovado com mais votos que os 342 necessários. O impeachment está chegando, já podemos escutar os seus sinais.

Rogério Rosso – Presidente da Comissão do Impeachment, o deputado Rogério Rosso (PSD/DF) conseguiu agradar a gregos e troianos. Com uma semelhança física incrivel com o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Rosso também aparentou saber exercer o cargo com maestria. Se já  tem um vitorioso neste processo, esse alguém é o deputado Rosso.

Eduardo Cunha – Não entrando no mérito dos seus problemas com a justiça, que são muitos, o presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) mais uma vez mostrou ser um profundo conhecedor da Câmara dos Deputados, quando cravou o placar da Comissão do Impeachment. Se não fosse a sua conduta moral que é absolutamente questionável, Cunha seria o presidente ideal para a Câmara dos Deputados, pois conhece a Casa como a palma da sua mão.

Ney Maranhão – A política pernambucana perdeu ontem aos 88 anos de idade o ex-senador Ney Maranhão, que foi prefeito de Moreno e deputado federal por quatro mandatos. Ney foi um dos membros da tropa de choque do presidente Fernando Collor de Mello, ao lado de Renan Calheiros e Roberto Jefferson. Ney desceu a rampa do Planalto ao lado de Collor após o seu impeachment.

Homenagem – O prefeito Geraldo Julio anunciou ontem duas homenagens que serão prestadas pela Prefeitura do Recife ao ex-vereador Liberato Costa Júnior. O “Velho Liba”, como era carinhosamente conhecido o parlamentar, completaria 98 anos ontem. O Conjunto Habitacional H08, que está em fase final de conclusão no bairro de Campo Grande receberá o nome do vereador. A Praça do Hipódromo, bairro em que residiu por parte de sua vida, receberá um busto do ex-vereador.

RÁPIDAS

Arena – Antes defensor do rompimento do contrato da Arena Pernambuco, o líder da oposição deputado Sílvio Costa Filho (PRB), após o governo do estado optar pelo rompimento, afirma que a recisão unilateral do contrato trará prejuízos aos cofres públicos estaduais.

Palestra – Realizei ontem na Faculdade Joaquim Nabuco uma palestra sobre o impeachment de Dilma Rousseff. A conversa durou duas horas e pudemos discutir o contexto histórico da política brasileira, as semelhanças e diferenças entre o impeachment de Dilma e o de Collor, o pós-impeachment em qualquer que seja o seu desfecho e a expectativa para o cenário eleitoral de 2018. Foi uma ótima oportunidade de discutir política.

Inocente quer saber – O PT sobreviverá ao impeachment de Dilma Rousseff?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 11 de abril de 2016

Coluna do blog desta segunda-feira

PT prova do próprio veneno

Desde que foi fundado que o PT sempre se declarou mais honesto do que os demais partidos e que Lula era a solução que o país necessitava. Foi contra Tancredo Neves, a favor do impeachment de Collor mas contra o governo Itamar Franco, contra o Plano Real, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra a reeleição, contra o PROER, contra os programas sociais do governo FHC, etc.

Todos os partidos eram corruptos e apenas o PT tinha o direito de ser o legítimo representante do povo na ótica de Lula e se seus seguidores. Mas bastou ganhar o poder em 2002 e assumir em 2003 que não durou muito tempo para estourar o primeiro escândalo do seu governo. Começou com o flagra de um funcionário dos Correios pedindo propina, que chegou em Roberto Jefferson e que posteriormente expôs as vísceras do até então maior escândalo de corrupção da história do Brasil.

Lula escapou de sofrer imprachment por causa de um erro de cálculo da oposição, que apostou naquela época que o então presidente sangraria. Lula afirmou que nada sabia e era vítima dos seus próprios companheiros. Aquela conversa fiada de vitimização permitiu a Lula mais quatro anos na presidência da República, mas ocorreu num momento muito bom da economia brasileira. O governo Lula passou praticamente incólume das crises econômicas, inclusive a de 2008 que Lula disse que seria uma marolinha e que não atingiria o Brasil.

A retórica de Lula permitiu que o Brasil continuasse com o PT, dessa vez com Dilma Rousseff, a candidata que restou após os nomes mais fortes do PT como José Dirceu e Antônio Palocci, então presidenciáveis da vontade de Lula, se envolverem em escândalos de corrupção. Dilma era a última alternativa de Lula, pois quase toda a cúpula do Planalto estava mais suja que pau de galinheiro.

Uma vez candidata, a mãe do PAC foi vendida como uma gestora capaz de comandar os rumos do país. O povo mais uma vez caiu na lorota de Lula, e escolheu uma presidente que sequer tinha sido vereadora. Dilma no início de 2011 já deu mostras que seu governo seria um desastre, quando vários de seus ministros foram se envolvendo em escândalos de corrupção. Era mais do mesmo, mas Dilma passou praticamente ilesa em 2011 e 2012, quando o povo brasileiro achava que o país estava às mil maravilhas.

Bastaram manifestações na Copa das Confederações em 2013 para a popularidade de Dilma despencar. Naquele momento o governo ficou completamente exposto, com sérias dificuldades de recuperação. Na prática Dilma nunca mais se recuperou, e conseguiu se manter exclusivamente por força da máquina do governo federal e dos tentáculos que o PT conseguiu construir ao longo dos anos na sociedade. A sua reeleição foi uma das coisas mais bizarras que ocorreram no país, pois já havia um sinal claro de esgotamento do PT, mas graças a uma das campanhas mais agressivas da história, Dilma conseguiu, por uma margem pequena vencer a disputa.

Em vez de declarar a paz, apontando um caminho para os 51 milhões que votaram em Aécio Neves e aos demais que optaram por não comparecer a votação ou anularam o voto ou votaram em branco, que juntos foram maioria, o Planalto sempre quis pregar para convertido. Ou seja, para quem era beneficiário do PT. O desastre era anunciado. A crise tomou forma, com a inflação galopante, o desemprego em viés de alta, desvalorização do Real, e uma quebradeira geral de empresas, fizeram com que seu sexto ano de mandato começasse da pior maneira possível. Hoje Dilma é uma presidente que não governa, que não tem a menor estatura para exercer o cargo que ocupa. A petista ficou isolada no Planalto e nos atos do governo, que precisam de forte esquema de segurança e plateia comprada com dinheiro público para ovacionar a presidente.

Não havia outro caminho, senão o impeachment, que além de previsto na Constituição, e ser um instrumento político para tirar governos corruptos e incompetentes, foi o mesmo mecanismo que tirou Collor em 1992, cujo apoio do PT foi irrestrito. Dilma está em vias de ser impichada por vários motivos, dentre eles a corrupção, o estelionato eleitoral, o desarranjo econômico e sobretudo pela sua falta de capacidade de ser presidente, fato que já era visto desde a sua primeira eleição, quando se elegeu única e exclusivamente graças ao prestígio de Lula.

O PT prova do próprio veneno. Se domingo o impeachment for aprovado pela Câmara dos Deputados, este governo estará pagando não só pelos crimes que cometeu, mas também por todos os pecados do PT, que posava de salvador da pátria e fez pior do que qualquer outro partido, institucionalizando a corrupção, fazendo dela um meio de vida e de manutenção do poder.

Desembarque – O Partido Progressista, que tem 49 deputados federais, dentre eles Eduardo da Fonte e Fernando Monteiro, está realizando o desembarque do governo Dilma Rousseff. Apesar do senador Ciro Nogueira ter orientado o partido a votar contra o impeachment, vários diretórios estaduais estão preferindo apoiar o impeachment, dentre eles o Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná.

Indecisos – Da bancada pernambucana ainda seguem indecisos quanto ao impeachment os senadores Fernando Bezerra Coelho e Douglas Cintra e os deputados Adalberto Cavalcanti, Cadoca, Fernando Monteiro, Jorge Côrte Real, Kaio Maniçoba e Zeca Cavalcanti. Os políticos em todo o Brasil estão sendo questionados pela população para dar um posicionamento em relação ao impedimento de Dilma.

Recursos – De acordo com a deputada Mariana Carvalho (PSDB/RR) os recursos que seriam destinados às vacinas contra o Zikavírus e a Gripe H1N1 estão sendo desviados para subornar parlamentares contra o impeachment. Os valores estão variando entre R$ 400 mil e R$ 1 milhão para cada deputado que se ausentar ou votar contra o impeachment, respectivamente.

Movimento – O Movimento Vem Pra Rua Recife, liderado por Gustavo Gesteira, colocará um telão no segundo jardim da Av. Boa Viagem no próximo domingo para acompanhar a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O ato começará a partir das 14 horas e deve contar com um grande público.

RÁPIDAS

Daniel Coelho – Pré-candidato a prefeito do Recife pelo PSDB, o deputado federal Daniel Coelho acredita que seu partido poderá atingir 15 mil votos de legenda em outubro e eleger uma expressiva bancada na Casa José Mariano. Em 2012 o PSDB obteve apenas oito mil votos de legenda, o que impossibilitou a chapa encabeçada pelo partido eleger quatro vereadores.

Posicionamento – Com três deputados federais e um senador indecisos, o PTB do ministro Armando Monteiro precisará descer do muro no próximo domingo. O deputado Adalberto Cavalcanti chegou a cogitar não estar presente na votação do impeachment. A bancada petebista está entre a cruz e a espada. Se vota pelo impeachment, fica com a população, se vota contra, fica com Armando, que deve o ministério a Dilma.

Inocente quer saber – Com quantos votos o impeachment será aprovado na Câmara dos Deputados?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 15:36 pm do dia 10 de abril de 2016

Armando: “País vai retomar o crescimento sob o comando da presidente Dilma”

O ministro Armando Monteiro Neto concluiu, neste sábado, uma série de visitas a oito municípios do Agreste Pernambucano. Em todos, o ministro levou palavras de otimismo aos pernambucanos, reforçou o compromisso do Governo Federal de fazer o País retomar o crescimento e criticou o oportunismo de algumas lideranças que hoje se voltam contra a presidente Dilma Rousseff.

“Apesar das dificuldades que vivemos, é sempre importante destacar que a política é um exercício de esperança. Aqueles que militam na vida pública sabem que o povo brasileiro já deu, em diferentes momentos, demonstrações da sua capacidade de superação. E não tenho nenhuma dúvida de que o Brasil, mais uma vez, vai ultrapassar esse momento difícil e que poderemos a partir daí construir na sociedade brasileira um mínimo de entendimento em torno de uma agenda que nos permita conduzir o nosso país à realização desse destino, e eu não tenho nenhuma dúvida de que será sempre um destino de grandeza”, afirmou Armando.

“O que acontece hoje é que a oposição não aceitou a derrota na eleição de 2014, e desde então tem feito uma ação permanente para desestabilizar o Governo Dilma. Agora instalaram o processo de impeachment, que nasceu de uma vingança do presidente da Câmara dos Deputados, que não teve os votos do PT na comissão que vai processá-lo e afastá-lo do cargo. Vamos enfrentar essa questão, e se tudo correr bem, afastaremos essa nuvem negra do impeachment, respeitando o mandato que legitimamente a presidente Dilma conquistou, e vamos recompor o governo para podermos espantar os problemas que hoje estão afligindo a população brasileira, recuperar a economia, os empregos, para que o Brasil possa seguir na sua verdadeira trilha, do desenvolvimento, do crescimento econômico e do bem estar social”, complementou o ministro.

Armando aproveitou para convocar os pernambucanos para a luta contra o impeachment. “Os pernambucanos têm muitas razões de gratidão ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma. Nos últimos 15 anos, tudo que aconteceu em Pernambuco, os grandes projetos, as grandes obras, os grandes empreendimentos, todos tiveram e têm a marca do compromisso do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. E o pernambucano sabe ser grato. É claro que ainda temos que fazer muita coisa. Quando afastarmos a nuvem do impeachment, vamos trabalhar para superar essa crise. O Brasil é muito maior do que a crise”, colocou.

“Mas não podemos aceitar a ingratidão e a deslealdade. Esses que estão hoje no governo de Pernambuco devem tudo o que fizeram ao presidente Lula e à presidente Dilma, e agora dão as costas para a presidente. Vamos mostrar que não se pode fazer política desleal e oportunista”, ressaltou o petebista.

A agenda de Armando incluiu diversos encontros com aliados em Brejão, Saloá, Paranatama, Garanhuns, Sairé, Bonito, Camocim de São Félix e Agrestina. Acompanharam o ministro pelo interior o senador Douglas Cintra, o deputado federal Jorge Corte Real, os deputados estaduais Sílvio Costa Filho e José Humberto Cavalcanti, além de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e demais lideranças locais.

2018 – Indagado por lideranças e populares seu futuro político, reforçou a confiança na continuidade do Governo Dilma e a importância de eleger uma ampla frente em 2016 antes de pensar nos rumos de 2018. “Temos o compromisso de estar presentes nessas eleições municipais, apoiando todas aquelas pessoas que confiaram no nosso projeto em 2014. Não sabemos o que vem depois de 2016, mas sabemos que só vamos poder construir um projeto para além de 2016 se conseguirmos eleger uma grande frente vitoriosa nessas eleições municipais. Isso vale não apenas para o PTB, mas para todos os partidos que estão no nosso campo, que é o campo das oposições em Pernambuco”, colocou.

Arquivado em: destaque, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 9 de abril de 2016

Coluna do blog deste sábado

Os atores de 2018 que precisam “ganhar” 2016 

O ex-governador Eduardo Campos vez por outra quando era questionado sobre sua pré-candidatura à presidência da República afirmava que era preciso “ganhar 2013” pra “ganhar 2014”, isso significava que para sua candidatura ser competitiva, Eduardo precisava fazer o dever de casa tanto no governo de Pernambuco quanto no comando do PSB. A tese de Eduardo tinha sentido e se aplica para muitos atores políticos que almejam postos importantes em 2018, e antes precisam sair vitoriosos de 2016.

O maior deles é o prefeito do Recife Geraldo Julio, que uma vez se reelegendo prefeito será um importante ator de 2018, ainda que não dispute nenhum mandato. Já se o prefeito perder a reeleição, terá extremas dificuldades para ser um ator importante em Pernambuco, tendo que se contentar com um mero mandato de deputado federal, além disso uma eventual derrota de Geraldo pode trazer desdobramentos na reeleição do governador Paulo Câmara com o enfraquecimento da Frente Popular. Portanto, Paulo e Geraldo estão umbilicalmente ligados, necessitando que na capital pernambucana o PSB saia vitorioso.

Outro ator importante é o senador Fernando Bezerra Coelho, que nutre o desejo de ser governador de Pernambuco e suas chances só existirão se seu grupo político retomar a prefeitura de Petrolina após duas derrotas eleitorais seguidas. Se Fernando conseguir eleger Miguel Coelho prefeito de Petrolina, além de enfraquecer seu adversário Julio Lóssio, estará pavimentando a sua candidatura ao Palácio do Campo das Princesas caso o PSB perca a prefeitura do Recife com Geraldo Julio.

Já o prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes sonha acordado com um mandato de senador, seja na chapa de reeleição de Paulo Câmara, seja numa composição com Fernando Bezerra Coelho, com quem nutre uma relação muito próxima. Além disso não se pode descartar a hipótese de Elias Gomes ser candidato a governador. Pra chegar vivo em 2018 Elias precisa fazer o sucessor em Jaboatão, emplacar Betinho Gomes no Cabo e outros aliados em prefeituras como Vavá Rufino em Moreno. Se lograr êxito em boa parte das suas empreitadas, sobretudo fazendo o sucessor, Elias falará grosso em 2018 podendo requisitar uma vaga de senador na chapa de Paulo Câmara, que é o caminho melhor idealizado pelo tucano.

O deputado federal Daniel Coelho também é outro que precisa ganhar 2016, isso porque foi candidato a prefeito do Recife atingindo um resultado bastante positivo em 2012. Tentará a prefeitura novamente em 2016 e qualquer resultado que não seja a sua vitória, sobretudo se obter menos votos que em 2012, poderá estar sepultando a sua carreira majoritária. Vencer a PCR este ano é mais do que uma questão eleitoral, na verdade é uma questão de sobrevivência política.

Um nome que não pode ser descartado é o ministro Armando Monteiro, que apesar de ter sido derrotado na disputa pelo governo, ainda tem relevância em Pernambuco, sendo necessário que o seu PTB consiga manter o espaço que possui no âmbito das prefeituras ou até consiga ampliar. Se Armando conseguir manter a tropa unida, será um nome importante nas discussões de 2018, ainda que não venha a disputar novamente o Palácio do Campo das Princesas.

Por fim o deputado Jarbas Vasconcelos, que vez por outra é inflado a disputar a prefeitura do Recife. Ainda que não seja candidato em 2016, Jarbas é a maior liderança política de Pernambuco. Fazer o seu PMDB crescer será vital para 2018, quando Jarbas poderá ser novamente candidato a senador. Portanto, será fundamental que o partido não apenas dispute prefeituras como também consiga vencê-las para reestruturar o grupo do ex-governador que foi praticamente dizimado no período em que Eduardo Campos foi governador. Se não surgir outros nomes, esses serão os principais atores de 2018, mas para chegarem vivos até lá, é fundamental fazer o dever de casa em 2016.

Por fora – Outros nomes também precisam vencer 2016 para brigarem por postos importantes na política estadual em 2018, são eles: Mendonça Filho (DEM), Anderson Ferreira (PR), Eduardo da Fonte (PP) e André de Paula (PSD). Todos deputados federais e presidentes estaduais de suas respectivas siglas, eles sabem que precisam de um bom resultado nas eleições municipais para alcançar boas votações em 2018 e consequentemente espaços de poder no estado e no país.

Petrolina – Os vereadores que formam a bancada de oposição de Petrolina se reuniram na tarde de ontem com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). O encontro, ocorrido no escritório político do senador, também contou com a presença do deputado estadual e pré-candidato do PSB a prefeito Miguel Coelho. Os parlamentares mostraram disposição em participar de uma grande coalizão de forças sob o comando do PSB municipal, para a disputa das eleições deste ano. Na reunião de ontem estiveram presentes vereadores do PV, PDT, PRTB e PSD.

Vice – O ex-vereador Sérgio Magalhães (PMN) negocia com a deputada estadual Priscila Krause (DEM) e com o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) para ser candidato a vice-prefeito numa chapa encabeçada pelo tucano ou pela democrata. Sérgio se deu conta que sua pré-candidatura a prefeito não iria muito longe e começa a bater em retirada.

Cleiton Collins – Satisfeito com o mandato de deputado estadual e planejando virar deputado federal, Cleiton Collins teria afirmado a interlocutores que não pretende ser novamente candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes. Cleiton estuda fazer uma composição com o nome apresentado por Elias Gomes, que pode ser Conceição Nascimento ou Evandro Avelar.

RÁPIDAS

Linha auxiliar – O deputado estadual Edilson Silva, presidente estadual do PSOL, se insurgiu contra o impeachment de Dilma Rousseff de tal maneira que não dá mais para esconder que o seu partido foi criado pura e simplesmente para ser uma linha auxiliar do PT. Edilson tem perdido a simpatia de muitos eleitores que condenam a corrupção do PT e esperavam um posicionamento diferente do deputado sobre Dilma Rousseff.

Desistência – O prefeito de Moreno Adilson Gomes Filho, o Dilsinho (PSB), anunciou que não será candidato à reeleição em outubro. Dilsinho foi eleito graças ao esforço de Eduardo Campos em 2012, mas não conseguiu implementar uma gestão que ganhasse a simpatia da população. O socialista ostenta um dos maiores índices de rejeição do estado e se fosse candidato suas chances de vitória eram praticamente nulas.

Inocente quer saber – O que fez o deputado Joel da Harpa (PTN) se desanimar da disputa pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes?

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Jaboatão, Outras Regiões, Pernambuco, Política, Recife

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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