Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 19:38 pm do dia 21 de abril de 2016

Elias Gomes acelera processo de escolha de sucessor

A corrida pela sucessão da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes deu mais um passo nesta quarta-feira (20), isso porque o prefeito Elias Gomes (PSDB), começou uma agenda mais intensa de conversas e consultas para a escolha do nome que irá representar sua gestão no pleito desse ano.

Os três pré-candidatos da base aliada, Conceição Nascimento (PSDB), Mirtes Cordeiro (PPS) e Evandro Avelar (PSDB), já tinham publicado, na semana passada, carta de compromisso com a unidade. Na terça-feira (19), os possíveis candidatos se reuniram com o prefeito. “Foi uma longa reunião, onde discutimos questões estratégicas, programáticas e as diretrizes de como será feita a sucessão”, explicou Elias.

Já na quarta-feira (20) foi realizado um encontro com líderes de uma parte dos partidos da base aliada. No primeiro grupo estiveram PSDB, PPS, PC do B, PTB, PSD e PHS. “Nessa reunião aproveitamos para fazer uma leitura da conjuntura nacional, estadual e local e a partir daí fizemos um roteiro da discussão da estratégia, do plano de governo e do funcionamento da campanha, ou seja, questões táticas e operacionais”, salientou Gomes.

Na próxima semana o tucano pretende continuar as articulações e se reunir com a segunda parte dos partidos da frente de sustentação do governo e com nomes como Jarbas Vasconcelos (PMDB), Raul Henry (PMDB), o governador Paulo Câmara (PSB), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), a presidente nacional do PC do B, Luciana Santos, Mendonça Filho (DEM), Betinho Gomes (PSDB), Raul Jungmann (PPS), líderes estaduais do PTB, PP, PC do B, Augusto Coutinho (Solidariedade), o presidente estadual do PV, Carlos Augusto, entre outras lideranças políticas.

“O processo já começou, mas faremos com base em uma segunda etapa do processo de escuta para definirmos, com base na conjuntura, o nome que terá apoio. Outros nomes importantes, como Cleiton Collins (PP), também estão sendo ouvidos. A escolha do candidato em Jaboatão não será tirada do bolso do colete, mas será feita com um amplo conjunto de forças para impedir que Jaboatão volte ao passado”, enfatizou Elias.

Elias Gomes também informou que já teve conversas com o PSB, que ainda está montando sua estratégia majoritária, e com outros partidos de esquerda como o PT, com o qual tem divergências nacional, mas que tem boas relações nos âmbitos estadual e municipal. Os movimentos sociais, entidades e lideranças sociais também serão ouvidos por Gomes nessa rodada de conversas.

Elias ainda frisou que não está buscando um projeto de poder, mas de governo, que apresente a Jaboatão um nome que dará continuidade à mudança no município. “Por um Jaboatão mais forte e que avança mais, todos serão chamados para dar sua opinião e a se integrar nesse esforço de impedir o retrocesso nesse município, que já foi vítima de tantos fracassos e administrações descomprometidas com o desenvolvimento, com o interesse público e questionáveis, totalmente, do ponto de vista ético e administrativo”, disparou.

Arquivado em: destaque, Jaboatão

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 21 de abril de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

Uma chapa elitizada 

O deputado Daniel Coelho se lançou candidato a prefeito do Recife em 2012 pelo PSDB sendo a grande surpresa eleitoral daquela disputa, quando saiu do quarto lugar e chegou ao segundo com 245.120 votos, números que por muito pouco não lhe colocaram no segundo turno contra Geraldo Julio, atual prefeito do Recife.

Dois anos depois Daniel se elegeu deputado federal com uma votação igualmente expressiva. Com 138.825 votos, sem as grandes estruturas de governo e de prefeitos, foi o sexto mais votado do estado e o terceiro mais votado do Recife. Daniel figura em todas as pesquisas eleitorais para as eleições deste ano para prefeito oscilando entre o 2º e o 3º lugar, atingindo 12% a 20% de intenções de voto a depender dos cenários, e naturalmente se torna o principal adversário do prefeito Geraldo Julio, que busca a reeleição.

Na condição de pré-candidato a prefeito pelo PSDB, levando em consideração o seu bom desempenho eleitoral de 2012 e a sua posição nas pesquisas, esperava-se que Daniel pudesse conquistar mais partidos para a sua nova tentativa de chegar ao comando da capital pernambucana. Porém, Daniel cometeu um erro estratégico na sua campanha, ao anunciar antes do tempo a chapa completa, tendo Sérgio Bivar (PSL) como seu companheiro de chapa. Foi um tanto precipitado, pois com a chapa fechada, Daniel pode inviabilizar a prospecção de novos partidos. O acerto de que Sérgio Bivar poderia ser alinhavado de imediato, mas não precisava essa divulgação, apenas que o PSL marcharia com Daniel, isso contribuiria para a chegada de novas siglas.

Além de fechar portas para novas legendas que pudessem estar interessadas na vice, Daniel ainda teve que enfrentar críticas à sua chapa por representar dois herdeiros de políticos e empresários bem-sucedidos, naturalmente dando margens para pechas de que a chapa é elitista. Nas redes sociais existem vários questionamentos ao fato do vice de Daniel ser filho do megaempresário e ex-deputado federal Luciano Bivar. O erro de avaliação pode custar caro a Daniel, que tinha tudo pra ser um adversário extremamente competitivo colocando riscos evidentes ao projeto de reeleição de Geraldo Julio.

Citados – O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), anexou trechos da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (MS) ao maior inquérito da Operação Lava Jato em andamento na Corte, com 39 pessoas investigadas. Entre as partes inseridas, há citações à presidente Dilma Rousseff, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice-presidente Michel Temer.

Saída – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu na noite da última terça-feira cinco senadores do PT para um jantar em sua residência oficial, em Brasília. O encontro ocorreu horas após o peemedebista estabelecer o rito que o processo de impeachment de Dilma Rousseff obedecerá na Casa. Segundo relatos, a avaliação geral foi de que o afastamento da petista é iminente.

Adiamento – A sessão do Supremo Tribunal Federal que iria julgar a posse do ex-presidente Lula acabou sendo adiada. Com isso Lula segue fora da Casa Civil. A decisão foi fundamentada na tese de alguns ministros em aguardar o desfecho do impeachment de Dilma Rousseff no Senado para evitar maiores desgastes para a própria Côrte.

Golpe – O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, que chegou a ser advogado do PT, repudiou a estratégia do governo em dizer fora do Brasil que a presidente Dilma Rousseff está sofrendo um golpe. Para Toffoli, Dilma afirmar que existe golpe é uma ofensa às instituições brasileiras.

RÁPIDAS

Passagens – Caso a Câmara dos Deputados se recuse a custear as passagens aéreas para viabilizar o depoimento do lobista Fernando Baiano no Conselho de Ética, o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), afirmou ontem que irá pagar do próprio bolso o valor das passagens aéreas de ida e volta de Baiano e do advogado.

Comando – Já ficou acertado que a comissão que analisará o impeachmnt de Dilma Rousseff no Senado será comandada pelo senador Raimundo Lira (PMDB/PB) que será o presidente e pelo senador Antônio Anastasia (PSDB/MG), que será o relator. Os trabalhos devem ser iniciados já na próxima segunda-feira.

Inocente quer saber – Quando Elias Gomes anunciará o nome que será apoiado pelo seu grupo para disputar a prefeitura de Jabotão dos Guararapes?

Arquivado em: Coluna diária, destaque, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 0:14 am do dia 21 de abril de 2016

Taxistas de Pernambuco são capacitados e recebem tablets da Secretaria de Turismo

Recife, 20 de abril de 2016 – A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, por meio da Empresa de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, realizou hoje (20) a entrega de 150 tablets para taxistas do Recife através do projeto “Táxi Interativo”. Os aparelhos estão equipados para atender a demanda turística de Pernambuco, com a apresentação dos destinos turísticos e a disponibilização de um vídeo de introdução à cultura do Estado. Além dos equipamentos, os taxistas responsáveis pela condução dos veículos estarão prontos para atender melhor os visitantes. Todos foram capacitados e receberam informações sobre boas práticas e noções de turismo.

A folheteria informativa (guias e matas) do turismo de Pernambuco também estará disponível nos veículos para consulta. A ação é fruto de uma parceria firmada entre a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (Seturel-PE), por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco – Governador Eduardo Campos (Empetur), e a Assiciação das Empresas de Rádio Táxi.

As atrações turísticas do Recife, de Olinda e dos Litorais Norte e Sul do Estado estão presentes na apresentação de Pernambuco nos tablets. Aliado a isso, os aparelhos terão acesso à internet, permitindo que os taxistas ampliem seus conhecimentos realizando cursos on line. “As capacitações dos profissionais são de extrema importância para manutenção da qualidade no atendimento. Até o fim do ano, o projeto de capacitação e de disponibilização dos tablets será expandido para outros profissionais e seus veículos. Serão oferecidos novos cursos de qualificação e de idiomas”, pontua a presidente da Empetur, Ana Paula Vilaça.

A intenção da Secretaria é ampliar o número de taxistas que possuem tablet à disposição dos clientes nos próximos meses. Os taxistas que já possuem o equipamento e querem colocar as informações à disposição dos clientes podem procurar a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Estado para instalar o programa e também oferecer um serviço mais completo.

Arquivado em: destaque, Nordeste, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 14:17 pm do dia 20 de abril de 2016

STF decide nesta quarta-feira se Lula pode ir para ministério

Estadão Conteúdo – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria assumir a Casa Civil, se a posse for autorizada pelo Supremo Tribunal Federal na sessão desta quarta-feira, 20. A perspectiva é de que o debate gere uma divisão na Corte.

“Se for um julgamento que não seja extravagante, não há nenhuma razão para que a presidente não possa exercer a prerrogativa de nomear um ministro. Houve uma tentativa de enfraquecer o governo impedindo a posse do presidente Lula como ministro da Casa Civil”, disse Falcão.

No Instituto Lula, no entanto, a posse é tratada como um assunto menor. A interlocutores, o ex-presidente tem dito que não vê necessidade de assumir o cargo para ajudar na articulação da resistência ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No Supremo, o caso está sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, tido como maior crítico ao governo na Corte. Há mais de um mês a posse de Lula na Casa Civil foi suspensa por liminar dada em mandados de segurança propostos pelo PSDB e pelo PPS.

Na ocasião, Gilmar Mendes entendeu que o petista aceitou o cargo para ser detentor de foro privilegiado e, assim, escapar de uma investigação sob jurisdição do juiz federal Sérgio Moro, condutor da Operação Lava Jato na primeira instância. Para o ministro, seria uma “obstrução ao progresso das medidas judiciais”.

Até agora, parte dos ministros admite seguir o posicionamento de Gilmar Mendes. Há uma corrente no Tribunal, no entanto, que levanta questionamentos sobre a possibilidade de intervenção do STF no ato político de nomeação de ministro por parte da Presidência da República. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 20 de abril de 2016

Coluna do blog desta quarta-feira

Os primeiros passos do governo Temer 

Todo processo de impeachment deixa sequelas e cria arestas significativas entre os principais atores do país. Em 1992 com Fernando Collor e Itamar Franco não foi diferente do que estamos observando entre Dilma Rousseff e Michel Temer. É mais do que provável que até o dia 15 de maio a presidente Dilma Rousseff perca o seu mandato dando lugar a Michel Temer, que terá a missão de quebrar um ciclo negativo que se instaurou no país no governo Dilma.

O primeiro passo é fazer diferente do que Dilma fez, primeiro na construção do seu ministério, permitindo entre 20 e 25 pastas, cujos ocupantes sejam representativos politicamente mas sobretudo tenham respeito da sociedade. Temer não pode incorrer no erro de Dilma de lotear ministérios dando lugar a políticos sem a menor estatura para o cargo. Esse é um primeiro passo, mas não o único.

Um governante precisa se impor em relação aos seus governados, já dizia Maquiavel que é preferível ser temido do que amado, na política isso cai como uma luva. Se Temer quiser mesmo ser um bom presidente precisará respeitar o Congresso mas exercendo o cargo de forma que venha a se impor como o presidente. Os congressistas estarão ao lado de Temer por osmose se ele fizer um governo digno de respeito dos parlamentares. Caso Temer aceite fazer concessões aos políticos por medo de perder apoio ou querer a todo custo ter uma maioria expressiva que na hora H precisará distribuir cargos como Dilma fazia, é evidente que o seu governo terá o mesmo destino da sua antecessora.

No âmbito da Câmara dos Deputados, é fundamental que tenha na presidência um político que do ponto de vista da competência no que diz respeito ao regimento e à condução da Câmara seja muito parecido com Eduardo Cunha, mas que no âmbito da ética e da probidade seja diametralmente oposto ao atual presidente. Um nome que é palatável aos deputados federais pode ser o deputado Rogério Rosso (PSD/DF), que conduziu com maestria a comissão do impeachment, e seria um presidente à altura da Câmara dos Deputados. Isso faria com que a agenda negativa de Cunha não contaminasse o início do governo Temer.

No que diz respeito às reformas, é imprescindível que Temer aproveite o momento para apresentar as reformas política, previdenciária e tributária, dando ênfase no pacto federativo. Isso fará com o Planalto emita uma sinalização aos prefeitos e governadores de que está disposto a encontrar uma saída para a quebradeira geral dos municípios e dos estados que foi patrocinada por Dilma Rousseff. Essas ações terão peso significativo para que os primeiros seis meses do seu governo possam ser geridos com a garantia necessária de que não haveria atropelos.

Passado esse período, se Michel Temer conseguir lograr êxito em parte significativa destes pontos, ele inicia 2017 com uma perspectiva mais positiva, onde terá condições de implementar ações mais efetivas que possam retomar o crescimento da economia e a credibilidade do país. Experiência ele tem de sobra para mudar o atual panorama de quebradeira e instabilidade que o governo Dilma deixou como legado.

Bolsonaro – O deputado Jair Bolsonaro (PSC/RJ) cometeu o seu maior equívoco desde que se tornou presidenciável no último domingo ao enaltecer o torturador Brilhante Ustra, responsável por torturar Dilma Rousseff no período do regime militar. Bolsonaro deu mostras de que é um ser vazio e sem qualquer proposta para se tornar alternativa para o país. Na hora de bater o pênalti e fazer um belo gol, preferiu chutar a bola pra fora do estádio.

Economia – O vice-presidente Michel Temer pode formar a sua equipe econômica da seguinte maneira: José Serra (Planejamento), Henrique Meirelles (Fazenda), Paulo Skaf (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e Murilo Portugal (Banco Central). Armínio Fraga declinou do cargo de ministro da Fazenda, mas se comprometeu a contribuir informalmente com a equipe econômica do governo Temer.

Vice – O deputado federal Daniel Coelho anunciou ontem o empresário Sérgio Bivar como companheiro de chapa na sua pré-candidatura a prefeito do Recife pelo PSDB. Setores da política avaliam que o anúncio foi precipitado e poderá dificultar a prospecção de legendas para formar uma aliança em torno de uma candidatura competitiva. Sergio é filho de Luciano Bivar, presidente nacional do PSL.

Cassação – Diferentemente de Jair Bolsonaro que emitiu uma opinião condenável, porém amparada pelo direito inviolável civil e penalmente por opiniões, palavras e votos dos parlamentares, o deputado Jean Wyllys (PSOL) ao cuspir em Bolsonaro dentro do plenário pode ser processado por quebra de decoro parlamentar e consequentemente ter cassado o seu mandato de deputado federal.

RÁPIDAS

Aline Mariano – Recém filiada ao PMDB, a vereadora Aline Mariano volta e meia tem seu nome ventilado para compor a vice na chapa encabeçada pelo prefeito Geraldo Julio, que tentará a reeleição em outubro. Porém, caso o posto seja mesmo destinado ao PMDB, existem dois nomes na fila: o vereador Jayme Asfora e o empresário Fernando Dueire, amigo pessoal do deputado Jarbas Vasconcelos.

Pedaladas – O deputado Edilson Silva (PSOL) afirmou que o governador Paulo Câmara havia praticado pedaladas como Dilma Rousseff, porém diferentemente de Dilma que é controladora dos bancos públicos e por isso configurou-se num empréstimo para pagamento dos programas sociais, o que é vedado por Lei, o governador Paulo Câmara não é controlador de nenhum banco público, pois o Bandepe foi vendido há muitos anos. Portanto, não houve pedalada de Paulo Câmara.

Inocente quer saber – O Planalto já reconheceu que não tem mais jeito?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 17:07 pm do dia 19 de abril de 2016

Comissão do impeachment será instalada na próxima terça, diz Renan

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou nesta terça-feira (19) que a comissão especial do impeachment que vai analisar na Casa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff será instalada na próxima terça-feira (26).

Senadores da oposição pressionaram para que a instalação da comissão ocorresse já nesta terça-feira (19), mas governistas se recusaram a indicar seus integrantes para o colegiado. Diante do impasse, o presidente do Senado decidiu dar um prazo de 48 horas para que os blocos partidários indiquem seus nomes.

O regimento não estabelece um prazo para que os blocos partidários indiquem os nomes dos senadores que irão representá-los na comissão. O único prazo, nessa etapa, é o de 48 horas para que a comissão se reúna após a leitura em plenário do resultado da votação para eleger o presidente e relator do colegiado.

Nesta terça-feira, a mesa diretora do Senado vai ler o resultado da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara e determinar a criação da comissão especial na Casa.

A sessão será antes da abertura da ordem do dia e, a partir da leitura, os líderes partidários poderão indicar representantes para a comissão especial do impeachment do Senado, que terá 21 membros titulares e 21 suplentes.

G1

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 16:08 pm do dia 19 de abril de 2016

FBC diz que Senado terá entre 46 e 54 votos a favor do impeachment

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou, em entrevista à Rádio Jornal nesta terça-feira (19), que o processo de impeachment deve ser admitido pelo Senado. De acordo com ele, a expectativa é de que sejam entre 46 e 54 votos a favor do afastamento da presidente.

“Acredito que a votação aqui, pelas conversas e informações que tive junto aos colegas senadores, é que entre 46 e 54 deverão votar pela confirmação da admissibilidade”, ressaltou o senador.

FBC disse que, segundo o presidente da casa, Renan Calheiros, a votação em plenário deve ocorrer no dia 11 de maio, mas já existe um grupo de líderes partidários pressionando para o prazo ser encurtado. “Existe pressão de diversas lideranças para que essa votação se dê no dia 4 de maio. Renan tem dito que não vai atropelar os prazos para garantir o amplo direito da defesa e evitar qualquer processo de judicialização da matéria”, disse.

Blog de Jamildo

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 15:36 pm do dia 19 de abril de 2016

Alidos de Temer querem destituir Picciani da liderança do PMDB

Aliados do vice-presidente Michel Temer cobram a destituição do líder da bancada do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), que afrontou a decisão da bancada para votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os parlamentares sustentam que o Picciani “não é confiável”. Ele foi reconduzido à liderança do partido em fevereiro, com apoio do Planalto, derrotando Hugo Motta (PB).

Logo após a aprovação do impeachment, Leonardo Quintão (PMDB-MG), rival de Picciani, fez questão de visitar Michel Temer no Jaburu. Leonardo Picciani virou líder do PMDB pelas mãos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com quem rompeu para se aliar a Dilma. Temer pediu cautela aos deputados do PMDB: o momento é de “ciscar para dentro” e evitar disputas internas desnecessárias no PMDB. As informações são da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 15:14 pm do dia 19 de abril de 2016

Collor diz que situação de Dilma é pior que a dele

Estadão Conteúdo – Presidente afastado por impeachment do Congresso em 1992, o senador Fernando Collor (PTC-AL) apresentou nesta segunda, 18, em plenário uma espécie de plano de governo e afirmou que a gestão da presidente Dilma Rousseff passa por uma situação pior a que ele atravessou às vésperas de perder o cargo. Em pronunciamento, o ex-presidente disse que o momento do País é gravíssimo e que é preciso um desenlace da crise.

“Tenho plena convicção (…) de que, em meu governo, o Brasil não retrocedeu em nenhum setor, em nenhuma avaliação relevante. Apesar da abrupta interrupção de meu mandato, creio: o legado foi positivo”, disse Collor, da tribuna do Senado.

Embora tenha tecido uma série de críticas ao governo Dilma, o ex-presidente ressalvou ser “imprudente” adiantar seu voto quanto à eventual punição da petista. O senador afirmou que qualquer palavra que dê no momento poderão se criar “celeumas”, o que não seria sua intenção. Ele disse que desde 2012 vinha chamando a atenção para o “esfacelamento institucional” do País”.

“O tempo e o presente quadro de degradação do País me deram razão. Porém, o que perdurou foi a postura de sempre: me ouviram, mas não me escutaram”, criticou.

Em nome do novo bloco partidário formado por 10 senadores, intitulado Moderador, o ex-presidente um conjunto de propostas para a gestão governamental intitulado “Brasil: Diretrizes para um Plano de Reconstrução”. Entre as medidas, ele defendeu um enxugamento da máquina do Estado, a modernização da economia tendo a iniciativa privada como principal motor, ações na área de direitos humanos e até uma sugestão de se fazer uma reforma política para alterar o regime de governo para parlamentarista.

Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), ex-ministro da Educação do governo Lula, elogiou a atuação de Collor na área, a quem disse ter “autoridade especial” para falar do assunto. Ele destacou que no mandato do então presidente foi se feito o “único verdadeiro esforço” de federalizar a educação no Brasil, com a construção de cerca de 550 centros integrados de atendimento à criança.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 19 de abril de 2016

Coluna do blog desta terça-feira

O maior derrotado do impeachment

Lula tentou, sem sucesso chegar à presidência da República em três ocasiões, em 1989 perdeu para Fernando Collor no segundo turno e em 1994 e 1998 para Fernando Henrique Cardoso, ambas no primeiro turno. Até que em 2002 conseguiu se lançar a presidente. Foi beneficiário de um processo que fulminou a candidatura de Roseana Sarney, então líder nas pesquisas pelo PFL, que foi um escândalo de corrupção envolvendo o marido de Roseana.

Naquele momento Lula acabou beneficiado, chegando a um segundo turno e derrotando José Serra. A vitória de Lula ocorreu num contexto de crises internacionais que estavam prejudicando a popularidade de Fernando Henrique, que respingou em José Serra, candidato tucano à sucessão de FHC. Uma vez no governo, Lula foi obrigado a manter a política econômica de FHC, dando continuidade ao tripé macroeconômico do câmbio flutuante, das metas de inflação e do superávit primário. Com a sinalização ao mercado, Lula foi ao governo, que pouco a pouco foi ganhando a confiança do empresariado e da sociedade.

Lula recebeu um governo estabilizado, que dependia apenas de uma conjuntura econômica internacional favorável. E ela existiu de 2003 até 2008, mas o próprio Lula foi capaz de liderar o país para fugir da crise de 2008, de um limão ele fez uma limonada. Isso possibilitou a Lula fazer o sucessor, ou melhor, a sucessora. Dilma Rousseff foi apresentada como sua sucessora após vários nomes do PT se envolverem em escândalos de corrupção. Dilma venceu a disputa graças ao forte desejo de continuidade do governo Lula por parte da população.

Uma vez no governo, Dilma já se mostrava muito diferente do seu antecessor e padrinho político. Pouco afeita às palavras e às articulações políticas, Dilma que foi vendida como a gerentona, conseguiu se manter bem até junho de 2013, quando vieram as manifestações durante a Copa das Confederações, que implodiram a elevada popularidade de Dilma. O caos se instaurou a partir dali, pois os brasileiros se deram conta de que o bom governo de Dilma nada mais era do que uma peça de ficção criada pelo marqueteiro João Santana.

Vieram as eleições de 2014 e mais uma vez a disputa foi vencida por João Santana, que quando o cerco apertou, soube utilizar como ninguém a fragilidade dos adversários de Dilma no programa eleitoral. Um país dividido saiu das urnas em outubro, quando pouco mais de 51% dos votos válidos permitiram a Dilma mais quatro anos. Já no segundo governo, depois de aplicar um tarifaço que dava indícios do estelionato eleitoral, Dilma continuou a enfrentar problemas de ordem política. Primeiro na eleição da mesa diretora da Câmara dos Deputados, quando no início do seu segundo governo viu Eduardo Cunha, então líder do PMDB, ascender politicamente ao mandato de presidente da Câmara com 267 votos contra o indicado do Planalto Arlindo Chinaglia, que obteve 136. Ali foi o primeiro sinal de que as coisas iam mal no Congresso.

O tempo passou e a situação da economia foi se agravando, com aumento da inflação e do desemprego, desvalorização da moeda, queda da bolsa de valores, aumento da taxa de juros, dentre outras coisas. A sociedade começou a perceber que a economia ia muito mal. Aliado a isso a operação Lava-Jato desnudou o maior esquema de corrupção da história do país, envolvendo próceres petistas e governistas, trazendo luz a um dos maiores problemas da nossa política, que é o financiamento de campanhas eleitorais.

Como se não bastasse, além de mentir aos eleitores na campanha, o governo mentiu aos brasileiros quando não divulgou a verdadeira situação das contas públicas, infringindo a Lei e desrespeitando a relação Executivo/Legislativo através dos créditos suplementares sem autorização do Congresso. As pedaladas fiscais, quando o governo utilizou recursos dos bancos públicos para pagar programas sociais e custear empréstimos a empresários através do BNDES, também colocaram Dilma na berlinda.

No último domingo ficou evidente no plenário da Câmara dos Deputados o que já se esperava há muito tempo. O impeachment de Dilma Rousseff foi aprovado por 367 votos, 25 a mais que os necessários. O governo, que através de Lula, tentou barrar o impeachment com oferta de cargos, ministérios, emendas e até dinheiro vivo, não conseguiu lograr êxito. Dos 137 votos obtidos por Dilma Rousseff, menos de 100 foram dados por PT, PCdoB, PSOL e PDT, os demais votos foram conquistados junto a deputados de siglas menores e que tinham algum tipo de alinhamento com o governo.

Um governo que tem apenas 137 votos num contigente de 513 mostra que perdeu toda e qualquer condição de continuar a existir. A derrota de Dilma é reflexo da sua total falta de capacidade de exercer o cargo que ocupou por pouco mais de cinco anos. Porém, o maior derrotado neste processo é o seu criador Lula, que viu seu prestígio ruir graças a uma escolha péssima para lhe suceder que acabou induzindo os brasileiros a um erro colossal. O legado de Lula depois deste processo virou pó, a prova foi tanta que não conseguiu sensibilizar nem 150 deputados, mesmo montando um QG num hotel de luxo na capital federal para oferecer mundos e fundos aos parlamentares. Ele foi o grande perdedor, o maior derrotado.

Comando – Ninguém entendeu muito bem a decisão de Sebastião Oliveira em se abster do voto pelo impeachment após sair da secretaria dos Transportes para participar da votação. Na verdade estava em jogo ali o comando do PR, que estava nas mãos de Anderson Ferreira em Pernambuco. Waldemar Costa Neto, o dono do PR nacional, havia prometido ao Planalto 15 votos contra o impeachment, entre ausências, abstenções e votos contrários. Como Anderson Ferreira decidiu votar pelo impeachment, Sebastião Oliveira acabou herdando o comando estadual da sigla.

Consequência – A principal consequência da mudança de comando no PR estadual será a disputa pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. Anderson, que era pré-candidato a prefeito, não terá a legenda para a disputa. O PR deverá marchar com a candidatura de Evandro Avelar, secretário do governador Paulo Câmara. Como findou o prazo de filiação partidária, Anderson está fora da disputa pela prefeitura de Jaboatão.

Destino – O gesto do secretário de Turismo Felipe Carreras de não votar no processo de impeachment dando vez ao suplente Augusto Coutinho, acabou beneficiando o prefeito Geraldo Julio. É que pela ordem alfabética, caso Felipe votasse o 342º voto seria de Daniel Coelho e não de Bruno Araújo. Como Daniel é pré-candidato a prefeito do Recife iria capitalizar politicamente com o voto que guilhotinou Dilma Rousseff.

Retribuição – Os deputados Luciana Santos (PCDoB) e Silvio Costa  (PTdoB) foram muito leais ao Planalto e a Dilma Rousseff com posicionamentos bastante contundentes contra o impeachment de Dilma, que eles sempre se referiram como um “golpe”. Como contrapartida o PT deverá retirar a pré-candidatura de Teresa Leitão em prol de Luciana em Olinda e de João Paulo em prol de Silvio Costa Filho no Recife.

RÁPIDAS

Presidência – Estão cotados para a presidência da Câmara dos Deputados em substituição a Eduardo Cunha, que a partir de agora é a bola da vez para perder o cargo, os deputados Rogério Rosso (PSD/DF), que conduziu com maestria a comissão do impeachment e ganhou um novo patamar na Câmara dos Deputados e Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Confiança – Por falar em Jarbas, o deputado pernambucano que já foi prefeito e governador, virou o “homem de Michel Temer” na Câmara dos Deputados. Jarbas foi correto com o vice-presidente no processo que antecedeu o impeachment e caso seja confirmada a ida de Temer para a presidência, Jarbas terá papel importante no governo, seja presidindo a Câmara, liderando o governo ou até mesmo ocupando algum ministério.

Inocente quer saber – Com quantos votos o impeachment de Dilma Rousseff passa no Senado?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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