Blog Edmar Lyra

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Postado por Edmar Lyra às 14:28 pm do dia 26 de dezembro de 2015

Previsão de nova regra de aposentadoria torna previdência privada mais atraente

Agência O Globo

Inflação e desemprego elevados, poupança com rendimento real negativo e Bolsa sem perspectivas de ganhos. O ano que vai começar promete ser duro com as finanças dos brasileiros.

Embora a recessão de 2015 tenha provocado enxugamento na maioria das categorias de investimento, especialistas reforçam que é cada vez mais necessário se planejar para o longo prazo, sobretudo quando há mudanças à vista nas regras da aposentadoria.

Nesse cenário, especialistas apontam como uma das alternativas a previdência privada, da qual uma das vantagens exige agilidade para aproveitá-la já em 2016: quem deseja reduzir a mordida do Leão têm até a próxima quarta-feira para contratar um plano e ter desconto de até 12% da renda bruta no imposto pago.

As mudanças na Previdência Social são hoje uma prioridade do governo, em busca de uma solução para o desequilíbrio fiscal. Para empresários do setor, essa agenda de mudanças no INSS torna a previdência complementar mais atraente.

“O envelhecimento da população é um dos grandes desafios. Seja qual for o sistema previdenciário, ele tem uma hora da verdade e será difícil honrá-lo. A nova regra da previdência já prevê que teremos que contribuir por mais tempo, e muito provavelmente teremos outras medidas com impacto relevante. Nessas condições, todos deveriam fazer previdência complementar, uma vez que vamos viver mais”, disse Jair de Almeida Lacerda Jr., da Bradesco Seguros.

Os brasileiros têm seguido o conselho. O patrimônio líquido dos fundos de previdência privada aumentou R$ 35,6 bilhões no ano, até 17 de dezembro, crescimento de 7,9% segundo a Anbima, que reúne empresas do setor financeiro. Enquanto isso, a poupança registrou saques de R$ 58,3 bilhões até o fim de novembro.

“Se a renda disponível é menor, a preocupação com o futuro é maior. A previdência é um produto mais resiliente em termos de captação. O mercado tem crescido, ao contrário da poupança” explica Marcos Figueiredo, superintendente no Santander.

BENEFÍCIO AO POUPADOR DE LONGO PRAZO

A forma de tributação também desestimula os saques antecipados. Ao contrário da caderneta de poupança, a previdência privada não é isenta de Imposto de Renda (IR). Se o aplicador escolher a chamada “tabela regressiva”, a alíquota vai de salgados 35% (retirada em menos de dois anos) a 10% (após dez anos).

O modelo beneficia o poupador de longo prazo. A outra opção é a “tabela progressiva”, com alíquotas semelhantes ao IR que incide sobre salários, que só é vantajosa para quem pensa em sair do investimento em pouco tempo.

Mas a previdência privada também oferece a possibilidade de abater o valor aplicado da declaração de IR anual. Essa vantagem é exclusiva dos fundos do tipo Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e para contribuintes que fazem a declaração de IR completa.

A regra permite deduzir o equivalente a 12% da renda anual bruta. Na prática, porém, se trata apenas de uma postergação da cobrança do imposto, que será cobrado quando o investidor começar a usar os recursos do plano.

“Se você ganhar R$ 100 mil por ano, terá que pagar R$ 25 mil de IR. Se optar pela previdência privada, aplica R$ 12 mil e sua renda tributável fica sendo de R$ 88 mil, resultando em menos imposto”, disse Julio Ortiz, da Rio Bravo.

João Gustavo Galante, de 32 anos, contribui com 8% do salário para a previdência privada e sempre faz aportes extras em novembro para garantir desconto no IR. “Preciso garantir meu futuro. Não conto com a aposentadoria pelo INSS, que pode mudar a qualquer momento”, comentou o analista de telecomunicações.

Galante começou a previdência aos 28 anos, idade considerada ideal por Marcos Figueiredo, do Santander:

— Alguém de 30 anos ainda terá 35 anos de contribuição, é hora de começar a poupar. Até aos 40 é possível. Já aos 55…

FUNDOS NÃO SÃO OPÇÃO PARA TODOS

Simulações mostram que, quanto mais cedo for iniciado, melhor é o investimento. Uma pessoa de 18 anos, com R$ 10 mil de aporte inicial e contribuições de R$ 500 ao mês, terá saldo de R$ 1,96 milhão aos 60 anos (pela tabela regressiva).

Já alguém que comece aos 30 com R$ 20 mil e os mesmos R$ 500 mensais terá R$ 839 mil. Ou seja: o aplicador mais jovem terá um gasto maior de R$ 82 mil e um ganho de R$ 1,12 milhão a mais no final.

Mas a previdência não é indicada a todos. Para Figueiredo, se alguém aos 45 anos não tem plano de previdência e é de baixa renda, a melhor opção é investir na aposentadoria oficial.

O investidor também tem que estar atento às taxas de administração, que costumam ser maiores na previdência privada do que em outros fundos. Carlos Heitor Campani, da Coppead/UFRJ, afirma que quem começa do zero costuma pagar 2% ao ano.

Se tiver um capital inicial, o aplicador tem mais poder de barganha. Além disso, muitos fundos de previdência cobram uma taxa de “carregamento”, que consome uma fatia de cada aporte. A saída é negociar a entrada em fundos sem essa taxa.

Arquivado em: Brasil, Notícias

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 26 de dezembro de 2015

Coluna do blog deste sábado

Sem espaço no PSDB, Geraldo Alckmin pode entrar no PSB em 2016

Exercendo o mandato de governador de São Paulo pela quarta vez, Geraldo Alckmin planeja ser novamente candidato a presidente da República em 2018, e pra isso ele pode até trocar de partido caso não tenha a indicação do PSDB para a disputa presidencial. Seu destino deve ser mesmo o PSB do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto do ano passado.

Comandando o maior estado do país, Alckmin tem grande penetração em setores do PIB nacional e sua candidatura a presidente pode ganhar não só o respaldo do empresariado, que não está muito interessado numa nova disputa entre PSDB e PT, como também de siglas menores que podem garantir maior tempo de televisão e transformar a candidatura do governador paulista numa candidatura bastante competitiva.

O PSB nunca teve um nome de dimensão nacional, Miguel Arraes apesar de ser um líder de esquerda e respeitado no mundo inteiro, nunca foi um político nacional do ponto de vista eleitoral. Seu raio de influência, inclusive eleitoral, se restringia ao Nordeste. Enquanto Eduardo Campos também tinha o mesmo problema de Arraes, era representativo a nível de Pernambuco, conhecido no Nordeste, mas um mero desconhecido dos brasileiros. Quando começava a se apresentar ao eleitorado o acidente acabou com as esperanças do PSB de chegar ao Planalto com “uma prata da casa”.

Com a chegada de Alckmin ao partido já em 2016, o PSB teria um nome importante para nortear a sigla já nas eleições municipais e fortaleceria os projetos dos seus governadores – Paulo Câmara e Rodrigo Rollemberg, que devem buscar a reeleição, e Ricardo Coutinho que certamente tentará emplacar o sucessor – e também herdaria o governo de São Paulo com Márcio França, que é vice-governador e poderia disputar a reeleição com o respaldo de Alckmin.

Setores do PSB consideram que o governador de São Paulo oficializará sua filiação no primeiro já semestre de 2016, haja vista que a disputa interna com Aécio Neves pela indicação no PSDB caminha para uma derrota para o senador mineiro praticamente consumada por Alckmin, devido ao resultado obtido por Aécio em 2014.

Pagamento – O prefeito do Recife Geraldo Julio antecipou o pagamento dos servidores do dia 28 para o dia 25, com isso o gestor permitiu que fossem injetados R$ 153 milhões na economia do município e os servidores pudessem comemorar os festejos natalinos de bolso cheio. No curto período de trinta dias os servidores receberam três folhas salariais.

Perda – Faleceu ontem, no Recife, a esposa do ex-ministro do Tribunal de Contas da União e membro da Academia Brasileira de Letras Marcos Vinícios Vilaça, Maria do Carmo Vilaça, que deixa dois filhos, dentre eles Taciana Vilaça, esposa do ex-governador de Pernambuco e atualmente deputado federal Mendonça Filho. Maria do Carmo tinha 68 anos.

Disputa – Comandando há muita anos o PMDB nacional, o vice-presidente da República Michel Temer terá como adversário na disputa pela presidência da sigla em convenção marcada para março do próximo ano o senador Romero Jucá, que conta com o apoio do presidente do Senado Renan Calheiros. O evento também definirá se o partido terá candidato a presidente da República em 2018.

Energia – O ministro de Minas e Energia Eduardo Braga afirmou que a conta de energia vai baixar em 2016. Diferentemente de 2015, quando foi preciso acionar a tarifa vermelha fruto do acionamento das termelétricas por conta da escassez de água, em 2016 o consumidor final deverá pagar mais barato pela energia elétrica, porque de acordo com o ministro terá uma adequação de preços com viés de baixa.

RÁPIDAS

Diminuiu – O percentual de jovens que integram o PT vem diminuindo nos últimos quatro anos, de acordo com levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo junto a Justiça Eleitoral. A proporção de jovens (16 a 34 anos) no partido caiu de 25,7% do total de militantes para 19,2% desde 2011.

Investimento – Apesar da crise que assola todo o país, onde o governo do Rio Grande do Sul, por exemplo, encerrará 2015  com um déficit de R$ 2,6 bilhões, o governo de Pernambuco conseguiu fechar o ano investindo R$ 1,5 bilhão. Mesmo assim, o número é metade da média do investimento anual do governo Eduardo Campos.

Inocente quer saber – A pré-candidatura de Mirtes Cordeiro a prefeita de Jaboatão é de faz-de-conta?

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Postado por Edmar Lyra às 0:29 am do dia 26 de dezembro de 2015

Troca de líderes no Congresso pode influenciar processo de impeachment

Agência Brasil

A troca de cadeiras nas lideranças de partidos na Câmara dos Deputados pode levar a novos desdobramentos no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, que acabou ficando para 2016.

Em alguns partidos, a tendência é que os novos líderes sigam a mesma linha de seus antecessores. É o caso, por exemplo, do DEM, que tem como nome mais cotado para assumir a bancada o de Pauderney Avelino (AM) que deve seguir as indicações feitas pelo atual líder Mendonça Filho (PE).

O mesmo deve ocorrer no PSDB, que já oficializou a substituição do atual líder Carlos Sampaio (SP) por Antônio Imbassahy (BA) a partir de fevereiro. Já os partidos da base governista não devem alterar as composições, exceto o PMDB, onde um racha entre integrantes aliados e de oposição ao governo ficou publicamente oficializado desde que Leonardo Picciani (RJ) indicou os nomes para a comissão especial que vai analisar o processo de impeachment.

O retorno do parlamentar fluminense à liderança foi conseguido depois que três deputados manifestaram mudança de opinião – Jéssica Sales (AC), Vitor Valim (CE) e Lindomar Garçon (RO) – e pelo retorno à bancada de alguns filiados que ocupavam cargos executivos no estado do Rio de Janeiro, entre eles, Marco Antonio Cabral, que era secretário de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, e Pedro Paulo Carvalho, que era secretário municipal da Casa Civil do Rio de Janeiro.

Insatisfeitos com os nomes apresentados pelo líder, uma ala do partido reuniu assinaturas de 35 parlamentares para tirar o parlamentar do cargo e conseguiu manter na liderança, durante oito dias, o deputado Leonardo Quintão (MG).

O grupo acusava Picciani de formular uma lista com base em orientação do Palácio do Planalto. Em uma reviravolta nas últimas semanas de trabalho legislativo, Picciani conseguiu o apoio dos 36 deputados do PMDB e foi reconduzido ao cargo.

Mas alguns acreditam que Picciani pode não resistir à uma nova votação. Ele teria que conseguir o apoio de dois terços da bancada, com 69 deputados. Em entrevista à Agência Brasil, Picciani confirmou que vai disputar a recondução e se mostrou otimista em relação ao apoio da legenda. “Estando na liderança, vou levar em consideração os diversos pensamentos. Isto demonstra que tem posições divergentes no partido e que devem ser consideradas”, afirmou.

Entre os peemedebistas que apoiam sua reeleição, Picciani não deve ter concorrentes. O grupo alinhado a ele deve considerá-lo o único candidato, mas, na ala que se afastou de Picciani, outros nomes pretendem ocupar o posto. Um deles, seria o próprio Quintão, segundo o deputado federal Lúcio Vieira Lima (BA), um dos peemedebistas que defendeu a substituição de Picciani.

“Se for um líder que converse com a bancada, que não decida por ele, mas que tenha um comportamento ideal ao que todo líder é eleito, com certeza a lista deve ser modificada. Mas se for com o perfil do atual, não. Você não tem hoje o líder do PMDB, você tem um segundo líder de governo”, disse.

Comissão especial

Enquanto os partidos negociam essas mudanças, tramita na Casa um projeto de resolução, protocolado pelo DEM, que propõe a alteração do Regimento Interno da Câmara dos Deputados para incluir a possibilidade de apresentação de chapa avulsa para comissão especial que analisa o impeachment.

O texto não foi submetido à votação, mas é alvo de críticas da base aliada, que já antecipou que pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) se houver qualquer tentativa de “driblar” a decisão da Corte sobre o andamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

A proposta do DEM foi protocolada horas depois de o STF decidir que a comissão especial tem de ser composta por representantes indicados pelos líderes dos partidos, escolhidos por meio de chapa única, e que, mesmo se tratando de eleição sobre assunto interno da Câmara, a votação deve ser aberta.

Cunha e Lewandowski

Este foi um dos questionamentos que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levou à reunião com o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, no último dia 23, quando o recesso parlamentar e do Judiciário já tinham começado.

O peemedebista quis formalizar pontos, que para a oposição ficaram obscuros. Eduardo Cunha afirmou que enquanto as questões não forem esclarecidas o processo de impeachment não pode ser reiniciado sob risco de judicializar qualquer passo dado pela Câmara.

A expectativa é que a tramitação seja retomada em março. Lewandowski sinalizou que não deve haver mudanças. Segundo o magistrado, o rito não deixa “margem” para dúvidas.
Em relação à composição da comissão, a dúvida de Cunha era sobre quantas vezes serão elencados nomes e submetidos ao plenário até que sejam aprovados. Os esclarecimentos, segundo o presidente da Câmara, foram feitos inclusive para “evitar descumprimento de decisão”.

Cunha também foi pedir ao STF que acelere a publicação do acórdão, documento que ratifica a decisão coletiva do tribunal sobre o rito do impeachment. Ainda assim, ele sinalizou, nos últimos dias de trabalho da Câmara, que vai entrar com embargo sobre a decisão em 1º de fevereiro, primeiro dia de atividades do Congresso no próximo ano, independentemente da publicação do acórdão pela Corte.

Além de terem invalidado quase todo o rito adotado pela Câmara, ao anular a eleição da chapa avulsa formada por deputados de oposição ao governo para compor a comissão, os ministros do Supremo ampliaram o papel do Senado no processo, afirmando que os senadores não são obrigados a prosseguir com o processo de impeachment acatado pelos deputados.

Na prática, mesmo que o plenário da Câmara aprove, por dois terços dos parlamentares – 342 votos, a denúncia, os senadores podem arquivar o caso e evitar que Dilma seja afastada do cargo.

O pedido de impeachment protocolado pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal foi aceito por Cunha no dia 2 de dezembro, depois de o deputado federal rejeitar 31 outros pedidos com mesmo objetivo.

No texto, os juristas usam como argumento decretos considerados em “desacordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal” e a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que rejeitou as contas do governo de Dilma Rousseff de 2014. A avaliação do TCU está sendo analisada por deputados e senadores da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Relator

No último dia de trabalho, antes do recesso parlamentar, o relator das contas, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), apresentou o relatório preliminar na CMO, em que defende a aprovação das contas com ressalvas.

Os parlamentares ainda podem apresentar emendas ao texto e Gurgacz tem até o dia 28 de fevereiro para concluir o parecer. O relatório final deverá ser votado na comissão até o dia 6 de março.

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Postado por Edmar Lyra às 15:44 pm do dia 25 de dezembro de 2015

Governo pede a aliados aprovação das contas até março

Estadão Conteúdo – O Palácio do Planalto articula com a base aliada no Congresso um esforço para aprovar, no início de 2016, as contas da presidente Dilma Rousseff do ano passado e deixar “mais robusta” a defesa da petista no processo de impeachment. A ideia é aproveitar a atual composição da Comissão Mista de Orçamento (CMO), hoje favorável ao governo.

Por outro lado, a oposição já se articula para tentar postergar a apreciação das contas até o término do mandato dos atuais integrantes da comissão, em março, por meio da obstrução.

A estratégia definida pelo governo é aprovar as contas de 2014 para dar argumentos à sua base no Congresso contra o pedido de impeachment, que se baseia em fatos semelhantes cometidos no exercício de 2015.

Parecer

Na terça-feira, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), relator das contas da presidente na Comissão de Orçamento, apresentou seu parecer em que defende a aprovação do balanço do governo de 2014 “com ressalvas”. No relatório, ele contrariou a manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU) que, em outubro, recomendou por unanimidade ao Congresso a rejeição das contas da petista.

Os parlamentares da base, maioria na comissão mista, querem aprovar o parecer de Gurgacz até 11 de março. Essa data poderia permitir que a atual composição da CMO participe ativamente da decisão, com chances de um aprovação tranquila. Em abril novos integrantes serão escolhidos, sem possibilidade de recondução.

Gestão

Contrária ao impeachment de Dilma, a presidente da comissão, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), trabalha para concluir a votação antes de encerrar sua gestão. “Não tem sentido esperar uma nova composição com pessoas que não acompanharam o debate. Esse processo tem que ser concluído na gestão da presidente Rose Não há nenhum sentido lógico deixar isso para depois”, endossou o líder do governo no colegiado, deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Além disso o Planalto quer usar a votação na Câmara para reforçar o discurso de que TCU extrapolou as suas prerrogativas ao recomendar a reprovação das contas de Dilma, de forma tão contundente, por práticas adotadas por governos passados.

A oposição, por sua vez, já começou a se articular para tentar impedir a votação do parecer de Gurgacz. O plano dos oposicionistas é valer-se da obstrução, manobra regimental em que os parlamentares não registram presença. Com isso, querem também forçar a mudança da composição da Comissão Mista de Orçamento e tentar obter um novo grupo mais hostil ao Palácio do Planalto.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), minimizou a estratégia do governo. Para ele, o processo é um embate “político”. “Isso não vai resolver, o crime de responsabilidade aconteceu em 2014 e 2015. Não é um parecer ou uma votação na comissão que vai alterar isso”, afirmou o deputado.

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Postado por Edmar Lyra às 18:25 pm do dia 23 de dezembro de 2015

Lewandowski: não há margem para dúvidas em decisão do STF sobre impeachment

Da ABr – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira (23) ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não há margem para dúvidas sobre a decisão da Corte que anulou a formação da comissão especial do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Lewandowski também esclareceu a Cunha que não cabe ao Supremo responder questões em tese, sobre fatos que ainda não ocorreram. O presidente do Supremo recebeu Cunha e mais quatro deputados para uma audiência que foi solicitada pelo presidente da Câmara. O encontro durou cerca de 30 minutos.

A reunião foi aberta aos jornalistas. Cunha solicitou a reunião para pedir que os ministros acelerem a publicação do acórdão, o documento final sobre o julgamento, e esclareçam, principalmente, como a Casa deve agir se a comissão única para formação da comissão do impeachment for rejeitada na eleição pelo plenário

Após a reunião, Cunha disse que vai aguardar decisão do Supremo sobre as suas dúvidas para prosseguir com o processo de impeachment. O presidente também confirmou que vai entrar com recurso na Corte para esclarecer a decisão do plenário.

Na semana passada, por 6 votos a 5, a Corte entendeu que a comissão deve ser formada por representantes indicados pelos líderes dos partidos, escolhidos por meio de chapa única, e não por meio de chapa avulsa.

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Postado por Edmar Lyra às 18:20 pm do dia 23 de dezembro de 2015

Governo vai usar Fundo Soberano para fechar contas de 2015

Agência O Globo

O Ministério da Fazenda informou, nesta quarta-feira, que o governo resgatou R$ 855 milhões em cotas do Fundo Soberano para reforçar os cofres e ajudar a fechar as contas de 2015.

Por meio de nota, a pasta afirmou que essa medida já estava prevista desde o 2º relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas primárias como parte da arrecadação decorrente de “operações com ativos”. O documento, no entanto, não explicitava que o dinheiro do Fundo Soberano fazia parte dessa conta.

Os recursos vieram do resgate antecipado de títulos públicos federais que estavam alocados no Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização (FFIE), fundo privado do qual a União, por meio do Fundo Soberano, é cotista único. O dinheiro foi depositados na conta única do Tesouro.

Segundo a Fazenda, a medida se justifica diante do atual momento de recessão da economia, em que há queda de arrecadação federal, e das dificuldades do governo em reduzir gastos obrigatórios.

“O resgate se justifica pela necessidade de elevação das disponibilidades financeiras do Tesouro Nacional, em um contexto de contração econômica com queda acentuada na arrecadação de receitas fiscais e dificuldades para a redução de despesas obrigatórias”.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 23 de dezembro de 2015

Coluna do blog desta quarta-feira

Governo quer rasgar a Lei de Responsabilidade Fiscal 

Após o Supremo Tribunal Federal fazer uma interpretação casuística da Constituição Federal tirando a exclusividade da prerrogativa de acolher ou rejeitar o impeachment da Câmara dos Deputados para dá-la também ao Senado, o governo federal decidiu também, através do relator da Comissão Mista de Orçamento senador Acir Gurgacz (PDT/RO), rasgar a Lei de Responsabilidade Fiscal, considerando as contas de Dilma Rousseff de 2014, que deixaram um déficit R$ 57 bilhões frutos das pedaladas fiscais, como algo normal.

A decisão do senador vai de encontro ao que decidiu, por unanimidade, o Tribunal de Contas da União, que rejeitou as contas da presidente do ano de 2014 e recomendou ao Congresso Nacional a rejeição das contas. O parecer do relator ainda será votado pela CMO e posteriormente deverá ser apreciado pelo Congresso Nacional.

Esse parecer é uma afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga gestores a cumprirem regras que visam melhorar a gestão dos recursos públicos, flexibilizar a LRF para proteger a presidente Dilma Rousseff é abrir um precedente muito grave para que governadores e prefeitos realizem pedaladas fiscais em suas gestões e saiam ilesos destes processos.

O governo da presidente Dilma foi irresponsável com as contas públicas brasileiras, empurrando com a barriga através de artifícios contábeis a verdadeira situação do país, com o único objetivo de ludibriar o povo brasileiro e conquistar mais quatro anos no governo federal. O senador com essa atitude está querendo desmoralizar o pouco que resta das instituições brasileiras e mostrar cada vez mais para o mundo inteiro que o Brasil não é um país confiável para se investir porque muda a Lei ao sabor das circunstâncias para beneficiar os poderosos de plantão. Como diria Boris Casoy: isso é uma vergonha!

Zelotes – Mal assumiu o cargo de secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira já ganhou notoriedade. Dyogo teve seu sigilo fiscal e bancário dos anos de 2008 a 2015 solicitado pelo Ministério Público Federal por conta de envolvimento na Operação Zelotes da Polícia Federal que investiga a compra de medidas provisórias nos governos Lula e Dilma Rousseff.

Presidente – Considerado o melhor prefeito do Brasil, o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) foi ovacionado no evento de inauguração de uma estação de metrô na capital baiana que contou com a presidente Dilma Rousseff. Os correligionários e simpatizantes do prefeito entoaram gritos de presidente para o neto do ex-senador Antonio Carlos Magalhães.

Socialista – Crescem as chances do governador de São Paulo Geraldo Alckmin se filiar ao PSB do governador Paulo Câmara para se candidatar a presidente da República em 2018. Sem espaço no PSDB, que deverá apresenrar novamente Aécio Neves como candidato a presidente, Alckmin vislumbra no PSB o melhor caminho para tentar chegar ao Palácio do Planalto. A filiação do governador paulista pode acontecer já em 2016 a fim de fortalecer o quanto antes a legenda para a próxima disputa presidencial.

Novo Recife – Foi aprovado ontem, por 21 votos a 2, no Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), o projeto Novo Recife que visa utilizar os terrenos da Rede Ferroviária Federal para a construção de empreendimentos imobiliários. Com a decisão, o consórcio poderá começar a obra já em janeiro, desde que resolva os trâmites burocráticos.

RÁPIDAS

Isento – O Ministério Público Federal junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) isentou o vice-presidente da República, Michel Temer, de irregularidade pela assinatura de decretos que liberaram créditos extraordinários de R$ 10,8 bilhões à União sem a autorização do Congresso.

Declinaram – O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ) convidou os líderes da oposição a acompanhá-lo na audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal ministro Ricardo Lewandowski para esclarecer as dúvidas que existem sobre o rito do impeachment decido pela Suprema Côrte, mas os deputados oposicionistas querendo evitar associar sua imagem à do presidente, acabaram declinando do convite.

Inocente quer saber – Quando os deputados petebistas Romário Dias e Alvaro Porto oficializarão a ida para o PSB?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 22 de dezembro de 2015

Coluna do blog desta terça-feira

Aécio Neves fracassou no comando da oposição brasileira 

Findando o primeiro ano do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o Brasil enfrenta a sua maior crise política desde a redemocratização. Além dos escândalos de corrupção que chafurdaram na lama o governo Dilma, a desintegração da economia brasileira mostrou que a reeleição da petista fez muito mal ao país por uma absoluta falta de traquejo da presidente para ocupar o cargo.

Terminando em segundo lugar na disputa presidencial com 51 milhões de votos, o senador Aécio Neves poderia capitalizar para si essa fraqueza do governo por ser o antagonista de Dilma Rousseff na disputa presidencial do ano passado, mas Aécio não consegue personificar a indignação brasileira contra o governo federal por absoluta falta de preparo para ser o grande líder da oposição. Aécio possivelmente sequer se preparou para ser presidente, chegou ao segundo turno porque o PT simplesmente destruiu a onda que se formou em torno de Marina Silva nas eleições passadas, mas o tucano caminhava para ser um mero coadjuvante do processo eleitoral de 2014.

Talvez a história política de Aécio corrobore essa falta de vontade e liderança politica porque foi um político forjado nos gabinetes, chegando a presidir a Câmara dos Deputados e a governar Minas Gerais sobretudo pelo prestígio do ex-presidente Tancredo Neves, seu avô. Quando governador de Minas, Aécio, que é tucano, permitiu em 2006 na reeleição de Lula, o chamado Lulécio, que era um voto casado em Lula para presidente e Aécio para governador, desrespeitando o PSDB e o candidato a presidente na época Geraldo Alckmin.

Nas eleições de 2010 não foi diferente, lançando o seu vice Antonio Anastasia, que herdou o governo, Aécio disputou o Senado e permitiu que fosse feito o voto Dilmasia, que era Dilma para presidente e Anastasia para governador. Uma hora a fatura iria chegar. Em 2014, Aécio além de ver o seu candidato a governador Pimenta da Veiga perder para o petista Fernando Pimentel no primeiro turno, no segundo turno contra Dilma Rousseff, Aécio sofreu uma derrota para a petista em Minas Gerais por uma diferença de meio milhão de votos.

Se a presidente Dilma Rousseff não está a altura de ocupar o cargo máximo do país, o mesmo podemos dizer a respeito de Aécio Neves, que fecha 2015 como um líder que não lidera ninguém porque não sabe se portar como deveria, sempre fugindo da responsabilidade que o povo brasileiro lhe delegou em 2014.

Preparativos – O deputado federal Daniel Coelho, pré-candidato do PSDB a prefeito do Recife, reuniu ontem na sede do partido os pré-candidatos a vereador da sigla para fazer um balanço e unir a tropa em torno do projeto tucano, que espera eleger pelo menos seis vereadores em 2016. Dentre os pré-candidatos destaca-se o dentista Haroldo Duarte que tem construído muito bem a sua candidatura rumo à Casa José Mariano.

Alan Douglas – Pré-candidato a vereador de Jaboatão dos Guararapes, o empresário Alan Douglas é uma das apostas do PV para a Câmara Municipal. Alan aposta no discurso da ética, da sustentabilidade e da renovação na política para se viabilizar como representante do povo no legislativo municipal. O pré-candidato tem cumprido algumas agendas no município e tem construído um grupo forte para a disputa em 2016.

Empetur – A Empresa de Turismo de Pernambuco – Governador Eduardo Campos (Empetur) estreia, nesta terça-feira, nas redes sociais Twitter, Instagram e Facebook. A intenção é promover os destinos do Estado de forma trilingue, em português, espanhol e inglês. As postagens serão voltadas exclusivamente para o Turismo, com uma linguagem moderna e que chame a atenção para os atrativos locais. Com os perfis Descubra Pernambuco e Explore Pernambuco, os internautas conseguirão conhecer os encantos e potencialidades turísticas do destino e mergulharão na cultura e gastronomia diversificada. As duas contas terão o mesmo conteúdo, porém em idiomas diferentes.

Antecipação – O governador Paulo Câmara anunciou ontem a antecipação do pagamento da folha de dezembro, previsto para os dias 5 e 6 de janeiro, para próximo dia 29. A medida tem por objetivo aquecer a economia, que apenas com a folha estadual teve R$ 1,7 bilhão circulando no estado em dezembro. Agora a expectativa recai para o pagamento da folha da prefeitura do Recife, prevista para o dia 28, que poderá ser igualmente antecipada.

RÁPIDAS

Natal – Os 9.717 servidores da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes passarão um Natal mais tranquilos. Quatro dias depois do pagamento da segunda parcela do décimo-terceiro salário, o governo municipal anunciou, nesta segunda-feira (21), a antecipação do salário de dezembro para todos os servidores, do dia 30 para a véspera de Natal (24). Também será antecipado, para a mesma data, o pagamento das férias de janeiro de todos os professores da rede municipal de ensino. O incremento na economia será de R$ 31 milhões.

Vice – Faltando ainda três anos para as eleições de 2018, o ex-presidente Lula já é visto como candidato a presidente da República pelo PT. Mesmo em baixa nas pesquisas e com uma rejeição estratosférica, Lula é estimulado a entrar na disputa e começam a cogitar até o seu vice, que seria o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

Inocente quer saber – Dilma anunciará algum investimento para Pernambuco na sua visita a Floresta que ocorrerá hoje a tarde?

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Postado por Edmar Lyra às 15:19 pm do dia 21 de dezembro de 2015

Governo e oposição ameaçam levar embate sobre impeachment de volta ao Supremo

Estadão Conteúdo – O governo e o PT decidiram que vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal para barrar uma eventual manobra articulada pela oposição para tentar, a partir de uma alteração no regimento interno da Câmara, viabilizar as candidaturas avulsas na Comissão Especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiantou que provavelmente entrará com embargos de declaração no Supremo a fim de ter clareza sobre o alcance da decisão da Corte da semana passada que definiu o rito do processo que envolve a petista.

Os dois possíveis movimentos são mais um lance no embate que pode levar, de novo, as regras para o processo do impeachment para o STF. O governo saiu vitorioso ao ter a maioria das suas teses aceita pelo Supremo. A oposição, por outro lado, aposta em regras mais favoráveis para a votação do impedimento da presidente ou, numa estratégia alternativa, adiar a apreciação do caso ao máximo a fim de garantir maior apoio popular para afastar Dilma.

No julgamento sobre o rito, a maioria do STF entendeu não ser possível a formação da Comissão Especial a partir de candidaturas avulsas. Foram elas que permitiram a eleição de uma chapa de deputados mais favorável ao impedimento da presidente. Segundo o Supremo, caberia somente aos líderes partidários a decisão de fazer essas indicações.

Cunha pretende discutir nesta segunda-feira, 21, na reunião de lideranças partidárias, o projeto do líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE), que altera o regimento interno para prever que serão admitidas tanto as indicações dos líderes partidários “como candidaturas avulsas oriundas do mesmo bloco ou partido” para eleger membros da comissão.

Para Mendonça Filho, embora o atual regimento não preveja as candidaturas avulsas, ele pode ser alterado para garanti-las. Ele avaliou que as indicações para a comissão feita pelos líderes – conforme decisão do Supremo – podem ser rejeitadas na votação em plenário. Essa recusa pode levar a um impasse, uma vez que não teria como fechar todos os nomes da comissão. A proposta de Mendonça seria um caminho para solucionar uma situação dessa. “Decisão do Supremo tem que ser respeitada, mas elas não são eternas”, disse.

Para os defensores de Dilma, uma mudança no regimento interno estaria em desacordo com a posição do STF. “Se estão querendo forçar a mão para atropelar a decisão do Supremo e afastar a presidente Dilma sem provas, vai cair no Supremo de novo”, afirmou o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. “A escolha por chapa avulsa não é possível porque fere a autonomia e a fidelidade partidárias previstas na Constituição”, disse o advogado que representa o PT, Flávio Caetano.

‘Sobrepujar’

Dois ministros da Corte ouvidos pelo Estado disseram que, ao menos para o rito do impeachment, não é possível alterar para prever a eleição de candidaturas avulsas. “É tentar sobrepujar um pronunciamento do Supremo”, disse Marco Aurélio Mello. “Para casos futuros pode até haver mudanças, mas não acho que o tribunal aceitaria para o impeachment”, afirmou outro ministro reservadamente.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), descartou a possibilidade de o projeto de Mendonça entrar em discussão nesta segunda. “O Congresso já está em recesso. Está parado, não vai ter nada”. O último dia de trabalho parlamentar antes do recesso é na terça-feira, 22.

Eduardo Cunha disse ainda não ter conversado com os advogados da Câmara nem analisou a decisão do Supremo para tomar uma posição. “Não debati ainda, não vi a ata, só amanhã (hoje) estudarei uma posição”, disse. Ele não quis comentar a possibilidade de o governo preparar para um “contra-ataque” antecipado.

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Postado por Edmar Lyra às 15:12 pm do dia 21 de dezembro de 2015

Datafolha: 42% dos deputados são a favor do impeachment e 31% contra

Agência O Globo – Pesquisa Datafolha realizada com deputados federais entre os dias 7 e 18 de dezembro mostrou que 42% dos parlamentares votariam a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os que votariam contra representam 31%. Já os indecisos ou que não responderam à pesquisa somam 27%.

A porcentagem dos deputados que são a favor do impedimento da presidente equivale a 215 votos. Para que o processo seja aprovado na Câmara, são necessários pelo menos 342 votos ou dois terços do total.

Os parlamentares que são contra equivalem a 159 votantes a favor de Dilma. A presidente precisa de 171 votos para permancer no cargo. A decisão, portanto, depende dos 27% indecisos e que não responderam. Eles representam cerca de 138 deputados.

A pesquisa também mostrou falta de apoio na base do governo. Segundo o levantamento, 26% dos deputados das legendas governistas pretendem votar a favor do impeachment. No PMDB, a taxa é de 33%.

Comparado ao primeiro levantamento com os deputados, a presidente perdeu apoio. Na primeira pesquisa, em outubro deste ano, o grupo favorável ao impedimento era de 39% e os defensores 32%. Os indecisos ou que não se posicionaram eram 29%.

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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