Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 23:22 pm do dia 11 de fevereiro de 2016

Ex-secretário do PT, Silvinho ‘Land Rover’ diz estar à disposição de Moro

Da Agência O Globo

O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, se colocou à disposição do juiz Sérgio Moro e dos investigadores da força-tarefa da Lava Jato para dar explicações após o delator Fernando Moura citá-lo em pagamento de R$ 600 mil provenientes de recursos desviados da Petrobras. É a segunda vez que Silvinho é citado pelas investigações por Moura, que admitiu ter feito repasses de propina ao ex-ministro José Dirceu.

Através dos advogados Mariângela Tomé Lopes e André Augusto Mendes Machado, Silvinho disse que “novamente” pode prestar esclarecimentos sobre os fatos. O ex-petista, que foi citado no mensalão, é apontado pelo delator como uma peça chave na distribuição e indicação de cargos na estatal e no primeiro governo Lula. Moura além de dar detalhes sobre como entregou R$ 600 mil em dinheiro na casa de Silvinho, relatou que o ex-secretário-geral do PT recebia “um cala boca” de dois empreiteiros para não falar o que sabia sobre o esquema.

“Se for do interesse da Justiça e pertinente à apuração dos fatos tratados nesta ação penal, o peticionário (Silvio Pereira), novamente, coloca-se à inteira disposição deste juízo bem como dos procuradores da República que integram a força-tarefa”, afirmam na petição os advogados.

No domingo, O GLOBO mostrou que depois de voltar aos holofotes da Lava-Jato, o ex-secretário-geral do PT tenta mais uma vez submergir, como fez na época do escândalo do mensalão. Silvinho fechou, no ano passado, o restaurante que mantinha em Osasco, região metropolitana de São Paulo, e sua empresa de eventos. Não tem sido visto por amigos, e a família evita dar pistas sobre ele.

Ligado ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o então secretário-geral do PT chamou a atenção pela primeira vez, em 2005, na mesma época do mensalão, com a revelação de que ele havia recebido de presente uma Land Rover da empresa GDK, fornecedora da Petrobras. Logo em seguida, Silvinho pediu para se desfiliar do partido e anunciou que abandonaria a política. Antes de ser julgado pelo envolvimento no mensalão, fez um acordo para prestar serviços comunitários e não correr risco de ser preso.

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Postado por Edmar Lyra às 23:18 pm do dia 11 de fevereiro de 2016

Superávit da balança comercial na 1ª semana de fevereiro soma US$ 1,162 bilhão

Estadão Conteúdo – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,162 bilhão na primeira semana de fevereiro (do dia 1º ao 7). De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 11, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 3,604 bilhões e as importações, US$ 2,442 bilhões no período.

No ano, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 2,084 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 14,849 bilhões e importações de U$S 12,765 bilhões.

A média diária das exportações neste início de mês foi de US$ 720,8 milhões, o que representa uma alta de 7,3% em comparação com a média diária de US$ 671,8 milhões de fevereiro de 2015. A queda é reflexo de uma alta no embarque de produtos semimanufaturados (+44,7%, de US$ 105,4 milhões para US$ 152,4 milhões), por conta de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, catodos de cobre e celulose.

Também houve alta das exportações de manufaturados (+10,6%, de US$ 270,4 milhões para US$ 299,1 milhões), por conta de tubos flexíveis de ferro/aço, etanol, suco de laranja não congelado, automóveis e polímeros plásticos.

As vendas externas de básicos retrocederam (-7,9%, de US$ 277,3 milhões para US$ 255,5 milhões), por conta, principalmente, de soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto e farelo de soja.

Pelo lado das importações, a média diária da primeira semana de fevereiro, de US$ 488,4 milhões, ficou 41,1% abaixo da média de fevereiro de 2015 (US$ 829,6 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (-64,7%), siderúrgicos (-63,7%), combustíveis e lubrificantes (-47,5%), plásticos e obras (-44,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (-44,5%).

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Postado por Edmar Lyra às 23:14 pm do dia 11 de fevereiro de 2016

Relator da DRU na Câmara cobra posição do governo sobre o tema

Estadão Conteúdo – O relator na comissão especial da Câmara dos Deputados da PEC que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU), deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), cobra do governo federal uma posição em relação à matéria.

O peemedebista reclama que, apesar de defender a urgência da aprovação da proposta como uma das medidas necessárias para garantir o equilíbrio fiscal, o governo não o procurou para discutir detalhes da proposta, como o porcentual do Orçamento da União deve ser desvinculado para garantir a governabilidade financeira.

“O governo tem que vir falar com o relator sobre as necessidades econômicas e financeiras do País, para que possamos colocar a DRU em votação”, afirmou Carvalho ao jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com o parlamentar, desde que a comissão especial para discutir o mérito da PEC da DRU foi instalada, em 16 de novembro do ano passado, tanto o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy quanto o atual titular do cargo, Nelson Barbosa, só o procuraram para defender a extensão da DRU para Estados e municípios. “Nenhum deles me disse quanto de desvinculação o governo precisa para garantir a governabilidade”, comentou.

Laudívio Carvalho afirma que aguarda posicionamento do governo para que possa colocar seu relatório para votação na comissão especial. O relator chegou a elaborar um parecer no ano passado e tentou apresentá-lo na última reunião da comissão especial de 2015, em dezembro, mas o encontro foi cancelado por falta de quórum.

“Estava disposto a colocar em votação no ano passado, brigando até com o meu partido, mas o governo não conseguiu garantir o quórum mínimo nas duas tentativas”, explicou o presidente do colegiado, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Assim como a presidente Dilma Rousseff, ministros da área econômica e política têm feito a defesa pública da prorrogação da DRU como forma de garantir a estabilidade fiscal do Brasil.

Ainda como ministro, Levy chegou, inclusive, a participar de reunião da comissão especial na Câmara que discute o mérito da matéria. Em sua participação, ele afirmou que a proposta ajudará o governo a encontrar fontes de financiamento para programas como Minha Casa, Minha Vida e PAC. Ninguém do governo, contudo, fez menção específica ao porcentual do Orçamento que precisa ser desvinculado.

Até agora, o único debate que houve foi entre governo e oposição Em acordo selado no ano passado entre o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), e o líder da minoria, Bruno Araújo (PSDB-PE), o PSDB aceitou apoiar a PEC que prorroga a DRU, desde que o porcentual de desvinculação seja de 25%, menor do que os 30% desejados pelo Executivo.

No acordo, Guimarães também prometeu manter a proibição de desvincular recursos de fundos constitucionais de desenvolvimento regional do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, aprovada durante análise da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Laudívio Carvalho também cobra do governo debate sobre a proposta de José Guimarães de incluir emenda prevendo a recriação da CPMF na PEC da DRU. A ideia do petista, como mostrou o jornal, é acelerar a aprovação do tributo.

Atualmente, já tramita na Câmara uma PEC que recria a contribuição, mas a proposta ainda está na Comissão de Constituição e Justiça, onde nem sequer tem parecer. Já a PEC da DRU já foi aprovada pela CCJ e está atualmente em comissão especial, de onde seguirá para o plenário da Câmara.

O relator evita se posicionar sobre a proposta de Guimarães, mas se diz favorável à proposta de extensão da DRU para Estados e municípios. Carvalho ressaltou que o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos e prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), procurou-o para apoiar a proposta.

Segundo o deputado, Lacerda disse que prefeitos, principalmente das pequenas e médias cidades, são a favor da proposta, pois alegam que a desvinculação ajudará as gestões municipais a remanejar o Orçamento diante da queda da arrecadação.

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Postado por Edmar Lyra às 21:35 pm do dia 10 de fevereiro de 2016

Gilberto Kassab diz que Brasil deixa a desejar no saneamento

Agência O Globo

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, reconheceu nesta quarta-feira que o Brasil está aquém dos que precisa ser feito na área de saneamento. Ele destacou que isso contribui para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunha e zika.

O ministro participou, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), do lançamento da Campanha da Fraternidade de 2016, que tem como foco o saneamento básico.

– Hoje aqui vivemos no Brasil uma preocupação com o combate à proliferação de vírus, em especial aquele vinculado à dengue e ao zika, e que efetivamente tem uma vinculação muito forte com a ausência de saneamento, tratamento e esgotamento sanitário nas dimensões priorizadas pelas organizações mundiais. O Brasil infelizmente está ainda aquém desses índices. Por mais que nos últimos anos, e em especial nos últimos 12 anos, tivemos melhorias que não tivemos em outras épocas na história do Brasil, ainda deixamos a desejar – disse Kassab.

Segundo ele, a questão do saneamento é mais problemática hoje do que era há alguns anos.

– No momento em que esse tema foi escolhido, há dois anos, nós tínhamos já a sensibilidade, o sentimento, e os senhores também, do quanto é problemática essa questão. Mas hoje ela é muito mais problemática, ela cresceu exponencialmente nos últimos dois anos – disse Kassab, acrescentando: – O governo federal fará sua parte e um esforço muito grande para dar todo o apoio a essa campanha da fraternidade. Contem conosco, contem com nosso engajamento, contem com a nossa participação efetiva para que possamos ter o sucesso dessa campanha.

O presidente da CNBB e arcebispo de Brasília, Sergio da Rocha, e o presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) e bispo da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Flávio Irala, também chamaram atenção para a questão. Esta é a quarta vez que a campanha da fraternidade, uma iniciativa da CNBB, é realizada em parceria com outras igrejas cristãs, por meio do Conic.

– Os temas (da campanha da fraternidade) têm exigido sempre a participação do poder público. Obviamente o tema deste ano exige muito mais, pela natureza do saneamento básico. Infelizmente, a nossa casa comum está sendo hoje assolada pelo mosquito transmissor de doenças, o Aedes aegypti. A nossa família comum está sofrendo e morrendo por causa das enfermidades transmitidas por ele. A falta de saneamento básico tem contribuindo para a proliferação dos mosquitos, está entre suas principais causas – afirmou Sérgio da Rocha.

– O acesso ao saneamento deve ser considerado um bem de caráter público, destinado à inclusão social e à garantia dos principais instrumentos de proteção da qualidade dos recursos hídricos, dos inibidores de doenças, como cólera, febre amarela, chicungunha, dengue, diarreia, bem como para evitar a proliferação do vírus zika – disse Flávio Irala.

Durante a cerimônia, também houve críticas à construção de usinas hidrelétricas no rio Tapajós, no Pará, que ameaçariam comunidades próximas. Falaram contra as usinas Flávio Irala e Pirmim Spiegel, diretor-geral da Misereor, entidade episcopal da Igreja Católica na Alemanha.

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Postado por Edmar Lyra às 21:32 pm do dia 10 de fevereiro de 2016

Moro diz que provas da Suíça são legais e manda seguir ação contra Odebrecht

Estadão Conteúdo – O juiz federal Sérgio Moro rechaçou nesta quarta-feira, 10, estratégia da defesa de um dos executivos ligado à empreiteira Odebrecht, Márcio Faria, e negou pedido de exclusão dos autos da Lava Jato de documentos bancários da conta na Suíça em nome da Havinsur S/A – offshore que tem como beneficiária econômica e controladora a Odebrecht, segundo o Ministério Público Federal.

Moro determinou que o processo contra a maior empreiteira do País tome seu rumo. No dia 2 de fevereiro, o juiz havia determinado a suspensão do prazo para entrega das alegações finais dos defensores dos réus.

Para tentar excluir dos autos os documentos bancários suíços, a defesa alegou que a Justiça do país europeu havia reconhecido que o envio dos extratos não foi realizado pelas vias regulares da cooperação jurídica internacional.

Essa argumentação, porém, não foi acolhida por Moro, que escreveu. “No fundo, a Odebrecht, seus executivos e seus advogados, ao mesmo tempo em que deixam de explicar nos autos ou em suas inúmeras manifestações na imprensa os documentos alusivos às contas secretas, buscam apenas ganhar mais tempo, no que foram bem sucedidos considerando a decisão da Corte Suíça, mas isso somente em relação aos procedimentos na Suíça, que terão que ser corrigidos, sem qualquer, porém, afetação ou reflexo, como também decidiu expressamente aquela Corte Suíça, da possibilidade de utilização dos documentos nos processos no Brasil.”

O juiz da Lava Jato ignorou outro argumento da defesa. “Quanto às demais alegações de que ele (Márcio Faria) e a Odebrecht seriam vítimas de uma espécie de conspiração universal, são desnecessários comentários do Juízo.”

Ele destacou que a ação penal que envolve os executivos ligados à empreiteira apura crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. “Dirigentes da Odebrecht teriam, principalmente, efetuado o pagamento de milhões de dólares e reais em vantagem indevida para executivos da Petrobras. Para tanto, teriam utilizado contas secretas em nome de offshores no exterior, realizando transferências em favor de outras contas secretas em nome de offshore no exterior e que seriam controladas pelos executivos da Petrobras. Parte relevante do acervo probatório consiste na documentação parcial dessas contas e de comprovantes bancários das transferências havidas a débito de contas controladas pela Odebrecht.”

Sérgio Moro enfatizou que ‘apesar do reconhecimento do erro procedimental suprível por parte do Ministério Público Suíço, a Corte Suíça não proibiu as autoridades brasileiras de utilizar os documentos, nem solicitou a sua devolução’.

“Pelo contrário, denegou expressamente pedido nesse sentido da Havinsur/Odebrecht. O erro procedimental deve ser corrigido na Suíça, sem qualquer relação com os procedimentos no Brasil. O erro procedimental não é suficiente para determinar a ilicitude da prova, já que suprível. Não se trata aqui de prova ilícita, ou seja produzida em violação de direitos fundamentais do investigado ou do acusado, como uma confissão extraída por coação, uma busca e apreensão sem mandado ou uma quebra de sigilo bancário destituída de justa causa. Há apenas um erro de procedimento, na forma da lei Suíça e suprível também nos termos da lei Suíça e da decisão da Corte Suíça.”

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Postado por Edmar Lyra às 21:27 pm do dia 10 de fevereiro de 2016

Cenário é de retração ainda maior no trabalho

Estadão Conteúdo – Após um ano de retração no mercado de trabalho, com o corte de 1,5 milhão de empregos formais em 2015, a perspectiva para 2016 não é de recuperação. Entre os representantes dos principais setores da economia ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, é consenso que – apesar do discurso entoado pelo governo – 2016 não deve trazer dados melhores que os do ano passado. As expectativas são tão negativas que, para alguns, uma repetição do resultado de 2015 já seria motivo para comemoração.

Caso o País apresente números semelhantes aos do ano passado, serão perdidos 3 milhões de empregos em dois anos, de um total de 5 milhões gerados desde que a presidente Dilma Rousseff assumiu o cargo. Há duas semanas, a petista afirmou que o País vai retomar a geração de emprego e renda. “Vamos voltar a desenvolver esse País.”

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, complementou: “Vamos sair dessa situação, temos de iniciar um movimento de retomada da geração de emprego, esse é o nosso cenário”.

Apesar do tom de confiança, a preocupação tomou conta do Palácio do Planalto. A avaliação é que a popularidade da presidente pode piorar caso o desemprego vire um problema maior.

Indústria e comércio

Na indústria, setor que mais fechou vagas em 2015 – 608 mil, pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados -, as demissões de trabalhadores vão continuar, avalia o gerente executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco. “As perspectivas para 2016 não são animadoras, ao contrário. O ambiente geral não mudou, temos um problema fiscal muito sério que tem gerado baixa confiança. Isso reflete no mercado de trabalho.”

O técnico da CNI acredita que a retomada da confiança passa por mudanças estruturais, como a reforma da Previdência e o ajuste fiscal. Para ele, a ampliação do crédito proposta pelo governo não deve trazer grandes resultados. “Irrigar com mais crédito a economia sem mudar as condições fiscais que afetam a confiança vai ser pouco efetivo”, afirmou.

Depois de gerar vagas ano a ano desde o início da gestão petista, o comércio fechou 218 mil postos em 2015. “O setor embarcou nesse trem fantasma da crise”, disse o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fábio Bentes.

Ele estima que neste ano o setor vai demitir pelo menos 200 mil pessoas mais do que contratar. “Qualquer recuperação do comércio passa necessariamente por uma recuperação do mercado de trabalho geral, o que está longe de acontecer. A perspectiva é que o consumo continue se deteriorando.”

Num dos cenários mais pessimistas, o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (SD-SP), acredita que, em 2016, cerca de 15% da população economicamente ativa vai perder o emprego, ou seja, entre 3 e 4 milhões de pessoas. O número é muito pior do que o resultado final de 2015. Na avaliação do deputado, as centrais sindicais perderam força durante os governos Dilma e desampararam o trabalhador. “Os movimentos sindicais têm sido moles e uma alternativa é realizar uma paralisação.”

Após o carnaval, a central vai discutir com a CUT um calendário de manifestações contra o cenário político e econômico e a reforma da Previdência.

Com uma visão um pouco mais otimista, mas ressaltando as dificuldades previstas para o ano e o enfraquecimento de Dilma, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou que a federação acredita que este ano serão fechadas mais um milhão de vagas. “Mas a situação é grave, já que tivemos 1,5 milhão de desempregados a mais em 2015, lembrando que quanto mais trabalhadores desempregados, mais difícil é a retomada do crescimento.”

Outro setor que embarcou nos dados negativos foi o de serviços, com menos 276 mil vagas no ano passado. De acordo com o presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nese, o atendimento essencialmente voltado ao mercado interno faz com que o setor seja muito sensível à crise atual. “O ano começou ruim e vai se manter. O máximo que pode acontecer é a mesma situação de 2015. Se for igual ao ano passado, já está bom”, previu.

Na construção, importante termômetro da economia, o cenário não é diferente. Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, contratos de obras estimuladas pelo governo, como as do Minha Casa Minha Vida, estão acabando, sem perspectiva de novos projetos. Em outro exemplo, somente no Rio de Janeiro, 35 mil operários ligados às obras da Olimpíada devem ser desligados nos próximos meses. “Esse pessoal vai ser dispensado e não tem onde se recolocar”, disse.

A baixa disposição de investimento dos brasileiros também preocupa. “Uma família não vai deixar de colocar alimento na mesa ou pagar a escola do filho, mas certamente vai adiar a compra de um apartamento.”

A agricultura foi o único setor que gerou empregos formais no ano passado, com saldo de 9,8 mil novas vagas. Para 2016, o superintendente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, Bruno Lucchi, acredita que o patamar do emprego no setor será mantido, com a possibilidade de uma elevação moderada.

Segundo Lucchi, o dólar em patamar mais alto não será suficiente para permitir expansões de emprego que foram observados até 2014 Ele explica que neste ano os custos de produção, com insumos importados, já foram com dólar mais elevado. O crédito também ficou mais caro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Postado por Edmar Lyra às 1:18 am do dia 10 de fevereiro de 2016

Para Romero Jucá impeachment não está morto

Estadão Conteúdo – Cotado para assumir o segundo posto de comando do PMDB a partir de março, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder no Senado dos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT), considera que o processo de impeachment de Dilma não perdeu força. Em entrevista, Jucá ressaltou que em política nada está morto e os desdobramentos de um possível afastamento da presidente serão consequência de uma conjuntura.

Um dos articuladores do acordo de “união” realizado entre a bancada do PMDB do Senado e o vice-presidente Michel Temer, Jucá defende que o partido marque suas diferenças com o PT. Para ele, o PMDB não pode se limitar a ser “o partido governabilidade” e deve investir em bandeiras que estejam articuladas com a realidade. Em relação aos avanços no Congresso de propostas polêmicas com a recriação da CPMF, o peemedebista ressalta que a discussão da criação de impostos não pode ser separada da de corte de despesas pelo governo.

Sobre a Lava Jato, na qual é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal, diz que seus efeitos serão perceptíveis nas eleições municipais deste ano, mas que a operação não deve servir de base para as negociações políticas. Ele é investigado na operação por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e corrupção passiva, acusações das quais ele nega envolvimento.

Distância

O peemedebista afirma que o partido quer marcar as “diferenças” dos outros partidos. “Temos diferenças com o PT. Podemos ter equidades, mas temos diferenças também e isso tem que ficar claro para que efetivamente a leitura da população seja justa. Não podemos pagar por erros que não são nossos e não podemos ter também ganhos de ações que não são nossas. O nosso balizamento é a população brasileira, é a cobrança das ruas. Estamos vivendo um outro limiar. Os partidos que não entenderem isso estarão fora do jogo, virarão um dinossauro e vão desaparecer”, diz.

Jucá avalia que o PMDB tem que mostrar que é diferente do PT e essa diferença tem que “ficar clara”. “O que se diz do PMDB é que o partido da governabilidade. Mas governabilidade não tem que ser bandeira de partido porque você está sendo escada para outro partido governar. O PMDB tem que ser um partido da educação, da primeira infância, da qualidade na segurança, na mobilidade urbana. Temos que ter bandeiras que as pessoas identifiquem como condições para elas ascenderem na vida”, conclui.

Lava Jato

O senador nega que a união com Temer ocorreu devido ao avanço da Lava Jato sobre o PMDB do Senado e a firma que “estão sendo feitas as investigações”. “Se alguém tiver culpa tem que pagar. Houve um processo de investigação de todo mundo, o que é legítimo. Quem está na vida pública tem que dar explicações. Não há nenhum demérito em ninguém ser investigado, o demérito é ser condenado”, conclui.

Para Jucá, o avanço da Lava Jato não terá impacto na governabilidade, pois é

“uma questão grave no quadro político”, mas esse dado não pode ser “o parâmetro para se tocar as questões políticas, nem de gestão do País”.

Quanto as eleições deste ano, o senador acredita que os partidos e as figuras que estão nos processos da Lava Jato já estão “comprometidas”. “Quem tiver com qualquer tipo de problema vai ter que se explicar. O desgaste já está acontecendo. Em tese, há um desgaste efetivo mas se vai se prolongar até 2018, não dá para prever”, diz.

CPMF

Sobre a CPMF, Jucá afirma que o PMDB vai debater a volta do imposto “no bojo das reforma estruturantes”. “A discussão de aumento de receita não pode ser separada da de corte de despesa, senão a população não entende e não passa no Congresso. Temos que discutir corte de despesa, reformas estruturantes e aumento de receita num único pacote porque eles estão interligados. O governo tem que fazer o dever de casa e mostrar para a sociedade que tipo de esforço o governo está fazendo para depois pedir um esforço dela. A questão não é só aumentar imposto, mas reprogramar o gasto público e alocar essa transição. Como vamos fazer isso? O governo vai ter que propor”.

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 5 de fevereiro de 2016

Coluna do blog desta sexta-feira

Impeachment volta a ganhar força 

Quando o Supremo Tribunal Federal modificou o rito do impeachment e fez com que a eleição que escolheria a comissão especial que analisaria o processo contra a presidente Dilma Rousseff fosse anulada, a tese do impedimento perdeu força. Coincidentemente foi num momento em que o Planalto tentou ganhar uma sobrevida com a mudança ministerial, que dentre as mudanças colocou Jaques Wagner na Casa Civil em substituição a Aloizio Mercadante.

O Planalto teve, a partir daquele momento, uma condição ímpar para sepultar de uma vez por todas a tese do impeachment. Porém, por incapacidade de Dilma de liderar o seu governo, a trégua que foi dada até o fim do recesso da Câmara e do Senado não foi aproveitada pelo Palácio do Planalto, que voltou a ter problemas de ordem política, com suspeitas de corrupção por parte do ministro Jaques Wagner, quando candidato a governador da Bahia.

Outro tema que voltou à tona foi a encrenca que o ex-presidente Lula se envolveu no episódio do Triplex do Guarujá, e posteriormente o novelo foi se desenrolando e trazendo novidades como a reforma do sítio do ex-presidente em Atibaia por parte da Odebrecht, a suspeita de uma ilha de propriedade da família de Lula em Angra dos Reis e outras denúncias a mais que colocaram Lula na condição de investigado. Como Lula foi o avalista de Dilma, a sua possível prisão pode ser a pá de cal no governo Dilma.

Como se não bastassem todos os problemas do governo e do PT, a economia continua em frangalhos com a inflação galopante, o desemprego em alta e o fechamento de empresas no país por conta da situação caótica que a economia se encontra. Além disso, o TSE tem dado prosseguimento à Ação apresentada pelo PSDB que solicita a cassação do registro da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer. Fevereiro mal começou, mas quando terminar o carnaval ele promete, e tende a ser péssimo para as pretensões de Dilma de espantar a crise. Definitivamente, o impeachment voltou com força.

Reunião – Integrantes da base do governo Geraldo Julio na Câmara Municipal do Recife, os vereadores Marcos Menezes, Jadeval de Lima, Aderaldo Pinto, Eduardo Chera e Eri se reuniram na última terça-feira na casa do vereador Marcos Menezes com o deputado federal Silvio Costa (PTdoB). Na pauta uma conversa sobre as eleições de outubro, que deu margem para especulações de que os vereadores poderão apoiar a candidatura de Silvio Costa Filho a prefeito do Recife.

Desistência – O filho do deputado Jarbas Vasconcelos, mais conhecido como Jarbinhas, decidiu que não será candidato a vereador do Recife em outubro. O resultado das urnas de 2012 fez com que Jarbinhas desistisse de tentar um mandato na Câmara, isso porque se disputasse e perdesse novamente estaria sepultando qualquer possibilidade de seguir o caminho do pai na política. Jarbinhas deverá apoiar a reeleição de Marcos Menezes, que votou em Jarbas em 2014.

Açougue – A Celpe cortou a energia do açougue público de São Bento do Una por falta de pagamento. O ocorrido prejudicou os comerciantes da área com perda de carnes, que ficaram insatisfeitos com a prefeita Debora Almeida (PSB). Um áudio que circulava nas redes sociais deu a entender que os comerciantes prometiam dar o troco nas urnas em outubro contra a própria prefeita, que terá como adversário o suplente de deputado estadual Washington Cadete (PTB).

Recomendação – Os promotores do interior receberam uma recomendação do procurador geral de justiça, Carlos Guerra, para fiscalizarem os gastos com festas e carnaval, nos municípios que estão atrasando a folha salarial dos servidores. Os prefeitos poderão responder a ações de improbidade, por violação do princípio da moralidade administrativa. A questão foi trazida ao debate em janeiro, pelo Ministério Publico de Contas, após reclamações de servidores com salários em atraso.

RÁPIDAS

Gesto – Informações dão conta que o governador Paulo Câmara estaria apenas esperando um gesto do secretário de Justiça e Direitos Humanos Pedro Eurico de entregar o cargo para evitar o constrangimento ao governador de ter que demití-lo, uma vez que sua situação na secretaria ficou completamente insustentável.

Homenagem – O Blog Edmar Lyra está completando oito anos de existência em 2016 e receberá uma homenagem da Alepe pela data. O deputado Beto Accioly (SD) apresentou uma proposição de um voto de aplauso, que deverá ocorrer logo após o carnaval. Fica o registro e o nosso agradecimento ao deputado pela iniciativa.

Inocente quer saber – O governador Paulo Câmara vai fazer uma grande reforma no seu secretariado em abril?

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Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 4 de fevereiro de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

Uma presidente incapaz 

Eleita em 2010 sob o prisma de ter sido uma gerentona, mãe do PAC, e outros adjetivos do período em que ocupou o ministério da Casa Civil, Dilma Rousseff foi vendida aos brasileiros como a pessoa capaz de conduzir os rumos do país. No exercício do mandato a partir de janeiro de 2011, parecia que a candidata do marketing do João Santana era a presidente que o Brasil precisava. Entre 2011 e 2013 Dilma voou em céu de brigadeiro, apesar de com poucos meses no cargo ela teve de enfrentar uma série de escândalos que derrubaram ministros.

As manifestações de junho de 2013 aconteceram no intuito de reclamar da construção de estádios quando o país enfrentava uma série de problemas cotidianos, como a falta de médicos, o alto preço das passagens sem um serviço de qualidade, defasagem na educação, etc. O resultado delas foi imediato, nas primeiras pesquisas de opinião a popularidade de Dilma Rousseff despencou abruptamente.

A farsa de que o Brasil estava elegendo uma gestora eficiente e capaz de comandar os rumos do país acabou num estalar de dedos. Mesmo com todos os desmandos do governo petista e a total falta de aptidão de Dilma para um cargo tão importante, os eleitores brasileiros optaram por dar mais quatro anos ao PT, ora por incompetência da oposição, que não soube falar para os brasileiros, ora pela competência do marqueteiro João Santana, que mais uma vez vendeu um país que não existia na propaganda eleitoral.

Bastou Dilma ser reeleita que a verdade, que já estava nos olhos dos brasileiros que não quiseram enxergar, veio à tona com requintes de crueldade. Aumento de tarifas, inflação, estagnação econômica, desemprego, etc. Hoje temos um país afogado no caos e na lama, e uma presidente completamente incapaz de liderar o país rumo a uma saída da crise. Apesar de ter recebido 54 milhões de votos em 2014, hoje Dilma não pode mais sair em público sem um forte aparato de segurança, não pode aparecer em eventos públicos que é vaiada e não pode aparecer na televisão que é alvo de panelaços.

Seria cômico se não fosse trágico imaginar que Dilma ocupará o cargo de presidente por mais 34 meses. Até lá a tendência é que o Brasil seja atrasado por muitos anos, e o custo dos oito anos de Dilma seja muito alto não só para o próximo presidente mas também para os brasileiros e sobretudo para as futuras gerações. O legado deste governo é o pior possível. Se no governo de Juscelino Kubitsheck a meta eram 50 anos de crescimento em 5, no de Dilma retrocederemos 80 anos em 8.

CPMF – O Palácio do Planalto quer a todo custo empurrar a volta da CPMF para suprir parte do rombo que o governo Dilma deixou no país. Porém, como é um governo sem credibilidade perante a sociedade, os deputados e senadores já sinalizaram que são absolutamente contra a volta de mais um imposto. Prova disso foi a sonora vaia que a presidente levou na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional quando falou do tema.

Anderson Ferreira – O deputado federal Anderson Ferreira (PR) segue animado com a sua pré-candidatura a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, chegando a afirmar que não tem a menor possibilidade de recuar do projeto. Além de Anderson, estão na disputa com suas pré-candidaturas postas Conceição Nascimento (PSDB), Edmar de Oliveira (Solidariedade), Heraldo Selva (PSB) e Mirtes Cordeiro (PPS).

Humberto Costa – Como ninguém está querendo a prerrogativa de defender o PT e o governo Dilma no Senado, o  senador pernambucano Humberto Costa foi mantido por mais um ano como líder do PT no Senado. Humberto estava disposto a organizar o partido em Pernambuco e tentar pavimentar a sua reeleição de senador em 2018, mas pelo visto foi obrigado a continuar tentando defender o indefensável governo Dilma.

Panelaço – A presidente Dilma Rousseff utilizou a cadeia nacional de televisão para falar sobre os cuidados com o mosquito Aedes Aegypt e evitar doenças como Febre Chikungunia e Microcefalia, que é causada pelo Zika vírus. A rejeição à presidente é tão grande que nem mesmo num assunto importante ela conseguiu ser ouvida pela população, que nos quatro cantos do Brasil realizou panelaços enquanto ela esteve em cadeia nacional.

RÁPIDAS

Jayme Asfora – O secretário de Juventude e Qualificação Profissional Jayme Asfora, que é vereador licenciado, é mesmo o mais cotado para substituir Luciano Siqueira no posto de vice na chapa de reeleição de Geraldo Julio. Há quem afirme que a escolha por Jayme já seja prego batido e ponta virada.

Carlos Geraldo – Um dos nomes cotados para compor a chapa encabeçada por Silvio Costa Filho (PTB) para prefeito do Recife em outubro é o do secretário de Alto Rendimento do ministério dos Esportes Carlos Geraldo (PRB), que nas eleições de 2014 obteve 56.597 votos para deputado federal.

Inocente quer saber – Pedro Eurico chega até a quarta-feira de cinzas no cargo de secretário de Justiça e Direitos Humanos?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 0:49 am do dia 2 de fevereiro de 2016

Governadores visitam representantes dos três Poderes

Com o objetivo de construir uma pauta em favor da retomada do crescimento do Brasil, os governadores que participaram, na tarde de hoje (01.02), em Brasília, da segunda reunião do Fórum Permanente de Governadores visitaram representantes dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo. Em cada encontro, os gestores estaduais e do Distrito Federal destacaram um conjunto de propostas e reformas para o desenvolvimento dos Estados e dos municípios, com foco na geração de emprego e renda. O governador Paulo Câmara ressaltou que as visitas contribuíram para reforçar uma agenda, protagonizada pelos chefes dos Executivos estaduais, em prol do futuro do País.

“É realmente momento de união nacional, da superação da crise para retomar o crescimento e os governadores têm uma contribuição, tem um protagonismo a cumprir. Temos um conjunto de ideias que precisam ser avançadas, que precisam ser trabalhadas. Então, é muito importante que haja a união nacional de esforços e essa reunião de hoje mostrou claramente a disposição dos governadores em discutir o Brasil com todos os Poderes, discutir formas de o Brasil voltar a crescer”, frisou. A segunda reunião do fórum contou com a presença de 20 governadores e cinco vice-governadores. Apenas o Ceará e o Rio Grande do Norte não enviaram representantes.

O governadores visitaram o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski; o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros; e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. A necessidade da retomada das operações de crédito, a situação previdenciária, o crescimento das despesas sem a contrapartida de receitas e o subfinanciamento da saúde foram alguns dos pontos colocados pelos gestores estaduais, ao longo dos três encontros com os representantes do Judiciário, do Executivo e do Legislativo, para a recuperação da economia do País.

Paulo Câmara afirmou que os governadores presaram por constituir uma agenda que aponte para um crescimento sólido e a longo prazo para o País. “Estamos dando inicio a um debate profundo do Brasil, não do Brasil de imediato, mas do Brasil do futuro. Um debate necessário, um debate além de questões partidárias, um debate realmente contributivo. Os governadores têm um papel a cumprir e vão cumprir esse papel”, disse.

Câmara sublinhou também que os chefes dos Executivos estaduais vão buscar, com o Governo Federal, ações que possam gerar receita para os Estados, mas, ao mesmo tempo, com o comprometimento dos governadores de que essas receitas sejam colocadas em favor do investimento.

“Hoje, o Brasil está carente de um debate propositivo, um debate que pense o futuro, um debate que faça com que as instituições funcionem e que haja o retorno da confiança para que a economia volte a melhorar, para que a inflação seja contida, para que haja disposição do setor privado em investir. E só com confiabilidade, só com boas ações e só com boas propostas é que a gente vai poder criar um clima de confiança novamente no Brasil”, alertou.

REFORMAS – Na segunda reunião do Fórum Permanente, ocorrida na Residência Oficial de Águas Claras, sede do Governo do Distrito Federal, os governadores também deliberam pela criação de grupos de trabalhos temáticos, onde reformas estruturadoras serão propostas. “Essas reformas que servirão de contribuição para o debate federativo que precisa ser feito no Brasil, na questão tributária, na questão previdenciária e na questão federativa como um todo”, apontou Paulo. ” Reformas que pensem o Brasil como um todo, do tamanho que ele é, onde cada região tem suas peculiaridades. É preciso vencer esse debate, fazer com que o estado volte a funcionar em favor da sociedade, em favor do povo brasileiro”, completou.

Arquivado em: Brasil, destaque, Nordeste, Pernambuco, Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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